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Métodos contraceptivos

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Métodos Contraceptivos 
 
 
 
 
- DIU de cobre: além de impedir a nidação tem ação espermicida. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
- Progesterona: qualidade (pele – acne, útero). 
- Estrogênio: potência (associada a trombose). 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
Métodos comportamentais 
 São os métodos baseados na identificação do período fértil durante o qual os casais se abstêm das relações sexuais 
ou praticam coito interrompido, a fim de diminuir a chance de gravidez. 
 O período fértil pode ser identificado por meio da observação da curva de temperatura corporal, das características 
do muco cervical e de cálculos matemáticos baseados na duração, fisiologia do ciclo menstrual e meia-vida útil dos 
gametas. 
 Os métodos comportamentais ou de abstinência periódica oferecem uma opção para um planejamento familiar 
natural, tanto pelas vantagens da falta de efeitos adversos quanto por princípios religiosos ou socioculturais. 
 
 
Métodos de barreira 
 São métodos que impedem a ascensão dos espermatozoides do trato genital inferior para a cavidade uterina por 
meio de ações mecânicas e/ou químicas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Como exemplos, citamos o preservativo ou condom (masculino e feminino), diafragma, espermicidas, esponjas e 
capuz cervical. 
 Desse grupo, os preservativos masculinos, seguidos dos femininos, são os mais utilizados atualmente. Em geral, são 
produzidos a partir de dois tipos de matéria-prima: borracha natural (látex) e borracha sintética (“plástico”). Ambos 
protegem os parceiros contra o risco de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo o vírus da 
imunodeficiência humana (HIV). São recomendados em todas as relações sexuais, independentemente da utilização 
de outro método anticoncepcional e em todos os tipos de coito, a fim de reduzir o risco de contágio e transmissão 
dessas doenças. 
 
Métodos combinados 
 ACOC, Pílula Vaginal, Anel Vaginal, Injetável e Adesivo. 
 
1) Anticoncepcionais Orais Combinados (ACOC): 
A anticoncepção moderna ofereceu à humanidade um avanço inestimável na qualidade de vida, principalmente 
às mulheres, que hoje conseguem planejar quando e se desejam engravidar. A maternidade passou a ser um direito, e 
não um dever, a partir da opção de escolha de métodos contraceptivos eficazes. 
O advento do anticoncepcional hormonal combinado, que marca o início dessa nova fase da anticoncepção, é 
resultado da associação entre um componente estrogênico e outro progestogênico, sendo este último o principal 
responsável pela eficácia contraceptiva, visto que provoca anovulação por inibição do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano. 
 
 
 
Mecanismo de ação dos ACOC: 
 Agem, primariamente, inibindo a secreção de gonadotrofinas, e o progestagênio é o principal responsável pelos 
efeitos contraceptivos observados. 
 O principal efeito do progestagênio é a inibição do pico pré-ovulatório do hormônio luteinizante (LH), evitando, assim, 
a ovulação. Além disso, espessa o muco cervical, dificultando a ascensão dos espermatozoides; exerce efeito 
antiproliferativo no endométrio, tornando-o não receptivo à implantação; e altera a secreção e a peristalse das 
trompas de Falópio. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 O componente estrogênico age inibindo o pico do hormônio folículo-estimulante (FSH) e, com isso, evita a seleção e 
o crescimento do folículo dominante. Além disso, ele age para estabilizar o endométrio e potencializar a ação do 
componente progestagênio, por meio do aumento dos receptores de progesterona intracelulares. Essa última função 
do estrogênio possibilitou a redução do progestagênio nas formulações contraceptivas combinadas. 
 Um anticoncepcional precisa ser seguro, eficiente e ser uma opção da paciente. 
 
 
 
Efeitos adversos dos ACOC: 
 
 
Impactos metabólicos dos ACOC: 
 PA: EE aumenta a síntese hepática de angiotensinogênio, que por sua vez eleva a PA sistêmica por meio do SRAA. 
 Metabolismo dos carboidratos: O estrogênio induz resistência a insulina. 
 Metabolismo dos lipídeos: Podem aumentar HDL e triglicerídeos. 
 Sistema hepático: Aumento de SHBG, estimulação do SARA, aumento dos fatores de coagulação. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Sistema hemostáticos: Estrado pró-trombótico (aumentam de 2-6 vezes o risco de TVP se comparada a não usuárias 
de ACOC – a depender da dose de EE e do progestagênio associados). 
 
 
 
- Ceratocone: também é contraindicação. 
 
O que preciso saber para prescrever? 
 História Clínica. 
 História Familiar. 
 História Patológica Pregressa. 
 História Ginecológica e Obstétrica. 
 Exame Físico (Completo). 
 
Instruções de uso dos ACOC: 
 Início. 
 Pós-parto, contanto que não esteja amamentando. 
 Pós-aborto. 
 Intervalo entre as cartelas. 
 Erros frequentes na tomada. 
 
Indicações dos ACOC além da anticoncepção: 
 TPM e Síndrome disfórica. 
 Dismenorreia primária e secundária. 
 Controle do sangramento uterino anormal. 
 Redução e desaparecimento de cistos ovarianos. 
 Diminuição do risco de câncer de ovário, endométrio e intestinal. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
2) Anel vaginal: 
 
 Nuvaring (nome comercial). 
 Etinilestradiol + Etonogestrel (15 mcg + 120 mcg). 
 Iniciar do 1º ao 5º dia do ciclo. 
 Usar método de barreira durante os 7 primeiros dias de uso. 
 21 x 7 / 84 x 7. 
 
 Dúvidas frequentes: Vou sentir o anel? O anel pode cair? Posso usar absorvente interno? Meu parceiro vai sentir o 
anel? Posso usar creme vaginal, durante uso do dispositivo? 
 
3) Injetável mensal: 
 
 
4) Adesivo: 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Métodos de progesterona isolado 
 Minipílula (só funciona se a gestante estiver amamentando bastante). 
 POP. 
 Injetável. 
 Implante. 
 DIU – LNG. 
 
 
 
Mecanismo de ação dos métodos contraceptivos que usam apenas progesterona: 
O principal mecanismo de ação entre os hormonais é a inibição da ovulação resultante do bloqueio na liberação 
cíclica das gonadotrofinas pela hipófise, impedindo o pico pré-ovulatório do hormônio luteinizante (LH). Além disso, causa 
efeitos periféricos, como as transformações no muco cervical, que passa a ser “hostil” à espermomigração, no 
endométrio, que se torna pouco desenvolvido, e a diminuição na motilidade tubária. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Anticoncepção oral de progesterona: Minipílula e POP 
 Dose variável. 
 Deve ser iniciado no primeiro dia do ciclo. 
 Uso contínuo (sem interrupção entre as cartelas). 
 É uma opção para as pacientes que apresentam contraindicações para o uso de estrógeno, devido à presença de 
algumas doenças como HAS, DM, doenças vasculares, lúpus, cardiopatia, enxaqueca e outras. 
 Indicação no pós-parto  não interfere na amamentação. 
 Pós-aborto. 
 Efeito colateral mais comum: sangramentos irregulares (incialmente frequentes e que após alguns meses de uso 
tornam-se infrequentes). 
 
 
 O Etonogestrel é liberado lentamente durante pelo menos 3 anos. 
 É um método contraceptivo de alta eficácia, com baixas taxas de falha. 
 A insatisfação com o sangramento é referida como um dos principais motivos para a descontinuação desse método. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 O sistema intrauterino (SIU) liberador de levonorgestrel (LNG) é um endoceptivo de longa ação (meia-vida de cinco 
anos), reversível e altamente eficaz. Consiste de um pequeno dispositivo em forma de “T” que é inserido dentro do 
útero e que contém um reservatório com levonorgestrel ao redor da haste vertical. 
 Ação endometrial, causando sua atrofia. 
 Contraindicações: alterações locais como câncer de colo uterino, endometrial, mioma submucoso ou alguma 
malformação uterina (septo, útero bicorno) com distorção da cavidade, estenose cervical, doença inflamatória pélvica 
e infecção puerperal. Também não deve ser utilizado em mulheres na vigênciade câncer de mama. 
 Apresenta alguns benefícios não contraceptivos como redução na duração e intensidade do sangramento uterino e 
melhora da dismenorreia primária. 
 Algumas queixas são mais prevalentes nos primeiros meses de uso, como acne, dores nas mamas, cefaleia e alteração 
de humor. 
 
 
- Seguro e barato. 
 
Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte e DIU de cobre) 
 A contracepção de emergência ocupa uma posição única entre os métodos contraceptivos, pois é utilizada após o ato 
sexual, reduzindo significativamente a taxa de gravidez não planejada e abortamento inseguro. 
 Pode ser usada em mulheres para prevenir gravidez não intencional por meio de medicamento hormonal ou de DIU. 
 Dessa forma, segundo Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a 
contracepção de emergência é definida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de 
prevenir gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 O mecanismo de ação dos métodos para a contracepção de emergência não é completamente elucidado; de modo 
geral, agem impedindo ou atrasando a ovulação. Também alteram os níveis hormonais, interferindo no 
desenvolvimento folicular e na maturação do corpo lúteo e inibindo a fertilização. 
 
 Inibe 2/3 das gestações - 24h. 
 
 Não há contraindicações absoluta. 
 
 As usuárias devem ser informadas de que a utilização concomitante de drogas indutoras de enzimas CYP3A4 (como 
barbitúricos, carbamazepina, felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, fenitoína, rifampicina, erva-de-são-joão e 
topiramato) interfere diminuindo a sua eficácia. 
 
 Sobrepeso e Obesidade. 
 
 A anticoncepção de emergência deve ser indicada para mulheres após relação sexual desprotegida (ausência de uso 
de método), na presença de suspeita de falha contraceptiva (rompimento de preservativo, esquecimento da pílula) 
ou quando há intercurso sexual contra a sua vontade (coerção, agressão, exploração). 
 A contracepção de emergência é um método seguro e eficaz para a prevenção de gestação não planejada, sendo 
sempre necessária a orientação sobre a sua utilização em condições excepcionais de sexo desprotegido ou na falha 
de um método, no entanto não pode ser substituída por uma contracepção rotineira e segura. 
 Não pode ser usada como método regular. 
 
 Não protegem contra ISTs. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 O mecanismo preciso de ação do DIU de cobre é desconhecido. Porém, os efeitos pré-fertilizantes são proeminentes, 
pois o cobre pode ser tóxico tanto para o sêmen quanto para o óvulo. Além disso, a presença de um corpo estranho 
induz uma resposta inflamatória crônica, levando à liberação de citocina e integrina, que causam efeito inibitório da 
implantação, mesmo que a fertilização ocorra. Esse mecanismo não é completamente compreendido, e esses efeitos 
costumam ocorrer antes que o embrião se implante no útero.

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