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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL JAYANE VITÓRIA FURTADO DA SILVA GABRIELA CRISTINA SOUZA DA SILVA TABELA PERIÓDICA Rio Branco – Ac 2021 Jayane Vitória Furtado da Silva Gabriela Cristina Souza da Silva Pesquisa sobre a Tabela Periódica Este trabalho tem por objetivo compor a nota da disciplina Química para Engenharia, ministrada pelo Prof. Edilson Simões Cadaxo Sobrinho, na graduação de Bacharelado em Engenharia Civil. Rio Branco – Ac 2021 Desde o início do estudo dos elementos, os estudiosos do assunto tentam categorizar e organizar as descobertas de forma eficiente. Na Antiga Grécia temos o filosofo Empédocles que abordava a existência de quatro elementos “ar, água, fogo e ar”. Posteriormente, Aristóteles fez a primeira organização desses elementos e lhes associou algumas “propriedades” como úmido, seco, quentes e frias. O primeiro cientista a se destacar na tentativa de ordenar os elementos sistematicamente, em 1789, designando-os por “principio”, “elemento”, “substancia simples” é Antoine Lavoisier. Em sua publicação, Lavoisier agrupou cerca de 30 elementos, classificando-os em substâncias simples, substâncias simples metálicas, substâncias simples não metálicas, substâncias simples terrosas. Representação: https://unicentro.br/petfisica/wp-content/uploads/sites/54/2016/11/lavoisier- e1581195441507.jpg Cerca de 30 anos depois de Lavoisier, o alemão Johann Döbereiner, na tentativa de estabelecer uma relação matemática entre os elementos, usando por base a determinação de peso atômico de Berzelius, encontra uma semelhança de propriedades entre o Bário, Estrôncio e Cálcio. Tempos depois, Döbereiner depara-se com propriedades semelhantes em outros elementos, categorizando-os em sistemas que ficaram conhecidos como “tríades”. O principal erro da categorização de Döbereiner deu-se ao fato de que os elementos não estavam com os valores corretos de peso atômico. Ainda assim, o sistema de triades de Döbereiner é tido como o primeiro passo dado até a tabela periódica vigente. Em 1862, Alexandre De Chancourtois traz uma proposta simplificada, porém inovadora da organização dos elementos, dispondo-os em ordem crescente de peso atômico em forma cilíndrica. Esta nova organização dos elementos ficou conhecida como ‘caracol de Chancourtois’ ou ‘parafuso telúrico’ (Strathern, 2002, p. 223). O modelo, porém, não foi bem aceito por sua dificuldade representativa do editor das publicações demonstrativas em questão. Em 1864, uma nova tentativa de organização surge: o inglês John Newlands propõe o que então ficou conhecido como Lei das Oitavas. A proposta de Newlands consistia em uma organização dos elementos em um quadro com sete colunas em ordem crescente de peso atômico. Estes estariam dispostos em 11 grupos de elementos com propriedades análogas cujos pesos atómicos diferiam de oito ou de um múltiplo de oito. Este modelo de disposição dos elementos foi interpretado com semelhança próxima às oitavas musicais. No entanto, o modelo não foi bem aceito por não ser válido a partir do elemento Cálcio, sendo assim descartado pela comunidade científica. foto: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/tabela-periodica-chancourtois.gif Outras tentativas foram feitas e ficaram menos conhecida, como o modelo apresentado por William Odling, em 1864, e o de Gustavus Hinrichs, em 1867. Nenhum deles suprindo a necessidade da comunidade científica. Somente em 1869, o químico russo Dimitri Ivanovich Mendeleev durante seus estudos procurou estabelecer um padrão de organização e, assim, descobriu que havia uma repetição periódica das propriedades dos elementos. Em citação à Tavares, A. M., 2012: “A primeira versão da TP apresentada por Mendeleev, na altura professor de Química Geral na Universidade de San Petersburgo, à Sociedade Química Russa, estava alicerçada na ideia central de que o peso atómico era a propriedade que melhor permitia agrupar os elementos com comportamento químico semelhante (Ramón Cid, 2009)“ Em suas primeiras versões da tabela, Mendeleev cometeu alguns equívocos que foram adaptados a novas realidades conforme a necessidade, sabendo da adição de novos elementos constantemente encontrados na Terra. A tabela periódica iniciada por Mendeleev teve um fator que garantiu sua aceitação até o ano vigente, 2021: sua disposição dinâmica. A dinamicidade do modelo tabelar de Mendeleev possibilitou que, mesmo diante de novas descobertas, os elementos ainda pudessem ajustar-se ou encaixar-se em algum fator que a tabela dispõe. REFERÊNCIAS A História das Ciências e as analogias na evolução da Tabela Periódica: Um estudo com manuais escolares e seus autores. TAVARES, A.M.A.F, 2010 (pg 21-29) Banco de dados históricos da Unicentro - Paraná, GPET. Acesso em 10/05/2021 Link: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/09/tabela-periodica-os- cientistas-esquecidos-por-tras-da-invencao.html acesso em 16/05/2021 https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/09/tabela-periodica-os-cientistas-esquecidos-por-tras-da-invencao.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/09/tabela-periodica-os-cientistas-esquecidos-por-tras-da-invencao.html
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