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4 - Avaliação pré anestésica

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Marya Eduarda de Souza - 7° período
avaliação pré-anestésica em animais de companhia
→ Tópicos
• Por quê?
- Avaliação clínica
- Histórico e anamnese
• Exame físico
- Solicitação de exames complementares
- Exames de sangue
- Avaliação cardiorrespiratória
- Outros
• Sistema de classificação de risco
1. Não existe receita de bolo, cada animal deve ser anestesiado de uma forma.
O que avaliamos no período pré-anestésico? Avaliamos a homeostasia desse paciente. Avaliamos o sistema
cardiovascular, avaliamos o fígado do animal que é o responsável por fazer o metabolismo de boa parte das
medicações utilizadas, observamos também o SNC, se já está deprimido ou está totalmente alerta, pois isso
influencia no protocolo anestésico. Avaliamos também o sistema excretor que será responsável por excretar boa
parte dos fármacos utilizados. Avaliamos também o trato respiratório e gastrointestinal. Isso tudo para antever as
complicações e estarmos prevenidos e preparados para caso ocorra alguma coisa.
→ Avaliação do paciente - Por quê?
“Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Se
ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas. Se ignoras ao
mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas.”
→ estabilizar para operar? X operar para estabilizar?
Depende de cada caso. Existem casos em que é necessário estabilizar primeiro o paciente, melhorando assim os
seus padrões. Como no caso de um felino com complexo gengivite estomatite, que foi necessária uma intubação
orotraqueal para que ocorresse uma melhora respiratória para assim prosseguir com o procedimento necessário.
↳ Antever complicações - para preveni-las e, caso aconteçam, estar pronto para intervir
Marya Eduarda de Souza - 7° período
Avaliação Clínica - Histórico e anamnese
●Quem é o paciente? - Devemos saber a espécie, raça, temperamento, doenças (de base e concomitantes), etc.
Tudo isso traz muita informação para um protocolo mais seguro. É necessário o conhecimento da raça, pois
algumas raças possuem particularidades fisiológicas, como as raças que apresentam o gene MDR1 ou ABCB1,
esse gene codifica a glicoproteína P, que é uma proteína que atua removendo alguns fármacos do meio intracelular
●Qual é o procedimento? - Duração do procedimento, grau de invasão, perfil do cirurgião, estrutura pós-operatória.
Conhecer o procedimento a ser realizado é bastante importante, pois assim é possível saber o local que será
necessário, as estruturas necessárias, a duração do procedimento..
● Quais as perguntas que devemos fazer para o tutor?:
• Está de jejum pré-operatório? O jejum evita o risco de broncoaspiração. Períodos muito curtos, de 4 até 8 horas
de jejum e períodos muito longos, de 12 até 16 horas apresentam uma grande taxa de refluxo, o que facilita a
broncoaspiração. Animais muito jovens, mais idosos ou com problemas renais, devem evitar jejum hídrico muito
prolongado, ou até nenhum jejum hídrico e um jejum sólido de 8 até 12 horas. Jejum sólidos também podem ser
ajustados;
• Tem alguma doença crônica?;
• Toma algum outro medicamento de uso contínuo (ex.iECAs)?;
• Já passou por alguma cirurgia? Como foi?;
• Tem alergia?;
• Temperamento.
✱Conhecer a raça e o indivíduo - PSI, BH. Ragdoll, Border collie, Husky Siberiano
SEMIOLOGIA
✱EXAME FÍSICO
• FC;
• FR;
Marya Eduarda de Souza - 7° período
• Diurese;
• Temperatura;
• Pulso;
• TPC;
• Coloração das mucosas;
• Padrão ventilatório;
• Palpação e percussão;
• Ausculta (cardíaca, pulmonar e abdominal);
• Reflexos (palpebral, dor, pupilar, etc);
• Dor.
➔ Um bom exame físico direciona a solicitação de exames complementares
➔ Semiologia é indispensável, semiologia + atenção são ferramentas
Exames Complementares
- O que e quando pedir? Depende muito do indivíduo
- Quais exames solicitar?
Exames de sangue: • hemograma; • bioquímica; • proteínas plasmáticas; • eletrólitos; • gasometria
Exame de urina (uréia, creatinina) - EAS
Avaliação cardiológica: • ECG; • Holter; • Ecocardiograma.
↪ Deve ser uma consulta com cardiologista, e ele julgará qual o exame necessário para esse paciente.
Raio-x / US
Tomografia computadorizada.
- Exemplos de alterações nos exames complementares e as repercussões na tomada de decisão:
anemia; azotemia; hipoalbuminemia; hipercalemia; insuficiência sistólica; insuficiência respiratória; trombocitopenia;
hiperglicemia; metástases pulmonares …
➢ sistema de classificação de estado físico pré-op.
➢ ASA - alta variação interobservador; não é uma classificação de risco
Sistema de classificação do estado físico pré-operatório (ASA) alta variação interobservador; não é uma
classificação de risco, é uma classificação de estado físico. Classificamos o paciente de I a V classificando
pelo seu estado físico, sendo o paciente V, o paciente que se não for operado, virá a óbito.
Marya Eduarda de Souza - 7° período
Aula 4 - ANOTAÇÕES KAHOOT
- Exame pré operatório de coração é o eletrocardiograma. - ele é sugestivo que se tenha uma alteração
morfofuncional, mas ele não fecha diagnóstico, ele só fecha diagnóstico de arritmia e distúrbios de
condução.
- O ecocardiograma avalia além da morfologia também avalia mecânica do coração.
- Classificação da anestesia:
ASA 1 / ASA 2 / ASA 3 / ASA 4
• ASA: Classificação de estado físico, vai de 1 a 5.
↪ ASA 1: animal jovem, sem nenhuma doença detectável.
Muito utilizado para estatística. Para a Clínica não tem muita utilização.
Funcionamento do fígado visto por exame laboratorial: bilirrubina, coagulação, proteínas,
- O maior risco do paciente não estar em jejum no pré operatório é de broncoaspiração.
O jejum é de 8 a 12 (alimentar) e de água e livre demanda.
O perigo de broncoaspirar é pneumonia broncoaspirativa
A gente previne a broncoaspiração, administrar um antiemetico e ao entubar com cuff.
Mas caso aconteça, se deve iniciar um tratamento precocemente com oxigenoterapia, antibiótico, em
alguns casos .....
ex: Ondansetrona interage com tramadol, diminui a eficácia, não pode usar junto.
Observar jejuns prolongados com animais pequenos, neonatos, animais com diabetes, animais idosos; pois
eles fazem hipoglicemia.

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