Buscar

Mecanismos de parto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Mecanismos de parto 
O feto, considerado nesse processo como o objeto, deve transitar pela pelve, atravessando as partes ósseas e moles, 
reconhecidas como o trajeto, e esse caminhar ocorre por uma atividade propulsora que, ao mesmo tempo em que 
promove a cervicodilatação, atua impulsionando o feto pelo canal pelvigenital, sendo esse o terceiro elemento do parto, 
o qual se chama de motor, que são as contrações. 
Assim, o nosso objeto em análise (feto), com auxílio do motor (contrações), deve atravessar o trajeto (bacia) e, para 
tanto, é submetido a uma série de movimentos e fenômenos massivamente passivos aos quais se denomina, no conjunto, 
mecanismo de parto. 
O feto, no momento do parto, na maioria dos casos, se encontra em situação longitudinal, isto é, somente 1% está 
em situação transversa. Pela teoria da acomodação e pela ação da gravidade, justifica-se que 96,5% se encontrem em 
apresentação cefálica e, desses, somente 1% está defletido, portanto 95,5% das gestantes no momento do trabalho de 
parto devem estar com seus fetos em apresentação cefálica fletida. 
As adequações dos diâmetros fetais aos da bacia em cada estreito são possíveis graças aos movimentos que a cabeça 
executa na sua descida; são os movimentos cardinais do feto, e é o que se estuda no mecanismo de parto. 
 
O Trajeto 
 Trajeto Mole  Segmento inferior do útero, cérvice, vagina e região vulvoperineal. 
 
 Trajeto duro  Dois ossos ilíacos, sacro e coccígeo. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O feto deverá vencer os obstáculos para sair do útero da mãe, que é passar pela estrutura óssea da pelve: o superior 
e o inferior. 
 O diâmetro transverso do estreito superior mede 13 cm e o diâmetro anteroposterior do estreito inferior mede cerca 
de 11,5 cm (contando com o afastamento do cóccix). 
 
 
 A estática fetal na cavidade uterina deverá ser determinada no início do trabalho de parto. A orientação do feto em 
relação à pelve materna é descrita em termos de atitude, situação, apresentação e posição. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
Trabalho de parto 
 Pode ser definido como a sequência de contrações uterinas coordenadas e involuntárias que resultam no apagamento 
e dilatação do colo uterino, simultaneamente à descida fetal, e quando associadas aos puxos e contrações voluntárias 
da parede abdominal, na expulsão dos produtos da gestação. 
 
Mecanismo de parto 
 São os movimentos passivos que o feto executa no transcurso do canal de parto. 
 É um conjunto de fenômenos passivos que o feto sofre no decurso da passagem pelo canal pelvi-vaginal. 
 As forças agem sobre o feto no sentido de adaptá-lo (acomodá-lo) às exiguidades do canal de parto. 
 
Tempos do Mecanismo de Parto 
Os tempos do mecanismo não são independentes uns dos outros, mas solidários, de tal forma que antes de terminar um, 
já começou o seguinte, fundindo-se todos eles em um movimento harmônico espiral que propulsa e faz rodar o feto. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Primeiro tempo: INSINUAÇÃO 
 Consiste na passagem do diâmetro biparietal pelo estreito superior da pelve (é necessário a flexão e o assinclitismo 
da cabeça). 
 A insinuação está completa quando o ápice da cabeça está no plano das espinhas isquiáticas (PLANO 0 de De Lee). 
 
 Diferenças entre primigestas e multíparas: 
- Primigestas: em 90% dos casos a insinuação se dá na última quinzena da gestação. 
- Multíparas: a cabeça fetal continua alta, móvel, só desce, muitas vezes, depois de terminada a dilatação do colo e 
rota a bolsa das águas (ocorre durante o trabalho de parto). 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- Espinha bi-isquiáticas são o marco 0 da do plano de De Lee. 
 
Movimentos que ocorrem na insinuação: Assinclitismo (movimento de inclinação lateral) 
 O polo cefálico tem de inclinar se a fim de que uma das metades do crânio desça antes da outra. 
 Pode ser que o parietal esteja voltado para o sacro = posterior OU para a púbis =anterior. 
 
 Teorias para explicar a “divisão” do crânio: 
- Fenômenos plásticos (predomínio do acavalamento dos ossos da abóboda). 
- Lei do plano inclinado. 
 
 Assinclitismo posterior (obliquidade de Litzmann): é mais frequente em primigestas, a sutura sagital está mais próxima 
do púbis. 
 Assinclitismo anterior (obliquidade de Nägele): é mais frequente em multíparas, a sutura sagital está mais próxima do 
sacro. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Assinclitismo é quando acontecem movimentos de inclinação lateral, movimentos em “badalo de sino”, de forma 
que um dos parietais desce antes que o outro. O assinclitismo pode ser anterior ou posterior. 
No anterior, desce primeiro o parietal anterior, logo, a sutura sagital fica mais próxima do sacro. É chamado de 
“obliquidade de Nägele”. No assinclitismo posterior, desce primeiro o parietal posterior, logo, a sutura sagital fica mais 
próxima do pube. É chamado de “obliquidade de Litzman”. Normalmente, o assinclitismo é transitório e considerado 
acomodação da apresentação. 
 
 
 
 
 
Segundo tempo: DESCIDA ou PROGRESSÃO 
 A APRESENTAÇÃO BAIXA DO ESTREITO SUPERIOR DA PELVE AO INFERIOR e acentua-se a flexão. 
 É quando a cabeça do feto percorre o trajeto entre o estreito superior e o estreito inferior, porém NÃO se trata de 
uma simples descida. 
 A descida pode ser avaliada clinicamente pelo método de De Lee e de Farabeuf. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Terceiro tempo: ROTAÇÃO INTERNA (intrapélvica) 
 Tem por finalidade a colocação da sutura sagital no maior diâmetro do estreito inferior (o antero-posterior), ou seja, 
a fontanela lambdóide (occipício) vai colocar-se sob o pube. 
 O feto executa um movimento de deslocamento circular ao mesmo tempo que desce num movimento espiróide com 
a anteriorização do dorso. 
 A cabeça roda procurando adaptar seu maior diâmetro ao maior diâmetro da bacia, que, no estreito inferior, é o 
anteroposterior. O occipital se move gradativamente de sua posição oblíqua ou transversa para a sínfise púbica. 
 A rotação interna da cabeça é simultânea à descida até o quarto plano de Hodge ou +3 de De Lee. 
 A linha de orientação passa do diâmetro transverso ou de um dos oblíquos do estreito superior para o ântero-
posterior do estreito inferior, após a RETROPULSÃO DO CÓCCIX. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Quarto tempo: DESPRENDIMENTO CEFÁLICO 
 Terminada a rotação interna, a cabeça desprende-se do estreito inferior, graças a retro-pulsão do cóccix, que aumenta 
este diâmetro. 
 A cabeça desce e o suboccipício coloca-se sob a borda inferior da sínfise púbica (hipomóclio – ponto de apoio). 
 Observa-se um movimento de avanço e recuo, e vencida a resistência perineal, dá-se a libertação do maciço 
frontofacial. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O desprendimento se realiza por deflexão, chamado movimento de “chifrada”. A cabeça avança e recua a cada 
contração. Há oposição da vagina, vulva e períneo. Este se abaula e o ânus se entreabre. Aparecem os parietais e a 
grande fontanela. A base do nariz se encontra em contato com o cóccix. Sai o resto da cabeça com a face voltada para 
o chão. 
 
 
 
Quinto tempo: ROTAÇÃO EXTERNA 
 Estando a cabeça fora da pelve, ela tende a adotar a mesma posição que possuía antes da rotação interna. 
 Retorno do occipício à orientação primitiva (E ou D). 
 As espáduas rodam e se dispõe no diâmetro antero-posterior do estreito inferior, a anterior fica sob a arcada púbica 
e a posterior volta-se para o sacro. 
 Faz 1/4 ou 1/8 da circunferência para a época da insinuação. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Sexto tempo: DESPRENDIMENTO DO RESTANTE DO OVÓIDE FETAL 
 Desprendimento das espáduas (anterior- abaixamento e depois a posterior- elevação) e a saída da cintura escapular. 
 Desprendimento do tronco. 
 Desprendimento do pólo pélvico (anterior- abaixamento e depois o posterior- elevação).

Continue navegando