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plantas vasculares

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As plantas desenvolveram algumas estruturas que 
permitiram o seu avanço para a vida terrestre, 
algumas dessas características são: 
✓ desenvolvimento de esporos com uma 
parede de proteção: dispersão através do 
vento 
✓ origem da cutícula, com esqueleto de cutina 
que atua como uma barreira primária à 
passagem da água. 
✓ estômatos que permitem a troca de gases 
necessária à fotossíntese e à respiração. 
✓ sistemas condutores eficientes, consistindo 
em xilema e floema, condução de água e 
nutrientes para a planta. 
Os diferentes tipos de células das plantas estão 
classificados em sistemas de tecidos, sendo eles: 
dérmico, vascular e fundamental. O sistema dérmico é a 
cobertura externa de proteção da planta, o sistema 
vascular compreende os tecidos condutores xilema e 
floema e está imerso no sistema fundamental. 
Crescimento primário e secundário 
O crescimento primário é o crescimento que ocorre 
próximo as raízes e caules, está relacionado ao 
crescimento vertical da planta. Já o crescimento 
secundário é o que dá espessura ao caule e raiz. 
Sistema Reprodutivo das plantas 
Nas plantas vasculares o esporófito é a fase dominante 
do ciclo. As primeiras plantas vasculares produziam 
apenas um tipo de esporo, são denominadas 
homosporadas. Após a germinação esses esporos 
produzem gametófitos bissexuados. A heterosporia 
originou-se na evolução das plantas vasculares, os dois 
tipos de esporos produzidos são chamados de 
micrósporo (gametófito masculino) e megásporo 
(gametófito feminino). 
Ciclo de vida Samambaia e Licopódio 
A meiose resulta na formação de esporos que dão 
origem a gametófitos bissexuados, com a fecundação o 
zigoto é formado. O desenvolvimento do embrião 
ocorre dentro do arquegônio. 
Essas plantas necessitam de água para a reprodução, 
pois o anterozoide precisa nadar até a oosfera. 
 
Ciclo de vida Selaginella 
Possui dois tipos de esporângios que são formados 
juntos no mesmo estróbilo no esporófito. Os 
micrósporos produzidos nos microsporângios 
desenvolvem-se em microgametófitos, e os 
megásporos desenvolvem-se em megagametófitos. Os 
micrósporos e os megásporos são dispersos próximos 
uns dos outros. Em plantas heterosporadas o 
desenvolvimento do gametófito inicia-se dentro do 
envoltório do esporo. 
 
Gimnospermas 
Possuem raiz axial, tronco, folhas aciculares e sementes. 
A água não é mais necessária para transportar o 
gameta masculino até a oosfera. O gametófito 
masculino parcialmente desenvolvido, o grão de pólen, 
é dispersado próximo do gametófito feminino dentro de 
um óvulo. Após a polinização, o gametófito masculino 
produz uma estrutura tubular, o tubo polínico. O óvulo 
amadurece após a fecundação e forma a semente. A 
fecundação ocorre quando um núcleo do gameta 
masculino se une ao núcleo da oosfera. 
 
Angiospermas 
Possuem flor e fruto. São divididas em duas classes: 
dicotiledôneas e monocotiledôneas. 
 
 
 
Ciclo de vida das angiospermas 
O microgametófito maduro consiste em apenas três 
células; o megagametófito maduro, que fica retido 
durante toda sua existência nos tecidos do esporófito, 
consiste em apenas sete células na maioria das 
espécies. Anterídios e arquegônios estão ausentes. A 
polinização é indireta: o pólen é depositado no estigma. 
Depois disso, o tubo polínico conduz dois núcleos 
espermáticos não móveis ao gametófito feminino. Após 
a fecundação, o óvulo desenvolve-se em semente, a 
qual está inclusa no ovário. Ao mesmo tempo, o ovário 
(e algumas vezes estruturas associadas) desenvolvem-
se no fruto. 
 
 
Autoria: Beatriz Oliveira 
Referências: Raven, PH. Biologia Vegetal. 5ª ed.

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