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Cirurgia – Amanda Longo Louzada 1 CÂNCER DE ESÔFAGO EPIDEMIOLOGIA: 17.000 casos de câncer esofágico anualmente nos EUA 480.000 casos em todo o mundo Manifesta-se normalmente em estágio avançado 4:1 homens – raça também parece ser um fator CEC é o mais comum histologicamente no mundo EUA adenocarcinoma é mais frequente CARCINOMA EPIDERMÓIDE: Tábaco e álcool: importantes fatores de risco para o CCE, com efeito sinérgico Incidência do CCE é muito maior nos afro- americanos Oriente médio, Ásia Central e China – taxas mais altas de CCE HPV na patogênese do CCE O CCE, associado a distúrbios intrínsecos do esôfago – síndrome de Plummer-Vinson e Acalasia Síndrome de câncer hereditário associadas ao CCE esofágico incluem a tilose (hiperceratose palmo plantar) e a anemia de Fanconi (doença genética – insuficiência da medula óssea) Qualquer parte do esôfago, mas é mais comum na porção proximal e média ADENOCARCINOMA: Últimos 30 anos, a incidência de adenocarcinoma esofágico aumento mais depressa que qualquer outro câncer nos EUA Tipo histológico mais comum de câncer esofágico neste país Relativamente raro entre afro-americanos e americanos-asiáticos Associada ao esôfago de Barret Tabagismo e a obesidade são fatores de risco para o adenocarcinoma Formas familiares de esôfago de barret aumentam o risco de adenocarcinoma Adenocarcionoma é mais no esôfago distal ou na IGE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: A maioria é sintomática no momento do diagnóstico Disfagia é o sintoma mais comum, normalmente para ter precisa ter o acometimento de toda a camada do esôfago "Com frequência, os pacientes irão reportar começando com um episódio inicial após ingestão de um alimento sólido. Após o episódio inicial de disfagia, muitos pacientes irão adaptar- se mastigando de forma mais meticulosa, evitando comidas mais duras ou ingerindo liquido com a deglutição. Assim, apenas depois de a disfagia se agravar significativamente procuram atenção médica, ponto no qual a maioria tem perda de peso." Adenocarcinoma - longa história de sintomas de refluxo, azia e regurgitação. Fadiga, dor retroesternal e anemia Tumores localmente avançados podem se manifestar com envolvimento do nervo laríngeo, causando rouquidão ou fistula traqueoesofágica Nódulos linfáticos cervicais e supraclaviculares Tumores em estágios iniciais são com frequência assintomáticos descobertos durante EDA realizada pelo esôfago de Barrett. FATORES DE RISCO: Tabagismos Alcoolismo 4 vezes mais prevalente em homem Afro-americanos HPV Distúrbios intrínsecos do esôfago, como a síndrome de Plummer-Vinson e acalasia Anemia de Fanconi Tilose PRINCIPAIS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS: Trânsito baritado pode demonstrar estenose irregular ou ulceração Defeito clássico de preenchimento em "apple core"(Maça mordida) DIAGNÓSTICO: Guiar o tratamento apropriado e prever o prognóstico. TC contrastada do tórax e abdome Tomografia de emissão de pósitrons (PET)/CT para avaliar doença metastática distante Se não houver evidência de doença metastática a distância, deve ser realizado o USE para avaliar o estágio T e nódulos linfáticos regionais. Broncoscopia em tumores acima da carina ESTADIAMENTO: Displasia de alto grau: engloba todo o epitélio neoplásico não invasivo que era previamente classificado como carcinoma in situ T1a invadem a muscular da mucosa, tratado com ressecção endoscópica T1b invadem a submucosa Cirurgia – Amanda Longo Louzada 2 CÂNCER DE ESÔFAGO T2 invadem a muscular própria T3 invadem a adventícia, mas não as estruturas circundantes T4a invadem estruturas adjacentes que são geralmente ressecáveis (diafragma e pericárdio) T4b invadem estruturas adjacentes que são normalmente não ressecáveis (traqueia e aorta) TRATAMENTO: O estadiamento apropriado é crucial para as decisões sobre o tratamento. Os tumores superficiais podem geralmente ser tratados com REM. Tumores localmente avançados (tumores T3 ou T2 com envolvimento nodular) requerem terapia moltimodal, Doença em estágio IV requer terapia sistémica ou paliativa. Sem o estadiamento preciso, os pacientes têm probabilidade de ser sub ou supertratados, levando a menor sobrevivência e qualidade de vida. DISPLASIA DE ALTO GRAU E CÂNCERES SUPERFICIAS: Esôfago de Barrett- alterações citológicas malignas incluindo núcleos atípicos, aumento das mitoses e falta de maturação da superfície Coloração salmão Tratamento: Ablação Crioterapia Ressecção mucosa endoscópica – T1a Esofagectomia: T1b, tem risco significativo de metástase nodular CÂNCER ESOFÁGICO LOCALMENTE AVANÇADO: Em geral, um câncer esofágico não é diagnosticado antes de os pacientes sentirem disfagia, o que geralmente significa envolvimento tumoral transmural (T3). Probabilidade de metástases nos nódulos linfáticos-80% T3N1-3 A terapia multimodal usando uma combinação de quimioterapia neoadjuvante com ou sem radioterapia seguida de cirurgia presentemente vista como o padrão de tratamento tanto para o adenocarcinoma como para o CCE esofágico localmente avançado OPÇÕES PALIATIVAS PARA O CARCINOMA ESOFÁGICO: Controle sintomático otimizado Quimioterapia ou radioterapia Colocação de stent esofágico Nutrição enteral
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