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Universidade Federal do Amazonas – UFAM Instituto de Ciências Exatas – ICE Departamento de Química - DQ QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL Manaus- AM 2021 PRÁTICA 04: CROMATOGRAFIA DE PAPEL Relatório apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina Química Orgânica Experimental (IEQ 047), oferecida para o curso de Licenciatura em Química, Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal do Amazonas. Manaus- AM 2021 PRÁTICA 4: CROMATOGRAFIA DE PAPEL 1. INTRODUÇÃO A cromatografia é um método físico-químico de separação fundamentado na migração diferencial dos componentes de uma mistura, isto é, dependendo da forma das moléculas e de seus grupos químicos, as moléculas percorrem um caminho de maneira mais rápida ou mais lenta, dependendo de sua solubilidade na solução de corrida (Medeiros et al, 2015). A cromatografia pode ser classificada em: Cromatografia planar: Cromatografia em papel: técnica de partição ou separação líquido-líquido, no qual um dos líquidos está fixado a um suporte sólido, como uma folha de papel, por exemplo. Cromatografia por centrifugação, quando se centrifuga e as moléculas se separam pelo seu peso em relação à densidade do líquido. Cromatografia em camada delgada (CCD): técnica de adsorção líquido-sólido, na qual a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária, isto é, a separação ocorre quando uma molécula se liga mais fortemente à fase estacionária, parando mais cedo na corrida do que outra molécula que se liga mais fracamente. Cromatografia em coluna: Cromatografia Gasosa Cromatografia gasosa clássica (CG): onde a fase móvel é um gás e a fase estacionária é um filme depositado em uma coluna capilar (capilar por ser bem fina). Cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR): a fase estacionária está empacotada em colunas de diâmetros maiores. Cromatografia Líquida Cromatografia líquida clássica (CLC): a fase móvel, um líquido, é arrastada através da coluna apenas pela força da gravidade Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE): utilizam fases estacionárias de partículas menores e, portanto é necessário o uso de uma bomba de alta pressão para a eluição da fase móvel. Cromatografia Supercrítica: a separação é feita usando vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. Nesse caso será usada a cromatografia em papel que é uma técnica de separação de misturas que é muito utilizada em laboratórios para a identificação de compostos orgânicos e inorgânicos. Essa técnica consiste em separar os componentes de uma amostra em função do deslocamento diferencial de solutos que são arrastados por uma fase móvel, sendo retidos seletivamente por uma fase estacionária líquida, ou seja, o princípio desse método envolve a cromatografia de partição ou cromatografia de adsorção. Na cromatografia de partição as substâncias são particionadas ou distribuídas entre as fases líquidas, sendo que as duas fases são a água retida nos poros do papel de filtro e a outra fase é uma fase móvel que passa através do papel. Quando essa fase móvel se movimenta, a separação da mistura ocorre e os compostos da mistura se separam com base nas diferenças de afinidade com os solventes das fases estacionária e, móvel sob a ação capilar dos poros no papel. Nessa hora, ocorreu a cromatografia de adsorção entre as fases sólida e líquida, em que a superfície sólida do papel é a fase estacionária e, a fase líquida é a fase móvel (Aquino Neto e Nunes, 2003). O mecanismo da Cromatografia em Papel é a absorção, sendo essa uma separação líquido-líquido. A cromatografia em papel é uma técnica simples de análise de amostras em pequena quantidade. Essa técnica é bastante usada na separação e identificação de compostos polares, como açúcares, antibióticos hidrossolúveis, aminoácidos, íons metálicos e pigmentos. E é ótima para a análise de carotenoides, que são pigmentos encontrados na natureza e, trazem benefícios para a saúde por sua atividade antioxidante e anticancerígena (Mendes, 2012). Essa técnica utiliza folhas ou tiras de papel como adsorvente, sendo a fase estacionária pela qual uma solução é feita para passar. Esse procedimento é um método bem barato de se separar substâncias químicas dissolvidas pelas diferentes taxas de migração entre as folhas de papel. É uma ferramenta analítica bem poderosa que utiliza quantidades muito pequenas de material, por esse motivo o objetivo do trabalho é utilizar a cromatografia de papel para análise de corantes presentes em doces comerciais. 2. MATERIAIS E REAGENTES Béquer de 100 mL Pincel pequeno com ponta arredondada 2 clips de plástico Papel para cromatografia (podemos utilizar papel de coador de café) 1 lápis - 1 borracha - 1 secador de cabelo (opcional) 1 saquinho de balas coloridas, de preferência da maca M&M’S 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Foi cortado um pedaço de papel de filtro, na forma de um retângulo, que coubesse em um recipiente de vidro de 50 mL, de modo que o retângulo cortado ficasse afastado das laterais do recipiente em 1 cm de cada lado e 1 cm da borda. Em seguida, utilizando um lápis foi feito uma linha na horizontal afastada 1,5 cm da base do papel de filtro. 2. Foi utilizado um pincel umedecido para remover a cor do confeito M&M’S e, com esse pincel, ao remover a cor do doce foi feito um círculo pequeno na linha traçada sobre o papel. 3. Logo em seguida, foi feito dessa mesma forma com os M&M’S de outras cores, mantendo os círculos afastados em pelo menos 0,5 cm, até preencher a linha com várias cores (imagem 1). 4. Cada cor foi identificada com lápis embaixo de cada círculo. 5. No recipiente de vidro foi adicionado água, de modo que seu fundo ficasse preenchido com um pequeno volume, cerca de 0,5 cm de água. 6. O papel com os círculos coloridos foi colocado no recipiente de vidro. O papel ficou com sua borda inferior mergulhada na água, porém sem que a água tocasse nas manchas coloridas. A base do papel foi deixada o mais reta possível para que, com a passagem da água, as manchas se movimentasse ao mesmo tempo e não borrassem (imagem 2). 7. Foi deixado a água subir pelo papel. Quando ela chegou próximo ao topo do papel, foi retirada do recipiente de vidro. 8. Foi marcado a altura final que a água alcançou no papel. Imagem 1 Imagem 2 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram realizados dois procedimentos experimentais. No procedimento 1 foi feito com Disquetes das cores vermelho, azul, amarelo e lilás. No procedimento 2 foi feito com M&M’S das cores verde, azul, vermelho, laranja, amarelo e marrom, portanto foram obtidos os seguintes resultados e discussões: No final do procedimento experimental, após secar os papeis, foi possível observar que cada uma das cores apresenta uma migração diferente sobre o papel. Isso ocorre, pois os corantes alimentícios tem composições química diferentes e a interação dos corantes com o papel que irá determinar o quanto, e em qual velocidade, ele subira. Isso quer dizer que quanto mais forte for a interação o processo ocorrerá mais lentamente. A partir da análise do cromatograma foi possível descobrir causa das distribuição das cores. A maioria do corantes é solúvel em água, as interações intermoleculares estão presentes, e a retenção das partículas do corante pelas fibras do papel que possui em sua estrutura moléculas de celulose (imagem 9), havendo então ligações e hidrogênio em relação ao papel, e envolve outras foças atrativas, incluído força de Van de Waals e ligação de hidrogênio em relação a água e o corante (Fraceto e Lima, 2003). Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7 Imagem 8 Imagem 9 Os corantes usados na composição dos doces são corantesartificiais como tartrazina, amarelo crepúsculo, azul brilhante, vermelho 40, indigotina e eritrosina, eles possuem grupos com átomos de oxigênio, nitrogênio e enxofre, altamente polares, os grupos hidroxilas são capazes de fazer ligações de hidrogeno com as moléculas da água. Ao utilizar a água como solvente, que possui características polar, ela arrastará consigo substâncias que tiverem polaridades semelhantes a sua, fato que ocorre com os corantes. Corante Estrutura Molecular Massa molar Tartrazina 534.3 g/mol Amarelo crepúsculo 452.33 g/mol Azul brilhante 792.85 g/mol Vermelho 40 496.38 g/mol Indigotina 262.27 g/mol Eritrosina 879.86 g/mol Como foi observado no experimento (imagem 5) a cor que mais subiu foi o azul, que é o corante indigotina, podemos dizer que isso ocorreu por sua massa molar, 262.27 g/mol, ou seja, quanto menor, mais leve e fácil de arrastar pela água. Logo depois é o vermelho (Vermelho 40) como massa molecular 496.38 g/mol e o amarelo (Tartrazina), com a massa molecular 534.3 g/mol, são corantes que tem a massa molecular um pouca maior que o do corante azul, por esse motivo foram as que mais subiram depois do azul. Essa primeiras cores se mantiveram contínuas porque são cores primarias, ou seja, não precisa ter misturas de cores para forma-las. E por fim o lilás, que é a mistura de duas cores primárias, o azul e vermelho, portanto é o que menos sobe no papel. No segundo procedimento (imagem 6) podemos observar que a cor laranja subiu um pouco a mais do que a cor vermelha, e isso também se dá pelo fato de um ter a massa molecular maior que a outra, no caso da cor laranja (Amarelo crepúsculo) a massa molecular é 452.33 g/mol, e no vermelho (Vermelho 40) a massa molecular é 496.38 g/mol. No segundo procedimento (imagem 7) podemos observar que as cores amarelo e marrom tiveram resultados completamente diferentes, o amarelo tem sua cor contínua, pois é uma cor primária, já o marrom se dividiu em três cores: vermelho, amarelo e azul, que segundo a colorimetria básica são cores que ao ser misturadas formam a cor marrom, que é uma cor terciária, ou seja, precisa de três cores para forma-la. E se comparamos os níveis das cores no papel, vemos que o vermelho e o amarelo são bem próximos e o azul fico um pouco mais acima, isso ocorre por conta da massa molecular, assim como no experimento da imagem 3. No segundo procedimento (imagem 8) as cores azul e verdes também tiveram resultados completamente diferentes, o azul tem sua cor contínua no papel, pois é uma cor primária, já o verde se dividiu em duas cores: amarelo e azul, pois é uma cor secundária, ou seja, precisam de duas cores primarias para ser formado, e podemos observar que a cor amarela ficou abaixo da cor azul no papel, ou seja a massa molar deles é diferente, e do azul é bem menor do que a do amarelo. 5. CONCLUSÃO Como o objetivo do experimento deu-se em utilizar a cromatografia de papel para análise de corantes presentes em doces comerciais, pudemos ver que a cromatografia é um método qualitativo prático e barato para determinar os compostos de uma solução, neste caso as cores. A separação das cores na cromatografia em papel está baseada nas diferenças de solubilidade dos seus componentes na fase móvel e estacionária, ou seja, dos corantes com a água. Os corantes com menor solubilidade na fase estacionária têm um deslocamento mais rápido ao longo do papel. De outra parte, os com maior solubilidade na fase estacionária serão consequentemente retidos e terão uma movimentação mais lento. Portanto, o processo de separação envolve a interação dos solutos com as duas fases. Existem outros fatores que influenciam nas interações do soluto com as duas fases, como a adsorção na superfície da fase estacionária e carga do composto. Então, os componentes de uma mistura, devido a diferentes interações com a fase estacionária e móvel, são separados em seus componentes, mas para se reproduzir a análise cromatográfica precisamos utilizar as mesmas condições experimentais. 6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AQUINO NETO, F.R. e NUNES, D.S.S. Cromatografia: princípios básicos e técnicas afins. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. FRACETO, Leonardo Fernandes e LIMA Sílvio Luís Toledo. Aplicação de cromatografia em papel na separação de corantes em partilhas de chocolate. Química nova na escola. n. 18, p.46- 48, nov, 2003. MENDES, Pedro Henrique Coelho. Cromatografia em Papel: Princípio, Funcionamento, e Aplicações. Engquimicasantossp, 2012. Disponível em: https://www.engquimicasantossp.com.br/2012/06/cromatografia-em-papel.html. Acesso em: 01 out. 2021. MEDEIROS, Rebecca Vasconcellos Botelho; RESENDE, Rodrigo R.; MAIA, Saulo Robério Rodrigues. A CROMATOGRAFIA EM CASA! Separe Com Seus Alunos/Filhos Os Corantes De Doces Comerciais. Nanocell News. v. 2, n. 7, Fev, 2015. 7. ANEXO QUESTIONAMENTOS 1 – Qual o princípio básico das técnicas cromatográficas? O processo da cromatografia é feito pela passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, dentro de uma coluna ou sobre uma placa. A partir dessa passagem, os componentes da mistura são separados pela diferença de afinidade. Com isso, cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária, o que resulta em migrações diferenciais destes componentes. A afinidade é ditada por duas propriedades da molécula: "Adsorção" e "Solubilidade". A adsorção é a propriedade em que um componente da mistura adere à fase estacionária. Quanto maior for a adsorção à fase estacionária, mais lentamente a molécula se moverá pela coluna. Já a solubilidade é a propriedade em que um componente da mistura se dissolve na fase móvel. Quanto maior for a solubilidade na fase móvel, mais rapidamente a molécula se moverá pela coluna. 2 – Na técnica utilizada quem é a fase estacionária e quem é a fase móvel? A fase móvel é aquela em que os componentes a serem separados movem-se por um solvente fluido, que pode ser líquido, gasoso ou ainda supercrítico. Ou seja, no experimento a fase móvel é o solvente, a água. A fase estacionária é aquela em que o componente em seu processo de separação ou identificação irá ficar fixo na superfície de outro material líquido ou sólido. Ou seja, no experimento a fase estacionária é o papel de filtro. 3 – Por que alguns corantes mantêm uma única cor durante o processo cromatográfico e outros de desdobram em várias cores? Porque algumas cores são misturas de outras, ou seja, são cores secundarias, que é a mistura de duas cores primárias, e terciária, que é a mistura de uma cor secundária e uma primária, por exemplo o verde que é uma cor secundária, é a combinação de azul e amarelo. Logo, conforme o arraste da fase móvel vão se eluindo gradativamente conforme a interação de cada um com o solvente. 4 – Por que alguns corantes se movimentam mais, ficando mais próximos do topo do papel que os outros? Está relacionado à diferença de polaridade da água e dos corantes presentes no confete. Diferentes cores são formadas por variadas substâncias, logo, apresentando propriedades diferentes, umas vão ser arrastadas com mais velocidade e outras não. 6 – Qual a diferença entre cromatografia de modo normal e reverso? O experimento realizado pode ser classificado como cromatografia normal ou reversa? A cromatografia de fase normal utiliza uma fase estacionária polar e uma fase móvel apolar, o componente menos polar é eluído primeiro, quando o composto de interesse é bastante polar. A cromatografia de fase reversa a sua fase estacionária é apolar e a fase móvel polar (moderada). O componente mais polar é eluído primeiro. O experimento realizado é classificado como cromatografia reversa, visto que sua fase estacionária é apolar (papel) e a fase móvel é polar (água). 7 – Calcule os valores de Rf para as manchasobservadas no seu experimento. Compare os seus valores com os valores alcançados por um dos colegas de turma. A técnica é reprodutível? Rf= Distânciapeorrida pelasubstância (cm) Distância percorrida pelo solvente (cm) Cromatograma da imagem 5 Rf=2,5 9,0 =0,2778Rf=4,1 9,0 =0,4556Rf=7,1 9,0 =0,7889Rf= 4,4 9,0 =0,4889 Cromatograma da imagem 6 Rf=2,3 6,2 =0,37Rf=2,6 6,2 =0,42 Cromatograma da imagem 7 Rf=3,1 5,9 =0,52Rf=3,2 5,9 =0,54 Lilás Amarelo Azul Vermelho Amarelo Marrom Vermelha Laranja Como foram realizados dois procedimento, é possível observar uma semelhança em relação aos corantes das mesma cores, como o amarelo é o vermelho, por terem as propriedades químicas semelhantes eles tiveram sua eluicão no papel de uma forma padronizada. Assim ocorreu com as outras cores. Porem ao comparar a cor azul nos dos procedimentos, os resultados não foram semelhantes, já que no primeiro a cor azul foi a que mais subiu, e no segundo ela não subiu tanto no papel. Portanto, por ser uma técnica improvisada feita em casa, não é possível uma precisão de todos os resultados e também foi feito com doces de marcas diferente, apesar dos ingredientes serem os mesmos, a maior parte do resultados foi reprodutíveis. (Obs.: A comparação dos resultados não foram feitas com outros colegas, porque até o momento do envio da atividade os colegas Cromatograma da imagem 8 Rf=2,6 5,8 =0,448Rf=2,2 5,8 =0,37 8 – Cite um exemplo de como as técnicas cromatográficas podem ser empregadas na sua futura área de atuação. Pode escolher qualquer tipo de cromatografia para desenvolver a questão. Como futuro profissional da educação, tendo como entendimento que nem todas as escolas tem materiais suficiente para trabalhar com experimentação, a técnica escolhida seria a Cromatografia em papel, por ser mais simples e ter um ótimo custo benefício para trabalha conteúdo de solubilidade e polaridade com os alunos. 9 – Qual as vantagens da CCD em relação a CP? A Cromatografia em camada delgada (CCD) é um método mais abrangente que a Cromatografia em papel (CP), pois permite a melhor visualização das manchas, são menos difusas. Permite outras qualificações e quantificações, como por exemplo as placas que possuem base de Alumínio, pode-se utilizar reveladores com base em aquecimento, assim como outros que não seria possível com papel. Logo, embora, o custo benefício da CP seja menor, é uma técnica mais limitada. Verde Azul Como foram realizados dois procedimento, é possível observar uma semelhança em relação aos corantes das mesma cores, como o amarelo é o vermelho, por terem as propriedades químicas semelhantes eles tiveram sua eluicão no papel de uma forma padronizada. Assim ocorreu com as outras cores. Porem ao comparar a cor azul nos dos procedimentos, os resultados não foram semelhantes, já que no primeiro a cor azul foi a que mais subiu, e no segundo ela não subiu tanto no papel. Portanto, por ser uma técnica improvisada feita em casa, não é possível uma precisão de todos os resultados e também foi feito com doces de marcas diferente, apesar dos ingredientes serem os mesmos, a maior parte do resultados foi reprodutíveis. (Obs.: A comparação dos resultados não foram feitas com outros colegas, porque até o momento do envio da atividade os colegas
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