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EXERCÍCIO – Logística internacional – Estratégia de distribuição internacional
O Medicamento tem que sair durante o dia,chegando a noite na argélia pelo modal aereo,por meio de transporte aereo refrigerado,e no desembarque ser transferido para modal rodoviário com camera refrigerada chegando ao seu destino o mais rápido possível para não estragar a medicação.Medicamentos e produtos farmacêuticos: A importação e a produção são fortemente
regulamentadas por dispositivos legais. Em 2017, o mercado de medicamentos foi
estimado em mais de US$ 3,7 bilhões. Parte da oferta farmacêutica é produzida na
Argélia, cobrindo entre 35 a 40% das necessidades do mercado. Atingiu o valor de US$ 1
bilhão em 2019. O panorama farmacêutico é composto por 314 produtores privados, 150
atacadistas-distribuidores e 9.600 farmácias. Muitas parcerias foram criadas entre
produtores argelinos e empresas farmacêuticas internacionais. 48 importadores realizaram
investimentos e criaram 75 unidades locais de produção de medicamentos. Isso reflete o
modelo de substituição de importações adotado pela Argélia para reduzir sua conta de
importação. Os principais laboratórios produtores presentes no país são SAIDAL,
SANOFI, NOVO NORDISK, EL KENDI, GSK, HIKMA PHARMA, PFIZER,
NOVARTIS, MSD, MERINAL, PHARMALLIANCE, BEKER, ROCHE, BAYER
CLASSICS, BIOCRE, IPSEN. Os produtos farmacêuticos são distribuídos por meio de
redes de distribuidores aprovados, formados por centros de distribuição regionais e
atacadistas.
ncoterms usados em operações de comércio exterior
O relatório estatístico alfandegário argelino para o primeiro trimestre de 2020 mostra que os
fluxos comerciais são dominados pela utilização de incoterms do tipo de venda de "saída", em
particular FOB e CFR a mais de 98%.
EXPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ÁRGELIA
As operações de importação são dominadas pelo FOB Incoterm em mais de 63%.
O Incoterm CFR domina nas operações de exportação, com mais de 58% dos usos totais.
O relatório também observa que outros Incoterms, como FAS, DEQ, DDU não foram usados em
2020.
Incoterms como CIF (Cost, Insurance, Freight) ou DDU (Delivered Duty Unpaid) não podem ser
usados na Argelia.
Quadro: Utilização de Incoterms nas transações de comércio exterior (1º Trimestre 2019/2020)
Agentes comerciais
A melhor opção para uma primeira abordagem ao mercado argelino é um acordo com um
importador/distribuidor que já possui uma rede de distribuição.
Como a distribuição na Argélia é um setor mal estruturado e fragmentado, caracterizado por forte
presença do setor informal e o uso atual de dinheiro para pagamentos, é difícil identificar os
principais atores a serem recomendados
Importações sujeitas a autorizações prévias - Medicação (Decreto de 08 de maio de 2011)
(https://investexportbrasil.dpr.gov.br/arquivos/Publicacoes/ComoExportar/como-exportar-argelia-2021.pdf
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)
EXERCÍCIO – Logística internacional – Estratégia de distribuição internacional
A Primeira medida é negociar através de um agente comercial todos os detalhes da exportação do medicamento,pois ele já tem contato com fornecedores e negociações além de pedir autorização prévia necessária para exportação da medicação.
O Medicamento tem que sair durante o dia,chegando a noite na argélia pelo modal aereo,por meio de transporte aereo refrigerado,e no desembarque ser transferido para modal rodoviário com camera refrigerada chegando ao seu destino o mais rápido possível para não estragar a medicação.
Aéreo: carga emergencial, de alto valor ou com destinos de entrega internacional;
Cadeia de frio e medicamentos termolábeis
E já que a ideia é mostrar como fazer os procedimentos conforme a legislação, nada melhor do que iniciar com a RDC 430 e sua definição: “Cadeia de frio ou rede de frio: processo englobado pelas atividades de armazenagem, conservação, manuseio, distribuição e transporte dos produtos sensíveis à temperatura” (Seção III – Definições, Art. 3º, parágrafo VI).  
Na prática, isso quer dizer que os medicamentos termolábeis devem ser submetidos a uma condição especial de armazenagem, em ambiente refrigerado, para que mantenha-se as suas características. Portanto, trata-se de um ciclo que requer manutenção e monitoramento constantes.
Dessa maneira, medicamentos e vacinas, por exemplo, precisam de controle frequente, da saída da fábrica, passando pelo transporte, até o destino final (posto de saúde, clínica de vacinação, farmácia, hospital etc.). E nestes locais a cadeia do frio começa no  recebimento do material termolábil e acaba no momento da administração ao paciente.
Manutenção da temperatura adequada
O ponto mais crítico do transporte de medicamentos é a manutenção da temperatura adequada ao longo de todo o caminho, desde a sua fabricação até o seu uso. A transportadora responsável deve atentar, em especial, para dois momentos muito importantes que fazem parte de suas atribuições, como veremos abaixo.
No estoque
O armazenamento dos medicamentos deve seguir as orientações específicas de cada tipo. Existem alguns que demandam local seco e ao abrigo da luz; outros precisam estar sob refrigeração constante a uma determinada temperatura, como é o caso das vacinas. Independentemente de quais forem esses tipos, a empresa precisa estar preparada para recebê-los e mantê-los nas condições necessárias até que sejam entregues.
Por isso, é fundamental que seus armazéns contem com câmaras refrigeradas além das prateleiras comuns aos demais tipos de produtos. Essas câmaras devem manter a temperatura estável e estarem ligadas a um gerador de energia que garanta a manutenção de seu funcionamento em caso de uma queda no fornecimento normal.
Durante o transporte
De nada adianta manter os medicamentos a salvo nas câmaras se os veículos utilizados no transporte não conseguirem dar prosseguimento nesses cuidados. Por isso, é essencial que a empresa tenha uma frota de veículos com refrigeração, que sustente a temperatura baixa durante todo o trajeto.
Um ponto de atenção muito importante nesse quesito é que imprevistos podem surgir em qualquer parte da rota traçada, atrasando o prazo da entrega dos medicamentos. O sistema de refrigeração do veículo deve estar apto a aguentar esse acréscimo de tempo e garantir a integridade dos produtos.
Treinamento dos funcionários
Além das questões de infraestrutura mencionadas no tópico anterior, é preciso lembrar que toda empresa é feita de pessoas. O fator humano é um ponto relevante do cumprimento das regras da ANVISA para o transporte de medicamentos, pois esses indivíduos estarão em contato direto com os produtos e precisam agir de forma segura. Entre as orientações acerca disso, listarei as três que mais se destacam.
Manuseio correto
O manuseio dos medicamentos é um momento delicado, pois gera diferentes riscos, tais como:
· contaminação do medicamento; 
· contaminação da pessoa que o está manipulando; 
· perda do controle da temperatura; 
· rompimento ou quebra de um recipiente. 
Por isso é tão importante realizar um treinamento específico sobre a forma correta de lidar com cada tipo de produto. Alguns não podem ser chacoalhados, outros demandam o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) mais específicos e cada substância tem suas particularidades que precisam ser conhecidas e respeitadas por toda a equipe envolvida.
Armazenamento adequado
Assim como no manuseio, a adequação no armazenamento varia conforme o medicamento em questão. O treinamento da equipe deve abordar esses cuidados e ajudar cada um dos profissionais a identificar corretamente os símbolos presentes nas embalagens. Eles determinam os cuidados a serem tomados e orientações sobre o transporte e armazenamento.
Em comparação a outros tipos de produtos, esses símbolos são semelhantes aos sinais de “este lado para cima” ou de “frágil”. Contudo, aqui, são voltados para o tipo de substância presente naquela embalagem e os riscos que ela oferece se não for armazenada devidamente.
Cuidados no trajeto
Por fim, todo funcionário envolvido no transportede medicamentos deve saber quais são os cuidados que precisam ter durante o caminho até o destino. Em geral, são orientações semelhantes aos cuidados no manuseio, mas o agravante está no fato da presença do movimento realizado pelo veículo.
Casos assim são extremamente perigosos e por esse motivo a transportadora deve contar com uma boa frota de veículos refrigerados. Eles devem estar em bom estado e passar por manutenções preventivas com regularidade. Por isso, antes de fechar um contrato, conheça esses carros e veja se eles são adequados para o tipo de medicamento que a sua empresa vende.
Gerenciar as rotas de forma precisa
O gerenciamento das rotas é um fator que tem uma relevância maior para o transporte de medicamentos do que na maioria das demais transportações de produtos. Isso acontece porque a carga é mais sensível e não pode sofrer grandes atrasos ou utilizar estradas muito danificadas.
m casos de urgência são os aviões. Os medicamentos podem ser levados em segurança e seguindo todas as orientações da ANVISA no compartimento de cargas das aeronaves. Essa alternativa permite que um lote que levaria cerca de uma semana para atravessar o país faça isso em apenas algumas horas.
Ter um plano de contingência
Por fim, é imprescindível ter um “plano B”. Imprevistos acontecem a todo momento e o parceiro que você escolher para transportar os seus medicamentos deve estar preparado para lidar com isso. Por mais segura e tranquila que seja uma rota, uma chuva repentina consegue alagar uma via no caminho, ou um acidente pode interditar um trecho que seria utilizado. Diante dessas circunstâncias, então, é preciso saber o que será feito.
Como essas situações não emitem um aviso prévio, o ideal é que a empresa tenha alternativas sempre prontas para as situações mais prováveis. O conhecimento variado das rotas e o uso de diferentes modais de transporte são um ponto bastante positivo — eles ajudam na tomada rápida de decisão em um momento crítico.
Rastrear a carga em tempo real
O rastreamento da carga deixou de ser um diferencial das transportadoras para se tornar um item de necessidade básica, em primeiro lugar, por causa da insegurança nas estradas. Infelizmente, quadrilhas especializadas em roubo de carga atuam em rodovias de todo o país e representam um risco aos profissionais e um grande prejuízo às empresas donas dos produtos e do veículo assaltado.
Com a ajuda do rastreamento, é possível identificar alterações na rota planejada instantaneamente. Caso o motorista não tenha indicado essa mudança, esse pode ser um sinal de que a carga está sendo desviada. Com essas informações a empresa pode acionar a polícia e o seguro, a fim de evitar o pior e reaver todos os bens.
Além disso, essa é uma garantia de segurança para os funcionários e de minimização de perdas tanto para quem contrata o serviço de transporte quanto para a própria transportadora. Assim, esse quesito deve estar entre as exigências mínimas a serem cumpridas na avaliação das propostas de fornecedores.
https://www.atentoexpress.com/confira-as-regras-da-anvisa-para-o-transporte-de-medicamentos/

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