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Professor: Renato Borelli
PROCESSO LEGISLATIVO PARA O SENADO FEDERAL
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PROCESSO LEGISLATIVO PARA O SENADO FEDERAL
PROFESSOR RENATO BORELLI
1. PROCESSO LEGISLATIVO: CONCEITO
Conjunto de disposições que disciplinam o procedimento a ser observado pelos órgãos 
competentes na elaboração das espécies normativas.
Fonte: Entenda o processo legislativo – Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br).
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Professor: Renato Borelli
PROCESSO LEGISLATIVO PARA O SENADO FEDERAL
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Possuem, como fundamento, o artigo 59 da CF/1988:
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas à Constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, altera-
ção e consolidação das leis.
A importância fundamental de estudarmos o processo legislativo de formação das espé-
cies normativas é sabermos o correto trâmite a ser observado, sob pena de ser inconstitucio-
nal a futura espécie normativa. Os princípios básicos do processo legislativo são de obser-
vância obrigatória pelas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas.
Todos os atos previstos nesse artigo são ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS, ou seja, 
retiram seu fundamento de validade diretamente da Constituição, podendo ser objeto de con-
trole de constitucionalidade.
2. ESPÉCIES DE PROCESSOS LEGISLATIVOS
A seguir, veremos as espécies de processo legislativo previstas na Constituição, 
quais sejam:
• Ordinário
• Sumário
• Especial
2.1. Processo Legislativo Ordinário
Trata-se do procedimento mais básico e completo. Caracteriza-se pela ausência de 
prazos para a realização dos atos de deliberação e votação, comportando maior oportuni-
dade para o exame, o estudo e a discussão do projeto.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ORDINÁRIAS cabe a qualquer 
membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Con-
gresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos 
Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma 
e nos casos previstos nesta Constituição. [...]
ESPÉCIES
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Professor: Renato Borelli
PROCESSO LEGISLATIVO PARA O SENADO FEDERAL
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Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da 
República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início 
na Câmara dos Deputados.
2.2. Processo Legislativo Sumário
Solicitação de urgência na apreciação do PL exclusivamente pelo Presidente da Repú-
blica nos projetos de sua iniciativa, como observamos no § 1º do artigo 64 da CF/1988.
Art. 64. (...)
§ 1º O Presidente da República poderá solicitar URGÊNCIA para apreciação de 
projetos de sua iniciativa.
Quanto ao prazo, a Câmara terá 45 dias para analisar, após o PL vai para o Senado, 
que terá mais 45 dias. Se o Senado fizer alguma emenda a Câmara, terá 10 dias para apre-
ciá-la. Portanto, o prazo máximo é de 100 dias.
ATENÇÃO
Durante o recesso parlamentar
(períodos legislativos 02/02 a 15/07 e 01/08 a 22/12)
Para projetos de Código
2.3. Processo Legislativo Especial
Trata-se do processo de elaboração de todas as espécies normativas que não se 
enquadram nos processos acima: Emenda à Constituição, Lei Complementar, Lei Delegada, 
Medida Provisória, Decreto-legislativo, Resolução e lei financeira.
3. FASES DE FORMAÇÃO DA LEI
• Geral
• Concorrente
• Privativa
• Popular
• Conjunta
• Art. 67 (projeto de lei rejeitado proposto na mesma sessão 
legislativa por maioria absoluta dos membros de qualquer 
das Casas)
• Parlamentar ou Extraparlamentar
Não se aplicam 
os prazos:
FASE 1:
FASE DE INICIATIVA
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• Iniciativa Geral: É a regra no processo legislativo. Outorgada a determinada auto-
ridade ou órgão para apresentação de projeto de lei sobre matérias variadas, inde-
terminadas, isto é, para apresentação de projeto de lei sobre matérias variadas, 
indeterminadas, ou seja, para apresentação de projetos que tragam direito novo 
sobre qualquer matéria, com exceção daquelas que estão reservadas a alguma 
autoridade ou órgão.
 – Legitimados de Iniciativa Geral: Membros ou Comissões da Câmara dos Depu-
tados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional e, ainda, o Presidente da 
República e os cidadãos.
• Iniciativa Concorrente: É a que pertence simultaneamente a mais de um legitimado.
 – Exemplos: Proposta de Emenda à Constituição (PEC); Iniciativa de Lei Comple-
mentar e Lei Ordinária.
• Iniciativa Privativa: Ocorre quando o processo legislativo só pode ser deflagrado 
por determinadas autoridades ou órgãos, sob pena de se configurar um vício formal 
de iniciativa, caracterizador da inconstitucionalidade do ato normativo.
 – Iniciativa Privativa do Presidente – art. 61, § 1º, da CF:
Art. 61. (...)
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e 
autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, servi-
ços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
Obs.: � Ressalta-se que a única hipótese de iniciativa reservada em matéria tributária é a 
referente aos Territórios.
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de 
cargos, estabilidade e aposentadoria;
d. organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como 
normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
 – Iniciativa Compartilhada com o Procurador-Geral da República - A iniciativa 
legislativa referente à organização do MPU é compartilhada com o Procurador-
-Geral da República (art. 128, § 5º, da CF).
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 – Iniciativa nos Estados - No que se refere a iniciativa, aplica-se a simetria para 
os Estados no âmbito do Ministério Público do Estados. Assim, a iniciativa legis-
lativa para organização do MPE é compartilhada entre o Governador e Procura-
dor-Geral de Justiça (art. 21, XIII, da CF).
 – Iniciativa para o MP dos Tribunais de Contas - A iniciativa legislativa que trate 
da organização do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (especial) é do 
próprio Tribunal de Contas (art. 130 da CF).
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado 
o disposto no art. 84, VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, pro-
moções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.
• Iniciativa Popular: De acordo com o que preceitua a Constituição, o projeto de Lei 
de iniciativa popular deve ser subscrito por pelo menos um por cento do eleito-
rado nacional (só cidadãos podem assinar), distribuídos em pelo menos cinco 
Estados-membros sendo que, em cada um dos Estados-membros participan-
tes, não se pode reunir menos que três décimos por cento do número total de elei-
tores de cada um deles (art. 61, § 2º, CF/1988).
 – Fundamentos Constitucionais para Iniciativa Popular de:
a. Lei Federal – Art. 61, § 2º, da CF;
b. Lei Estadual e Distrital – Art. 27, § 4º, da CF; e
c. Lei Municipal – Art. 29, XIII, da CF.
• Iniciativa Conjunta: Atualmente não existe iniciativa conjunta no Brasil (EC 
41/2003). Esse modelo presume um acordo de vontades, estabelecendo a Cons-
tituição competência para que, conjuntamente, diversas pessoas/órgãos/autorida-
des deflagrem o processo legislativo.
• Iniciativa do art. 67 da CF (Projeto de Lei Rejeitado):A matéria constante de 
projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma 
sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qual-
quer das Casas do Congresso Nacional.
• Iniciativa Parlamentar ou Extraparlamentar:
 – Parlamentar - São aqueles projetos de lei encaminhados pelos membros do 
Congresso.
 – Extraparlamentar - São aqueles projetos encaminhados por outros que não mem-
bros do Congresso. Exemplo: Presidente, Tribunais Superiores, cidadão etc.
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• Deliberação Parlamentar – Discussão e Votação;
• Deliberação Executiva – Sanção e Veto.
Por meio da deliberação, submete-se a propositura à discussão; deliberar é, pois, dis-
cutir. Como o projeto de lei ordinária federal será sempre apreciado por ambas as Casas do 
Congresso Nacional, em cada uma delas, antes da votação, realizar-se-á uma análise prévia 
do projeto pelas comissões.
Em termos procedimentais, pode-se dizer que ambas as Casas (iniciadora e revisora) 
cada qual no momento em que o projeto chegar à sua apreciação – submeterão a proposi-
ção normativa a um exame temático, no qual o mérito da proposta poderá ser verificado (nas 
comissões temáticas), bem como a um exame de constitucionalidade (na respectiva Comis-
são de Constituição e Justiça).
• Promulgação
• Publicação da Lei.
As regras de um processo legislativo – regras de âmbito geral relativas à iniciativa, 
quórum para aprovação, encaminhamento, sanção e veto – são ditadas, em nível federal, por 
lei fundamental e regulamentadas por leis complementares. Quanto aos detalhes do processo 
legislativo – relativos aos trabalhos das comissões, prazos para emendar e prazo para emis-
são de pareceres, regras de votação e destaques –, cabe aos Regimentos Internos disciplinar.
São normas jurídicas, produzidas de acordo com as regras do processo legislativo:
• emendas constitucionais;
• leis complementares;
• leis ordinárias;
• leis delegadas;
• medidas provisórias;
• decretos legislativos;
• resoluções.
No Poder Legislativo, o processo legislativo é “um conjunto de atos preordenados 
visando à criação de normas de direito”. Esses atos são:
a. iniciativa legislativa;
b. emendas;
c. votação;
d. sanção e veto;
e. promulgação
f. publicação.
FASE 2:
FASE CONSTITUTIVA
FASE 3:
FASE COMPLEMENTAR
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emendas_constitucionais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_ordin%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Delegada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medidas_provis%C3%B3rias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_legislativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_(direito)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Legislativo
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Emendas à Constituição
Trata-se de um processo de alteração do texto constitucional. Quando a CF/1988 prevê 
que determinados projetos de lei somente podem ser apresentados por alguns legitimados, 
ela não proíbe que tais temas sejam tratados por emenda constitucional iniciada por qualquer 
dos legitimados.
Os parlamentares não podem iniciar um projeto de lei dispondo sobre este assunto. Isso 
não significa, contudo, que tais temas não possam ser veiculados por meio de emenda cons-
titucional. Seria possível, portanto, uma emenda constitucional versando sobre o ingresso na 
carreira de juiz. Não há nenhuma vedação nesse sentido. Exemplo disso foi a EC 45/2004, 
que tratou exatamente sobre esse tema e foi considerada constitucional pelo STF.
O STF não pode propor emendas à Constituição. Logo, deve-se permitir que qualquer 
dos legitimados do art. 60 possa propor emendas à Constituição Federal, ainda que dispondo 
sobre os assuntos do art. 61, § 1º, II, da CF/88.
A fase constitutiva seguirá pelo art. 60, § 2º, da CF. A PEC tramita pelo Congresso 
Nacional em dois turnos, nas duas Casas, com 3/5 de votos.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...)
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, 
em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos 
votos dos respectivos membros.
A fase complementar terá o procedimento do art. 60, § 3º, da CF, que é a promulga-
ção de uma emenda constitucional pela Mesa da Câmara e do Senado, com seu respectivo 
número de ordem.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...)
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos De-
putados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
ATENÇÃO
Por que existe essa diferença de tratamento entre emenda à Constituição Federal e emen-
da à Constituição Estadual?
Porque o Poder Constituinte Estadual não é originário. É poder constituído, cercado por 
limites mais rígidos do que o poder constituinte federal. A regra da simetria é um exemplo 
dessa limitação. Por essa razão, as Assembleias Legislativas se submetem a limites mais 
rigorosos quando pretendem emendar as Constituições Estaduais. Assim, se os Deputa-
dos Estaduais apresentam emenda à Constituição Estadual tratando sobre os assuntos do 
art. 61, § 1º, da CF/1988 eles estão, em última análise, violando a própria regra da Cons-
tituição Federal.
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Medidas Provisórias
As medidas provisórias são atos normativos primários, tendo seu fundamento de vali-
dade extraído diretamente da CF. Esses atos são provisórios, estando sob uma condição 
resolutiva, pois, do contrário, perderão sua eficácia.
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medi-
das provisórias com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacio-
nal. As medidas provisórias, regra geral, perderão eficácia, desde a edição, se não forem 
convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável uma vez por igual período, 
devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas 
dela decorrentes.
Importante se faz ressaltar, que se a medida provisória perder eficácia por decurso de 
prazo ou, em caráter expresso, for rejeitada pelo Congresso Nacional, vedada será a sua 
reedição na mesma sessão legislativa. E, ainda, é vedada a edição de medidas provisórias 
sobre matéria relativa à nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, direito 
eleitoral, direito penal, processual penal e processual civil, mas não sobre direito civil.
Leis Delegadas
A lei delegada terá status de lei ordinária. O Congresso aprecia e aprova a delegação e 
esta virá sob a forma de uma Resolução do Congresso, que enumerará os conteúdos limita-
dos e termos específicos para o seu exercício, na forma do art. 68, § 2º, CF, vejamos:
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que 
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. (...)
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Con-
gresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
O Presidente da República não é obrigado a publicar ou elaborar a lei, em decorrência 
da delegação do Congresso Nacional. Por outro lado, o ato de delegação não impede que 
o Congresso venha a cuidar da matéria por meio de lei, hipótese em que será revogada a 
delegação.
Existe um controle político sobre a lei delegada realizado pelo Congresso Nacional, nos 
termos do art. 49, V, CF.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)
V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regula-
mentar ou dos limites de delegação legislativa;
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Esse controle legislativo que o CN faz é um controle de natureza política, sendo deno-
minado pela doutrina de veto legislativo.
Decretos Legislativos
São atos normativos proveniente do Congresso Nacional. Os decretos legislativos 
tratam de matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional.
A iniciativa é de membros do Congresso Nacional (Deputados, Comissão de Depu-
tados, Mesa da Câmara; Senadores, Comissão de Senadores, Mesa do Senado). Na fase 
constitutiva, a aprovação se dá pelo Congresso Nacional. Na fase complementar, a promul-
gação do decreto se dá pela Mesa do Congresso Nacional através do Presidente do Con-
gresso Nacional.
E, ainda a regulamentação do decreto legislativo emana diretamente da Constituição, 
sendo, portanto, um ato normativo primário. A Constituição Federal de 1988 não regula espe-
cificamente o decreto legislativo, sendo regulamentado pelos regimentos internos.
Resoluções
É uma espécie normativa primária de competência privativa do Congresso Nacional 
ou privativa da Câmara ou do Senado, e que veicula matérias, em regra, com efeitos inter-
nos ao poder legislativo. Vão dispor sobre assuntos políticos e administrativos de sua com-
petência, desde que não estejam sujeitos à lei.
Quanto as diferenças existentes, entre decretos legislativos e resoluções, frisa-se que 
os decretos legislativos são de competência exclusiva do Congresso Nacional, já as resolu-
ções podem ser ou do Congresso, ou só da Câmara ou só do Senado. E, ainda, os Decretos 
Legislativos, em regra, possui efeitos externos, as Resoluções, em regra, possuem efei-
tos internos.
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JURISPRUDÊNCIAS
1. É constitucional a previsão regimental de rito de urgência para proposições 
que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, descabendo ao Poder 
Judiciário examinar concretamente as razões que justificam sua adoção.
A previsão regimental de um regime de urgência que reduza as formalidades proces-
suais em casos específicos, reconhecidos pela maioria legislativa, não ofende o devido pro-
cesso legislativo.
A adoção do rito de urgência em proposições legislativas é matéria genuinamente 
interna corporis, não cabendo ao STF adentrar tal seara. Precedente.
Quando não caracterizado o desrespeito às normas constitucionais pertinentes ao pro-
cesso legislativo, é defeso ao Poder Judiciário exercer o controle jurisdicional em relação à inter-
pretação do sentido e do alcance de normas meramente regimentais das Casas Legislativas.
STF. Plenário. ADI 6968/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 20/4/2022 (Info 1051).
2. Não há vício de iniciativa de lei na edição de norma de origem parlamentar que 
proíba a substituição de trabalhador privado em greve por servidor público.
Dispositivo legal, de iniciativa parlamentar, que foi considerado constitucional: “ao ser-
vidor público do Distrito Federal é proibido substituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de 
empresas privadas em greve”.
A proibição de que o trabalhador privado em greve seja substituído por servidor público 
não inibe a iniciativa do Governador do Distrito Federal para propor leis sobre organização 
administrativa, servidores públicos e regime jurídico destes.
STF. Plenário. ADI 1164/DF, Rel. Min. Nunes Marques, julgado em 1º/4/2022 (Info 1049).
3. É inconstitucional norma de Constituição estadual que preveja quórum diverso 
de 3/5 dos membros do Poder Legislativo para aprovação de emendas constitucionais.
A Constituição do Estado de Rondônia estabeleceu que, para a aprovação de emendas 
à Constituição estadual seria necessário o voto de 2/3 dos Deputados Estaduais.
Ocorre que a Constituição Federal diz que, para uma emenda alterar seu texto, é neces-
sário o voto de 3/5 dos Deputados Federais e Senadores (art. 60, § 2º).
Logo, a CE/RO não seguiu o modelo previsto na Constituição Federal.
As regras básicas do processo legislativo previstas na Constituição Federal são de 
observância obrigatória pelos Estados-membros por força do princípio da simetria (art. 25 da 
CF/88 c/c o art. 11 do ADCT).
STF. Plenário. ADI 6453/RO, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 11/2/2022 (Info 1043).
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4. O Poder Legislativo pode emendar projeto de lei de conversão de medida pro-
visória quando a emenda estiver associada ao tema e à finalidade original da medida 
provisória.
O Poder Legislativo pode emendar projeto de lei de conversão de medida provisória 
quando a emenda estiver associada ao tema e à finalidade original da medida provisória.
É constitucional o art. 6º da Lei 14.131/2021, que simplificou o processo de concessão 
de benefício de auxílio por incapacidade temporária.
STF. Plenário. ADI 6928/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 22/11/2021 (Info 1038).
5. É inconstitucional, formal e materialmente, norma estadual que permite a parti-
cipação de trabalhadores inativos no sufrágio para a escolha de membros da diretoria 
de empresa pública.
Caso concreto: no Rio Grande do Sul, a Lei estadual n. 11.446/2000, de iniciativa par-
lamentar, alterou a lei que trata sobre a Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE 
(empresa pública estadual) para dizer que os trabalhadores inativos também deveriam parti-
cipar da votação para a escolha de membros da diretoria da Companhia.
Sob o ponto de vista formal, a lei violou o art. 61, § 1º, II, “e”, da CF/88.
Sob o ponto de vista material, a previsão, ao incluir os aposentados, afrontou o art. 7º, 
XI, da CF/88.
STF. Plenário. ADI 2296/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1/10/2021 (Info 1032).
6. Durante a pandemia da Covid-19 ficou reconhecido que as medidas provisó-
rias podem ser instruídas perante o plenário das Casas, ficando excepcionalmente 
autorizada a emissão de parecer por um deputado e um senador, em substituição à 
Comissão Mista.
A tramitação de medidas provisórias pelo Sistema de Deliberação Remota (SRD) – ins-
tituído em razão da pandemia do novo coronavírus e regulado pelo Ato Conjunto das Mesas 
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal n. 1/2020 – não viola o devido processo 
legislativo.
STF. Plenário. ADI 6751/DF, ADPF 661/DF e ADPF 663/DF, Rel. Min. Alexandre de 
Moraes, julgados em 3/9/2021 (Info 1028).
7. Não caracteriza afronta à vedação imposta pelo art. 62, § 1º, IV, da CF a edição 
de MP no mesmo dia em que o Presidente sanciona ou veta projeto de lei com conte-
údo semelhante.
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É vedada a edição de medida provisória tratando sobre matéria já disciplinada em pro-
jeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e que está pendente de sanção ou veto. Isso é 
proibido pelo art. 62, § 1º, IV, da CF/88.
Assim, se o Presidente da República estiver com um projeto de lei aprovado pelo Con-
gresso na sua “mesa” para análise de sanção ou veto, ele não poderá editar uma MP sobre 
o mesmo assunto.
Por outro lado, nada impede que o Presidente sancione ou vete esse projeto e, no 
mesmo dia, edite uma medida provisória tratando sobre o mesmo tema. Neste caso, não 
haverá afronta ao art. 62, § 1º, IV, da CF/88.
STF. Plenário. ADI 2601/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 19/8/2021 
(Info 1026).
8. Não se pode declarar a inconstitucionalidade formal da lei sob o argumento de 
que houve mero descumprimento das regras do regimento interno, sendo indispensá-
vel o desrespeito às normas constitucionais que tratam sobre o processo legislativo.
O controle judicial de atos interna corporis das Casas Legislativas só é cabível nos 
casos em que haja desrespeito às normas constitucionais pertinentes ao processo legislativo 
(arts. 59 a 69 da CF/88).
Tese fixada pelo STF: “Em respeito ao princípio da separação dos poderes, previsto no 
art. 2º da Constituição Federal, quando não caracterizado o desrespeito às normas constitu-
cionais pertinentes ao processo legislativo, é defeso ao Poder Judiciário exercer o controle 
jurisdicional em relação à interpretação do sentido e do alcance de normas meramente regi-
mentais das Casas Legislativas, por se tratar de matéria interna corporis.”
STF. Plenário. RE 1297884/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/6/2021 (Repercus-
são Geral – Tema 1120) (Info 1021).
9. Não é possível republicar uma lei já sancionada, promulgada e publicada para 
incluir novos vetos, ainda que sob o argumento de que se trata de mera retificação da 
versão original.
Não se admite “novo veto” em lei já promulgada e publicada. Manifestada a aquiescên-
cia do Poder Executivo com projeto de lei, pela aposição de sanção, evidencia-se a ocorrên-
cia de preclusão entre as etapas do processo legislativo, sendo incabível eventual retratação.
STF. Plenário. ADPF 714/DF, ADPF 715/DF e ADPF 718/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 13/2/2021 (Info 1005).
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/3eb65004054f5d21fca4087f5658c727?categoria=1&subcategoria=6&forma-exibicao=apenas-com-informativo&ordenacao=data-julgado&criterio-pesquisa=e
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10. É possível o controle judicial dos pressupostos de relevância e urgência para 
a edição de medidas provisórias, no entanto, esse exame é de domínio estrito, somente 
havendo a invalidação quando demonstrada a inexistência cabal desses requisitos.
Inexistindo comprovação da ausência de urgência, não há espaço para atuação do 
Poder Judiciário no controle dos requisitos de edição de medida provisória pelo chefe do 
Poder Executivo.
STF. Plenário. ADI 5599/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/10/2020 (Info 996).
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QUESTÕES
1. (CESPE/CEBRASPE/2022/PC-PB/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) O chamado “con-
trabando legislativo” caracteriza-se pela existência de:
a. iniciativa de projeto de lei com assunto de competência de lei complementar.
b. emenda parlamentar com matéria estranha a projeto de conversão de medida provi-
sória em lei.
c. emenda parlamentar com matéria estranha a projeto de lei de iniciativa do presidente 
da República.
d. reedição de medida provisória na mesma sessão legislativa em que tenha sido 
rejeitada.
e. iniciativa de projeto de lei por parlamentar com matéria que tenha sido rejeitada na 
mesma sessão legislativa.
COMENTÁRIO
“Contrabando Legislativo” é a denominação utilizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) 
para a prática inconstitucional de apresentar emendas parlamentares sem correlação te-
mática com a medida provisória submetida à apreciação do Poder Legislativo (Informativo 
n. 803/2015 – STF).
2. (CESPE/CEBRASPE/2021/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTORIA TÉCNI-
CA LEGISLATIVA) Considere que um projeto de lei de iniciativa parlamentar, que altere 
a remuneração de servidores do Poder Executivo estadual, tenha sido aprovado pela 
assembleia legislativa e encaminhado à sanção do governador do estado. A partir des-
sa situação hipotética, assinale a opção correta.
a. O processo legislativo é irregular, pois a matéria se encontra inserida no rol de com-
petências privativas do Poder Executivo estadual.
b. Eventual motivação de veto ficaria restrita ao interesse público, haja vista a ausência 
de irregularidades no curso do processo legislativo.
c. Em virtude de, no âmbito estadual, ser ampla a competência para tratar do regime 
jurídico dos servidores públicos, o procedimento legislativo é regular.
d. O princípio da simetria não abrange a regra de iniciativa privativa para tratar do regime 
jurídico dos servidores públicos.
e. A sanção pelo governador retira quaisquer vícios verificados no processo legislativo 
de aprovação do projeto.
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COMENTÁRIO
O princípio da simetria abrange a regra de iniciativa privativa para tratar do regime jurídico 
dos servidores públicos estaduais e municipais, assim, deve-se observar o disposto na CF/88:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro 
ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso 
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribu-
nais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e 
nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: (...)
IV – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e 
autárquica ou aumento de sua remuneração; (...)
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de 
cargos, estabilidade e aposentadoria;
3. (CESPE/CEBRASPE/2021/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTORIA TÉCNI-
CA LEGISLATIVA) Com base na CF, em relação a veto, sanção e promulgação de ma-
térias legislativas, assinale a opção correta.
a. A possibilidade de veto parcial pelo presidente da República abrange texto parcial de 
artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
b. Será considerado mantido o veto caso não seja apreciado pelo Congresso Nacional 
no prazo de trinta dias.
c. As leis podem ser vetadas no prazo de até quinze dias após a sua entrada em vigor.
d. Será considerada automaticamente promulgada lei que, decorrido o prazo constitu-
cional, não tenha sido promulgada pelo presidente da República.
e. Compete às mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a promulgação 
das emendas à CF.
COMENTÁRIO
a. Errado. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de 
inciso ou de alínea, consoante art. 66, § 2º, da CF/1988.
b. Errado. Se o veto não for apreciado em 30 dias peloCongresso, será colocado na or-
dem do dia da sessão imediata, sobrestada as demais proposições, até sua votação 
final, nos termos do art. 66, § 6º, da CF/1988.
c. Errado. As leis podem ser vetadas no prazo de 15 dias a contar do recebimento pelo 
Presidente da República.
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d. Errada. Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da 
República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este 
não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo, conforme art. 
66, § 7º, da CF/1988.
e. Certo. Conforme art. 60, § 3º, da CF/1988, a emenda à Constituição será promulgada pelas 
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
4. (CESPE/CEBRASPE/2021/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTORIA TÉCNI-
CA LEGISLATIVA) No que diz respeito a iniciativa no processo legislativo federal, assi-
nale a opção correta.
a. As assembleias legislativas podem propor, isoladamente, proposta de emenda à CF, 
desde que encaminhada pela maioria relativa dos respectivos membros.
b. Atendidos os requisitos constitucionais e legais, é permitida a apresentação de proje-
tos de lei de iniciativa popular no âmbito federal, estadual e municipal.
c. No âmbito da iniciativa parlamentar, os projetos de lei complementar exigem quórum 
de maioria absoluta para sua propositura.
d. É de iniciativa privativa do presidente da República lei que disponha sobre a organi-
zação administrativa e judiciária dos estados e dos territórios.
e. Por meio de delegação do presidente da República, compete ao Congresso Nacional 
a elaboração das leis delegadas.
COMENTÁRIO
a. Errado. Conforme art. 60, III, da CF/1988, a Constituição poderá ser emendada median-
te proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federa-
ção, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. Assim não 
podem propor isoladamente.
b. Certo. Nos termos do art. 61 da CF/1988, a iniciativa das leis complementares e ordiná-
rias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal 
ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos 
Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos 
casos previstos nesta Constituição.
c. Errado. Conforme art. 69 da CF/1988, as leis complementares serão aprovadas por 
maioria absoluta.
d. Errado. O Presidente da República não tem competência privativa para tratar de or-
ganização judiciária dos Estados, conforme art. 125, § 1º, da CF/1988.
e. Errado. Nos termos do art. 68 da CF/1988, as leis delegadas serão elaboradas pelo 
Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
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5. (CESPE/CEBRASPE/2021/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO/CONSULTORIA TÉCNI-
CA LEGISLATIVA) Assinale a opção correspondente a instrumento normativo que regu-
le outro dispositivo contido no texto constitucional, exigindo quórum de maioria absoluta 
para a sua aprovação.
a. medida provisória.
b. emenda constitucional.
c. lei complementar.
d. lei ordinária.
e. lei delegada.
COMENTÁRIO
A questão trata acerca dos instrumentos normativos existentes no texto constitucional fe-
deral. O enunciado da questão pode trazer um pouco de confusão, contudo, para afastar 
quaisquer dúvidas, é preciso compreender que temos o texto constitucional e algum instru-
mento normativo irá regular algum ponto específico com um quórum especial.
O art. 59 da CRFB elenca os instrumentos normativos decorrentes do processo legislativo: 
I – emendas à Constituição; II – leis complementares; III – leis ordinárias; IV – leis delega-
das; V – medidas provisórias; VI – decretos legislativos; VII – resoluções.
Logo, cada instrumento possui um campo próprio e alguns requisitos. Pelo teor do enuncia-
do da questão em análise, verifica-se que ela pede o instrumento que tem quórum especial 
e que regule um dispositivo constitucional. Assim, apenas resta a lei complementar, nos 
termos do art. 69 da CRFB. Tal norma aduz que as leis complementares serão aprovadas 
por maioria absoluta. Não poderia ser emenda à CRFB pelo fato de o enunciado mencio-
nar um instrumento normativo que regule algo do texto constitucional, o que afastaria uma 
regulação por meio de emenda. A lei ordinária, lei delegada, decreto legislativo, resoluções 
e medidas provisórias, embora sejam instrumentos normativos, possuem um quórum que 
não é especial como o da lei complementar.
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6. (VUNESP/2022/PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP/PROCURADOR 
MUNICIPAL/EDITAL N. 002) Assinale a alternativa correta a respeito do processo 
legislativo.
a. Cabe ao chefe do Poder Executivo Federal a iniciativa de projetos de lei referentes à 
criação, extinção e remuneração dos cargos dos membros e serviços auxiliares dos 
Tribunais de Contas.
b. A Constituição Federal veda expressamente emendas parlamentares em projetos de 
lei de iniciativa exclusiva do Presidente da República.
c. Lei que foi aprovada por projeto que continha vício de iniciativa pode ser convalidada 
pela sanção regulamentar e tempestiva do Presidente da República.
d. A iniciativa popular de projetos de lei pode ser utilizada para deflagrar processo legis-
lativo de matéria reservada, exceto se for de iniciativa exclusiva do Presidente da 
República.
e. Leis de matéria tributária, com o objetivo de instituir, modificar ou revogar tributos da 
União, podem ser propostas por qualquer parlamentar federal.
COMENTÁRIO
a. Errado. Compete ao TCU “propor ao Congresso Nacional a criação, transformação e ex-
tinção de cargos, empregos e funções do Quadro de Pessoal de sua Secretaria, bem como 
a fixação da respectiva remuneração” (Lei n. 8.443/1992, art. 1º, inciso XV).
b. Errado. Há possibilidade de alteração de projetos de lei de iniciativa exclusiva do Chefe 
do Poder Executivo por meio de emendas parlamentares. Contudo há limitações a esse 
poder de emenda, a saber: “a) não podem ser veiculadas matérias sem pertinência temá-
tica com as versadas no projeto de lei original (“contrabando legislativo”) e b) são vedadas 
emendas parlamentares que impliquem aumento de despesa pública (ressalvado o dispos-
to no artigo 166, § § 3º e 4º da Constituição, que falam sobre as leis orçamentárias). Em se 
tratando de leis orçamentárias, cuja iniciativa foi reservada ao Chefe do Executivo, a emen-
da parlamentar é permitida desde que compatível com o plano plurianual e com a lei de 
diretrizes orçamentárias. Nesse caso, deve haver a indicação dos recursos necessários, 
admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, com exclusão das incidentes 
sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida” (Marcelo Novelino, 2021).
c. Errado. “Pode-se dizer que a regra contida na Súmula n. 5/STF (“a sanção do projeto su-
pre a falta de iniciativa do Poder Executivo”) está superada desde o advento da EC n. 1/69, 
bem como insubsistente em razão da CF/88 (ADI 1.381-MC, Rel. Min. Celso de Mello, j. 
07.12.1995). Portanto, sanção presidencial não convalida vício de iniciativa. Trata-se de 
vício formal insanável, incurável.” (Pedro Lenza, 2022).
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d. Errado. “De modo geral, não se admite a iniciativa popular para matérias em relação às 
quais a Constituição fixou determinado titular para deflagrar o processo legislativo (iniciati-
va exclusiva ou reservada).” (Pedro Lenza, 2022)
e. Certo. O STF entende que a exclusividade para iniciar o processo legislativo sobre 
matéria tributária refere-se às leisdos Territórios Federais e não às dos demais entes 
federativos.
7. (AOCP/2022/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/PROCURADOR) No tocante 
ao Poder Legislativo, ao processo legislativo e aos Tribunais de Contas, assinale a al-
ternativa correta.
a. Compete privativamente ao Senado Federal proceder à tomada de contas do Pre-
sidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.
b. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em dois turnos de dis-
cussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, 
ou arquivado, se o rejeitar.
c. É constitucional lei municipal de iniciativa parlamentar que disponha sobre a con-
cessão de anistia a infrações administrativas praticadas por servidores públicos 
municipais.
d. O Município prejudicado é o legitimado para a execução de crédito decorrente de 
multa aplicada por Tribunal de Contas estadual a agente público municipal, em razão 
de danos causados ao erário municipal.
e. É imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribu-
nal de Contas.
COMENTÁRIO
Os Estados não têm legitimidade ativa para a execução de multas aplicadas, por Tribunais 
de Contas estaduais, em face de agentes públicos municipais, que, por seus atos, tenham 
causado prejuízos a municípios.
Tese fixada pelo STF: “O Município prejudicado é o legitimado para a execução de crédito 
decorrente de multa aplicada por Tribunal de Contas estadual a agente público municipal, 
em razão de danos causados ao erário municipal”.
STF. Plenário. RE 1003433/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Ale-
xandre de Moraes, julgado em 14/9/2021 (Repercussão Geral – Tema 642) (Info 1029).
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8. (FUNDEP GESTÃO DE CONCURSOS/2022/CÂMARA DE PIRAPORA-MG/ASSES-
SOR JURÍDICO) No que toca ao processo legislativo, assinale a alternativa correta.
a. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a extin-
guir órgãos da Administração Pública.
b. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de 
estado de defesa ou de estado de sítio.
c. O processo legislativo compreende a elaboração de leis complementares, instruções 
normativas, circulares e portarias.
d. As leis delegadas serão elaboradas pela Câmara dos Deputados, que deverá solicitar 
a delegação ao Senado Federal.
COMENTÁRIO
A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre processo legislativo.
a. Errado. Não existe tal previsão legal.
Art. 60. (...)
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
 I – a forma federativa de Estado;
 II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
 III – a separação dos Poderes;
 IV – os direitos e garantias individuais.
b. Certo. É o que dispõe a CRFB/1988 em seu art. 60, § 1º:
Art. 60. (...)
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, 
de estado de defesa ou de estado de sítio.
c. Errado. Não há previsão de instruções normativas e circulares no processo legislativo.
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
 I – emendas à Constituição;
 II – leis complementares;
 III – leis ordinárias;
 IV – leis delegadas;
 V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
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d. Errado. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, e não pela 
Câmara dos Deputados, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que 
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
9. (CESPE/CEBRASPE/2021/PGE-CE/PROCURADOR DO ESTADO) Assinale a opção 
correta acerca do processo legislativo.
a. Lei estadual que crie despesa ou conceda benefício fiscal e cujo processo legislativo 
não contenha estimativa de impacto orçamentário e financeiro padecerá de vício de 
inconstitucionalidade formal.
b. A conversão em lei de medida provisória formalmente inconstitucional é capaz de 
sanar o vício original.
c. O veto jurídico aposto pelo chefe do Poder Executivo pode abranger expressão inse-
rida no texto de parágrafo.
d. No projeto de lei apresentado pelo Poder Executivo, a ausência de motivação conta-
minará a validade da lei eventualmente aprovada.
COMENTÁRIO
A alternativa A está correta, pois traz o posicionamento adotado pelo STF e também o pre-
visto no art. 113 do ADCT. Eis a norma constitucional e o entendimento do STF:
Art. 113. A proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renún-
cia de receita deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentá-
rio e financeiro.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO FINANCEIRO. LEI N.º 
1.238, DE 22 DE JANEIRO DE 2018, DO ESTADO DE RORAIMA. PLANO DE 
CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÕES DOS SERVIDORES DA AGÊNCIA 
DE DEFESA AGROPECUÁRIA. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTIGOS 169, § 
1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E 113 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTI-
TUCIONAIS TRANSITÓRIAS – ADCT. A AUSÊNCIA DE PRÉVIA DOTAÇÃO OR-
ÇAMENTÁRIA NÃO IMPLICA INCONSTITUCIONALIDADE. IMPEDIMENTO DE 
APLICAÇÃO DA LEI CONCESSIVA DE VANTAGEM OU AUMENTO DE REMU-
NERAÇÃO A SERVIDORES PÚBLICOS NO RESPECTIVO EXERCÍCIO FINAN-
CEIRO. NÃO CONHECIMENTO DA AÇÃO DIRETA QUANTO À SUPOSTA VIO-
LAÇÃO DO ARTIGO 169, § 1º, DA CRFB. O ARTIGO 113 DO ADCT DIRIGE-SE A 
TODOS OS ENTES FEDERATIVOS. AUSÊNCIA DE ESTIMATIVA DE IMPACTO 
ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO DA LEI IMPUGNADA. INCONSTITUCIONALI-
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DADE FORMAL. CONHECIMENTO PARCIAL DA AÇÃO E, NA PARTE CONHE-
CIDA, JULGADO PROCEDENTE O PEDIDO. MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA 
DECISÃO. 1. A jurisprudência desta Casa firmou-se no sentido de que a ausência 
de dotação orçamentária prévia apenas impede a aplicação da legislação que 
implique aumento de despesa no respectivo exercício financeiro, sem que disso 
decorra a declaração de sua inconstitucionalidade. Precedentes. Ação direta não 
conhecida quanto à suposta violação do artigo 169, § 1º, da Constituição Federal. 
2. O artigo 113 do ADCT estende-se a todos os entes federativos. Precedentes. 3. 
A normas impugnadas tratam de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos 
Servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima”, instituindo 
mobilidade na carreira, prevendo cargos de provimento efetivo e em comissão, 
remuneração para o regime de plantão, progressão horizontal e vertical, conces-
são de adicionais de interiorização, de qualificação, de fiscalização e de penosi-
dade, além de fixar o vencimento básico, e normas conexas à sua efetivação. A 
lei, porém, não foi instruída com a devida estimativa do seu impacto financeiro e 
orçamentário. 4. Considerando que a norma produziu efeitos e permitiu o paga-
mento de verbas de natureza alimentar e considerando a dúvida inicial quanto ao 
alcance da norma da Constituição Federal, presentes os requisitos do art. 27 da 
Lei n.º 9.868/99, de modo que, a fim de preservar a segurança jurídica, propõe-se 
a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade a partir da data da 
publicação da ata do presente julgamento. 5. Ação direta parcialmente conhecida 
e, na parte conhecida, pedido julgado procedente, a fim de declarar inconstitucio-nais os artigos 4º, incisos II e IV; 6º, parágrafo único; 8º; 10 a 13; 19 a 21; 26; 28 
a 30; 32 a 34; 36; 37; 39 a 49; 55 a 57; e os Anexos I a III, todos da Lei n. 1.238, 
de 22 de janeiro de 2018, do Estado de Roraima, com efeitos ex nunc. (STF-ADI: 
6118 RR, Relator: EDSON FACHIN, Data de Julgamento: 28/06/2021, Tribunal 
Pleno, Data de Publicação: 06/10/2021)”.
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10. (CESPE/CEBRASPE/2022/DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO) O processo legislativo pá-
trio, no que tange à elaboração das leis ordinárias, exige a deliberação de ambas as 
Casas do Poder Legislativo. O Presidente da República, ainda, dele participa. Conside-
radas as normas pertinentes, julgue o seguinte item.
Se o Chefe do Executivo vetar, parcialmente, projeto de lei ordinária, a parte não vetada 
do referido projeto dependerá da decisão do parlamento sobre o veto, restando defesa 
a produção de qualquer efeito jurídico antes da apreciação pelo Parlamento, a qual 
ocorrerá em sessão conjunta.
COMENTÁRIO
A questão demanda o conhecimento acerca das disposições constitucionais do processo 
legislativo.
O artigo 66 da CRFB aduz que a Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o 
projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. Por sua vez, o 
§ 1º desse artigo dispõe que se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou 
em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, 
no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 
quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
O STF entende que é constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo, de 
parte incontroversa de projeto da lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder 
Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucio-
nalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada 
dos vetos.
11. (CESPE/CEBRASPE/2022/DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO) O processo legislativo pá-
trio, no que tange à elaboração das leis ordinárias, exige a deliberação de ambas as 
Casas do Poder Legislativo. O Presidente da República, ainda, dele participa. Conside-
radas as normas pertinentes, julgue o seguinte item.
Rejeitado o veto parcial pelo Congresso Nacional, constitui-se o dever constitucional de 
o Presidente da República promulgar a parte vetada do projeto de lei.
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COMENTÁRIO
Exige-se conhecimento acerca do processo legislativo.
Base constitucional:
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao 
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. (...)
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Pre-
sidente da República. (...)
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente 
da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, 
se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
À luz do art. 66, § 5º, da CF/1988, se o veto não for mantido, será o projeto enviado, 
para promulgação, ao Presidente da República. Deve-se ressaltar, por outro lado, que 
o Presidente não é obrigado a promulgar o veto derrubado, sendo, inclusive, previsto na 
Constituição Federal que, caso a lei não seja promulgada dentro de quarenta e oito horas 
pelo Presidente da República, o Presidente do Senado a promulgará (art. 66, § 7º).
12. (CESPE/CEBRASPE/2022/DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO) A respeito da defesa do 
Estado e das instituições democráticas e do estado de sítio, julgue o item a seguir.
Legislação proposta pela Câmara dos Deputados e aprovada no Senado Federal por 
maioria relativa dos membros de ambas as casas legislativas pode estabelecer normas 
gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Arma-
das no país para defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais.
COMENTÁRIO
O § 1º do artigo 142 estabelece que “Lei complementar estabelecerá as normas gerais a 
serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas”.
Logo, por estamos diante de uma lei complementar, a aprovação deverá ocorrer por maio-
ria absoluta, e não pela maioria relativa dos respectivos membros.
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13. (FUMARC/2021/PC-MG/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) O professor Kildare 
Gonçalves Carvalho, em clássica obra de Direito Constitucional, leciona: “Prevê, ainda, 
a Constituição a iniciativa reservada ou exclusiva, pela qual determinadas matérias 
somente poderão ser objeto de projeto de lei, se apresentado por um único propo-
nente legislativo. A iniciativa reservada se revela assim pela matéria que determina 
o órgão competente para o depósito do projeto de lei” […] Observado o princípio da 
simetria constitucional, são de iniciativa privativa do Governador de Estado as leis que 
disponham sobre
a. criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de serviços na 
Assembleia Legislativa.
b. iniciativa de lei para fixação da remuneração dos servidores públicos do Legislativo 
Estadual, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
c. o regime jurídico dos Delegados Civis.
d. organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União.
COMENTÁRIO
A questão exige do candidato conhecimento acerca da competência privativa do Chefe do 
Poder executivo em seu exercício legiferante.
Para responder à questão era necessário conhecer a literalidade do artigo 61, § 1º, II, da 
CRFB. Segundo tal norma, são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
Art. 61. (...)
§ 1º (...)
I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e 
autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, servi-
ços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimen-
to de cargos, estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como 
normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado 
o disposto no art. 84, VI; e
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, pro-
moções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fumarc-2021-pc-mg-delegado-de-policia-substituto
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Dito isso, passemos à análise das assertivas.
a. Errado. Uma vez que a criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e 
funções de serviços na Assembleia Legislativa incumbe ao próprio órgão, sob pena de se 
configurar afronta à separação de poderes.
b. Errado. Uma vez que não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva 
do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação dos planos 
plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos, consoante art. 68, § 1º, III, da CRFB.
c. Certo. Uma vez queconsoante o art. 61, §1, II, “c”, da CRFB, compete ao Presidente 
da República a edição de normas que disponham sobre servidores públicos da União e 
Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria. Como 
a polícia civil é subordinada ao Poder Executivo, e em consonância com o princípio da 
simetria das formas, o Governador do Estado pode disciplinar sobre o regime jurídico dos 
Delegados Civis.
d. Errado. A competência para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública 
da União é da própria União.
14. (IBFC/2021/PREFEITURA DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE-RN/AUDITOR FIS-
CAL DO TESOURO MUNICIPAL) Assinale a alternativa que apresenta corretamente 
uma hipótese em que poderá ser proposta a emenda à Constituição Federal.
a. Dois terços, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.
b. Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifes-
tando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
c. Presidente do Congresso Nacional.
d. Presidente do Senado Federal.
COMENTÁRIO
A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos consti-
tucionais acerca da Emenda à Constituição. Dispõe o caput, do artigo 60, da Constituição 
Federal, o seguinte:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal;
II – do Presidente da República;
III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da 
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de 
seus membros.
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2021-prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn-auditor-fiscal-do-tesouro-municipal
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À luz do que foi explanado, infere-se que a única alternativa na qual consta um legitimado 
o qual poderá apresentar proposta de emenda à Constituição Federal é a letra B (“Mais da 
metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, 
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros”), nos termos do inciso III do 
caput do artigo 60 da Constituição Federal.
15. (CESPE/CEBRASPE/2021/SERIS-AL/AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca das atribui-
ções do Poder Executivo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.
Leis ordinárias, leis complementares e emendas constitucionais, depois de aprovadas 
pelo Congresso Nacional, são submetidas à sanção presidencial.
COMENTÁRIO
Pode-se definir juridicamente o processo legislativo como a reunião de regras e peculiari-
dades que o objetivam a elaboração de normas em nosso ordenamento jurídico.
Salienta-se que as espécies normativas que advém desse processo legislativo são conhe-
cidas como espécies normativas primárias, encontrando-se no artigo 59 da CF/1988.
É interessante destacar que em relação ao aspecto técnico jurídico, temos o processo le-
gislativo ordinário (confecção das leis ordinárias), sumário (caracterizado pela celeridade, 
denominado regime de urgência constitucional) e especiais (produzir emendas constitu-
cionais, leis complementares, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos 
e resoluções). A questão traz apontamentos sobre as leis ordinárias, complementares e 
emendas constitucionais.
As emendas constitucionais obedecem a procedimento e quórum especiais, e que após 
aprovadas viram normas constitucionais sujeitas ao controle de constitucionalidade. Pode-
mos mencionar didaticamente as seguintes fases:
1. Fase iniciativa: apresentação de uma PEC pelos legitimados do artigo 60, I, II, III, CF/1988 
na Casa iniciadora, sendo que irá para a Mesa da casa iniciadora.
2. Fase constitutiva: a Mesa encaminha à CCJ, onde fará um juízo de admissibilidade sobre 
a PEC. Admitida a PEC, seguirá para uma comissão especial, que elaborará um parecer 
sobre a PEC. Então, a PEC será encaminhada para o 1º Turno de votação, tendo como 
quórum necessário 3/5 dos membros da Casa e, se aprovada, irá para o 2º Turno de Vo-
tação, necessitando também de 3/5 dos votos. Caso aprovada, será encaminhada para a 
outra Casa Legislativa, onde seguirá o mesmo rito.
3. Fase Complementar: depois de aprovada em dois turnos, nas duas Casas, surge uma 
nova emenda constitucional, a qual, com base no artigo 60, § 3º, CF/1988 será promul-
gada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo 
número de ordem.
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No que concerne às leis ordinárias e complementares, há que se mencionar que são 
duas as diferenças:
1. Material, já que somente poderá ser objeto de lei complementar a matéria taxativamente 
prevista na Constituição Federal, ao passo que a lei ordinária poderá versar sobre todas as 
demais matérias;
2. Formal, relacionada à fase de votação do processo legislativo, uma vez que o quórum 
para aprovação da lei ordinária é maioria simples (art. 47, CF/1988), enquanto o quórum 
para aprovação de lei complementar é maioria absoluta (art. 69, CF/1988). Ambas passam 
por sanção/veto presidencial.
Para o deslinde da questão, basta que o candidato saiba que não há veto ou sanção pre-
sidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis 
delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.
Logo, está errada ao afirmar que emendas constitucionais passam por sanção presidencial.
É isso, meus alunos e minhas alunas! Espero que tenham gostado do material de Pro-
cesso Legislativo, o intuito é sempre trazer uma abordagem direta e didática, com resumo, 
questões comentadas, e ainda jurisprudência atualizada sobre o assunto. Continuem nos 
acompanhando para se manterem sempre atualizados e preparados para todos os desafios 
que vierem a encarar. Nós acreditamos em vocês!!!
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GABARITO
1. B
2. A
3. E
4. B
5. C
6. E
7. D
8. B
9. A
10. E
11. C
12. E
13. C
14. B
15. E
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Entenda o processo legislativo. Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em: www.
camara.leg.br. Acesso em 14/07/2022.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado 2020 - 24ª Edição. Saraiva Edu-
cação S.A., 2020.
NÁPOLI, Edem. Direito constitucional. Coleção resumos para concursos. 7. ed. Salva-
dor: Editora Juspodivm, 2015.
NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. rev. amp. atual. Salvador: 
Editora JusPodivm, 2015.
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