Logo Passei Direto
Buscar

Educacao_tendencias_e_perspectivas_Avaliação

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Para colocar-se o computador numa perspectiva adequada na educação ou na vida individual ou social, é necessário compreender muito bem o que ele é. Para se considerar o uso de computadores na educação, é necessário ter-se um modelo do desenvolvimento das crianças e dos jovens. De acordo com o modelo pedagógico de Waldorf (1919), somente na época do ensino médio o jovem está preparado para exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos. Antes disso, esses pensamentos prejudicam o seu desenvolvimento sadio e equilibrado. Entretanto, na informática educativa, a escola deve oferecer diversas possibilidades ao aluno para que ele construa o seu saber de modo significativo. O computador, como uma ferramenta pedagógica, enriquece as aulas tornando-as mais dinâmicas e motivadoras, favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O professor é um elo de conexão entre o aluno e o conhecimento. Seu trabalho deve ser de mediador, auxiliando o aluno no seu processo de construção através de uma aprendizagem colaborativa, onde o conhecimento não termina em si mesmo.
Desta forma, assinale a alternativa correta:
Nenhuma das alternativas apresentada contempla a necessidade da mediação do professor ao adotar a informática como ferramenta pedagógica na educação de qualquer nível.
Os computadores ajudam os alunos com as pesquisas educacionais e não podem estar separados da educação em qualquer nível;
Apesar da teoria waldorfiana entender que os alunos só podem exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos no ensino médio, deixar de inserir digitalmente os alunos do ensino fundamental é um contra-senso no século XXI;
O computador só deve ser oferecido nas escolas que adotam o método Waldorf aos alunos do ensino médio;

Qual das melhores definições abaixo reflete o papel da mediação do professor na disseminação do conhecimento? O professor terá que modificar sua velha postura. No lugar da memorização e da transmissão centradas no seu falar-ditar, o professor propõe a aprendizagem aos estudantes modelando os domínios do conhecimento como espaços abertos à manipulação, colaboração e criação. Ele propõe o conhecimento em teias de ligações e de interações, permitindo que os alunos construam seus próprios mapas e conduzam suas explorações.
É correto afirmar que:
Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação baseado na transmissão para memorização, ou na distribuição de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”.
Há cinco mil anos a escola está baseada no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele.
Paulo Freire, maior educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo educacional. Ele dizia: a educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B.
A educação via internet vem se apresentando como grande desafio para o professor, acostumado ao modelo clássico de ensino da sala de aula presencial.

A expressão “concepções pedagógicas” é correlata de “idéias pedagógicas”. A palavra pedagogia e, mais particularmente, o adjetivo pedagógico têm marcadamente ressonância metodológica denotando o modo de operar, de realizar o ato educativo. Assim, as idéias pedagógicas são as idéias educacionais entendidas, porém, não em si mesmas, mas na forma como se encarnam no movimento real da educação orientando e, mais do que isso, constituindo a própria substância da prática educativa.
É correto afirmar que:
As idéias pedagógicas são as idéias educacionais não em si mesmas, mas como se encontram no mundo real para constituir a realidade educativa.
A teoria da educação é a mesma da pedagogia, ou seja, educar para o bem comum e social.
As concepções pedagógicas abrangem uma nova área do estudo da educação moderna, onde o cidadão é colocado em seu lugar na sociedade.
As concepções pedagógicas são idéias dos educadores e aplicadas no dia-a-dia da escola para melhorar a relação professor-aluno.

Leia o texto e responda ao que se pede: A palmatória foi o instrumento de punição física de estudantes mais utilizado no mundo. Seu uso ainda é popular em alguns países orientais. Já no ocidente, a Inglaterra só a proibiu em 1989. No Brasil, seu emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos em nosso país, a palmatória migrou para a escola. Com as campanhas pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. Parece absurdo, mas apesar de todo o processo que levou ao fim da palmatória nas escolas, a discussão da violência como meio pedagógico continua.
Não estão corretas as alternativas:
I. A violência contra os alunos nas escolas já era imposta pelos professores, pois eles queriam disciplina nas aulas. Não havia discussão e os professores podiam impor os seus pontos de vista aos alunos, que apenas “repetiam” o que aprendiam temendo represálias.
II. Os alunos egressos de um entorno violento, não respeitam os professores e por isso é necessário impor-lhes um castigo corporal ou moral para que sejam penalizados e respeitem as instituições e pelos papéis, não será necessária nenhuma forma de violência contra os professores e contra os alunos.
II e III;
I e II;
I, II e III.
Apenas IV.

José Milton (1608-1674) foi um poeta que publicou em 1644 um breve Tratado sobre a Educação, que é uma das melhores expressões do pensamento realista-humanista. Sua primeira objeção à educação dominante era contra o método de iniciar o estudo da literatura pela gramática formal e exercícios não menos formais de composição, pois dirigia toda a atenção do estudante para o domínio do lado formalista da linguagem sem nenhum cuidado com o aspecto ou conteúdo literário.
Transposto para os dias de hoje é correto afirmar que esta tendência pedagógica é do tipo:
progressista libertadora;
liberal renovada não-diretiva;
liberal renovada progressivista;
liberal tradicional;

Comênio, na obra Didática Magna, diz que os professores devem ser como os organistas, que tocam uma partitura sem que a tenham composto. A partitura, aqui, equivale ao livro didático, que condensa a matéria de ensino.
Assim, de acordo com esse pensamento de Comênio:
Os professores precisariam aprender a ensinar independente dos livros didáticos, como os músicos aprendem a executar sem partitura.
Os professores precisariam saber produzir os conhecimentos a serem ensinados, por serem mais que animadores do processo didático.
Os professores precisariam ser formados nos conhecimentos que ensinarão, pois os livros didáticos seriam apenas recursos auxiliares.
Qualquer pessoa que soubesse ler e escrever seria capaz de ensinar, caso tivesse um bom livro didático, o que permitiria o ensino em massa.

A organização curricular reflete as práticas sócio-culturais. Para colocá-la a serviço de uma educação crítica e formadora da cidadania é preciso haver:
Estão corretas as alternativas:
Estímulo à igualdade de grupos e à capacidade intelectual de todos, por meio da articulação em prol da ascensão social.
Destaque às diferenças culturais produzidas historicamente, priorizando os valores e costumes dos grupos pouco privilegiados em detrimento da cultura hegemônica.
Inserção das diferentes culturas numa cultura comum, na qual as visões de mundo, dos costumes e dos saberes escolares sejam representativas.
Interação entre as diversas culturas, que têm linguagens e identidades próprias, com vistas à transformação das relações culturais e sociais.

O pensamento educacional do presente procura resumir os movimentos dos últimos tempos e reorganizar e relacionar os princípios essenciais de cada movimento num todo harmonioso. A atividade educativa dos nossos dias, busca a mesma harmonia em atender pais e alunos ansiosos com a concorrência do vestibular.
Do enunciado acima, deduz-se que:
Os métodos apostilados utilizados nos cursinhos pré-vestibulares, cuja prática já era adotada desde 1950, custam caro às escolas públicas que não têm dinheiro para adotá-los.
Os professores das escolas públicas precisam ser treinados para utilizar os métodos apostilados, aliando porém os métodos de ensino pessoal que detêm, para que o aprendizado seja harmonioso.
Os métodos apostilados vieram para ficar e, com ou sem protestos, serão cada vez mais utilizados pelas instituições de ensino públicas e privadas.
Os alunos melhor preparados são aqueles que aprendem através de métodos apostilados, tanto nas escolas particulares, quanto nos cursinhos pré-vestibulares.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Para colocar-se o computador numa perspectiva adequada na educação ou na vida individual ou social, é necessário compreender muito bem o que ele é. Para se considerar o uso de computadores na educação, é necessário ter-se um modelo do desenvolvimento das crianças e dos jovens. De acordo com o modelo pedagógico de Waldorf (1919), somente na época do ensino médio o jovem está preparado para exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos. Antes disso, esses pensamentos prejudicam o seu desenvolvimento sadio e equilibrado. Entretanto, na informática educativa, a escola deve oferecer diversas possibilidades ao aluno para que ele construa o seu saber de modo significativo. O computador, como uma ferramenta pedagógica, enriquece as aulas tornando-as mais dinâmicas e motivadoras, favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O professor é um elo de conexão entre o aluno e o conhecimento. Seu trabalho deve ser de mediador, auxiliando o aluno no seu processo de construção através de uma aprendizagem colaborativa, onde o conhecimento não termina em si mesmo.
Desta forma, assinale a alternativa correta:
Nenhuma das alternativas apresentada contempla a necessidade da mediação do professor ao adotar a informática como ferramenta pedagógica na educação de qualquer nível.
Os computadores ajudam os alunos com as pesquisas educacionais e não podem estar separados da educação em qualquer nível;
Apesar da teoria waldorfiana entender que os alunos só podem exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos no ensino médio, deixar de inserir digitalmente os alunos do ensino fundamental é um contra-senso no século XXI;
O computador só deve ser oferecido nas escolas que adotam o método Waldorf aos alunos do ensino médio;

Qual das melhores definições abaixo reflete o papel da mediação do professor na disseminação do conhecimento? O professor terá que modificar sua velha postura. No lugar da memorização e da transmissão centradas no seu falar-ditar, o professor propõe a aprendizagem aos estudantes modelando os domínios do conhecimento como espaços abertos à manipulação, colaboração e criação. Ele propõe o conhecimento em teias de ligações e de interações, permitindo que os alunos construam seus próprios mapas e conduzam suas explorações.
É correto afirmar que:
Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação baseado na transmissão para memorização, ou na distribuição de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”.
Há cinco mil anos a escola está baseada no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele.
Paulo Freire, maior educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo educacional. Ele dizia: a educação autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B.
A educação via internet vem se apresentando como grande desafio para o professor, acostumado ao modelo clássico de ensino da sala de aula presencial.

A expressão “concepções pedagógicas” é correlata de “idéias pedagógicas”. A palavra pedagogia e, mais particularmente, o adjetivo pedagógico têm marcadamente ressonância metodológica denotando o modo de operar, de realizar o ato educativo. Assim, as idéias pedagógicas são as idéias educacionais entendidas, porém, não em si mesmas, mas na forma como se encarnam no movimento real da educação orientando e, mais do que isso, constituindo a própria substância da prática educativa.
É correto afirmar que:
As idéias pedagógicas são as idéias educacionais não em si mesmas, mas como se encontram no mundo real para constituir a realidade educativa.
A teoria da educação é a mesma da pedagogia, ou seja, educar para o bem comum e social.
As concepções pedagógicas abrangem uma nova área do estudo da educação moderna, onde o cidadão é colocado em seu lugar na sociedade.
As concepções pedagógicas são idéias dos educadores e aplicadas no dia-a-dia da escola para melhorar a relação professor-aluno.

Leia o texto e responda ao que se pede: A palmatória foi o instrumento de punição física de estudantes mais utilizado no mundo. Seu uso ainda é popular em alguns países orientais. Já no ocidente, a Inglaterra só a proibiu em 1989. No Brasil, seu emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos em nosso país, a palmatória migrou para a escola. Com as campanhas pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. Parece absurdo, mas apesar de todo o processo que levou ao fim da palmatória nas escolas, a discussão da violência como meio pedagógico continua.
Não estão corretas as alternativas:
I. A violência contra os alunos nas escolas já era imposta pelos professores, pois eles queriam disciplina nas aulas. Não havia discussão e os professores podiam impor os seus pontos de vista aos alunos, que apenas “repetiam” o que aprendiam temendo represálias.
II. Os alunos egressos de um entorno violento, não respeitam os professores e por isso é necessário impor-lhes um castigo corporal ou moral para que sejam penalizados e respeitem as instituições e pelos papéis, não será necessária nenhuma forma de violência contra os professores e contra os alunos.
II e III;
I e II;
I, II e III.
Apenas IV.

José Milton (1608-1674) foi um poeta que publicou em 1644 um breve Tratado sobre a Educação, que é uma das melhores expressões do pensamento realista-humanista. Sua primeira objeção à educação dominante era contra o método de iniciar o estudo da literatura pela gramática formal e exercícios não menos formais de composição, pois dirigia toda a atenção do estudante para o domínio do lado formalista da linguagem sem nenhum cuidado com o aspecto ou conteúdo literário.
Transposto para os dias de hoje é correto afirmar que esta tendência pedagógica é do tipo:
progressista libertadora;
liberal renovada não-diretiva;
liberal renovada progressivista;
liberal tradicional;

Comênio, na obra Didática Magna, diz que os professores devem ser como os organistas, que tocam uma partitura sem que a tenham composto. A partitura, aqui, equivale ao livro didático, que condensa a matéria de ensino.
Assim, de acordo com esse pensamento de Comênio:
Os professores precisariam aprender a ensinar independente dos livros didáticos, como os músicos aprendem a executar sem partitura.
Os professores precisariam saber produzir os conhecimentos a serem ensinados, por serem mais que animadores do processo didático.
Os professores precisariam ser formados nos conhecimentos que ensinarão, pois os livros didáticos seriam apenas recursos auxiliares.
Qualquer pessoa que soubesse ler e escrever seria capaz de ensinar, caso tivesse um bom livro didático, o que permitiria o ensino em massa.

A organização curricular reflete as práticas sócio-culturais. Para colocá-la a serviço de uma educação crítica e formadora da cidadania é preciso haver:
Estão corretas as alternativas:
Estímulo à igualdade de grupos e à capacidade intelectual de todos, por meio da articulação em prol da ascensão social.
Destaque às diferenças culturais produzidas historicamente, priorizando os valores e costumes dos grupos pouco privilegiados em detrimento da cultura hegemônica.
Inserção das diferentes culturas numa cultura comum, na qual as visões de mundo, dos costumes e dos saberes escolares sejam representativas.
Interação entre as diversas culturas, que têm linguagens e identidades próprias, com vistas à transformação das relações culturais e sociais.

O pensamento educacional do presente procura resumir os movimentos dos últimos tempos e reorganizar e relacionar os princípios essenciais de cada movimento num todo harmonioso. A atividade educativa dos nossos dias, busca a mesma harmonia em atender pais e alunos ansiosos com a concorrência do vestibular.
Do enunciado acima, deduz-se que:
Os métodos apostilados utilizados nos cursinhos pré-vestibulares, cuja prática já era adotada desde 1950, custam caro às escolas públicas que não têm dinheiro para adotá-los.
Os professores das escolas públicas precisam ser treinados para utilizar os métodos apostilados, aliando porém os métodos de ensino pessoal que detêm, para que o aprendizado seja harmonioso.
Os métodos apostilados vieram para ficar e, com ou sem protestos, serão cada vez mais utilizados pelas instituições de ensino públicas e privadas.
Os alunos melhor preparados são aqueles que aprendem através de métodos apostilados, tanto nas escolas particulares, quanto nos cursinhos pré-vestibulares.

Prévia do material em texto

1ª) Para colocar-se o computador numa perspectiva adequada na educação ou na vida 
 individual ou social, é necessário compreender muito bem o que ele é. Para se 
 considerar o uso de computadores na educação, é necessário ter-se um modelo do 
 desenvolvimento das crianças e dos jovens. De acordo com o modelo pedagógico de 
 Waldorf (1919), somente na época do ensino médio o jovem está preparado para 
 exercer pensamentos puramente abstratos, formais, lógico-simbólicos. Antes disso, 
 esses pensamentos prejudicam o seu desenvolvimento sadio e equilibrado. Entretanto, 
 na informática educativa, a escola deve oferecer diversas possibilidades ao aluno para 
 que ele construa o seu saber de modo significativo. O computador, como uma 
 ferramenta pedagógica, enriquece as aulas tornando-as mais dinâmicas e motivadoras, 
 favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O 
 professor é um elo de conexão entre o aluno e o conhecimento. Seu trabalho deve ser 
 de mediador, auxiliando o aluno no seu processo de construção através de uma 
 aprendizagem colaborativa, onde o conhecimento não termina em si mesmo. Desta 
 forma, assinale a alternativa correta: 
 Nenhuma das alternativas apresentada contempla a necessidade da mediação do professor ao 
 adotar a informática como ferramenta pedagógica na educação de qualquer nível. 
 Os computadores ajudam os alunos com as pesquisas educacionais e não podem estar separados 
 da educação em qualquer nível; 
 Apesar da teoria waldorfiana entender que os alunos só podem exercer pensamentos puramente 
 abstratos, formais, lógico-simbólicos no ensino médio, deixar de inserir digitalmente os alunos do 
 ensino fundamental é um contra-senso no século XXI; 
 O computador só deve ser oferecido nas escolas que adotam o método Waldorf aos alunos do 
 ensino médio; 
 2ª) Qual das melhores definições abaixo reflete o papel da mediação do professor na 
 disseminação do conhecimento? 
 O professor terá que modificar sua velha postura. No lugar da memorização e da transmissão 
 centradas no seu falar-ditar, o professor propõe a aprendizagem aos estudantes modelando os 
 domínios do conhecimento como espaços abertos à manipulação, colaboração e criação. Ele propõe 
 o conhecimento em teias de ligações e de interações, permitindo que os alunos construam seus 
 próprios mapas e conduzam suas explorações. 
 Prevalece ainda hoje o modelo tradicional de educação baseado na transmissão para memorização, 
 ou na distribuição de pacotes fechados de informações ditas “conhecimento”. Há cinco mil anos a 
 escola está baseada no falar-ditar do mestre e na repetição do que foi dito por ele. Paulo Freire, 
 maior educador brasileiro, criticou intensamente esse modelo educacional. Ele dizia: a educação 
 autêntica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B. 
 A educação via internet vem se apresentando como grande desafio para o professor, acostumado ao 
 modelo clássico de ensino da sala de aula presencial. São dois universos distintos no que se refere 
 ao paradigma comunicacional dominante. Enquanto a sala de aula tradicional está vinculada ao 
 modelo unidirecional “um-todos”, que separa emissão ativa e recepção passiva, a sala de aula online 
 está inserida na perspectiva da interatividade, entendida aqui como colaboração “todos-todos” e 
 como “faça você mesmo” operativo. Acostumado ao modelo da transmissão de conhecimentos 
 prontos, o professor se sente pouco à vontade no ambiente online interativo, onde os aprendizes 
 podem ser co-autores da comunicação e da aprendizagem - Silva (2002). 
 Não podemos negar que as crenças e os valores sobre os saberes veiculados e proclamadas na 
 esfera escolar influenciem o modo como os professores e alunos agem dentro dessa instituição e 
 fora dela, como já mostraram alguns trabalhos de base etnográgica, como Health (1983);Street 
 (1984); Street e Street (1991) – Bunzen (2004) 
 3ª) A expressão “concepções pedagógicas” é correlata de “idéias pedagógicas”. A 
 palavra pedagogia e, mais particularmente, o adjetivo pedagógico têm marcadamente 
 ressonância metodológica denotando o modo de operar, de realizar o ato educativo. 
 Assim, as idéias pedagógicas são as idéias educacionais entendidas, porém, não em si 
 mesmas, mas na forma como se encarnam no movimento real da educação orientando 
 e, mais do que isso, constituindo a própria substância da prática educativa. As 
 concepções educacionais, de modo geral, envolvem três níveis: o nível da filosofia da 
 educação que, sobre a base de uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre a 
 problemática educativa, busca explicitar as finalidades, os valores que expressam uma 
 visão geral de homem, mundo e sociedade, com vistas a orientar a compreensão do 
 fenômeno educativo; o nível da teoria da educação, que procura sistematizar os 
 conhecimentos disponíveis sobre os vários aspectos envolvidos na questão educacional 
 que permitam compreender o lugar e o papel da educação na sociedade. Quando a 
 teoria da educação é identificada com a pedagogia, além de compreender o lugar e o 
 papel da educação na sociedade, a teoria da educação se empenha em sistematizar, 
 também, os métodos, processos e procedimentos, visando a dar intencionalidade ao ato 
 educativo de modo a garantir sua eficácia; finalmente, o terceiro nível é o da prática 
 pedagógica, isto é, o modo como é organizado e realizado o ato educativo. Portanto, 
 em termos concisos, podemos entender a expressão “concepções pedagógicas” como 
 as diferentes maneiras pelas quais a educação é compreendida, teorizada e praticada. 
 Saviani (1988). É correto afirmar que: 
 As idéias pedagógicas são as idéias educacionais não em si mesmas, mas como se encontram no 
 mundo real para constituir a realidade educativa. 
 A teoria da educação é a mesma da pedagogia, ou seja, educar para o bem comum e social. 
 As concepções pedagógicas abrangem uma nova área do estudo da educação moderna, onde o 
 cidadão é colocado em seu lugar na sociedade. 
 As concepções pedagógicas são idéias dos educadores e aplicadas no dia-a- dia da escola para 
 melhorar a relação professor-aluno. 
 4ª) Leia o texto e responda ao que se pede: A palmatória foi o instrumento de punição 
 física de estudantes mais utilizado no mundo. Seu uso ainda é popular em alguns 
 países orientais. Já no ocidente, a Inglaterra só a proibiu em 1989. No Brasil, seu 
 emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas 
 resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os 
 senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros 
 desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos 
 em nosso país, a palmatória migrou para a escola. Com as campanhas pelo fim da 
 violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado 
 em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a 
 elaboração do Estatudo da Criança e do Adolescente, em 1990. Parece absurdo, mas 
 apesar de todo o processo que levou ao fim da palmatória nas escolas, a discussão da 
 violência como meio pedagógico continua. Chermont (2009) I. A violência contra os 
 alunos nas escolas já era imposta pelos professores, pois eles queriam disciplina nas 
 aulas. Não havia discussão e os professores podiam impor os seus pontos de vista aos 
 alunos, que apenas “repetiam” o que aprendiam temendo represálias. II. Os alunos 
 egressos de um entorno violento, não respeitam os professores e por isso é necessário 
 impor-lhes um castigo corporal ou moral para que sejam penalizados e respeitem as 
 instituições, os professores, a escola, os colegas e a lei. III. Qualquer forma de 
 violência, seja contra professores, seja contra alunos, está amparada pelas leis que 
 coíbem esta prática, seja pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, seja pela Lei 
 Penal. IV. Se todos tiverem respeito pelas instituições e pelos papéis, não será 
 necessárianenhuma forma de violência contra os professores e contra os alunos. Não 
 estão corretas as alternativas: 
 II e III; 
 I e II; 
 I, II e III. 
 Apenas IV. 
 5ª) Por se tratar de um material pedagógico a ser utilizado no cotidiano da sala de aula, 
 o livro didático necessita contribuir significativamente para novas possibilidades de 
 ensino - um ensino voltado para a formação de um cidadão autônomo, que seja capaz 
 de interagir com a realidade em que vive, conforme previsto pelos novos paradigmas 
 educacionais. Os estudos realizados por Marcuschi (1999) atestam a importância que 
 tem uma análise do livro construída durante todo o ano, a fim de observar como os 
 alunos respondem às diferentes situações de comunicação propostas e a identificação 
 do material didático com o contexto do aluno. Assim, ao considerar o livro didático uma 
 fonte de cultura, destaca-se que é importante analisar todas as atividades contidas em 
 cada capítulo, antes de apresentá-lo aos alunos. O professor, desta forma, deve: 
 O professor deve analisar o material didático tendo em vista os saberes que pretende ensinar; 
 O aluno deve criticar o professor que não soube escolher o material didático, especialmente o livro a 
 ser utilizado, pois sem o livro não pode existir aula. 
 O livro didático deve ser devolvido todos os anos para a escola para que os outros alunos possam 
 utilizá-lo posteriormente; 
 Participar do projeto pedagógico da escola e escolher o livro didático juntamente com os alunos; 
 6ª) José Milton (1608-1674) foi um poeta que publicou em 1644 um breve Tratado sobre 
 a Educação, que é uma das melhores expressões do pensamento realista-humanista. 
 Sua primeira objeção à educação dominante era contra o método de iniciar o estudo da 
 literatura pela gramática formal e exercícios não menos formais de composição, pois 
 dirigia toda a atenção do estudante para o domínio do lado formalista da linguagem sem 
 nenhum cuidado com o aspecto ou conteúdo literário. Transposto para os dias de hoje é 
 correto afirmar que esta tendência pedagógica é do tipo: 
 progressista libertadora; 
 liberal renovada não-diretiva; 
 liberal renovada progressivista; 
 liberal tradicional; 
 7ª) Comênio, na obra Didática Magna, diz que os professores devem ser como os 
 organistas, que tocam uma partitura sem que a tenham composto. A partitura, aqui, 
 equivale ao livro didático, que condensa a matéria de ensino. Assim, de acordo com 
 esse pensamento de Comênio: 
 Os professores precisariam aprender a ensinar independente dos livros didáticos, como os músicos 
 aprendem a executar sem partitura. 
 Os professores precisariam saber produzir os conhecimentos a serem ensinados, por serem mais 
 que animadores do processo didático. 
 Os professores precisariam ser formados nos conhecimentos que ensinarão, pois os livros didáticos 
 seriam apenas recursos auxiliares. 
 Qualquer pessoa que soubesse ler e escrever seria capaz de ensinar, caso tivesse um bom livro 
 didático, o que permitiria o ensino em massa. 
 8ª) A organização curricular reflete as práticas sócio-culturais. Para colocá-la a serviço 
 de uma educação crítica e formadora da cidadania é preciso haver: 
 Estímulo à igualdade de grupos e à capacidade intelectual de todos, por meio da articulação em prol 
 da ascensão social. 
 Destaque às diferenças culturais produzidas historicamente, priorizando os valores e costumes dos 
 grupos pouco privilegiados em detrimento da cultura hegemônica. 
 Inserção das diferentes culturas numa cultura comum, na qual as visões de mundo, dos costumes e 
 dos saberes escolares sejam representativas. 
 Interação entre as diversas culturas, que têm linguagens e identidades próprias, com vistas à 
 transformação das relações culturais e sociais. 
 9ª) A autora e pesquisadora Magda Soares (1996) aponta que o livro didático devia ser 
 um material de apoio aos professores em seu trabalho, para ser utilizado como 
 referência, como suporte. Em consonância com a estudiosa, acredita-se que esse 
 material pode contribuir para o “fazer pedagógico” do professor no que se refere à 
 apresentação de temas para serem levados à sala de aula. E ainda, por ser um suporte 
 apreciado e avaliado por outros professores, durante a sua produção e publicação, em 
 olhares didático-pedagógicos de outros profissionais, antes de sua veiculação. Mas, na 
 verdade, com o tempo, o trabalho docente se restringiu única e exclusivamente ao uso 
 do livro didático. O material que, idealmente devia ser um apoio, tornou-se o manual, o 
 protótipo, o roteiro a ser seguido em uma aula. Isso comprometeu de certa forma a 
 função do livro didático. Por outro lado, talvez pelo fato de os professores conceberem o 
 livro didático como sua principal fonte de informação, coube às editoras e, 
 conseqüentemente, aos novos autores, a responsabilidade pela veiculação de coleções 
 cada vez mais atraentes, tanto ao nível de conteúdo, quanto à arte gráfica. Isso motiva 
 o jovem estudante e, torna mais atrativa a arte de estudar. Neste sentido, acredita-se na 
 necessidade de o professor atentar-se para a real função desse suporte – a de ser a 
 fonte de informação – e passar a agregar, na sala de aula, outros materiais 
 pedagógicos, a fim de contribuir, ainda mais, para a construção da aprendizagem de 
 seus alunos. Assim, por exemplo, a ideologia dos textos, em artigos de opinião, 
 entrevistas, reportagens, poemas, resenhas, podem influenciar a aquisição de leitura e 
 da escrita, no sentido de contribuir para o sucesso ou o atraso na aprendizagem. Do 
 enunciado acima, deduz-se que: I. Os textos dos livros didáticos influenciam os alunos 
 para que tenham opiniões sobre os assuntos cotidianos. II. Os professores são 
 mediadores dos conhecimentos disseminados pelos livros didáticos. III. As editoras e os 
 professores tornaram os livros um roteiro de estudos para os jovens estudantes. IV. É 
 necessário contemplar outros materiais pedagógicos para complementar o 
 conhecimento. 
 Apenas as alternativas II e IV estão corretas; 
 Apenas a alternativa I está correta; 
 Apenas a alternativa III está correta; 
 Todas as alternativas estão corretas; 
 10ª) O pensamento educacional do presente procura resumir os movimentos dos 
 últimos tempos e reorganizar e relacionar os princípios essenciais de cada movimento 
 num todo harmonioso. A atividade educativa dos nossos dias, busca a mesma harmonia 
 reduzindo estes princípios ao procedimento prático escolar. As modificações freqüentes 
 de conteúdo, método e organização escolar não ocorrem sem os seus inevitáveis 
 males, e são consideradas pelos educadores conservadores de sociedades mais 
 estáveis como fenômenos sociais curiosos. Por exemplo, o ensino apostilado foi 
 adotado por 129 municípios do estado de São Paulo. É um número significativo se 
 pensarmos que este estado possui 645 municípios. A rede pública escolar destes 
 municípios usa recursos federais para pagar convênios com empresas particulares que 
 fornecem material e treinamento para professores a um custo de R$145,00 a R$260,00 
 por aluno/ano (Folha S.Paulo,30/01/2006), visando melhorar o ensino ou diminuir os 
 números de fracasso na aprendizagem. Para especialistas em educação, copiar o 
 modelo de ensino apostilado das escolas particulares representa uma desvalorização 
 do ensino público e abre caminho para a “mercantilização e massificação do 
 conhecimento, transformando o ‘ensino’ em mais um produto da Indústria Cultural” 
 (Cad. Cedes, ano XXI, nº 54, agosto/2001). Parece vir somente de “fora” da escola a 
 crítica contra o ensino apostilado, direcionada principalmente contra a ideologia dos 
 “kits de ensino”, a supressão da liberdade de ação do professor, a anulação das 
 diferenças de estilo, a tendência neoliberal da nossa educação, etc. Para além destas 
 críticas, é preciso questionar: será que existe autonomia didática do professor que 
 trabalha sem apostila? Será que o professor da escola pública ainda não apostilada tem 
 liberdade de açãopara experimentar novos métodos de ensino, mas de acordo com o 
 seu estilo pessoal de trabalho? As apostilas foram usadas como meio fundamental de 
 ensino pelos cursinhos pré-vestibulares, na década de 1970. Mas elas eram 
 conhecidas, desde 1950, como um instrumento de ensino mais prático e moderno para 
 a nova realidade da educação brasileira. No final da década de 1990, as escolas 
 privadas adotaram as apostilas, preocupadas em atender pais e alunos ansiosos com a 
 concorrência do vestibular. Do enunciado acima, deduz-se que: I. Os métodos 
 apostilados utilizados nos cursinhos pré-vestibulares, cuja prática já era adotada desde 
 1950, custam caro às escolas públicas que não têm dinheiro para adotá-los. II. Os 
 professores das escolas públicas precisam ser treinados para utilizar os métodos 
 apostilados, aliando porém os métodos de ensino pessoal que detêm, para que o 
 aprendizado seja harmonioso. III. Os métodos apostilados vieram para ficar e, com ou 
 sem protestos, serão cada vez mais utilizados pelas instituições de ensino públicas e 
 privadas. IV. Os alunos melhor preparados são aqueles que aprendem através de 
 métodos apostilados, tanto nas escolas particulares, quanto nos cursinhos 
 pré-vestibulares. Estão corretas as alternativas: 
 II e III, apenas. 
 III e IV, apenas. 
 I e II, apenas. 
 Nenhuma das alternativas está correta.

Mais conteúdos dessa disciplina