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CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Identificar os conceitos básicos que envolvem a contabilidade pública. > Definir os conceitos de ato administrativo e fato administrativo. > Determinar o que é contabilidade pública e contabilidade privada. Introdução A contabilidade é uma ciência cujos principais objetivos incluem o registro, a interpretação, o controle e o gerenciamento do patrimônio da entidade por meio do registro dos eventos de forma fidedigna e tempestiva. O registro cor- reto desses eventos permite que as barreiras da assimetria de informação en- tre administradores da entidade e suas partes relacionadas sejam derrubadas, de modo que dá suporte a relações e transações mais transparentes. Neste capítulo, vamos definir os conceitos básicos que envolvem a con- tabilidade pública, diferenciar os conceitos de ato administrativo e fato ad- ministrativo e, por fim, determinar e diferenciar a contabilidade pública da contabilidade privada. Conceitos básicos de contabilidade pública Ronaldo Akiyoshi Nagai Conceitos básicos da contabilidade pública A ciência contábil, de forma geral, tem o objetivo de evidenciar a situação patrimonial das entidades. O setor público também é abrangido pelo escopo de atuação da ciência contábil, mas ele tem natureza de transação e outras especificidades, o que demanda regras de evidenciação e registros próprias. De fato, o próprio conceito de patrimônio público tem características únicas. Por exemplo, o objetivo da contabilidade societária é mensurar o patrimônio privado da entidade, cujo objetivo, por sua vez, é a geração de lucro. A con- tabilidade pública, por sua vez, visa a apresentar a posição patrimonial da atividade estatal, que busca atender aos interesses da coletividade. Para fecharmos esta introdução, vejamos como a doutrina define a con- tabilidade pública. Nas palavras de Bezerra Filho (2006, p. 131), a contabilidade pública con- siste no “[...] ramo da ciência contábil que controla o patrimônio público evidenciando as variações e os consequentes resultados, inclusive sociais, decorrentes dos atos e fatos de natureza orçamentária, financeira e patri- monial nas entidades de administração pública”. Já segundo Kohama (2003, p. 46), trata-se do “[...] ramo da Contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e execução da fazenda pública; o patrimônio público e suas variações”. Por fim, Azevedo, Lima e Lima (2004, p. 87) a definem como: [...] o ramo da ciência contábil que aplica na administração pública as técnicas de registro dos atos e fatos administrativos, apurando resultados e elaborando rela- tórios periódicos, levando em conta as normas de direito financeiro, os princípios gerais de finanças públicas e os princípios de Contabilidade. A contabilidade, no Brasil, vem passando por significativas transforma- ções rumo à convergência a normas e padrões internacionais, como as do International Accounting Standards Board (IASB) e do International Financial Reporting Standards (IFRS), especialmente após a edição da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Assim, a evolução da contabilidade do setor público deve ser analisada de forma histórica e contextualizada com o próprio processo de evolução das finanças públicas. Nesse contexto, destacam-se a já consagrada Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, pioneira e vigente até hoje, e a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (BRASIL, 2000), a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), responsável pelo aprimoramento dos instrumentos de transparência e gestão das contas públicas. Conceitos básicos de contabilidade pública2 Visando a atender às novas diretrizes da LRF e das práticas contábeis modernas defendidas pelo IASB, consigna-se à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a responsabilidade pela edição de normativos, manuais, instruções e procedimento contábeis no âmbito da administração pública. Manifestações dessa responsabilidade incluem o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), tratados nas seções seguintes. Aspectos fundamentais da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Casp) A 5ª edição do MCASP, Parte V — Demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, apresentava um conceito importante acerca da contabilidade pública (BRASIL, 2012, p. 5): A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os princípios de contabilidade e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial das entidades do setor público. Tem como objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcan- çados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas e ao necessário suporte para a instru- mentalização do controle social. A 5ª edição do MCASP já foi atualizada e, atualmente, estamos na 8ª edição do manual. Essa edição não abarcou a definição que trouxemos anteriormente, mas frisamos que o conceito é importante para entendermos em que contexto a contabilidade pública está inserida. A Resolução CFC nº 1.111, de 2007 (BRASIL, 2007), norma que tratava dos princípios contábeis no contexto da administração pública, foi revogada pelas novas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs), mas isso não significa que todos os preceitos que constavam das normas deixaram de ser aplicados. De fato, os fundamentos, os conceitos basilares, não sofreram alterações. Houve, na verdade, um alinhamento e uma harmonização de termos, no- menclaturas e práticas com as normas e práticas internacionais. Inclusive, os princípios da resolução anterior e o conceito contido nas edições anteriores do MCASP ainda são pré-requisitos para o aprendizado da Casp. Conceitos básicos de contabilidade pública 3 Ademais, é importante compreendermos quais entidades estão sujeitas às diretrizes da Casp. Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASPs/NBCs TSP), as regras são de aplicação obrigatória para as entidades do setor público (todas as esferas do governo, órgãos, secretarias, autarquias, fundos e consórcios públicos) e facultativa no caso de empresas estatais independentes e demais entidades. Ato e fato administrativos e reconhecimento contábil Agora que compreendemos o escopo da aplicação das regras da Casp, pas- saremos ao regime da contabilidade pública. A administração pública tem algumas peculiaridades em relação à admi- nistração de uma entidade privada. Isso porque, como comentamos ante- riormente, a administração na esfera governamental se ocupa da gestão de recursos dos cidadãos, ou seja, do patrimônio público. Além disso, diferen- temente da contabilidade privada, no contexto da administração pública, os atos administrativos devem ser registrados e acompanhados pela gestão. Atos e fatos administrativos são conceitos diferentes, com aplicações diferentes nos entes públicos e privados. Fatos administrativos consistem em eventos que provocam alterações no patrimônio da entidade, podendo impactar ou não o patrimônio líquido. Por sua vez, atos administrativos se referem a eventos que não provocam alterações no patrimônio da entidade, mas que poderão, eventual e potencialmente, provocar (CARVALHO, 2014). Portanto, a contabilidade pública deve controlar tantos os atos quanto os fatos administrativos, enquanto a contabilidade privada pode controlar os atos administrativos, mas deve controlar os fatos administrativos. Dessa forma, além da gestão patrimonial, a entidade será obrigada a evidenciar a performance das gestões orçamentária e financeira. A conta- bilidade do setor público, de fato, deve evidenciar os fatos administrativos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, além dos atos administrativos, os quais serão reconhecidos nas contasde compensação. Esse escopo mais abrangente da contabilidade pública é, inclusive, previsto pela Lei nº 4.230/1964 (BRASIL, 1964, documento on-line): Conceitos básicos de contabilidade pública4 Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. [...] Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial. [...] Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I — O Ativo Financeiro; II — O Ativo Permanente; III — O Passivo Financeiro; IV — O Passivo Permanente; V — O Saldo Patrimonial; [...] VI — As Contas de Compensação. § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, mediata ou indi- retamente, possam vir a afetar o patrimônio. Note, portanto, que a compreensão dos conceitos iniciais sobre ato e fato administrativos são de extrema importância para delinearmos o que será tratado pela contabilidade pública. As entidades do setor público se diferenciam das demais entidades na medida em que se dá maior destaque ao orçamento público (aprovado pelo Poder Legislativo e acompanhado pela sociedade), ativos que são mantidos com o objetivo de prestação de serviços à sociedade (e não para geração futura de caixa). Além disso, em geral, o caráter dos programas e projetos do ente público não é de longo prazo, significando que a leitura de relatórios financeiros do ente público com a “lente do setor privado” poderá resultar em conclusões equivocadas sobre a real performance do ente público. A Figura 1 demonstra, de forma sistematizada, os diferentes aspectos da Casp. Considerando os diversos aspectos da contabilidade pública observados na Figura 1, podemos destacar que o aspecto orçamentário é utilizado para registrar a previsão de receitas (constantes nas peças orçamentárias como a Lei Orçamentária Anual [LOA] e a Lei de Diretrizes Orçamentárias [LDO]), a fixação de despesas e o monitoramento e controle da execução orçamen- tária, pois o sistema orçamentário dará subsídios aos entes na elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Conceitos básicos de contabilidade pública 5 Figura 1. Aspectos da Casp. Contabilidade pública Aspecto orçamentário Registra e evidencia o orçamento público (aprovação e execução), servindo de base para a elaboração do balanço orçamentário. Aspecto financeiro Registra as contas relacionadas às entradas e saídas de recursos da entidade. Aspecto patrimonial Reconhece, mensura e evidencia os ativos, passivos e as variações patrimoniais da entidade. Compreende o balanço patrimonial e a demonstração das variações patrimoniais. Compensação (ou controle) Ocupa-se do registro dos atos administrativos, que não provocam alterações no patrimônio da entidade, mas podem, eventual e potencialmente, provocar. O aspecto financeiro também merece destaque. Neste, está compreendido o sistema financeiro e, portanto, o balanço financeiro, cuja principal missão é o registro e a evidenciação das receitas e despesas orçamentárias, dos ingressos e dispêndios extraorçamentários, dos saldos de caixa, tanto do exercício corrente quanto do anterior, e do que será transferido ao exercício seguinte (BRASIL, 2018). É importante destacarmos que o sistema financeiro dedica um olhar à movimentação puramente financeira do ente público, ou seja, o saldo das entradas e saídas de espécies, englobando todas as receitas e despesas correntes e de capital. Portanto, não deve ser confundido com o superávit ou déficit apurado no balanço patrimonial e nas demonstrações das variações patrimoniais, tampouco das movimentações do sistema orçamentário. Conceitos básicos de contabilidade pública6 Além dessas diferentes perspectivas contábeis, devemos considerar os diferentes regimes aplicáveis às receitas e despesas da entidade. Por exemplo, no caso das receitas, temos dois regimes: o regime orçamentário e o regime patrimonial. O primeiro está previsto no art. 35 da Lei nº 4.320/1964: “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I — as receitas nêle arrecadadas; II — as despesas nêle legalmente empenhadas (BRASIL, 1964, documento on-line). “As receitas nêle arrecadadas” se referem a um regime de caixa em que receitas são reconhecidas no momento em que há a entrada de recursos na entidade. No regime patrimonial, por sua vez, o reconhecimento da receita se baseia no princípio da competência (reconhecimento no período a que se referem, independentemente do recebimento do recurso), sendo chamadas de variações patrimoniais aumentativas (VPA). Com relação às despesas, novamente se faz referência ao art. 35 da Lei nº 4.320/1964: as despesas do exercício financeiro são empenhadas, ao passo que, na visão patrimonial, as despesas são reconhecidas no período em que são incorridas, não pela saída de recurso na entidade (BRASIL, 1964). Semelhante ao caso das receitas, as despesas, no enfoque patrimonial, são denominadas variações patrimoniais diminutivas (VPD). Podemos dizer, então, que, pelo enfoque orçamentário, utiliza-se o regime misto. A Figura 2 contém a esquematização dos enfoques orçamentário e patrimonial. Figura 2. Enfoques orçamentário e patrimonial da Casp. Enfoque da Casp Orçamentário Receita: regime de caixa Arrecadação Despesa: regime de competência Empenho da despesa Patrimonial Receita: regime de competência Variação patrimonial aumentativa (VPA) Despesa: regime de competência Variação patrimonial diminutiva (VPD) Conceitos básicos de contabilidade pública 7 Nesta seção, tratamos das principais características da contabilidade apli- cada ao setor público. Para consolidarmos ainda mais os conceitos, veremos, na próxima seção, como os princípios contábeis (geralmente estudados sob a perspectiva do ente privado) podem ser semelhantes em alguns casos, mas, em outros, adaptados à visão da contabilidade aplicada ao setor público. Contabilidade pública versus contabilidade privada As NBCs, especificamente a NBC TSP Estrutura Conceitual, de 4 de outubro de 2016, ressalta a existência de características peculiares para o setor público, que detalhamos a seguir (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2016). � Volume e significância das transações sem contraprestação: diferente- mente das entidades privadas, transações sem contraprestação, em que a entidade recebe o valor da outra parte sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual, são comuns na área pública. Exemplo: a tributação, exigida por força de lei, mas que não resulta em uma con- traprestação de uma parte para a outra (no caso da tributação, o valor dos benefícios que indivíduo ou grupo de indivíduos pode obter não será aproximadamente igual ao valor de quaisquer cobranças pagas por eles). � Importância do orçamento público: conforme abordado na seção an- terior, há uma grande importância no orçamento público em decor- rência de sua função de publicização e de instrumento de análise de desempenho da administração. � Natureza dos programas e longevidade do setor público: no setor pú- blico, são frequentes os projetos e programas com prazos longuíssimos. Projetos de pesquisa, grandes obras de infraestrutura e investimentos em políticas públicas poderão ter efeitos financeiros somente após muitos anos da realização dos investimentos. Consequentemente, muitas informações relevantes para a tomada de decisão dos agentes e, sobretudo, para o conhecimento da coletividade quanto à gestão pública não são fornecidas pelas demonstrações contábeis e finan- ceiras “tradicionais”. � Natureza e propósito dos ativos e passivos no setor público: diferen- temente do ente privado, os ativos mantidos no ente público não têm, necessariamente, o objetivo de produção defluxo de caixa futuro, somente de prover um potencial de prestação de serviços para a cole- Conceitos básicos de contabilidade pública8 tividade. São exemplos os ativos relacionados ao patrimônio cultural e artístico, ativos que representam a fauna e flora, bem como os recursos naturais. Ainda, são considerados ativos de natureza específica aqueles de alta especialização, como os militares, a infraestrutura, etc. � Papel regulador das entidades do setor público: em especial nos modelos de gestão pública desenvolvidos desde a década de 1990, as parcerias com os entes privados se tornam cada vez mais frequentes. Essas parcerias ocorrem, por exemplo, nas concessões de serviços públicos e nas parcerias público-privado, demandando um novo olhar sobre as transações ocorridas nesse contexto. Por fim, destacamos que os princípios da contabilidade societária (enti- dade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência, prudência) podem sofrer ligeiras adaptações quando aplicados ao setor público (Quadro 1). Quadro 1. Princípios contábeis (adaptados) ao setor público Princípios Perspectiva das entidades em geral Perspectiva do setor público Entidade O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas em uma unidade de natureza econômico-contábil. O patrimônio é público e, ultima ratio, pertence à coletividade. Ademais, a destinação do patrimônio é, por vezes, social, e há a obrigatoriedade de prestação de contas, pelos gestores, à sociedade. Continuidade Espera-se que a entidade opere indefinidamente. Portanto, a apresentação dos itens do patrimônio deve levar considerar esse objetivo. A continuidade está associada fortemente à duração da finalidade social do bem. Oportunidade Trata-se do processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. É indispensável à integridade e à fidedignidade dos pro- cessos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimô- nio da entidade pública. (Continua) Conceitos básicos de contabilidade pública 9 Princípios Perspectiva das entidades em geral Perspectiva do setor público Registro pelo valor original O princípio determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Nessa perspectiva, os princípios são idênticos. Competência Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O princípio da competência se aplica integralmente às entidades públicas, exceto no orçamento, pois as receitas são reconhecidas com base na arrecadação. Prudência Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que forem apresentadas alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O princípio da prudência se aplica integralmente às entidades públicas, e sua observância é ainda mais importante na contabilidade pública, pois tratamos de patrimônio público. Neste capítulo, vimos que o setor público, como qualquer outra entidade, precisa realizar a divulgação de seus resultados, sobretudo porque, ao gestor público, são confiados recursos dos cidadãos (de tributos, por exemplo), e sua aplicação depende de requisitos de legalidade e atendimento ao interesse público. Essa peculiaridade impacta diretamente a forma como as informações econômico-financeiras são divulgadas e, portanto, as formas de escrituração, consolidação e apresentação dos resultados. Referências AZEVEDO, M. T. L. de; LIMA, M. M. P.; LIMA, A. L. P. Introdução à contabilidade pública. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004. BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnica de elaboração de balanços e questões. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BRASIL. Lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 5 maio 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em: 27 maio 2021. (Continuação) Conceitos básicos de contabilidade pública10 BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, 23 mar. 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm. Acesso em: 27 maio 2021. BRASIL. Manual da contabilidade aplicada ao setor público. 5. ed. Brasília: Ministério da Fazenda, 2012. BRASIL. Manual da contabilidade aplicada ao setor público. 8. ed. Brasília: Ministério da Fazenda, 2018. BRASIL. Resolução CFC nº 1.111, de 29 de novembro de 2007. Aprova o Apêndice II da Resolução CFC nº. 750/93 sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Diário Oficial da União, Brasília, 5 dez. 2007. Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/ sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2007/001111. Acesso em: 27 maio 2021. CARVALHO, D. Orçamento e contabilidade pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TSP Estrutura conceitual, de 23 de setem- bro de 2016. Aprova a NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público. Brasília, 23 set. 2016. Disponível em: https://www.ibet.com.br/wp- -content/uploads/2020/02/NBCTSPEC.pdf. Acesso em: 27 maio 2021. KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Leitura recomendada TESOURO NACIONAL. Relatórios contábeis, fiscais de Estados, DF e Municípios. Brasília, c2021. Disponível em: https://www.tesourotransparente.gov.br/temas/contabilidade- -e-custos/relatorios-contabeis-e-fiscais-de-estados-df-e-municipios. Acesso em: Acesso em: 27 maio 2021. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Conceitos básicos de contabilidade pública 11
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