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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA CALCULO VETORIAL Nome: Willian Pereira Costa Matrícula: 28161471 Curso: Engenharia Mecânica Objetivo: determinar o trabalho que a partícula realiza ao longo do seu deslocamento, em um determinado campo F. Para determinar o trabalho que a partícula realiza ao longo do seu deslocamento em um determinado campo F, foi nos dado duas opções de campo vetorial para análise. São eles: 𝐹1(𝑥, 𝑦, 𝑧) = - 1 2 𝑥𝑖 − 1 2 𝑦𝑗 + 1 4 𝑘 𝑜𝑢 𝐹2(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥𝑖 + 2𝑥𝑗 + 𝑧𝑘 De acordo com o enunciado da atividade, a trajetória feita pela partícula é representada pela curva parametrizada no espaço: r(t) = cos(t)i + sen(t)j + tk, sendo que a partícula se move do ponto A(1,0,0) até o ponto B(−1,0,4𝜋). Com essas informações, o cálculo do trabalho realizado é calculado utilizando a integral de linha de trabalho: 𝑊 = ∫ 𝐹 . 𝑑𝑟 = ∫ 𝐹 (𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡), 𝑧(𝑡)) 𝑏 𝑎 . 𝑟′(𝑡) 𝑑𝑡 Calculando a derivada de r(t): r(t) = cos(t)i + sen(t)j + tk → r’(t) = (−𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑖 + cos(𝑡)𝑗 + 1) 𝑑𝑡 Utilizamos os parâmetros para a função: F1(x,y,z) = - 1 2 𝑥𝑖 − 1 2 𝑦𝑗 + 1 4 𝑘 (x,y,z) = (cos(t), sen(t),(t)) sendo: F1 (x,y,z) = (− 1 2 cos(𝑡)𝑖 − 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑗 + 1 4 (𝑡)𝑘) Vamos desenvolver esse cálculo utilizando o conceito de produto escalar entre os vetores. Segue passo a passo: ∫ (− 1 2 cos(𝑡)𝑖 − 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑗 + 1 4 (𝑡)𝑘) 𝑎 𝑏 . (−𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑖 + cos(𝑡)𝑗 + 1) 𝑑𝑡 ∫ ( 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) − 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) + 1 4 ) 4𝜋 0 𝑑𝑡 Podemos simplificara a equação acima da seguinte forma: ∫ ( 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) − 1 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) + 1 4 ) 4𝜋 0 𝑑𝑡 → ∫ ( 1 4 ) 4𝜋 0 𝑑𝑡 → 1 4 t |4𝜋 0 → 1 4 (4𝜋 − 0) → 4𝜋 4 = 𝜋 𝑜𝑢 3,141592 No campo vetorial F1, encontramos o resultado de 𝜋 para trabalhar. Afim de determinar qual o melhor campo conservativo, utilizaremos os dados para o campo vetorial 𝐹2(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥𝑖 + 2𝑥𝑗 + 𝑧𝑘: F2 (x,y,z) = ( cos(𝑡)𝑖 + 2 𝑐𝑜𝑠(𝑡)𝑗 + (𝑡)𝑘) Calculando o trabalho: 𝑊 = ∫ 𝐹. 𝑑𝑟 = ∫ 𝐹(𝑥(𝑡), 𝑦(𝑡), 𝑧(𝑡)). 𝑟′(𝑡) 𝑏 𝑎 𝑑𝑡 ∫ ( cos(𝑡)𝑖 + 2 𝑐𝑜𝑠(𝑡)𝑗 + (𝑡)𝑘). (−𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑖 + cos(𝑡)𝑗 + 1) 4𝜋 0 𝑑𝑡 ∫ (− 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) + 2 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) + 𝑡) 4𝜋 0 𝑑𝑡 Simplificando: ∫ ( 𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑡) + 𝑡) 4𝜋 0 𝑑𝑡 𝑊 = ∫ ( 1 2 𝑠𝑒𝑛(2𝑡) + 𝑡) 4𝜋 0 dt = - 1 4 cos(2𝑡) + 𝑡2 2 |0 4𝜋 𝑊 = − 1 4 + 16𝜋2 2 + 1 4 = simplificando: 16 𝜋2 2 = 8𝜋2 Como podemos evidenciar, no campo de trabalho F1 a partícula terá o menor deslocamento em relação ao resultado encontrado no campo de trabalho F2, portanto, o campo escolhido será o F1 ser o mais conservativo e proporcionar o melhor funcionamento. Na segunda situação, onde um colega de trabalho sugere uma mudança na trajetória da partícula, propondo assim que pode haver outros caminhos a serem percorridos pela partícula no campo, fica evidenciado que não há “caminhos melhores” a ser percorrido pela partícula, pois qualquer trajetória empregado a partícula, não irá alterar o trabalho realizado, pois o campo vetorial de trabalho é conservativo. Podemos demonstrar através do cálculo do gradiente ∇𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝐹 (𝑥, 𝑦, 𝑧). ∇𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = ( 𝜕𝑓 𝜕𝑥 + 𝜕𝑓 𝜕𝑦 + 𝜕𝑓 𝜕𝑧 ) = (− 1 2 𝑥, − 1 2 𝑦, − 1 4 𝑧) Referência bibliográfica: STEWART, James. Cálculo. Vol.ll. Ed.4. São Paulo: Editora: Pioneira Thomson Learning, 2005. THOMAS, George B; HASS, Joel; WEIR, Maurice D. Cálculo. Vol.ll. Ed.12. São Paulo: Editora: Pearson Education do Brasil, 2013.
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