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17
UNIVERSIDADE PAULISTA
ALESSANDRA MARQUES
MENINGITES: 
DIAGNOSTICO, ASPECTOS LABORATÓRIAIS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO.
SÃO JOSE DO RIO PRETO - SP
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
MENINGITES: 
DIAGNOSTICO, ASPECTOS LABORATÓRIAIS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO.
Alessandra Marques
Orientadora: Prof.ª Adrielle Peres 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. OBJETIVO	5
3. METODOLOGIA............................................................................................6
4. DESNVOLVIMENTO................................................................................................7
 4.1. MENINGITE BACTERIANA................................................................................7
 4.1.1. DIAGNOSTICO E ASPECTOS LABORATORIAIS.......................................7
 4.1.2. TRATAMENTO.................................................................................................9
 4.1.3 PREVENÇÃO...................................................................................................10
 4.2 MENINGITE FUNGICA.......................................................................................10
 4.2.1. DIAGNOSTICO E ASPECTOS LABORATORIAIS.....................................11
 4.2.2 TRATAMENTO...............................................................................................11
 4.2.3. PREVENÇÃO.................................................................................................12
 4.3. MENINGITE VIRAL............................................................................................12
 4.3.1. DIAGNÓSTICO E ASPECTOS LABORATORIAIS....................................13
 4.3.2. TRATAMENTO.............................................................................................14
 4.3.3. PREVENÇÃO................................................................................................14
5. COMCLUSÃO..........................................................................................................15
6. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................16
7. COPYSPIDER...........................................................................................................17
 
1. INTRODUÇÃO
A meningite é uma inflamação das camadas do tecido que cobrem o cérebro e a medula espinal (meninges) e do espaço preenchido por líquido entre as meninges (espaço subaracnóideo), (MANUAL MSD, Versão Saúde para a Família, 2010).
 É uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Como por exemplo: bactérias, vírus e fungos. (Ministério da Saúde, 2019)
Os sintomas da meningite incluem febre, dor de cabeça e uma rigidez da nuca que dificulta ou impossibilita abaixar o queixo até o peito, embora os bebês possam não apresentar rigidez da nuca e os sintomas possam ser diferentes em pessoas muito idosas e em pessoas que tomam medicamentos que suprem o sistema imunológico. (Ministério da Saúde, 2019)
Para o diagnóstico da doença é feita uma punção lombar, para obter uma amostra do líquor (liquido cefalorraquidianos) para análise, para que em seguida seja descoberto o agente infeccioso. (Ministério da Saúde,2019) 
O tratamento depende da causa da infecção (por exemplo, antibióticos para meningite bacteriana) e inclui medicamentos para aliviar os sintomas. (Ministério da Saúde, 2019)
A prevenção da meningite consiste em prevenções primarias, sendo elas vacinas e quimioprofilaxia. (Ministério da Saúde,2019)
Crianças de até um ano de vida tem uma maior probabilidade de contrair a doença. (Ministério da Saúde,2019)
As Meningites bacterianas têm maior índice nas estações mais frias, e as virais tem índices elevados nas estações mais quentes. (Ministério da Saúde, 2019).
2. OBJETIVO
Identificar as ações sobre diagnóstico, aspectos laboratoriais, tratamento e prevenção em relação as meningites, por meio de revisão bibliográfica. (Carvalho, 2020)
3. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão narrativa de literatura (RNL), que possui caráter amplo e se propõe a descrever o desenvolvimento de determinado assunto, sob o ponto de vista teórico ou contextual, mediante análise e interpretação da produção científica existente. Essa síntese de conhecimentos a partir da descrição de temas abrangentes favorece a identificação de lacunas de conhecimento para subsidiar a realização de novas pesquisas. (Carvalho. 2020) 
Essas categorias de artigos têm um papel fundamental para a educação continuada, pois, permitem ao leitor adquirir e atualizar o conhecimento sobre uma temática específica em curto espaço de tempo; porém não possuem metodologia que permitam a reprodução dos dados e nem fornecem respostas quantitativas para questões específicas. (Carvalho. 2020)
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 MENINGITE BACTERIANA 
 A meningite bacteriana é a infecção purulenta das meninges e do espaço subaracnóidea. Esta condição está relacionada a uma intensa reação inflamatória no sistema nervoso central, que se manifesta como rebaixamento do nível de consciência, convulsões, aumento da Pressão Intracraniana (PIC) e eventos isquêmicos. Pelo frequente envolvimento do parênquima cerebral, o termo mais adequado para esta grave infecção seria meningoencefalite. É uma doença contagiosa, podendo facilmente se propagar pelo ar. (AMORIN, Carolina Lazari; TEIXEIRA, Ralcyon F. A; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio, 2011)
Existem três principais agentes etiológicos causadores da meningite bacteriana: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis ou Haemophilus influenzae. Um estudo realizado em Salvador Bahia, mostrou Neisseria meningitidis como principal agente etiológico seguido de Streptococcus pneumonia, Mycobacterium tuberculosis e Haemophilus influenzae. A doença meningocócica, que tem como agente a Neisseria meningitidis (Meningococo) caracteriza-se por uma infecção bacteriana aguda. Quando está na forma invasiva apresenta uma ou mais síndromes clínicas, a meningite meningocócica, que ocorre com maior frequência, e a meningococcemia, que é caracterizada como a forma mais grave. (Diretoria de Vigilância Epidemiológica, 2017).
A transmissão se dá por vias respiratórias, secreção e gotículas das mucosas das narinas ou salivares, como também por via alimentícia. Pessoas assintomáticas podem transmitir a doença mesmo não tendo nenhum sintoma, e essas pessoas portadoras são um grave problema, pois transmite a doença sem nem saberem que as tem. (Diretoria de Vigilância Epidemiológica, 2017)
DIAGNÓSTICO E ASPECTOS LABORATÓRIAIS 
O exame físico é o diagnóstico inicial da meningite realizado por meio da avaliação dos sintomas pelo médico, sendo observado se o paciente possui um quadro de febre alta e repentina, rigidez na nuca, tontura, dificuldade de concentração, sensibilidade à luz, falta de apetite, sede e confusão mental, por exemplo. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
A partir da avaliação dos sintomas apresentados, o médico pode solicitar a realização de outros exames mais específicos para concluir o diagnóstico. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
Os principais exames realizados para confirmação de casos suspeitos são através do líquido cefalorraquidiano (LCR). (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· EXAME QUIMIOCITOLÓGICO NO LCR: O teste permite a contagem de células e os níveis séricos de glicose e proteína no LCR, revelando a intensidade do processo de infecção. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· BACTERIOSCOPIA DIRETA NO LCR: A técnica de coloração de Gram permite caracterizar a presença de bactérias na amostra do LCR com base em sua morfologia e coloração, mas com baixo grau de especificidade. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· TESTE DE AGLUTINAÇÃO LATEX (LCR E SORO): O teste utiliza partículas de látex sensibilizadas com anticorpos monoclonais ou policlonais específicos, quando aglutinadas formam aglomerados na presença de antígeno solúvel liberado por bactérias, visívela olho nu. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· CULTURA (LCR, SANGUE, URINA OU PETÉQUIAS): A cultura possui alto grau de especificidade em relação à identificação do agente etiológico e pode ser realizada com vários tipos de fluidos corporais, mais comumente o LCR e o sangue. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· CONTRA-IMUNOELETROFORESE (LCR E SORO): Esse exame consiste na retirada de uma amostra do LCR, que é líquido encontrado em volta do sistema nervoso central, por meio de uma punção lombar, que é enviada para o laboratório para análise e pesquisa de microrganismos. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· PCR EM TEMPO REAL (QPCR): Identifica o DNA alvo com maior sensibilidade e especificidade e menor tempo de reação. A técnica permite a análise de um número maior de patógenos de maneira mais rápida, precisa e segura, independente da resposta imune do paciente. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
· EXAMES DE IMAGEM: Tomografia computadorizada e ressonância magnética, só são indicadas quando há suspeita de lesão cerebral ou de sequelas deixadas pela meningite. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
TRATAMENTO
O tratamento é feito com antibiótico e deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
Os antibióticos usados são:
	· Bactéria causadora
	· Medicamento
	· Neisseria meningitidis
	· Penicilina
G. Cristalina
ou Ampicilina
	· Streptococcus pneumoniae
	· Penicilina
G. Cristalina
	· Haemophilus influenzae
	· Cloranfenicol ou Ceftriaxone
 Fonte: TEIXEIRA, André Bessa, 2018
Preferencialmente o médico deverá indicar antibióticos de acordo com a bactéria envolvida. E para crianças o médico pode receitar Prednisona. Se o médico não conseguir descobrir qual bactéria está causando meningite, ele pode indicar uma combinação de antibióticos como Penicilina G. Cristalina + Ampicilina ou Cloranfenicol ou Ceftriaxona, por exemplo. (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
 A precocidade do tratamento e diagnóstico são fatores importantes para o prognóstico satisfatório das meningites, pois quanto mais rápido o atendimento médico, maiores as chances de uma boa recuperação do paciente, reduzindo o risco de óbito ou sequelas (paralisia dos membros, perda auditiva, perda da visão, etc). (TEIXEIRA, André Bessa, 2018)
 PREVENÇÃO
 
A vacinação é a principal forma de evitar a meningite.
 Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), as vacinas contra os tipos A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes. (Ministério da Saúde, 2019)
A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11 anos de idade. (Ministério da Saúde, 2019)
Outras formas para a prevenção incluem:
· Higiene adequada das mãos.
· Evitar ato de fumar.
· Evitar lugares aglomerados.
· Evitar automedicação, sobretudo com relação aos antibióticos.
· Cuidados com os dentes e lesões da pele.
· Tratamento de sinusites, amigdalites, otites etc.
(Ministério da Saúde, 2019)
4.2 MENINGITE FÚNGICA
A meningite fúngica ao contrário da meningite viral e bacteriana não é contagiosa. Sua aquisição é por meio de esporos que são inalados, que se instalam nos pulmões e acabam migrando em direção ao cérebro, causando assim a infecção das meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Dispersos, os fungos localizam-se e proliferam-se em ambientes úmidos, podendo ser encontrados em solos ou ambientes contaminados com excrementos de pássaros ou morcegos. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
O que caracteriza a meningite fúngica é a sua raridade de casos constatados. Os fungos se propagam a ponto de levar a meningite a um quadro crônico. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
Pessoas que possuem enfermidades como diabetes, HIV ou algum câncer possuem maior probabilidade de contrair essa meningite. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
Os sintomas são: febre, vômitos, dores de cabeça, confusão mental, náuseas e rigidez do pescoço. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
Os fungos que podem causar a meningite fúngica são:
· Cryptococcus Coccidioides 
· Cryptococcus neoformans
· Cryptococcus gatti
· Candida albicans
· Candida tropicalis
· Histoplasma capsulatum
· Paracoccidioides brasiliensis
· Aspergillus fumigatus
DIAGNÓSTICO E ASPECTOS LABORATÓRIAIS 
O diagnóstico é feito pelo médico. É necessário retirar sangue e líquido cefalorraquidiano para que sejam feitos os testes, os quais irão identificar se há ou não a presença dos patógenos. Esses exames são: quimiocitológico do liquor, cultura, bacterioscopia direta, CIE e aglutinação por látex. (Ministério da Saúde,2017)
Uma outra maneira de identificação é através da coloração do liquor. Quando não se tem processos infecciosos ele é transparente assim como a água, e quando se tem infecção ele fica escuro ou escurecido. (Ministério da Saúde,2017)
TRATAMENTO
Quando se trata de meningite por fungos há uma longa caminhada até a cura. São inseridas altas dosagens de medicação conforme a especificidade da causa. Na meningite fungica é comum o aumento da pressão intracraniana, que pode ser aliviada com a realização, idealmente diária, de punções lombares ou, em alternativa, de um dreno lombar. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
O tratamento para Criptococose causada pelo fungo Cryptococcus neoforman, de escolha consiste na combinação de anfotericina B, 0,3 mg/kg-dia, e fluorucitosina, 150 mg/kg-dia por seis semanas ou fluconazol, 400mg-dia. Para Aspergilose causada pelo fungo Aspergillus fumigatus de escolha consiste na combinação de anfotericina B, 1 mg/kg-dia. E para Candidiase causada pelo fungo Candida albicans de escolha consiste na combinação de anfotericina B, 0,5 mg/kg-dia, e fluorucitosina, 150 mg/kg-dia por seis semanas ou fluconazol, 400mg-dia. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
E podem ser usados outros tipos de antifúngicos no tratamento como o flucitosina, miconazol, cetoconazol e fluconazo. (FARRERAS, ROZMAN, 2000)
PREVENÇÃO
Existem vacinas disponíveis na rede pública que previnem somente a meningite bacteriana. Para evitar a proliferação de fungos, principal agente responsável pela meningite fúngica, que agride diretamente o sistema respiratório, devemos lavar bem as mãos, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos, livres de esporos. (Ministério da Saúde, 2019)
4.3 MENINGITE VIRAL
A meningite viral, assim como a bacteriana e a fúngica, é a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula. Mas no caso da meningite viral é devido à entrada de um vírus nesta região. Geralmente, é a forma onde tem os sintomas mais brandos da doença, comparados com a meningite bacteriana. No Brasil é considerada uma doença endêmica e casos são esperados durante todo o ano. (AMORIN, Carolina Lazari; TEIXEIRA, Ralcyon F. A; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio, 2011)
As meningites virais também são conhecidas como serosas ou assépticas. O sistema nervoso central pode ser infectado por um variado conjunto de vírus, o que não diferencia nos sintomas. Os vírus que se destacam como agentes causadores são: enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo, vírus da caxumba, HIV-1, adenovírus tipo 1 e 2, citomegalovirus, entre outros. ( Ministério da Saúde, 2019)
Já o modo de transmissão e período de incubação varia de acordo com o vírus pelo qual o paciente foi infectado. (Ministério da Saúde, 2019)
DIAGNÓSTICO E ASPECTOS LABORATORIAIS 
 A Meningite viral geralmente começa com sintomas de infecção viral, como febre, uma sensação de mal-estar, dor de cabeça e dores musculares. E posteriormente, as pessoas desenvolvem dor de cabeça e um pescoço rígido que faz com que abaixar o queixo até o peito seja difícil ou impossível. (Ministério da Saúde, 2019)
Contudo a meningite viral pode acometer qualquer idade, porém é mais comum em crianças maiores do que um ano, adolescentes e adultos jovens. (Ministério da Saúde, 2019)
Se o médico suspeita de meningite, elesolicita os exames de amostras de sangue e liquor. O aspecto do liquor é considerado um indicativo para a doença. A amostra límpida e incolor indica que está normal, já a amostra turva e concentrada, indica presença de elementos que causam a infecção. (Ministério da Saúde, 2019)
A análise do líquor é evidenciada na tabela. O diagnóstico etiológico é feito com cultura do líquor, sorologia pareada, com intervalo de 10 a 14 dias entre as amostras de sangue colhidas, coprocultura para vírus (na suspeita de enteroviroses) e cultura de secreções da nasofaringe (até três dias de início da doença).(Ministério da Saúde, 2019)
Comparação dos achados liquóricos entre as diversas causas de meningite.
	
	Normal
	Meningite bacteriana
	Meningites virais
	Tuberculosa
	Celularidade (céls/mm3)
	0 a 4
	> 500
	< 500
	< 500
	Polimorfonucleares
	0
	> 66 a 70%
	< 34%
	< 34%
	Linfomononucleares
	100%
	< 34%
	> 66%
	> 66%
	Proteínas (mg%)
	40
	> 40
	20-80
	> 100
	Glicose (mg%)
	> 40
	< 40
	Normal
	< 40
	Bacterioscopia
	Negativa
	Positiva
	Negativa
	Negativa ou Positiva
	Cultura
	Negativa
	Positiva
	Negativa
	Negativa ou Positiva
Fonte: AMORIN, Carolina Lazari; TEIXEIRA, Ralcyon F. A; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio, 2011
Nas fases iniciais pode haver predomínio de PMN. A punção lombar deve ser repetida 12 horas após, quando haverá uma mudança na celularidade para mononucleares. (AMORIN, Carolina Lazari; TEIXEIRA, Ralcyon F. A; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio, 2011)
TRATAMENTO 
Geralmente, todos os casos evoluem para a cura. Porém o tratamento se faz necessário para tratar os sintomas. Geralmente as pessoas acometidas ficam em monitoramento e uso de remédios para diminuição dos sintomas, porem em estados graves da doença como por herpes vírus o uso de antivirais se faz necessário. (Ministério da Saúde, 2019)
A maioria dos casos de meningite viral não deixa sequelas e evoluem para cura. Em outros casos as sequelas viram de acordo com cada pessoa e podem ser temporárias ou permanentes. Entre alguns, podemos citar: perda de visão e audição, problemas como coordenação motora, concentração, equilíbrio, memória, aprendizado e fala e até epilepsia e paralisia cerebral. (Ministério da Saúde, 2019)
As pessoas com sequelas requerem cuidados multidisciplinares. A equipe deve atuar em conjunto para que não haja conflito nos cuidados fornecidos. (Ministério da Saúde, 2019)
PREVENÇÃO
Para alguns dos agentes infecciosos causadores da meningite viral, existem medidas como devemos lavar bem as mãos, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos. (Ministério da Saúde, 2019)
5. CONCLUSÃO
Concluímos por meio deste trabalho que a Meningite é a infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula, (meninges). Que podem ser causadas por bactérias, vírus e fungos. E que geralmente, a meningite é uma patologia grave podendo colocar em risco a vida do paciente/cliente, caso não seja tratada adequadamente. (Ministério da Saúde, 2019)
Entretanto, a meningite tem cura. Por meio da punção lombar, é coletado o líquor para análise, para que se descubra o agente infeccioso e assim começar o tratamento recomendado para aquele agente específico. O serviço de saúde oferece vacinas contra a meningite bacteriana. E outros tratamentos descritos são utilizados no tratamento da doença causada por outros agentes. A assistência deve ser bem prestada, a fim de evitar sequelas e a morte do paciente/cliente. (Ministério da Saúde, 2019)
6. BIBLIOGRAFIA
MENINGITES: SAIBA COMO SE PREVINIR. Diretoria de vigilância epidemiológica, santa catarina, 12 de Junho de 2017. Disponível em : <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/555-meningites-saiba-como-se-prevenir>. Acesso em : 2, maio, 2020.
TEIXEIRA, André Bessa, et.al. Meningite bacteriana: uma atualização. Revista brasileira de analises clinicas, Fortaleza, 29, maio, 2018. Disponível em : http://www.rbac.org.br/artigos/meningite-bacteriana-uma-atualizacao/ . Acesso em: 2, maio, 2020.
MENINGITE: O QUE É, CAUSAS, SINTOMAS, TRATAMENTO, DIAGNOSTICO E PREVENÇÃO. Ministério da saúde. Disponível em < https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites >. Acesso em: 2, maio, 2020.
BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio. Meningites. MedicinaNet, 13, Fevereiro, 2015. Disponível em: < http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6105/meningites.htm >. Acesso em: 2, maio, 2020.
AMORIN, Carolina Lazari; TEIXEIRA, Ralcyon F. A; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antônio. Livro r3 clinica medica infectologia. 1° Edição. Medcel, 2011.
FARRERAS, ROZMAN. Medicina interna: neurologia seccion 12. 14° Edição. Espanha: Elsevier Espana, 15 de junho de 2000.
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS: GUIA DE BOLSO. Ministério da saúde. Brasília, 2010. Disponível em: < www.brasil.bvs.br - Bibliotecária virtual em saúde. 
Doenças infecciosas e parasitárias. Guia de bolso. Volume ll, página 69. >. Acesso em: 3, maio, 2020.
7. COPYSPIDER
file:///C:/Users/User/Documents/CopySpider-report-2020052342358.pdf

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