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Patologia - Doenças Fúngicas (Fungos)

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Thais Alves Fagundes 
DOENÇAS FÚNGICAS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Eucariotos 
• Aclorofilados 
• Unicelulares (leveduras) ou multicelulares (fungos filamentosos). 
• Ubíquos: capacidade de se estabelecer em diferentes ambientes, inclusive em condições ambientais extremas. 
• Podem ser: 
o Sapróbios: 
▪ Predominantemente sapróbios. 
▪ Degradam matéria orgânica. 
▪ Sendo um dos organismos mais importantes no processo de ciclagem dos nutrientes na terra. 
o Simbiontes 
o Comensais (exemplo: fungos que habitam o trato gastrointestinal). 
o Parasitas (exemplo: fungos que causam micose). 
• Membrana citoplasmática com ergosterol: 
o Fornece fluidez para essa membrana. 
o Membrana citoplasmática de humanos possuem colesterol e de bactérias possuem ovanoide. 
o Essas diferenças entre os organismos, tornam as vias de biossíntese dessas moléculas em alvos 
terapêuticos, para fármacos. 
• Parede celular de quitina e glicano. 
o Diferentemente das bactérias que são agrupadas de acordo com a composição de sua parede celular. 
o Fungos não apresentam uma uniformidade da constituição da parede celular. 
o Podendo sua composição variar, inclusive dentro do mesmo corpo fúngico. 
▪ Composição: quitina, glicose, glicoproteínas 
▪ Quitina: próximo à membrana plasmática, camada observada acima, podem atingir diferentes 
quantidades, determinando o aumento ou diminuição da parede celular do fungo. 
▪ Proteínas: ancoradas à membrana citoplasmática, emergem para parte externa do fungo 
(linhas em azul). 
▪ Glicano (em verde). 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
NUTRIÇÃO E FISIOLOGIA 
• Quimiorganotróficos: obtém energia a partir de moléculas orgânicas. 
• Aeróbios 
• Nutrição absortiva: obtém monômeros a partir do meio externo – absorção. 
• Digestão extracorpórea parcial: digestão ocorre fora do corpo fúngico. 
o Fungo, quando está presente em determinado ambiente, percebe o tipo de nutriente disponível. 
o Produzindo enzimas que são lançadas para o meio externo. 
o Degradando essas macromoléculas em monômeros. 
o Monômeros são absorvidos. 
o Participam de processos internos para construção de estruturas e obtenção de energia no fungo. 
▪ Processo ocorre para fungos decompositores e também para parasitas. 
▪ Diferenciando-se pela fonte de nutrientes. 
• Decompositores → animais e plantas mortos. 
• Parasitas → células vivas de plantas e animais. 
FILOGENIA 
• Divididos em 5 grandes filos. 
o Dois filos sem interesse clínico para o humano, sendo o Glomeromycota e Quitridiomycota, associados 
com plantas e plantas e animais aquáticos, respectivamente. 
o Outros três filos têm interesse clínico, sendo o Ascomycota, Basidiomycota e Zigomycota. 
▪ Diferenciam-se pelas estruturas de produção sexuada que apresentam. 
• Ascomycota: estrutura fechada (imagem – fungo presente na primeira camada do 
solo, que produz a estrutura representada na imagem, uma iguaria gastronômica). 
• Basidiomycota: estrutura aberta (imagem – exemplo clássico presente em plantas em 
decomposição). Dentro desse grupo estão incluídos todos os representantes que 
formam cogumelos. 
• Zigomycota: estrutura microscópica (imagem). 
o Fungos mitospóricos: 
▪ Grupo artificial. 
▪ Fungos que fazem reprodução do tipo assexuada (mitos = mitose). 
▪ Acredita-se que esses fungos perderam a capacidade de realizar reprodução assexuada ou o 
processo é tão raro que não foi observado na prática. 
 
Thais Alves Fagundes 
REPRODUÇÃO 
• Assexuada: mais frequente e demanda menos energia 
o Nos fungos filamentosos ocorre por meio de: 
▪ Crescimento e disseminação de filamentos de hifas ou 
▪ Produção de esporos assexuados 
• Chamados de conídios quando são produzidos em estrutura aberta. 
• Chamados de esporangiosporo quando são produzidos em estrutura fechada 
(estrutura fechada é chamada de esporângio). 
o Nas leveduras ocorre por meio de 
▪ Divisão celular, por 
• Brotamento ou 
o Produzida outra célula que emerge da célula-mãe. 
o Todo o conteúdo genético e celular é dispensado para uma região que se 
desprende. 
• Fissão binária 
o Conteúdo genético e celular é duplicado. 
o Jogado para cada uma das extremidades. 
o Célula se divide em duas metades iguais, dando origem a duas células filhas. 
▪ Processo observado frequentemente nas bactérias. 
• Sexuada: menos frequente, maior demanda de energia. 
MORFOLOGIA 
Fungos filamentosos multicelulares: 
• Hifas: 
o Células dos fungos filamentosos se organizam em uma estrutura tubular. 
o Estrutura chamada hifas. 
o Podem ter septos ou não (septadas ou asseptadas). 
• Crescimento das hifas ocorre pelas extremidades, sendo chamado de apical. 
• Micélio é o conjunto de hifas, visível a olho nu (exemplo: em alimentos mofados, a estrutura cotonosa com 
aspecto de algodão é o micélio fúngico). 
• Hifas aéreas: hifas que compõem o micélio podem se diferenciar em hifas aéreas. 
• Esporos assexuados: hifas podem produzir estruturas de reprodução assexuada em sua extremidade 
(exemplo/imagem: conídios, pois estão em estrutura aberta). 
 
 
Thais Alves Fagundes 
• Estrutura de reprodução sexuada: 
o Fungos filamentosos também podem fazer reprodução do tipo sexuada. 
▪ Ocorrem quando as condições ambientais e nutricionais são favoráveis. 
▪ Na reprodução sexuada, se produz estrutura que dá suporte aos esporos de origem sexuada. 
• No filo Basidiomycota a estrutura é o cogumelo. 
o Corpos de frutificação 
o Fusão de gametas ou hifas especializadas produzem esporos denominados gametângios. 
o Fusão de células haplóides origina célula diplóide – meiose e mitose – esporos haplóides 
o Ascosporos, Basidiosporos, Zigósporos. 
 
Fungos leveduriformes unicelulares: 
• Reprodução por brotamento ou fissão binária 
o Brotamento: 
▪ Produzida outra célula que emerge da célula-mãe. 
▪ Todo o conteúdo genético e celular é dispensado para uma região que se desprende. 
▪ Formando uma nova célula. 
o Fissão binária: 
▪ Conteúdo genético e celular é duplicado. 
▪ Jogado para cada uma das extremidades. 
▪ Célula se divide em duas metades iguais, dando origem a duas células filhas. 
• Pseudo-hifa. 
o Algumas leveduras possuem a capacidade de produzir uma estrutura semelhante a uma hifa. 
o Essa estrutura é chamada de pseudo-hifa. 
o Em sua extremidade ocorrem alterações da parede celular. 
o Fazendo com que ocorre uma chance maior dessa levedura de se aderir na superfície dos tecidos. 
▪ Aumenta adesão aos tecidos. 
▪ Favorece que se estabeleça o processo infeccioso. 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
Dimorfismo: 
• Capacidade de alternar sua forma que alguns fungos possuem. 
o Micelial: formato adquirido na temperatura ambiental (~28°C). 
▪ Produzem hifas, hifas aéreas, conídios. 
▪ Quando conídios são aspirados pelo ser humano e entram em contato com a temperatura 
corporal de 35°C, eles alternam sua forma para levedura. 
o Estado leveduriforme. 
• Característica extremamente importante para o fungo evadir do nosso sistema imunológico. 
 
IDENTIFICAÇÃO FÚNGICA 
• Para identificação fúngica, pode-se fazer e técnica de microcultivo. 
 
Cultura: 
• Agar Sabourand dextrose (cloranfenicol e cicloheximida) 
• Agar Sabourand BHI (Brain-heart infusion) – líquido 
• Ágar Batata dextrose (PDA) 
• Ágar Fuba/Aveia 
• Meio de cultivo seletivo para fungos patogênicos: Mycosel 
 
Thais Alves Fagundes 
 FUNGOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA 
Patógenos primários: 
• Poucos são patógenos primários. 
• Patógenos primários causam infecção em pessoas imunocompetentes. 
o Blastomyces dermatitides 
o Coccidioides immitis 
o Histoplasma capsulatum 
o Paracoccidioides brasiliensis 
• Agentes de infecções respiratórias. 
o Fase saprofítica: 
▪ Hifas septadas fragmentadas no solo. 
▪ Vegetais em decomposição. 
▪ Disseminadas pelo ar. 
o Fase parasitária: 
▪ Adaptação para crescimento a 37°C e reprodução assexuada. 
• Dimorfismo térmico. 
o Apresentam a característica de serem dimórficos. 
o Inicialmentefungos filamentosos (temperatura ambiente). 
o Mudam de forma com a aspiração de conídios e a entrada nos alvéolos (temperatura corporal). 
o Tornando-se leveduras, para evadir do sistema imunológico. 
Patógenos oportunistas: 
• Maioria são patógenos oportunistas. 
• Patógenos oportunistas causam infecções em pessoas imunossuprimidas. 
o Candida 
o Cryptococcus 
o Aspergillus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
BLASTOMICOSE 
Blastomyces dermatitidis: patógeno primário 
• Conídios 2-10 μm 
• Levedura 8-30μm 
• Severidade clínica 
Forma de aquisição: 
• Inalação dos conídios e hifas. 
• Aderem ao epitélio dos alvéolos. 
• Transformam-se na fase parasitária leveduriforme (dimorfismo térmico). 
• Leveduras: 
o Resistem ao ataque dos neutrófilos e das células mononucleares. 
o Conseguem disseminar-se pela corrente sanguínea. 
o Podendo ser disseminado para outros órgãos. 
Surtos de infecção: contato com solo contaminado e indivíduos de ambos sexos e todas as idades. 
 
Manifestação clínica: 
• Doença pulmonar: 
o Brando: 
▪ Assintomática. 
▪ Sintomas semelhantes ao resfriado. 
o Grave: 
▪ Início agudo, febre alta, infiltrados lombares e tosse. 
▪ Progressão para febre alta, infiltrados difusos e insuficiência respiratória. 
• Doença extrapulmonar: acomete pele, osso, sistema geniturinário, sistema nervoso central. 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Escarro 
o Lavado broncoalveolar 
o Tecido pulmonar 
o Biopsia de pele 
o Biopsia de pulmão 
• Coloração de Giemsa: leveduras com brotamento de base larga. 
Tratamento: 
• Grave: Anfotericina B (Doença meníngea) 
• Branda: Itraconazol 
Thais Alves Fagundes 
COCCIDIOIDOMICOSE 
Coccidioides immitis e C. posadasii: patógeno primário 
• Mais virulento dos patógenos fúngicos. 
Forma de aquisição: 
• Inalação dos artroconídios. 
• Aderem ao epitélio dos alvéolos. 
• Transformam-se na fase parasitária leveduriforme (dimorfismo térmico). 
Epidemiologia: endêmicos do deserto sudoeste EUA. 
 
Manifestação clínica: 
• Coccidioidomicose primária: 
o Doença pulmonar assintomática. 
o Sintomas semelhantes ao resfriado. 
• Coccidioidomicose secundária: 
o Nódulos. 
o Doença pulmonar progressiva. 
o Disseminação sistêmica: pele, tecidos moles, ossos, articulações e meninges. 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Escarro 
o Lavado broncoalveolar 
o Tecido 
• Coloração de Giemsa: leveduras com brotamento de base larga, parede espessa e granulações no centro. 
• Teste sorológico 
 
Tratamento: Anfotericina B seguido de um composto azólico. 
 
Thais Alves Fagundes 
HISTOPLASMOSE 
Histoplasma capsulatum var. capsulatum: patógeno primário 
• Infecção pulmonar e disseminada 
Histoplasma capsulatum var. duboissi: patógeno primário 
• Infecção cutânea e óssea 
Forma de aquisição: 
• Inalação dos conídios e hifas: 
• Aderem ao epitélio dos alvéolos. 
• Transformam-se na fase parasitária leveduriforme (dimorfismo térmico). 
o Intracelular, sobrevivendo dentro do fagolisossomo dos macrófagos alveolares. 
▪ Elevação do pH – 6 a 6,5 
▪ Captação de ferro 
▪ Captação de cálcio 
▪ Alteração parede celular 
 
Manifestação clínica: 
• Histoplasmose (H. capsulatum): 
o Pouco inóculo: infecção assintomática 
o Muito inóculo: 
▪ Forma autolimitada: sintomas semelhantes ao resfriado. 
▪ Pulmonar: sintomas pulmonares. 
▪ Disseminada: perda de peso, fadiga, úlceras orais e hepatoesplenomegalia. 
• Histoplasmose (H. capsulatum var. duboisii): 
o Doença/forma crônica: linfadenopatia regional com lesões cutâneas e ósseas. 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Escarro 
o Lavado broncoalveolar 
o Sangue 
o Medula óssea 
o Tecido 
• Análise das amostras: observam-se macrófagos com leveduras intracelulares. 
• Cultura: observam-se macroconídios tuberculados 
 
Tratamento: Anfotericina B seguido por itraconazol. 
Thais Alves Fagundes 
PARACOCCIDOIDOMICOSE 
Paracoccidioides brasiliensis / blastomicose sul-americana: patógeno primário 
Forma de aquisição: 
• Inalação dos conídios e hifas: 
• Aderem ao epitélio dos alvéolos. 
• Transformam-se na fase parasitária leveduriforme (dimorfismo térmico). 
o Alteração da composição da parede celular. 
▪ Parede celular: α- (1,3) – glucana10 
o Reativação: 
▪ Macrófagos contêm as leveduras mas não as eliminam. 
▪ Reativação até após 40 anos. 
Epidemiologia: atinge homens principalmente. 
• Sintomática: 78H:1M devido a fatores hormonais. 
• Estrogênio impede a conversão de conídios para leveduras. 
 
Manifestação clínica: 
• Infecção primária: 
o Autolimitada. 
o Organismo pode tornar-se inativo por longos períodos 
• Forma disseminada: 
o Linfadenopatia. 
o Hepatoesplenomegalia. 
o Envolvimento da medula óssea. 
o Manifestações osteoarticulares. 
o Lesão na boca, nariz e ocasionalmente no TGI 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Escarro 
o Lavado broncoalveolar 
o Tecido 
• Observam-se leveduras com múltiplos brotamentos – orelha de mickey. 
 
Tratamento: 
• Itraconazol 
• Formas mais graves: Anfotericina B com Itraconazol ou sulfonamida. 
Thais Alves Fagundes 
ESPOROTRICOSE 
Sporothrix schenckii: 
• Fungo dimórfico. 
• Transformam-se na fase parasitária leveduriforme. 
Áreas endêmicas: Japão, América do Norte e do Sul, Brasil, Uruguai, Peru e Colômbia. 
Forma de aquisição: 
• Ocorrência de um trauma inocula o fungo (exemplo: trauma causado por animal doméstico). 
Manifestação clínica: 
• Após a inoculação, o fungo se dissemina e promove a formação de múltiplos nódulos. 
o Nódulo pode ulcerar ou não. 
o Nódulos linfáticos (podem ulcerar e liberar pus). 
 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Cultura pus 
o Tecido 
• Análise da amostra dos nódulos: observam-se leveduras pleomórficas. 
• Cultura: observam-se hifas com conídios. 
 
Tratamento: 
• Iodeto de potássio em solução saturada. 
• Itraconazol. 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
ASPERGILOSE 
Aspergillus: patógeno oportunista 
• Infecção invasiva mais comum no mundo. 
Forma de aquisição: 
• Inalação dos conídios. 
• Deposição dos conídios nos pulmões, nasofaringe e seios paranasais. 
• Quanto maior a concentração de conídios inalados, maior os efeitos encontrados na pessoa. 
 
Manifestação clínica: 
• Provoca em imunossuprimidos: 
o Reações alérgicas 
▪ Principalmente devido à ação dos conídios. 
o Doença pulmonar invasiva, destrutiva. 
o Doença disseminada. 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Secreção 
o Lavado broncoalveolar 
o Biopsia 
Tratamento: Anfotericina B. Voriconazol. 
OUTROS FUNGOS HIALINOS 
• Fungos hialinos (claros) = hialohifomicetos. 
o Fusarium 
o Acremonium 
o Paecilomyces 
o Trichoderma 
o Scopulariopsis 
• Tendem a causar infecções em pacientes neutropênicos: agentes causadores de micose em imunossuprimidos 
• Conidiação adventícia (produção de conídios em tecidos). 
• Disseminação hematogênica. 
• Diagnóstico: cultura. Observa-se o padrão de formação da estrutura de reprodução assexuada. 
 
Thais Alves Fagundes 
CRIPTOCOCOSE 
Cryptococcus: patógeno oportunista 
• Fungo leveduriforme, basidiomiceto encapsulado. 
• Sapróbio ubíquo do solo. 
• Quatro sorotipos: A, B, C e D 
o C. neoformans var. neoformans 
o C. neoformans var. grubii 
o C. gattii 
Forma de aquisição: 
• Inalação de células 
• Fungos podem alcançar o sistema circulatório, podendo haver disseminação para o SNC. 
o Associado com meningite fúngica (principalmente em imunossuprimidos). 
Manifestação clínica: 
• Processo pneumômico: 
o Infecção do SNC 
o Forma visceral, cutânea, mucocutânea (menos frequente). 
• Neurotrópico: 
o Atinge as meninges. 
o Cefaleia, distúrbiosvisuais, estado mental anormal e convulsões. 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Sangue 
o Líquido cefalorraquidiano 
• Observam-se a presença de leveduras. 
 
Tratamento: 
• Anfotericina B mais flucitocina 
• Seguido de fluconazol ou itraconazol. 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
CANDIDOSE 
Candida: patógeno oportunista 
• Patógeno oportunista mais importante. 
• Infecções sanguíneas (IF: 4ª), nosocomiais. 
o IS (95%): C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. tropicalis 
▪ Maioria dos casos são causados por essas quatro espécies. 
o IS (5%): C. krusei, C. lusitaniae, C. dubliniensis, C. rugosa 
Forma de aquisição. 
• Colonizam TGI do homem e animais de sangue quente. 
• Comensais (vivem em equilíbrio) da vagina e uretra, pele, unhas das mãos e pés. 
• Quando há um desequilíbrio da nossa microbiota. 
• Pode haver o crescimento exacerbado dessas leveduras. 
• Causando processos infecciosos no nossos organismo. 
 
Diagnóstico: 
• Detecção microscópica no tecido ou material clínico e cultura. 
o Raspados de lesões 
o Amostras de tecidos 
▪ Pega a amostra e faz o teste do tubo germinativo e clamidósporos. 
 
• Outros testes: 
o Assimilação de fontes de C e N (auxanograma) 
o Fermentação de fontes de C (zimograma). 
▪ Submete essas leveduras a diferentes fontes de carbono e nitrogênio. 
▪ Observa em tabelas o padrão de assimilação de diferentes fontes de carbono e nitrogênio. 
▪ Diferenciando as espécies. 
Tratamento: 
• Fluconazol 
• Itraconazol 
 
 
Thais Alves Fagundes 
IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS LEVEDURIFORMES 
Tubo germinativo: 
• Identificação presuntiva de Candida ou leveduras. 
• Por meio de incubação com soro humano ou clara de ovo. 
• À 37°C por 2 a 3 horas. 
• Observa-se se ocorre a formação do tubo germinativo. 
• Se ocorrer, as leveduras são classificadas como candida. 
 
Blastoconídeo e pseudo-hifa:

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