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CAMPO VETORIAL CONSERVATIVO Na disciplina de cálculo vetorial estudarmos os campos vetoriais conservativos. Esse tipo de campo tem uma particularidade, o trabalho realizado por uma partícula nesse campo não depende do caminho entre os pontos inicial e final, é dizer, o trabalho será o mesmo. Dessa forma, nesta atividade será aplicado os conceitos de campo vetorial conservativo, integral de linha e trabalho de uma partícula em uma indústria hipotética com o objetivo de produzir mercadorias com base em uma determinada matéria-prima. Em uma hipotética indústria, seu superior lhe apresenta duas propostas de campos vetoriais a serem escolhidos: A partícula faz uma trajetória apresentada pela curva parametrizada no espaço r(t) = cos(t)î + sen(t)ĵ + tk̂. Ela é representada na figura abaixo: Essa partícula se movimenta a partir do ponto inicial A(1,0,0) até o ponto final B(- 1,0,4π). Vamos escolher o campo vetorial e calcular o trabalho da partícula: Campo F1: Seja a curva parametrizada r(t) = cos(t)î + sen(t)ĵ + tk̂ , então: Derivando a curva: r(t) = cos(t)î + sen(t)ĵ + tk̂ r′(t) = −sen(t)î + cos(t)ĵ + k̂ Substituindo na equação do trabalho: Campo F2: F2(x,y, z) = xî + 2yĵ + zk̂ Seja a curva parametrizada r(t) = cos(t)î + sen(t)ĵ + tk̂ , então: F2(r(t)) = cos (t)î + 2sen(t)ĵ + tk̂ Derivando a curva: r(t) = cos(t)î + sen(t)ĵ + tk̂ r′(t) = −sen(t)î + cos(t)ĵ + k̂ Substituindo na equação do trabalho: O trabalho da partícula no campo F1 é menor que o trabalho feito no campo F2. Portanto, vamos trabalhar com o campo F1 por ter um menor trabalho. SEGUNDA SITUAÇÃO: A segunda sugestão dada por um colega é mudar a trajetória da partícula realizada entre o ponto A e ponto B para conseguir um menor trabalho. No enunciado da atividade se está considerando trabalhar em um campo vetorial conservativo, o trabalho da partícula nesses campos é independente da trajetória da partícula, depende somente do ponto inicial e final. Portanto, usando outra trajetória o valor do trabalho não vai mudar. Como exemplo, podemos observar na figura abaixo, um campo vetorial conservativo onde uma partícula está fazendo diferentes trajetórias entre dois pontos fixos A e B. O trabalho dessa partícula será sempre a mesma. Referências bibliográficas Curso de Cálculo 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA. Disponível em: <http://www.univasf.edu.br/~felipe.wergete/ensino/c3/coutinho.pdf >. Acesso em: 30 de abr. de 2022. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. PINTO, D; MORGADO, M. C. F. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de Várias Variáveis. 3ª ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008. r′(t) = −sen(t)î + cos(t)ĵ + k̂ r′(t) = −sen(t)î + cos(t)ĵ + k̂
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