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Prof. Alexandre Fernandes UNIDADE I Marketing Internacional “Marketing Internacional é o processo de planejamento e condução de transações além das fronteiras nacionais para criar intercâmbios que atendam aos objetivos dos indivíduos e organizações” (CZINKOTA; RONKAINEN 2008, p. 4). Existem algumas controvérsias em torno dos conceitos de marketing internacional e global. American Marketing Association (AMA) e alguns estudiosos: “estabelecem o mesmo para ambos os termos, definindo marketing internacional como uma extensão rumo a outros países e continentes, transformando o processo de planejar e executar em multinacional”. Para Keegan (2000), o marketing internacional transcende o de exportação, abrangendo o estudo do ambiente de marketing nos países em que se deseja atuar. Marketing Global ou Internacional? Marketing doméstico e global: Uma das diferenças entre eles reside no escopo das atividades: A empresa que faz marketing global realiza importantes atividades de negócios fora do mercado de seu país de origem. A outra diferença é que o marketing global pressupõe conhecimento de conceitos, considerações e estratégias específicas a serem aplicadas com habilidade, juntamente com fundamentos de marketing universais, para assegurar o sucesso nos mercados globais (KEEGAN, 2000, p. 2). Marketing Global ou Internacional? Globalização é a integração dos povos do mundo a partir da troca de conhecimentos, ideias, transações comerciais e financeiras e culturais. Vamos entender um pouco como tudo isso começou? Miglioli (2008) considera o início da globalização a partir das grandes navegações e descobertas marítimas, ainda nos séculos XV e XVI, momento em que os europeus puderam estabelecer relações comerciais e culturais com povos do oriente, levando a Europa a conhecer não só a cultura, mas também diversos novos tipos de produtos, como especiarias, alimentos, tecidos etc., e ainda novos territórios foram descobertos, como a América e Oceania. Globalização Final do século XX – A globalização toma corpo de fato, quando o termo foi inventado, após os avanços da tecnologia da informação, que resultaram em grandes vantagens para os países que puderam participar desse movimento, renovando ideias, mobilizando diversas tecnologias, encurtando distâncias com o término de muitas das barreiras alfandegárias, além da obtenção e da troca de informações com maior rapidez e em tempo real. “A globalização está multiplicando a riqueza e desencadeando forças produtivas numa escala sem precedentes. Tornou universais valores como a democracia e a liberdade. Envolve diversos processos simultâneos: a difusão internacional da notícia, redes como a internet, o tratamento internacional de temas como o meio ambiente e direitos humanos e a integração global (CARDOSO, 1996, p. 82)”. Globalização Há países ainda que não conseguiram ou não desenvolveram condições de integrar-se aos processos globalizados e, por esse motivo, sofrem com situações desvantajosas, como: entrada de capital especulativo: quando os investidores internacionais apenas se aproveitam das taxas oferecidas pelas instituições financeiras sem realizar nenhum investimento produtivo local; enfrentamento de concorrência aguçada: capital intelectual baixo e pouca oferta de infraestrutura inviabilizam a comercialização dos produtos nacionais no mercado internacional. Consequência: tais países estão provavelmente condenados ao atraso e à desconexão com o restante do mundo. Globalização 1945 – com o término da Segunda Guerra Mundial, as nações vencedoras decidem, na Conferência de Potsdam, na Alemanha, dividir esse país de leste a oeste, em quatro zonas. Com tal divisão, União Soviética (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS), Inglaterra, Estados Unidos e França passaram a possuir, cada uma, um pedaço da nação derrotada. Da mesma forma, a capital Berlim também foi dividida a leste entre russos, estadunidenses e ingleses (VASCONCELLOS; MANSANI, 2013). Vasconcellos e Mansani (2013) comentam que a União Soviética, em virtude de seu papel na derrota nazista, em 1945, transformou o leste europeu em uma grande área ocupada, alegando a necessidade de manter a segurança em suas fronteiras. Surgia, assim, a “Cortina de Ferro” que dividiu a Europa em duas zonas geopolíticas: a ocidental (capitalista), liderada pelos EUA, e a Oriental (socialista), pela União Soviética. A economia do século XX e o desenvolvimento do mercado global Nesse contexto, iniciava a Guerra Fria, pois estava claro o antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética em relação a seus projetos para as zonas ocupadas. Segundo Horta (2013), a partir daí, os Estados Unidos tentaram frear a União Soviética, armando o ocidente com arsenais nucleares e envolvendo-se em conflitos, como a Guerra do Vietnã (1959-1975) e a das Coreias (1950-1953), enquanto a União Soviética, por sua vez, transformava áreas do leste em governos pró-soviéticos, controlados com autoritarismo (os países socialistas tinham governo próprio, mas eram forçados ao alinhamento com a União Soviética), mecanismos de auxílio financeiro (países com problemas de produção eram sustentados pela União Soviética) e cooperação econômica (países em melhor condição eram parceiros comerciais dos excedentes de produção). A economia do século XX e o desenvolvimento do mercado global Importante: O equilíbrio da Guerra Fria provocou uma corrida armamentista que colocou os dois países em posição de destruir o mundo, principalmente com armas nucleares que serviam como eficazes mecanismos de controle. A existência da União Europeia, hoje, bem como de diversos outros blocos econômicos mundiais, é fruto do cenário Pós-Segunda Guerra. Uma Europa que, ao longo dos séculos, teve Estados ora aliando-se, ora destruindo-se em guerras religiosas e territoriais, e chegou, ao final da Segunda Guerra, à conclusão de que estava não apenas arrasada, mas também localizada no meio do caminho entre URSS e EUA. O antigo sonho de alguns idealistas de unir as nações europeias e com isso fortalecer cada uma delas começou a tomar corpo e urgência. Em outras palavras, prevaleceu a lógica de que não dá para constituir inimigos entre si enquanto houver inimigos comuns maiores em outros continentes. E o melhor meio de promover a união foi o comércio. A economia do século XX e o desenvolvimento do mercado global No início do século XX, o sistema capitalista repartia-se em duas classes: a burguesia (os detentores do capital) e o proletariado (a classe trabalhadora). Hoje, a configuração não é a mesma: a mudança no mercado, as novas profissões, as terceirizações e as participações dos empregados na condução das empresas produziram uma sociedade capitalista bem mais complexa (RAMALHO; MOREIRA, 2010). Importante: Das trocas comerciais e transformações no mercado, surgiram o salário e as divisões técnicas do trabalho. Segundo Weber (2006), o sistema capitalista começou a consolidar-se a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, quando a mecanização da produção substituiu as manufaturas. A mecanização, por meio da implementação das linhas de produção, alavancou o volume de mercadorias produzidas. O capitalismo e o fim do socialismo O avanço tecnológico iniciado na Revolução Industrial se estendeu a outros setores, como siderurgia e transportes (com os navios e as locomotivas a vapor), que foram primordiais para o transporte de matérias-primas e escoamento da produção. O aumento estrondoso da produção instigou uma oferta de bens para o mercado muito maior que a procura, causando queda nos preços. O excedente de produtos provocou a queda vertiginosa do valor das ações dos grandes investidores na bolsa de valores de Nova Iorque: o conhecido crack (quebra) de 1929. Para contornara crise, os países passaram a elaborar planos econômicos, injetando recursos por meio da construção de grandes obras públicas, controlando as finanças e os preços, ditando as regras no mercado de trabalho e nacionalizando setores estratégicos – daí a denominação “capitalismo de Estado”, período que vai dos anos 1930 (Grande Depressão) aos 1970. O capitalismo e o fim do socialismo Anos 80 – foram fatídicos para a economia mundial, chegando a ser chamados de “década perdida”, segundo Segrillo (2004). Foi nesse período que Mikhail Gorbachev, então secretário geral do Partido Comunista da União Soviética, instaurou a Perestroika (reestruturação político-econômica) e a Glasnost (transparência), retirando todo o suporte aos países parceiros socialistas, incluindo o financeiro. Tais países passaram, então, a enfrentar estagnação do desenvolvimento econômico, uma vez que os repasses financeiros da “mãe Rússia” minguaram até o desaparecimento. A “obsolescência industrial” (falta de modernização tecnológica por falta de investimentos), o excessivo privilégio dos burocratas e as dificuldades de abastecimento de produtos básicos concorreram para afundar o sistema socialista instalado pela União Soviética. Desde 1991, o socialismo foi minguando, quando Perestroika deu lugar às negociações que resultaram na fragmentação da União Soviética e na constituição da CEI (Comunidade de Estados Independentes), que tinha por objetivo apenas as integrações econômica e bélica. O capitalismo e o fim do socialismo Como é chamada a integração dos povos do mundo a partir da troca de conhecimentos, ideias, transações comerciais e financeiras e culturais? a) Saturação. b) Unificação. c) Globalização. d) Mundialização. e) Interação. Interatividade Como é chamada a integração dos povos do mundo a partir da troca de conhecimentos, ideias, transações comerciais e financeiras e culturais? a) Saturação. b) Unificação. c) Globalização. d) Mundialização. e) Interação. Resposta Década de 1990 – as profundas modificações que já afetavam as grandes economias desde os anos de 1950 e a fragmentação da URSS resultaram na chamada “Nova Ordem Mundial” (VIANNA, 1993). Na Nova Ordem Mundial, a bipolaridade União Soviética versus Estados Unidos da América foi substituída pela multipolaridade, de modo que, hoje, ao menos três grandes blocos lideram a economia mundial: União Europeia, Estados Unidos da América e Japão (este último, com seus aliados orientais do Apec). Esses três blocos são os que controlam a maior parte dos investimentos mundiais, seguidos por outros, surgidos no decorrer dos anos, como o Mercosul. A Nova Ordem Mundial foi impulsionada pela velocidade da tecnologia, que provocou mudanças de âmbito mundial sem parâmetros na história. Nem poderia ser diferente, sobretudo por conta da nova era que se anunciava: a da Tecnologia da Informação (TI), disseminada rapidamente por meio das crescentes facilidades de comunicação (telefonia e dados). A década de 1990 e o contexto competitivo da globalização Segundo Viana (1993), as superpotências (União Soviética e EUA) eram assim consideradas em razão de seu arsenal nuclear, e não pela vantagem econômica anunciada. A nação armada era tida como o futuro da humanidade. A França e a Inglaterra, embora dispondo de uma economia no mesmo nível das potências e com arsenal nuclear, não eram mais consideradas superpotências desde os anos 1960. A União Soviética, apoiando-se em seu armamento nuclear, proclamava-se superpotência, embora não possuísse um status industrial como o dos Estados Unidos. Mas a ideologia e a influência na Europa oriental faziam o ocidente conferir-lhe lugar de igual potência, tanto industrial quanto econômica. O mundo multipolar Keegan (2005) descreve a aplicação de três diferentes tipos de sistemas econômicos. A classificação dos sistemas econômicos dá-se pela forma de distribuição de recursos pelo mercado, pela distribuição do poder central ou forma de comando da nação e pelos sistemas mistos. Alocação/dotação por mercados: Baseia-se nos consumidores; Trata-se de uma democracia econômica, isto é, o que é consumido depende do poder de compra e das escolhas dos consumidores; O Estado assume o papel de promotor da concorrência e assegura a defesa do consumidor; Europa ocidental, Japão e EUA são exemplos de economias predominantemente de mercado. A Economia Global Alocação comandatária: Sistema que dá ao Estado amplos poderes para o atendimento dos interesses da população, inclusive o de decidir o que será produzido e de que forma; O consumidor é livre para gastar seu dinheiro com o que está disponível no mercado interno, porém não para utilizar as variáveis do mix de marketing (produto, preço, canais de distribuição e comunicação), uma vez que há pouca diferenciação entre os produtos e quase nenhuma ação de comunicação comercial, além de as vendas serem feitas pelo governo. Países como Índia, China e as repúblicas que fizeram parte da antiga União Soviética – adotantes desse tipo de sistema por muito tempo – estão em plena reforma econômica, com o objetivo de fazer a transição para o Sistema de Distribuição pelo Mercado, restando Cuba, em contraposição a esse movimento, que, apesar das últimas negociações com o governo estadunidense, ainda permanece como um dos últimos redutos do Sistema de Distribuição pelo Poder Central. A Economia Global Sistema misto: em realidade, ressalva-se, não há sistemas puros. O tipo de distribuição é avaliado pela proporção do sistema refletida no PIB. Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OECD, essa proporção varia entre 32% (EUA) e 64% (Suécia), ou seja, nos EUA, predomina o Sistema de Distribuição pelo Mercado e, na Suécia, o Sistema de Distribuição pelo Poder Central. A Economia Global O PIB (Produto Interno Bruto) per capita é referência para medir o estágio em que se situam os mercados globais. O cálculo é simples: divide-se o valor do PIB de um país por sua população. Há críticas orientadas contra a utilização do PIB per capita, como Sposati (1996) explica: tal medida mensura a realidade pela média, e não por sua distribuição real. Mesmo assim, é uma unidade de medida largamente utilizada para comparar mercados. Vamos ver a descrição do padrão do Banco Mundial das categorias de países em relação à renda média da população. As economias e as categorias de países do mercado global As economias e as categorias de países do mercado global Fonte: Adaptado de: livro-texto. Países de renda média-baixa (países menos “desenvolvidos”) PIB per capita entre US$ 826 e 3,255 Em processo inicial de industrialização (a produção atende ao mercado interno em expansão – vestuário, pneus, material de construção, alimentos industrializados) Força de trabalho barata e motivada O baixo custo da mão de obra e o interesse em trabalhar ameaçam o crescimento do consumo interno porque desviam os trabalhadores para as indústrias maduras (de brinquedos, vestuário entre outros), que já estão padronizadas e que precisam de mão de obra intensiva, contribuindo para a vantagem competitiva das organizações contratantes (estrangeiras) Países de renda média-alta (países emergentes, em “desenvolvimento” ou em fase de industrialização) PIB per capita entre US$ 3,256 e 10,065 Razões para a diminuição do número de trabalhadores dedicados à agricultura: migração do trabalhador para o setor industrial e urbanização Faixa salarial em elevação, crescimento das taxas de alfabetização e do nível de educação em função da atividade industrial Porém salários ainda inferiores aos dos países industrializados Crescimento econômico rápido, impulsionado pelas exportações e consequente forte concorrência entre os países dessa categoria As economias e as categorias de países do mercado globalFonte: Adaptado de: livro-texto Países de alta renda (“desenvolvidos”, “adiantados”, industrializados, pós-industriais ou de “primeiro mundo”) PIB per capita superior a US$ 10,666 O nível de renda foi atingido devido ao processo de crescimento econômico sustentado (exceto nos países ricos em função do petróleo) Fatores preponderantes para a economia: — setor de serviços com papel hegemônico na economia; — intercâmbio de informações; — valorização do conhecimento dos trabalhadores, acima mesmo do capital, fundamentada na crença de que as oportunidades de mercado estão fortemente relacionadas às inovações Principais características: — orientação para o futuro; — valorização das relações interpessoais; — predominância de produtos básicos nos domicílios O crescimento das organizações torna-se mais difícil frente aos desafios de superação impostos Keegan e Green (2006) explicam que Daniel Bell, de Harvard, foi o primeiro a usar a expressão “países pós-industriais”, defendendo a ideia de que as diferenças entre os países de alta renda superam a seus níveis de renda, pois elas se estabelecem nas fontes de inovação tecnológica baseadas no conhecimento As economias e as categorias de países do mercado global Fonte: Adaptado de: livro-texto Países inviáveis Sofrem com graves problemas econômicos, sociais e políticos, sem atração para investimentos Tais problemas podem ter origem em eventos que fogem ao controle, como guerras, intempéries (terremotos, tsunamis e outras ações das forças da natureza), problemas políticos (golpes de Estado e má administração pública) Alguns desses países já estiveram em fase de crescimento, mas foram assolados por lutas e acabaram por ter seu território dividido em novas nações Alguns exemplos: — Etiópia: país em que boa parte da população sofre com a fome — Haiti: foi solapado por péssimos governos e devastado por graves terremotos Costa (2011) ressalta que o mundo teve de aprender, de forma rápida, uma nova maneira de comercializar e a prática de acordos multilaterais que surgiram desde a criação do Acordo Geral de Tarifas e Comércio – Gatt, em 1947. Essa entidade foi criada após a Segunda Guerra Mundial para melhorar as relações econômicas internacionais e, com isso, diminuir o risco de novas guerras – afinal, não vale a pena bombardear um país que é um grande fornecedor ou um grande cliente. As regras estabelecidas pelo Gatt facilitavam as trocas comerciais entre seus 120 países- membros. Porém, um princípio básico para todos dizia que qualquer vantagem envolvendo tarifas aduaneiras concedidas bilateralmente deveria estender-se a todos os signatários. Vamos a algumas observações sobre isso: Comércio globalizado Em função da insatisfação dos países signatários a respeito de subsídios que deveriam abranger todas as modalidades referentes ao comércio internacional, foi proposta a Rodada do Uruguai. A pretensão do Gatt era incorporar outros setores, como agricultura, serviços, têxteis, investimentos e a tentativa de deter o protecionismo (investimentos que dificultavam a expansão de todos). Esse evento, que teve como uma de suas principais metas a redução dos subsídios agrícolas e contemplou a realização de oito reuniões, teve início em 1986 e terminou em 1994, resultando na criação da Organização Mundial do Comércio – OMC, uma entidade com o status compatível ao do FMI, sob a chancela da Organização das Nações Unidas – ONU, que substituiu o Gatt. Comércio globalizado A OMC começou a funcionar e as discussões passaram, então, a dar-se entre blocos comerciais. Com a informatização e sua explosão nos anos 1990, o nível de produção mostrou um desenvolvimento acentuado (leia-se tecnologia aplicada e avançada). Da mesma maneira, a mão de obra empregada, que antes servia ao setor secundário, também serve agora ao terciário, momento esse em que se faz notável intensa migração. Sobre a caracterização dos setores, segundo Almeida, Silva e Angelo (2013): Setor primário: oscilante, depende do tempo (natureza), pois contempla a matéria-prima em seu estado bruto (agricultura, mineração). Setor secundário: industrialização, responsável pela produção. Setor terciário: prestações de serviços a terceiros, como comércio, educação, saúde etc. Comércio globalizado Como é chamado o sistema que dá ao Estado amplos poderes para o atendimento dos interesses da população, inclusive o de decidir o que será produzido e de que forma? a) Alocação comandatária. b) Alocação revisionária. c) Alocação por mercados. d) Alocação mista. e) Alocação prioritária. Interatividade Como é chamado o sistema que dá ao Estado amplos poderes para o atendimento dos interesses da população, inclusive o de decidir o que será produzido e de que forma? a) Alocação comandatária. b) Alocação revisionária. c) Alocação por mercados. d) Alocação mista. e) Alocação prioritária. Resposta Segundo Keegan e Green (2006), o intenso crescimento da economia mundial, nas últimas décadas, é resultado da interação dinâmica de forças propulsoras e restritivas, e as mudanças no ambiente empresarial resultaram em novas formas de negociar. Razões para a integração – marketing global Fonte: Adaptado de: livro-texto Forças propulsoras Acordos econômicos regionais Aceleraram a integração global Necessidades de desejos dos mercados Identificação de pontos comuns à natureza humana usados para criar oportunidades que pudessem atender a mercados globais Tecnologia Aproximação de mercados graças à tecnologia da informação, que favoreceu a comercialização de produtos padronizados Melhorias de comunicação e transporte Colaboraram para o encurtamento das distâncias físicas para pessoas e produtos, favorecendo a distribuição de produtos e o turismo Custos de desenvolvimento de produtos A possibilidade de atendimento a vários mercados resulta em atendimento de demandas maiores, o que viabiliza investimento para o desenvolvimento de novos produtos Qualidade Maiores demandas diluem mais os investimentos em desenvolvimento de produtos, findando em margens maiores que podem ser dedicadas à melhoria de sua qualidade Tendências econômicas mundiais O crescimento econômico gera mais oportunidades de investimentos, reduz a resistência da entrada de empresas estrangeiras, porque faculta maior desenvolvimento e crescimento, fomentando desregulamentações e privatizações que criam outras novas oportunidades de negócio Alavancagem Empresas globais têm a capacidade de desenvolver alavancagens, como: transferência de experiência, economias de escala, utilização de recursos e desenvolvimento de estratégias globais Forças restritivas Miopia administrativa e cultura organizacional Insistência em replicar práticas de sucesso no país de origem, desconsiderando características dos mercados locais, falta de integração dos escalões superiores com as subsidiárias e outros fatores que impedem melhoria de conhecimento dos mercados locais e absorção de experiência Controles nacionais Na tentativa de proteger seus mercados, os países impõem ações que restringem as operações internacionais das empresas, como controle de acesso a incentivos, imposição de barreiras tarifárias etc. Quadro 3 – Forças propulsoras e restritivas O que são e qual a sua importância para economia mundial? São associações realizadas por países em prol do desenvolvimento social, político e econômico dos seus membros. No início, eles eram tratados como um contraponto, uma oposição à globalização. Imaginava-se que a sua formação iria potencializar as dinâmicas comerciais em nível regional e enfraquecê-las globalmente. No entanto, hoje se sabe que os blocos econômicos são, na verdade, um dos principais elementos que propiciaram a instrumentalização de uma economia em nível global. Exemplo: União Europeia (que formou uma moeda integrada com os países participantes). Importante: Eles estimulam a produtividade entre si, ao facilitarem as regras do comércio. Mas é preciso avaliar a situação de cada país dentro de um bloco econômico, uma vez que todos devem ter algum tipo de benefício nesse acordo. Blocos econômicos Como vimos, a economia mundial está constituída por países intrinsecamente atados uns aos outros. Quando a crise financeira devasta o topo, o efeito cascata é imediato. Então, seguem-se ajustes, como forma de equalização. Nesse sentido, cada país deve procurar seus próprios remédios para contornar a situação e continuar a acompanhar o mercado. Diminuíram muito os espaços para o “eu sozinho”, pois apenas raros lunáticos tentariam modificar aquilo que já está não somente montado, mas também funcionando bem. Em termos de comunicação, Rezende e Rodrigues (2015) ponderam que, no mundo tomado pela globalização aliada à tecnologia à disposição de todos, até o mais miserável dos povos consegue entrar em contato com o mundo. Assim, por estar conectado, o mundo tem acesso ao conhecimento dos efeitos econômicos entre todos os povos. Ambiente Econômico Global O marketing é uma filosofia de negócios que passou a ser disciplina e acabou virando uma ferramenta importantíssima nas mãos de gestores, empresários e todas as pessoas que se valem dele, mesmo sem ter ciência disso, como às vezes é o caso do marketing pessoal, o marketing das feiras livres etc. A corrida pela vanguarda deve, antes de tudo, produzir profundo respeito entre todas as partes envolvidas, desde o profissional especializado até a abordagem do consumidor, que é a mais importante entre todas as estratégias definidas para cada setor. Já o produto inserido no mercado deve estar apoiado em certas práticas de estratégia, ou seja, estar cercado por um aparato de garantias de qualidade, durabilidade, beleza (sem maquiagem) e ser exatamente aquilo que o consumidor esperava encontrar. “Os anos 1990 assinalaram a primeira vez em que as empresas de todo o mundo tiveram de pensar em termos globais. O tempo e as distâncias diminuíram rapidamente com o advento das comunicações e transportes mais eficientes e dos fluxos financeiros. Produtos desenvolvidos em um país encontram aceitação em outros” (KOTLER; ARMSTRONG, 1998, p. 435). Ambiente de Marketing Global Se considerarmos as distâncias, chegaremos à conclusão de que o mundo econômico é composto por grandes empresas interligadas e que uma não vive sem a outra. No entanto, se prestarmos atenção, notaremos que as estratégias servem unicamente para que as empresas demonstrem seu valor em grandes competições. É como se enfileirássemos várias empresas produtoras de alumínio, por exemplo. Todas querem vender o mesmo produto. Agora, vejamos: qual empresa exportará mais? Qual a melhor estratégia a ser usada? O tamanho da empresa pode ser comparado ao seu valor no mercado? Qual é o valor real praticado? E, ainda, qual deverá ser o posicionamento das empresas para atingir os mercados ainda não explorados e, principalmente, como concorrer com empresas em mercados que já contam com esses serviços? Ambiente de Marketing Global Segundo Keegan e Green (2006), uma das diferenças entre o marketing doméstico e o global reside no escopo das atividades: a empresa que faz marketing global realiza importantes atividades de negócios fora do mercado de seu país de origem. Outra diferença é que o marketing global pressupõe o conhecimento de conceitos, a realização de considerações e o desenvolvimento de estratégias específicas que devem ser aplicadas com habilidade, junto aos fundamentos universais de marketing, para assegurar o alcance do sucesso nos mercados globais. Uma vez que o marketing global considera a combinação dos objetivos estratégicos da empresa com o atendimento das necessidades locais de cada área geográfica, o mercado globalizado pede diferenciação para crescer, tecnologia para competir, integração regional, aproximação entre continentes, proximidade política e econômica, facilidades de financiamentos, menos barreiras e fim de fronteiras. Ambiente de Marketing Global Para entendermos o mundo globalizado e a empresa nesse contexto, é necessária uma prévia e profunda análise de todo o processo, desde a criação do produto até a forma de obtenção do lucro desejado. É preciso, portanto, analisar a empresa friamente e sentir o quanto ela está preparada para enfrentar o mercado lá fora. Para isso, é preciso que se pense o marketing, ou seja, que se pensem os seguintes aspectos: penetração de mercado: como se dará a expansão da empresa; como tratar as diferenças transculturais e como diferenciar cada mercado, de modo a atender às necessidades em curto, médio e longo prazo; como desenvolver o mix de marketing; estratégia de diferenciação; e perfil e necessidades do público-alvo. Ambiente de Marketing Global É preciso analisar se a área de marketing está tecnológica e humanamente equipada para assumir uma empreitada de porte internacional, desenvolver um plano de marketing internacional colocado nos moldes do mercado e do público a ser atingido e verificar o quão suficientemente os produtos são conhecidos para que a empresa em questão possa adaptar- se o mais rápido possível às novas condições. Um dos principais motivos pelos quais uma empresa se aventura no mercado ocorre quando, ao ter excesso de recursos, sejam eles físicos, monetários, de conhecimento ou de qualquer outro tipo, a empresa tenta converter esses recursos em aumento das suas capacidades, podendo equacionar, assim, a possibilidade de se expandir para mercados externos (PALACIOS; SOUSA, 2004, p. 53). Ambiente de Marketing Global Por mais que as economias dos países estejam intrinsecamente ligadas, direta ou indiretamente, há que se considerar mercado a mercado em função de suas diferenças, como o poder de compra da população e a força da moeda local. O poder de compra dos países desenvolvidos é obviamente superior ao dos países em desenvolvimento, mas nem por isso esses mercados deixam de ser atraentes, principalmente em função de produtos que já atingiram estágios de maturidade nos países mais desenvolvidos. O G7 – que já foi G8, pois incluía a Rússia – é composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, integrando o bloco econômico mais importante do mundo, segundo Ramos (2012). Mercados Internacionais Trata-se da compra e venda de moedas estrangeiras tendo como moeda dominante internacional o dólar americano. O Brasil não consegue importar automóveis da Alemanha pagando em reais: precisa convertê-los em dólares para isso (KERR, 2011). As moedas também são negociadas por especuladores, que compram e vendem na intenção de lucrar com a oscilação do mercado. Os especuladores, portanto, estão à mercê do mercado. As operações de câmbio podem ser: mercado primário: negociação entre clientes e bancos; e mercado secundário: representado por pessoas que desejam vender divisas: turistas, investidores, especuladores, exportadores etc. Importante: Nos mercados cambiais, há diversos termos específicos para aquele nicho. Por exemplo: ao comprar moedas, diz-se que você está “comprado”, e ao vender diz-se que você está “vendido”. Mercado Cambial Concorrência pura: o melhor exemplo é um mercado livre – nesse caso, o discurso dos países de primeiro mundo agrega a “liberdade” oferecida por eles, mostrando que todos devem segui-lo, mas são extremamente protecionistas, como feiras livres (várias empresas fazendo publicidade ao mesmo tempo). Concorrência perfeita: mercado abstrato – possui grande número de vendedores e compradores. Os produtos são iguais, de modo que não há diferença de onde se compra. Existem livre entrada e saída das empresas, como produtos agrícolas como alface, arroz etc. Concorrência monopolística: composto depequenas, médias e grandes empresas – possuem grande número de participantes, mais que a concorrência pura e a concorrência perfeita. Grande parte das empresas concorre entre si com um único pensamento: dominar o mercado. Esse monopólio está somente na cabeça dos que pensam dessa maneira. Como exemplo, temos padarias e pequenas mercearias. Classificação dos mercados Monopólio: condição do mercado controlado por um só vendedor – um certo produto é produzido apenas por uma empresa, a qual não admite concorrência, como a Petrobras, a única produtora de petróleo no Brasil. Monopsônio: o inverso do monopólio – trata-se de um mercado com apenas um comprador e inúmeros vendedores (competição imperfeita). Um exemplo são os produtores de fumo que vendem com exclusividade para a Souza Cruz e atravessadores que compram a produção agrícola para a região. Oligopólio: situação de mercado com um número reduzido de empresas – trata-se de uma estrutura de mercado que pode ser definida como: oligopólio concentrado (poucas empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas que domina um setor com muitas empresas). Obs.: Ainda temos outras classificações que vocês podem verificar com mais detalhes no nosso livro-texto para melhor compreensão dos termos utilizados. Classificação dos mercados Como é chamado o mercado que trata da compra e venda de moedas estrangeiras tendo como moeda dominante internacional o dólar americano? a) Mercado global. b) Mercado internacional. c) Mercado financeiro. d) Mercado cambial. e) Mercado futuro. Interatividade Como é chamado o mercado que trata da compra e venda de moedas estrangeiras tendo como moeda dominante internacional o dólar americano? a) Mercado global. b) Mercado internacional. c) Mercado financeiro. d) Mercado cambial. e) Mercado futuro. Resposta A forma de responder às oportunidades de operação simultânea em diversas partes do mundo depende de como as organizações enxergam as necessidades locais de região, isto é, depende da orientação ou visão de mundo da administração. Analisando a forma de atuação de organizações de todo mundo, podemos identificar quatro tipos de orientações, de acordo com a classificação de Keegan e Green (2006) das empresas globais. Empresas de gestão etnocêntrica: São aquelas para as quais as operações de comércio exterior são vistas como secundárias. Essas empresas consideram-se superiores em relação às outras e enxergam o mercado mundial como doméstico, elas não imprimem qualquer tipo de alteração nos esforços de marketing, produtos ou estratégias, salvo algumas pequenas exceções. A própria empresa fabrica, testa e aprova seus produtos, que seguem para outros mercados exatamente com a mesma modelagem de seu próprio território. Esse tipo de visão abrange dois modelos de empresas: empresas domésticas e empresas internacionais. Como as empresas atuam no mercado global Empresas de gestão policêntrica: São exatamente o oposto das etnocêntricas: suas subsidiárias ou filiais e encarregam-se de desenvolver estratégias de marketing em seus próprios mercados em que estão sediadas, levando sempre em conta as características do mercado no qual seus produtos estão sendo inseridos. Nessas empresas, há vários centros de decisão e a linha de produtos pode ser diversificada, porém sem a necessidade de estender a todas as subsidiárias ou filiais. Importante: Orientação policêntrica é a predisposição de uma empresa em recorrer à existência de diferenças culturais locais significativas nos mercados, exigindo que a operação em cada país seja vista de forma independente. Como as empresas atuam no mercado global Empresas de gestão tipo geocêntrica: Elas funcionam como etnocêntricas e policêntricas, ou seja, procuram identificar as semelhanças e as diferenças entre os países nos quais atuam ou pretendem entrar, desenvolvendo estratégias globais que atendam simultaneamente às necessidades do comércio em que operam e ao entendimento dos desejos locais. Agem globalmente de modo que suas pesquisas de mercado particularizem pontos de interesse da empresa e do consumidor local. Como as empresas atuam no mercado global Cavusgil (1980) descreve os estágios naturais que as organizações passam ao longo do processo de internacionalização: Estágio 1 – marketing doméstico: atuação local de empresas nacionais e estrangeiras. Tendem a ser etnocêntricas, preocupando-se apenas com as necessidades locais, dando pouca atenção aos acontecimentos globais. Estágio 2 – marketing de exportação: caracteriza-se por pedidos encaminhados por clientes estrangeiros. A saturação do mercado local pode, muitas vezes, levar a empresa a exportar. Estágio 3 – marketing internacional: surge a partir do momento em que o marketing de exportação já se tornou parte integrante da empresa. Nesse estágio, a empresa passa a ter uma orientação policêntrica, ou seja, enfocando as adaptações que forem necessárias (no produto, na comunicação etc.). Estágios de desenvolvimento de mercado Cavusgil (1980) descreve os estágios naturais que as organizações passam ao longo do processo de internacionalização: Estágio 4 – marketing multinacional: a empresa vende seus produtos em vários países e sua administração percebe os benefícios da economia de escala em desenvolvimento de produto, produção e marketing, consolidando algumas de suas atividades. Estágio 5 – marketing global: refere-se às atividades de marketing que são praticadas pelas empresas e enfatizam: — redução das ineficiências de custo e da duplicidade de esforços entre suas subsidiárias nacionais e regionais; — oportunidades para a transferência de produtos, marcas e outras ideias para suas subsidiárias nacionais e regionais; — surgimento de clientes globais e a melhoria dos vínculos entre infraestrutura de marketing nacional que levam ao desenvolvimento de uma infraestrutura de marketing global. Estágios de desenvolvimento de mercado Keegan e Green (2006) explicam que o comércio também passa por estágios, da mesma forma que os produtos, resultando em ciclos. Porém, a forma de analisar o ciclo de comércio de produtos é enfocada em como os países comportam-se com relação ao lançamento e à adoção de produtos. O ciclo de comércio de produto mostra com precisão como se deu a evolução do mercado internacional por meio da identificação das categorias de países em que ocorriam a produção e as exportações de determinados produtos. O que se percebe é que países de alta renda, portanto detentores não somente de alto consumo como também de expertise na fabricação, eram os responsáveis pela introdução dos produtos lançados no mercado internacional, exportando-os. Quando o produto entrava na fase de crescimento, os exportadores passavam a ser os países de renda média; quando atingiam a maturidade, da produção e da exportação encarregavam-se os países de renda baixa. Ciclo do comércio do produto internacional A opção de participar de negócios em nível global exige que as empresas desenvolvam um alto nível de liderança em seus mercados. Essa liderança está intimamente relacionada ao nível de diferencial que a empresa consegue empreender e para isso deverá desenvolver a capacidade de formulação e de implementação de estratégias globais que tragam como resultado para o negócio alto grau de aprendizado, alta capacidade de responder demandas e forte empenho de seus colaboradores que, por sua vez, devem administrar questões de ordem imediata (locais) e alinhar a estratégia global aos objetivos do negócio local. É importante ressaltar que para a empresa de atuação global, é imprescindível ter visão estratégica também global somada à sensibilidade para o atendimento das necessidades locais. Liderança e organização em operações globais Ambiente social e cultural: A construção de culturasé o que distingue a espécie humana das demais. Essas culturas, apesar de universais, apresentam características específicas que as identificam, e todas possuem algum aparato que lhes permite obter de seu ambiente natural tudo aquilo de que precisam para sobreviver. Esses aparatos são, portanto, importantes para compor os sistemas de produção e distribuição do bens produzidos. Questões como: Eu preciso realmente de uma impressora japonesa? Será que se a sociedade utilizasse e comprasse somente o que precisa, o mundo seria o que é hoje? Será que tudo estaria como está na atualidade? E essa economia estaria em que situação? Como viveríamos? Ou esses pensamentos são simplesmente pura utopia? Tipos de ambiente econômico global Segundo o antropólogo e psicólogo social Geert Hofstede (apud TEORIA, 2011), as culturas das nações podem ser listadas em quatro dimensões, a saber: Distância do poder: até que ponto as pessoas aceitam a distribuição desigual do poder na sociedade. Cultura individual e coletiva: reflete o grau de integração de grupos e indivíduos na sociedade – nas culturas individuais, as pessoas preocupam-se consigo e com a família, já nas culturas coletivas, as pessoas estão integradas em grupos coesos. Masculinidade e feminilidade: na dimensão masculina, o papel dos homens é ser competitivo e preocupado com as providências materiais, enquanto as mulheres cuidam da casa e dos filhos; já na dimensão feminina, os papéis de homens e mulheres confundem-se. Aversão ao risco: em algumas sociedades, as pessoas sentem-se mal diante de incertezas e situações ambíguas; outras, ao contrário, têm comportamento mais contemplativo e tolerante. Tipos de ambiente econômico global Ambiente político, jurídico e normativo: No campo legal e político, o marketing está, e sempre estará, sujeito às regras do importador, com algumas poucas ressalvas. Diante de fatores como barreiras alfandegárias, leis do país de destino e tipo de relação entre os dois países no que se refere ao comércio exterior, uma coisa é certa: o risco político existe em qualquer operação externa, razão pela qual há que se fazer um profundo estudo antes de se aventurar no mercado internacional. O mercado pode funcionar a partir de suas próprias leis, mas também se pode consolidar um funcionamento interativo entre interesses individuais e a concorrência. O comércio funciona a partir da lei mais simples: a da oferta e procura. Em marketing internacional, é preciso conhecer as bases do Direito Internacional Público (MOTTA, 2010). Trata-se do conjunto de normas que regem as relações diretas e indiretas entre estados e organismos internacionais como a ONU, OIT etc. Os Estados sujeitam-se às normas por considerar que são justas e necessárias à paz mundial. Sempre que há desrespeito às normas, o Estado prejudicado pode requerer que os órgãos internacionais imponham sanções ao transgressor. Tipos de ambiente econômico global Ambiente financeiro global e decisões de câmbio: O sucesso na formulação e na implementação de uma estratégia em âmbito internacional depende também do comprometimento dos principais executivos envolvidos e de sua experiência em operações internacionais, além de conhecimento da maior complexidade das operações em tais mercados, o qual constitui um elemento-chave na busca do sucesso. Num país, a taxa de câmbio é determinada pelo Banco Central. Ela é a medida do valor da moeda local em relação às moedas estrangeiras, ou seja, um real vale “x” euros, “y” pesos chilenos etc. Essa é uma medida interna do país, que nem sempre reflete o poder real de compra da moeda. Tipos de ambiente econômico global Como são chamadas as empresas cuja gestão diz respeito àquelas para as quais as operações de comércio exterior são vistas como secundárias? a) Empresas de gestão etnocêntrica. b) Empresas de gestão policêntrica. c) Empresas de gestão geocêntrica. d) Empresas de gestão unicêntrica. e) Empresas de gestão mistocêntrica. Interatividade Como são chamadas as empresas cuja gestão diz respeito àquelas para as quais as operações de comércio exterior são vistas como secundárias? a) Empresas de gestão etnocêntrica. b) Empresas de gestão policêntrica. c) Empresas de gestão geocêntrica. d) Empresas de gestão unicêntrica. e) Empresas de gestão mistocêntrica. Resposta ALMEIDA, A. N.; SILVA, J. C. G. L. da; ANGELO, H. Importância dos setores primário, secundário e terciário para o desenvolvimento sustentável. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 9, n. 1, 2013. CARDOSO, F. H. A roda global. Veja, São Paulo, ed. 1.438, a. 29, n. 14, 3 abr. 1996. 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