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Nutrição e cirurgia

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Vict�ria K. L. Card�so
Nutrição e cirurgia
Introdução
Importância da nutrição: o paciente desnutrido
tem 3x mais chance de complicações e 4x mais
chance de óbito, quando comparado com
pacientes eutróficos.
● A desnutrição altera os mecanismos
imunológicos.
● Uma perda de peso de 20% altera a
mortalidade em 3,5%.
Vias de acesso para a nutrição:
● Estomia - sonda diretamente no
estômago.
○ Locais: SNE, gastrostomia e
jejunostomia
● Como decidir a melhor escolha:
○ É sempre preferível utilizar o trato
gastrointestinal → nutrição
enteral.
○ Tempo disponível.
○ Gravidade da desnutrição.
○ Impacto cirúrgico previsto.
● Nutrição enteral (NE): utiliza o trato
gastrointestinal, logo mantém a
integridade da mucosa intestinal e
pulmonar, além disso também evita a
translocação bacteriana.
○ Melhor localização: pós-pilórica
→ para evitar broncoaspiração.
■ não modifica a aspiração.
○ Segunda opção de localização:
jejuno → aqui já se perde a
absorção duodenal.
○ Terceira opção: gástrica (estomia).
○ Lembrar: a dieta contínua é
melhor tolerada.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
● Nutrição parenteral (NPT): a nutrição é
direcionada para as veias.
○ Possui maiores complicações.
○ Apenas para casos em que não se
pode usar o trato gastrointestinal.
○ Casos para utilização da nutrição
parenteral:
■ Pacientes extremamente
edemaciados.
■ Fístula de intestino delgado
alto.
● NE x NPT: resultados similares.
● VO x NPT: menor tempo de
hospitalização e infecções pós
operatórias.
Desnutrição
Efeitos da desnutrição:
● Maior chance de infecção.
● Cicatrização dificultada.
● Diminuição da força tênsil de suturas.
● Hipoproteinemia - edema.
● Diminuição da motilidade intestinal.
● Fraqueza muscular.
● Diminuição da força respiratória.
● Diminuição da capacidade vital.
● Diminuição da capacidade residual
funcional.
● Diminuição da oxigenação.
● Diminuição da massa muscular estriada.
● Diminuição de proteína visceral.
● Diminuição da resposta imune.
● Maior risco de pneumonia →
principalmente em idosos.
● Hospitalização prolongada.
● Aumento do tempo de cirurgia.
● Custos mais elevados com esses
pacientes.
● Aumento da mortalidade e da morbidade
→ morte = perda de 70% do nitrogênio
corpóreo.
Causas da desnutrição proteica calórica
pós-operatória:
● Baixa ingestão oral.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
● Alto catabolismo nitrogenado.
● Desnutrição pré-operatória.
● Complicações pós-operatórias.
Obs: alguns procedimentos cirúrgicos podem
proporcionar desnutrição global ou específica.
Nutrição pré-operatória
Terapia nutricional pré-operatória → para
quem fazer:
● Paciente desnutrido → paciente que
perdeu ao menos 10% de massa corporal
em um mês.
● Pacientes que realizarão procedimentos
que exigem um longo prazo de dieta zero
pós-operatória.
Terapia nutricional pré-operatória para
pacientes desnutridos ou se o paciente vai ficar
pelo menos 5 dias em jejum:
● 2-3 dias antes: sem modificação
prognóstica.
● 5-7 dias antes: reduz complicações.
● 7-10 dias antes: diminui morbidade e
mortalidade →10 dias é o tempo ideal.
● NPT no pós-operatório: diminui o tempo
de internação.
● Desnutrição severa + cirurgia de grande
porte: 7-10 dias no pré-operatório.
Dieta básica: proteína + albumina + carboidrato
+ gordura + sais minerais + vitaminas.
Nutrição pós-operatória
Terapia nutricional pós-operatória (TNPO):
● Melhor via de administração: enteral →
nutrição enteral.
○ A sonda é posicionada através da
sondagem nasoenteral, se
destinando ao estômago ou
diretamente ao intestino.
○ Obs: não há estudos que
demonstrem eficácia da nutrição
enteral precoce no paciente
cirúrgico eletivo.
● TNPO precoce: importante para evitar
complicações imediatas relativas ao
procedimento (ex: quadros infecciosos e
deiscência de anastomose).
○ A nutrição enteral precoce
relaciona-se com menor resposta
catabólica e maior força da
cicatriz.
● TNPO tardia: prevenir e tratar
complicações tardias relacionadas ao
procedimento.
● Para quem indicar:
○ Pacientes não desnutridos, sem
ingestão VO por mais de 5 dias.
○ Casos de trauma → indicação de
nutrição enteral precoce.
@p�sitivamed
Vict�ria K. L. Card�so
Dieta imunomoduladora e projeto
acerto
Dieta imunomoduladora:
● Diferencial: essa dieta fornece, além dos
nutrientes, principalmente arginina, que
auxilia na resposta imunológica do
paciente.
● Quando iniciar: sempre que possível,
antes da lesão pré-operatória e em
pacientes desnutridos, 7-10 dias antes.
● Diminui as complicações infecciosas.
● Diminui o tempo de hospitalizações.
● Diminui o risco de pneumonias e de
mortalidade.
Projeto acerto:
● Jejum pré-operatório → é desnecessário.
○ Caso haja risco de
broncoaspiração com a sedação da
cirurgia, faz-se 2h de jejum para
líquidos e 6h para sólidos.
● Nutrição enteral em casos de: câncer de
cabeça e pescoço, trauma grave e
desnutrição de início precoce.
● Imunonutrição → câncer de cabeça e
pescoço e traumas.
● Realimentação precoce.
@p�sitivamed

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