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Oficinas Pedagógicas- estratégias educativas concluido

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OFICINAS PEDAGÓGICAS
 Estratégias educativas para turmas de 1º ano do fundamental I.
Antônia Gerlene Mota Araújo¹
Cristiane Maria Santos Matos¹
Egidia Patricia Fernandes Guimarães¹
Maria Geane Costa Avilla¹
Maria Joselina Texeira da Mota¹
Vanessa Mesquita Rocha²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagógia (PED3333) – Oficinas pedagógicas
05/07/2022
RESUMO
Esta pesquisa busca apresentar considerações sobre a importância de oficinas pedagógicas como estratégias de ensino na alfabetização,como tática para o desenvolvimento da leitura e escrita, e busca aindacompreeender quais seus efeitos no desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Buscou-se compreender o que são oficinas pedagógicas, como são realizadas, e como incorporá-las no ambiente escolar para prender a atenção do aluno. Tendo como foco, a compreensão da sua importância e de que maneira ela pode ser um instrumento de ensino e aprendizagem no âmbito escolar.
 
Palavras-chave
Oficinas Pedagógicas; Ambiente escolar; Intrumento de Ensino.
1.INTRODUÇÃO
O presente estudo propõe a intervenção nas séries iniciais do Ensino Fundamental mas precisamente no 1º ano do Ensino Fundamental- Anos Iniciais através de metodologias diferenciadas, voltadas à últilização de oficinas pedagógicas, onde os alunos participarão ativamente da produção de conhecimento, a travez de jogos e criação do próprio conteúdo de estudo. Sabe-se que a inserção da criança, no mundo da escrita, ocorre antes de sua entrada na escola, para ser alfabetizada. Assim sendo, a capacidade de produção escrita inicia-se na infância e amplia-se à medida que sua inserção cultural se desenvolve, distinguindo-se dois conceitos: Alfabetização: aprendizado do alfabeto, domínio e apreensão da forma escrita, utilizada em duas funções que se inter-relacionam: ler e escrever; Letramento: relaciona-se diretamente ao ato de ler e de escrever, ampliando-se, à medida que se faz uso dessas funções na vida social, utilizando-os num processo mais amplo do que a decodificação de palavras, ou o registro delas.
Este estudo buscar investigar o uso da ludicidade na alfabetização e letramento, e os preceitos que regem a escrita, a norma padrão a ser respeitada no momento de produção escrita. Sabe-se também que, de acordo com alguns estudos linguísticos há o certo, mas não há o errado, pois a oralidade é uma questão individual, devendo ser respeitada, já que os aspectos sociais (aluno, família ou comunidade onde está inserido) são fatores que regem a formação do aprendiz da língua, língua que já usa normalmente e que precisa ser conhecida em sua escrita. Nesse sentido, está a concepção de escola como lugar para aprender a norma padrão. Então o aluno, no momento de produzir a escrita, deve procurar respeitar essa norma: a escola, porém, não pode, sob pena máxima, esquecer que esse aluno já domina a fala (oralidade), e esta não pode ser realizada em segundo plano. A esse respeito, Magda Soares, em seu livro Letramento: um tema em três gêneros (2003, p. 38), explica bem essa relação: “Enfim: a hipótese é que aprender a ler e a escrever e, além disso, fazer uso da leitura e da escrita transformam o indivíduo, levam o indivíduo a um outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, lingüístico, entre outros.”
	Alfabetização e letramento são dois processos que se inter-relacionam, complementando-se, sendo que a alfabetização inicia-se antes da entrada da criança na escola, e se formaliza no Ensino Fundamental com a aquisição do código escrito, visto que a cultura escrita perpassa a sociedade humana. O letramento, por sua vez, vai além do domínio do código, constituindo-se enquanto prática social, de uso do código escrito, em várias situações da vida do indivíduo. Começa com a alfabetização, sendo contínuo nas relações humanas.
A pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter outra condição social e cultural – não se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura – sua relação com os outros, com o contexto, com os bens culturais torna-se diferente (SOARES, 2003, p. 37).
	
Fica claro assim que os professores como mediadores dessa tomada de conhecimentochamada de letramento, precisam ter estratégias claras de quais caminhos precisa recorrer para alcaçar esses objetivos de ensino para favorecer a apropriação da leitura e escrita por seus educandos. Já é sabido que sim as crianças aprendem através do lúdico, e que isso é essencial para seu desenvolvimento cognitivo e motor, a importância do jogo e das atividades lúdicas, durante o processo de aprendizagem, tanto na educação infantil, quanto nas séries iniciais do Ensino Fundamental, tem sido evidenciada por vários estudiosos que tratam da aprendizagem e do desenvolvimento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No âmbito Educacional, a articulação entre teoria e prática encontra na metodologia das oficinas pedagógicas um recurso oportuno e um aliado para a educação. A junção entre teoria e prática é sempre um desafio. Entre pensar e fazer algo a uma grande distância que no entanto pode ser vencida, um dos caminhos possíveis para a superação dessa situação é a construção de estratégias de integração entre teóricos e práticas o que fundamentalmente caracteriza as oficinas pedagógicas. Oficina pedagógica é uma forma de construir conhecimento, com ênfase na ação, porém com base teórica. As oficinas possibilitam uma estimimulação do saber, do criar e do recriar, para Anastasiou e Alves (2004):
A oficina se caracteriza como uma estratégia do fazer pedagógico onde o espaço de construção e reconstrução do conhecimento são as principais ênfases. É lugar de pensar, descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma horizontal na qual a relação humana se dá. Pode-se lançar mão de músicas, textos, observações diretas, vídeos, pesquisas de campo, experiências práticas, enfim vivenciar ideias, sentimentos, experiências, num movimento de reconstrução individual e coletiva (p. 95).
Esse tipo de estratégia se bem trabalhado, oferece grandes ponteciadades na sala de aula. É um momento onde o conhecimento é contruido e reconstruído lançando mão de diversas ideias e meios presentes no dia a dia, podendo ser individual ou coletivo. Na oficina pedagógica nasce uma oportunidade de vivenciar situações concretas e significativas baseadas no tripé: pensar-sentir-agir, com objetivos pedagógicos. A metodologia da oficina muda o foco tradicional da aprendizagem, passando a incorporação e a reflexão ponto final historicamente o termo oficina foi aplicado a diferentes situações.
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 28): 
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o"não brincar". Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da Imaginação isto implica que aquele que brinca tem no domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que ele forneceu o conteúdo para realizar. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma atribuir-lhes novos significados essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anterior vivenciada. Isso significa que uma criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão imagina se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações.
A brincadeira tem grande importância na vida da criança, pois favorece seu desenvolvimto. A criança aprende brincando através da ludicidade. (MOITA; ANDRADE, 2006) As ofocinas pedagógicas são momentos de ensino e aprendizagemnaturalmente abertas e dinâmicas, essenciais no caso das escolas publicas, instituição que acolhe os indivíduos vindos dos meios populares, com culturas que precisam ser valorizadas para que se estabeleça junção entre os saberes populares e os saberes científicos trabalhados na escola.
A utilização do termo oficina hoje é justamente no sentido de se construir espaços pedagógicos onde os sujeitos poderão construir coletivamente sua aprendizagem que se propõe como estratégias método de organização didática as oficinas pedagógicas. Para a elaboração de uma oficina a escolha do tema de estudo é fator determinante. Para Schulz apud Viera e Volquind (2002, p. 11) a oficina se caracteriza como sendo “um sistema de ensino-aprendizagem que abre novas possibilidades quanto à troca de relações, funções, papéis entre educadores e educandos”. Possibilitando assim troca de aprendizagens.
Oficinas pedagógicas são espaços e tempos de aprendizagem coletiva, onde os sujeitos terão a oportunidade de produzir conhecimentos a partir das interações grupais nas oficinas pedagógicas, a sala de aula se transforma em um espaço livre, dinâmico e aberto, um local para dizer e ouvir coisas, experiências vivências as quais serão compartilhadas por todos os sujeitos que efetivamente, torna-se atores e atrizes sociais, das suas histórias e dos seus conhecimentos. 
3. METODOLOGIA
	O projeto trabalhado foi a máquina de leitura que consiste em uma caixa com um conjunto de letras ou palavras onde as crianças serão estimuladas a formar palavras e frases e em seguida irão ler e escrever o que ali foi formado. A maquina é decorada de forma lúdica e colorida para estimular o interesse visual das crianças e faz com que a atividade se torne lúdica e prazerosa para todos os envolvidos. A maquina de leitura é um exelente recurso para trabalhar o desenvolvimento pedagógico das crianças tanto no aspecto da leitura como da escrita, e é um exelente incentivo para as crianças aprenderem de forma interativa e é um recurso de baixo valor o que faz com que seja acessível para todos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O processo de ensino é a aprendizagem é feito de reflexões sobre a didática colocada em prática pelo professor na sala de aula, nessa abordagem buscou-se compreender a influência que as oficinas pedagógicas exercem na educação, trazendo o entendimento que a participação ativa na escola de todos os componentes sociais traz um imenso infarto Positivo na construção do conhecimento, ultrapassando as paredes da escola, possuem alcance na comunidade como um todo. Além de contribuir no trabalho docente, fazendo com que haja unidade no meio escolar, troca de experiências e ideias que acabam servindo de Pilar para novas construções e projetos que instigam nos alunos a sede pelo saber e a continuidade da mesma nas várias áreas do conhecimento. Entende-se que o aluno deve ser preparado não apenas para um simples acúmulo de saberes, mas a reflexão, criticidade e criação de soluções para os problemas existentes no meio social, dando abertura para as diversas oficinas pedagógicas que trazem consigo a capacidade de aprender fazendo e refletindo ao mesmo tempo, mas para isso se requer planejamento bem estruturado definido por metas e objetivos a serem alcançadas de maneira satisfatória e de grande alcance, não tendo fim em si mesma, mas abrindo a janela para novos saberes que servirão para a construção do conhecimento que fará diferença na sociedade.
5. CONCLUSÃO
	Por meio das oficinas pedagógicas é possível construir diversos materiais que podem ser ultilizados na alfabetização e letramento das crianças, pois, promove a aprendizagem de maneira lúdica, saindo dos métodos tradicionais. A máquina de leitura é um exemplo de um método eficaz e simples que últiklizado de maneira correta traz exelentes benefícios para a sala de aula. Ela permite a confecção de palavras e frases, e permite ainda que seja trabalhada a escrita, a oralidade a coerência e a coesão de uma forma descontraída e prazerosa.
	A leitura é muito importante, pois promove na criança reflexão e maior capacidade de raciocínio além de maior fluência na escrita. Observa-se assim como se torna imprescindível formas divercificadas de desenvolver o aprendizado. 
	As estratégias devem ser aplicadas de forma lúdica para as crianças, e que despertem a imaginação e chamem a atenção de forma divertida. 
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, L. G. C; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. Processos de
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v.1.
Longhin-Thomazi, Sanderleia Roberta; Tenani, Luciani Ester. Oficinas de leitura, interpretação e produção textual no ensino fundamental. Revista em Extensão, v. 13, n. 1, p. 20-34, 2014. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/122525>.
 
MOITA, F. M. G. S. C; ANDRADE, F. C. B. O saber de mão em mão: a oficina
pedagógica como dispositivo para a formaçãoo dcente e a construção do conhecimento
na escola pública. REUNIÃO ANUAL DA ANPED, v. 29, p.16, 2006.
SOARES, Magda. Letramento e Alfabetização: As Muitas Facetas, Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de alfabetização, Leitura e Escrita, Revista Brasileira de Educação, p. 38 outubro de 2003.
VIEIRA, E; VOLQUIND, L. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como. 4a Ed. Porto
Alegre: Edipucrs, 2002.
ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula, v. 3,
p. 67-100, 2004.. 
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (PED 3333) – Prática Interdisciplinar – Oficinas Pedagógicas- 05/07/2022

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