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Anotações – Estudo de Fígado e Pâncreas A presença de ácido no duodeno faz com que as células duodenais liberem secretina, já a presença de gorduras e aminoácidos no duodeno faz com que este libere colecistocinina. A secretina e a colecistocinina são absorvidas pela corrente sanguínea, a secretina estimula a liberação de líquido pancreático e bicarbonato pelo pâncreas; já a colecistocinina promove a liberação de enzimas, além de provocar a contração da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi. A tripsina é a enzima mais abundante. Juntamente com a quimotripsina elas reduzem as proteínas aos peptídeos, já a carboxipolipeptidase cliva alguns peptídeos, até aminoácidos individuais. A enzima pancreática responsável pela clivagem de carboidratos é a amilase pancreática, que hidrolisa amidos, glicogênio e outros carboidratos, para formar dissacarídeos e trissacarídeos. As principais enzimas que clivam gorduras são: Lipase pancreática, capaz de hidrolisar gorduras neutras a ácidos graxos e monoglicerídeos Colesterol esterase que hidrolise ésteres de colesterol Fosfolipase pancreática que cliva os ácidos graxos dos fosfolipídios. A enterocinase, secretada pela mucosa intestinal, ativa o tripsinogênio, convertendo-o à tripsina. É liberada quando o quimo entra em contato com a mucosa intestinal. O tripsinogênio pode ser ativado de forma autocatalítica pela tripsina, as demais enzimas proteolíticas são ativadas pela tripsina. Inibidor de tripsina é secretado pelo próprio pâncreas, é formado no citoplasma das células glandulares pancreáticas, evita que a tripsina destrua o pâncreas. Já que a tripsina que ativa a carboxipolipeptidase e a quimotripsina, o inibidor acaba inibindo essas outras duas enzimas. Íons bicarbonato são secretados pelas células epiteliais que constituem os ductos pancreáticos. Três estímulos básicos são importantes para a secreção pancreática: - Acetilcolina liberada pelas terminações nervosas do nervo vago do sistema parassimpático para o sistema nervoso entérico - CCK, liberada pelo duodeno e pelo jejuno quando o alimento entra no intestino delgado. - Secretina, também liberada pelo duodeno e pelo jejuno, quando alimentos muito ácidos entram em contato com o intestino delgado. (estimula a liberação de grande quantidade de bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático). Fases da Secreção Pancreática Fase Cefálica: Os sinais nervosos do cérebro causam a liberação de acetilcolina pelas terminações nervosas do nervo vago. Pouco da secreção flui pelos ductos pancreáticos. Fase Gástrica: A estimulação nervosa prossegue, representando outros 5% a 10% das enzimas pancreáticas, secretadas após refeição. Pouca quantidade chega ao duodeno, pois há pouca secreção de líquido pelo pâncreas. Fase Intestinal Quando o quimo entra em contato com o duodeno e parte do jejuno, há liberação de secretina, assim a secreção pancreática torna-se abundante. Com a secreção de bicarbonato, as enzimas podem agir em seu meio ideal (neutro ou levemente alcalino pH de 7,0 a 8,0) Fígado A secretina contribui para a secreção de bile. Ela estimula as células epiteliais dos ductos biliares a secretarem solução aquosa rica em bicarbonato de sódio, sem o aumento da secreção pelo parênquima hepático. Essa secreção de bicarbonato soma-se à secreção de bicarbonato originada do pâncreas contida no intestino delgado.
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