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Aprendendo a planejar as finanças

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Aprendendo a 
planejar as 
finanças de 
uma empresa
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 658.15
Curso on-line – Aprendendo a planejar as finanças de uma 
empresa – Brasília: 
SEST/SENAT, 2019.
34 p. :il. – (EaD)
1. Administração financeira - reciclagem. 2. Finanças.
I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
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32
33
Sumário
Apresentação
Unidade 1 | Planejamento Financeiro 
1 A Importância do Planejamento Financeiro 
1.1 Metas e Objetivos 
1.2 Planejamento 
1.3 Finanças 
Glossário
Atividades
Referências
Unidade 2 | Preço de Venda 
1 A Formação dos Preços 
1.1 Aspectos de Mercado 
1.2 Aspecto Financeiro 
1.3 O Equilíbrio entre os Custos e os Preços Praticados 
Glossário
Atividades
Referências
Unidade 3 | Fluxo de Caixa 
1 O Fluxo de Caixa 
1.1 Elaborando um Fluxo de Caixa 
1.2 O Fluxo de Caixa para Previsões 
Glossário
Atividades
Referências
Gabarito 34
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Aprendendo a planejar as finanças de uma empresa! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final 
de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus 
estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar 
o texto e ajudar na compreensão do conteúdo.
O curso possui carga horária total de 8 horas e foi organizado em 3 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Planejamento Financeiro 4 h
Unidade 2 | Preço de Venda 2 h
Unidade 3 | Fluxo de Caixa 2 h
6
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação fi nal” e obter nota mínima igual ou superior a 60;
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certifi cado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
7
UNIDADE 1 | PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO
8
Unidade 1 | Planejamento Financeiro
f
Você sabe como fazer um planejamento financeiro? E para que 
serve? Qual o modo correto de fazê-lo? Quantas pessoas e 
instituições podem se beneficiar com o planejamento financeiro?
Estudos revelam que o planejamento fi nanceiro é fundamental para que se 
alcancem os objetivos buscados. Sabe-se que quanto mais disciplina é empregada 
no planejamento, mais empenho os indivíduos terão em buscar seus objetivos. 
Entende-se o termo planejamento fi nanceiro como um processo contínuo para a 
determinação de estratégias e desenvolvimento de meios para alcançar o objetivo 
proposto por uma pessoa ou instituição. Essa idealização engloba a identifi cação e 
adequação das receitas e despesas, o controle de contas, a análise de investimentos e o 
acompanhamento das dívidas. 
9
1 A Importância do Planejamento Financeiro
A importância do planejamento fi nanceiro vem da necessidade de organização de 
um plano para que se possam atingir as metas buscadas pelos indivíduos ou pelas 
empresas. Ter a consciência do quanto os recursos são escassos e até onde podem 
ir os custos são os principais pontos que o planejamento fi nanceiro procura abordar 
(SAMANEZ, 2006).
O planejamento financeiro é importante devido aos diversos 
fatores que influenciam nas entradas e saídas de recursos das 
pessoas ou empresas. Alguns desses fatores são: 
• Crises econômicas;
• Fatores políticos adversos;
• Externalidades positivas e negativas;
• Clima econômico favorável ou desfavorável;
• Descontrole inflacionário;
• Taxa básica de juros adotada pelo governo (Sistema Especial
de Liquidação e Custódia — SELIC);
• Entre outros.
Graças aos fatores citados, que interferem na vida de todas as pessoas e instituições, 
faz-se necessária a busca constante por metas, às vezes ambiciosas, às vezes modestas. 
Para o estabelecimento de metas, é necessária a análise constante da situação do país, 
bem como de suas relações com o restante do mundo e com seus próprios cidadãos 
(BRIGHAM; EHRHARDT, 2010).
Uma vez estabelecidas as metas, é preciso buscar sua realização, fazendo com que os 
mecanismos necessários sejam empregados e os empecilhos sejam removidos (MATA, 
2010).
O desenvolvimento individual das pessoas ou famílias depende da busca incessante por 
meios que possibilitem a realização dos objetivos traçados anteriormente. Para essa 
busca, faz-se imprescindível o controle das atividades diárias e o acompanhamento dos 
resultados obtidos, com vistas à readequação constante das estratégias empregadas.
10
1.1 Metas e Objetivos
O estabelecimento de metas e objetivos 
a serem seguidos é o foco principal 
do planejamento fi nanceiro. Se não 
houver metas nem objetivos, não existe 
a necessidade de se planejar os passos 
seguintes.
Quando se estabelece uma meta, está-
se buscando um caminho a percorrer 
para chegar a um objetivo. O objetivo é 
como um alvo para onde se quer chegar 
e, consequentemente, quanto maior o objetivo, maior deve ser o comprometimento 
com o planejamento.
b
Saiba mais sobre metas e objetivos, acesse o link disponível a 
seguir. 
http://pt.wikihow.com/Definir-Metas 
A visão global das metas e dos objetivos deverá nortear o planejamento fi nanceiro, já 
que é ele que vai mostrar o tempo necessário para que sejam atingidos esses objetivos 
e essas metas, além da possibilidade de sua modifi cação ou manutenção (SEBRAE, 
2012).
11
1.2 Planejamento
Pode-se definir planejamento como uma ferramenta 
administrativa que permite entender a realidade, avaliar as 
alternativas e enxergar o caminho escolhido. Ele organiza e 
define as ações a serem tomadas, sendo, portanto, a parte 
racional da atuação (BREALEY; MYERS, 2015). 
O planejamento é uma maneira de antecipar os resultados esperados e a possibilidade 
de sua concretização, e também de antever as difi culdades que possam existir. O intuito 
do planejamento em uma organização, ou para um indivíduo, é buscar com sensatez o 
melhor caminho para chegar ao lugar esperado (MATA, 2010).
1.3 Finanças
O conceito de finanças está relacionado a dinheiro, riqueza, 
ciência da variação da moeda. Esse conceito, atual, nasceu em 
1950, introduzido por Harry Markowitz. 
Com tal defi nição tornou-se admissível utilizar a matemática no estudo de seleção 
de carreira. Quando se fala de fi nanças, pode-se dizer que se trata de um método de 
administração dos recursos disponíveis aplicado aos meios empresarial e particular. 
Abarca, também, a distribuição e o investimento dos recursos, sejam referentes ao 
salário do pessoal ou referentes ao faturamento da empresa.
b
Saiba mais sobre finanças, acesse o link a seguir. 
www.financaspraticas.com.br 
12
Resumindo 
O planejamento financeiro é imprescindível para a obtenção dos parâmetros 
referentes às metas e objetivos traçados. 
O estabelecimento de metas e objetivos é importante para que se possa 
estabelecer o planejamento financeiro adequado para alcançá-los. 
O planejamento permite que a realidade seja observada, e possibilita que 
haja adequação aos métodos utilizados. 
O conceito de finanças se refere a dinheiro, recursos ou riqueza. Sempre se 
pode relacionar este termo aos recursos existentes.
Glossário
Faturamento: total das vendas de uma empresa em dado período. 
Sensatez: atitude cautelosa, prudente. 
13
a
1) Assinale a alternativa falsa.
a. ( ) O planejamento financeiro das empresas é potencialmente
importante por trazer a seus dirigentes os indicadores de como
se está caminhando para chegar ao objetivo traçado.
b. ( ) O planejamento financeiro pode ser realizado tanto porinstituições quanto por indivíduos.
c. ( ) Pode-se confiar cegamente no planejamento financeiro
pois ele somente fornece indicadores de como chegar ao
objetivo traçado.
2) A importância do planejamento financeiro vem da
necessidade de se organizar um plano para atingir as metas
buscadas pelos indivíduos ou empresas.
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
3) A importância do planejamento financeiro gira em torno
dos seguintes itens.
a. ( ) Metas e objetivos.
b. ( ) Lucro e prejuízo.
c. ( ) Perdas e ganhos.
d. ( ) Serviços e vendas.
4) Alguns dos motivos que embasam a importância do
planejamento financeiro são:
a. ( ) Crises econômicas.
b. ( ) Fatores políticos adversos.
c. ( ) Externalidades positivas e negativas.
Atividades
14
d. ( ) Clima econômico favorável ou desfavorável.
e. ( ) Todas as alternativas anteriores.
5) O conceito de finanças está relacionado a:
a. ( ) Dinheiro.
b. ( ) Riquezas.
c. ( ) Recursos.
d. ( ) Todas as alternativas anteriores.
15
Referências
BREALEY, R. A.; MYERS, S. C. Financiamento e gestão de risco. Porto Alegre: Bookman, 
2015.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração fi nanceira. São Paulo: Cengage, 2010.
MATA, J. Economia da empresa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
PORTAL DA CONTABILIDADE. Disponível em: <www.portaldacontabilidade.org.br>. 
Acesso em: 20 nov. 2015.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração fi nanceira: corporate 
fi nance. São Paulo: Atlas, 2007.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson, 
2006.
SEBRAE. Gestão fi nanceira: manual do participante. Brasília: SEBRAE Nacional, 2012.
SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões fi nanceiras e análise de investimentos: 
fundamentos, técnicas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009.
16
UNIDADE 2 | PREÇO DE VENDA
17
Unidade 2 | Preço de Venda
f
Você sabe como determinar o preço de um produto que vai 
vender? Quais as variáveis que influenciam o preço de um 
produto? Por que os preços podem subir ou descer? E, por fim, 
quando um preço deve subir ou cair?
A defi nição do preço apropriado de venda de um produto ou serviço depende 
da relação existente entre o preço já praticado no mercado e o valor calculado 
considerando os custos da produção ou aquisição do bem (SAMANEZ, 2006). 
Esse valor deve ser sufi ciente para cobrir o custo direto da mercadoria, produto ou serviço, 
com as despesas fi xas e variáveis e, do mesmo modo, deve ser capaz de gerar lucro líquido. 
Para a defi nição do preço de venda de um produto ou serviço, o empresário deve considerar 
aspectos internos e externos do negócio.
18
1 A Formação dos Preços
A formação dos preços de venda a serem praticados no mercado é, de certa forma, 
complexa, pois leva em consideração diversos aspectos implícitos e explícitos do 
negócio. Vários fatores podem infl uenciar, para cima ou para baixo, os preços praticados 
e, assim, causar o sucesso ou insucesso da empresa. 
g
Existem alguns pontos de vista comumente analisados para a 
formação do preço a ser cobrado. Eles levam em consideração 
fatores que dependem do empresário, e fatores outros, que são 
completamente alheios à vontade de quem está vendendo o 
produto ou serviço. 
Esses fatores são:
• O aspecto de mercado;
• O aspecto fi nanceiro; e
• O equilíbrio entre os custos e os preços praticados.
É por meio deles que o vendedor vai embasar sua decisão de quanto cobrar pelo 
produto, e também o momento correto de aumentar, ou até mesmo diminuir, os preços.
1.1 Aspectos de Mercado
Pelo aspecto de mercado, o preço de venda sempre deverá 
acompanhar os preços praticados pelos concorrentes que 
atuam no mesmo segmento e vendem produtos, ou prestam 
serviços, similares. 
19
Alguns fatores como a tradição da marca, o tempo que ela atua no mercado, o quanto 
ela vende e o espaço já conquistado por ela, além da agressividade da concorrência, 
também infl uenciam diretamente no preço do produto ou serviço.
e
Alguns outros aspectos econômicos devem ser avaliados sob 
esse aspecto, como o tipo de bem, que pode ser: 
• Normal;
• Inferior;
• Giffen; e
• Luxo.
E o tipo de mercado em que se está atuando, como: 
• Concorrência perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio; e
• Oligopsônio.
Por exemplo, no caso de não existirem concorrentes no mercado, esse ponto de vista 
se torna mais complexo ainda. Quando o vendedor vai se tornar um monopolista ou um 
pioneiro, a capacidade de pagamento dos clientes, a necessidade gerada pelo produto 
e a aceitação do produto no mercado devem ser levadas em consideração.
b
Sobre bens em economia, acessando o link disponível a seguir. 
http://old.knoow.net/cienceconempr/economia/bem.htm 
20
1.2 Aspecto Financeiro
Quanto ao aspecto fi nanceiro, o preço de venda sempre tem a função de cobrir os 
custos diretos das mercadorias, dos produtos ou dos serviços vendidos. 
e
Esses custos são formados por despesas variáveis, como: 
• Contratação de funcionários temporários;
• Pagamento de bônus;
• Insumos (quanto mais se produz, mais se compram); e
• Impostos e taxas.
E despesas fixas, como: 
• Aluguel;
• Contas de água;
• Contas de luz;
• Contas de telefone;
• Salários; e
• Insumos.
Tudo que sobrar desses custos formará o lucro líquido.
 O aspecto financeiro é extremamente relevante para a formação 
dos preços a serem praticados. Devido às inúmeras variáveis, a 
complexidade é crescente na medida do crescimento do negócio 
ou da produção. 
Como também existem variáveis externas que independem do empresário, como 
os impostos, salário mínimo, variação de preços de insumos (alguns dependem da 
variação cambial ou são cotados em bolsa de mercadorias e futuros), a empresa deve 
estar sempre atualizada para não estar em descompasso com o restante do mercado.
21
g
Utilizando um exemplo bem simples para ilustrar esse cenário, 
podemos lembrar da esquematização de uma padaria. Ao 
determinar o preço pão, seu proprietário deve estar sempre de 
olho no aumento do salário mínimo, que embasa muitos salários 
de seus funcionários, deve acompanhar a cotação do trigo no 
mercado internacional, de onde sairá a tendência do preço da 
farinha, além de acompanhar possíveis novos impostos e taxas e 
o nível de demanda pelos seus pães.
1.3 O Equilíbrio entre os Custos e os Preços Praticados
O preço ditado pelo mercado pode ser 
menor que o estabelecido a partir dos 
custos internos da empresa. Quando isso 
acontece, o empresário deve refazer os 
cálculos fi nanceiros para considerar a 
viabilidade da sua decisão. Em outros 
termos, para adequar o preço praticado, 
a instituição deve diminuir seus custos 
diretos, despesas fi xas ou, ainda, admitir 
um lucro líquido menor.
e
O ponto de equilíbrio para o estabelecimento dos preços pode 
considerar também custos implícitos, ao invés de observar 
somente custos explícitos (que se podem checar facilmente). 
Os custos implícitos são amplamente estudados nas ciências econômicas e são, muitas 
vezes, difíceis de apurar. Dentre estes está o custo de oportunidade, isto é, o custo 
daquilo que a pessoa poderia estar fazendo se não estivesse nesse trabalho.
22
Por exemplo, uma pessoa que tenha um emprego onde ganhava R$ 3.000,00 por mês 
e o abandonou para abrir um negócio próprio, deve considerar que estes R$ 3.000,00 
devem constar na estrutura de custos do produto a vender, logo, ao constituir o preço 
do produto, seu valor deverá ser sufi ciente para cobrir o custo implícito da produção, 
ou, neste caso, o custo de oportunidade.
Resumindo
A definição do preço apropriado de venda de um produto ou serviço 
depende da relação existente entre o preço já praticado no mercado e o 
valor calculado considerando os custos da produção ou aquisição do bem. 
A formação dos preços de venda a serem praticados no mercado é, de certa 
forma, complexa, pois leva em consideração diversos aspectos implícitos e 
explícitos ao negócio. 
O preço ditado pelo mercado pode ser menor queo estabelecido a partir 
dos custos internos da empresa. Quando isso acontece, o empresário deve 
refazer os cálculos financeiros para considerar a viabilidade de sua 
decisão. 
Sob a ótica do aspecto financeiro, o preço de venda sempre tem a função 
de cobrir os custos diretos das mercadorias.
Glossário
Monopólio: situação em que uma só empresa ou pessoa controla a oferta de um 
produto ou serviço, sem enfrentar concorrência.
Oligopólio: situação econômica em que um pequeno número de empresas controla a 
oferta de produtos para ter domínio sobre o mercado.
Oligopsônio: situação do mercado em que o número de compradores se encontra 
reduzido. 
23
a
1) Assinale a alternativa falsa.
a. ( ) O ponto de equilíbrio para o estabelecimento dos preços
não pode considerar também os custos implícitos.
b. ( ) Existem variáveis externas aos poderes do empresário,
como os impostos, o salário mínimo e a variação de preços de
insumos.
c. ( ) Alguns fatores como a tradição da marca, o tempo em
que ela atua no mercado, o quanto ela vende e o espaço já
conquistado, além da agressividade da concorrência, também
influenciam diretamente no preço do produto ou serviço.
2) Existem alguns pontos de vista normalmente analisados
para a formação de um preço a ser cobrado: aspectos de
mercado, financeiro, e de equilíbrio entre custos e preços
praticados.
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
3) Os custos dos bens também são formados por despesas
variáveis, como:
a. ( ) Contratação de funcionários temporários.
b. ( ) Pagamentos de bônus.
c. ( ) Insumos (quanto mais se produz, mais se compra).
d. ( ) Impostos e taxas.
e. ( ) Todas as alternativas anteriores.
Atividades
24
4) Os custos implícitos podem ser formados por:
a. ( ) O custo de oportunidade.
b. ( ) O risco do negócio.
c. ( ) A satisfação do empreendedor.
d. ( ) Todas as alternativas anteriores.
e. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores.
5) Os preços praticados em um mercado de concorrência
perfeita podem ser estabelecidos arbitrariamente, sem levar
em consideração os demais agentes do mercado.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
25
Referências
BREALEY, R. A.; MYERS, S. C. Financiamento e gestão de risco. Porto Alegre: Bookman, 
2015.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração fi nanceira. São Paulo: Cengage, 2010.
MATA, J. Economia da empresa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
PORTAL DA CONTABILIDADE. Disponível em: <www.portaldacontabilidade.org.br>. 
Acesso em: 20 nov. 2015.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração fi nanceira: corporate 
fi nance. São Paulo: Atlas, 2007.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson, 
2006.
SEBRAE. Gestão fi nanceira: manual do participante. Brasília: SEBRAE Nacional, 2012.
SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões fi nanceiras e análise de investimentos: 
fundamentos, técnicas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009.
26
UNIDADE 3 | FLUXO DE CAIXA
27
Unidade 3 | Fluxo de Caixa
f
Qual é a função do fluxo de caixa? Como montá-lo? Quais 
elementos constam em um fluxo de caixa? Você é capaz de 
entender as informações contidas no fluxo de caixa?
As decisões fi nanceiras devem ser tomadas adotando-se como base critérios que 
compreendem a variação do valor do dinheiro no tempo. Qualquer comparação entre 
quantias de dinheiro deve ser referida a uma data, e sua transferência para outra data 
somente pode ser realizada considerando os juros envolvidos no período entre as datas. É 
impossível somar ou subtrair quantias de dinheiro que estejam em momentos diferentes.
28
1 O Fluxo de Caixa
Os problemas de Gestão Financeira compreendem basicamente a fi xação de valores, 
como receitas e despesas, ao longo do tempo, que podem ser representadas em um 
diagrama ou em uma tabela denominada fl uxo de caixa.
Na linha horizontal são representados os períodos de tempo (meses, semanas, 
trimestres, anos etc.). As receitas e desembolsos estão representados por setas no fi m 
de cada período. 
Não há escala para as setas — os valores envolvidos são indicados numericamente 
sobre as setas ou ao lado. Diversos valores consecutivos e iguais podem ser indicados 
por uma linha horizontal, no período correspondente, com indicação do valor comum.
A seta para baixo representa um desembolso P, ou seja, um valor emprestado ou 
investido, também denominado Principal, Capital Inicial, Valor Atual, Valor de Aplicação 
ou qualquer outra denominação que indique claramente serem valores cedidos ou 
aplicados.
A seta para cima representa uma receita F, ou seja, um Montante, Valor de Resgate, 
Valor Futuro, Valor capitalizado ou qualquer denominação que indique se tratar de um 
retorno.
O diagrama de fl uxo de caixa depende do ponto de vista considerado, pois como toda 
receita corresponde a um desembolso em outro caixa, o mesmo fl uxo dá origem a dois 
diagramas simétricos, conforme o ponto de vista do investidor.
1.1 Elaborando um Fluxo de Caixa
O fl uxo de caixa demonstrará todas as entradas e saídas da empresa, logo, será 
necessário que todas as demonstrações fi nanceiras estejam disponíveis.
29
Para a elaboração do fluxo de caixa, pode-se utilizar a seguinte sugestão de 
Sebrae (2012): 
I. Separação e classificação de todas as despesas
Nesta etapa, pode-se classificar as despesas de modo a ficarem facilmente 
reconhecidas por sua classe. A classificação pode seguir a seguinte 
estrutura: 
• Despesas com Produtos;
• Despesas com Serviços;
• Despesas Não Operacionais;
• Despesas com Rh;
• Despesas Operacionais;
• Despesas de Marketing; e
• Impostos e Investimentos.
II. Separação e classificação das receitas
Agora, do mesmo modo que nas despesas, deve-se fazer com as receitas, 
por meio da seguinte sugestão: 
• Receitas com produtos;
• Receitas com serviços; e
• Receitas não operacionais.
III. Montagem de uma planilha contendo as informações mencionadas
Nesta etapa, monta-se uma planilha do tipo Microsoft Excel, em que todos 
os dados mencionados devem estar inseridos, no período de tempo 
escolhido. 
IV. Visualização e análise dos dados
Nesta etapa, deve-se visualizar os dados da planilha e realizar as análises desejadas.
30
Pode-se, também, fazer gráfi cos para auxiliarem as análises, com vistas a se observarem 
linhas de tendência de variáveis específi cas como receitas, despesas etc.
1.2 O Fluxo de Caixa para Previsões
A utilização do fl uxo de caixa para a realização de previsões é muito comum. A maneira 
de utilizar a ferramenta será a mesma, bastando trocar os dados — dos existentes para 
as variáveis desejadas (BREALEY; MYERS, 2015).
e
As previsões devem ser realizadas de acordo com as 
especificações teóricas existentes, estimando-se os fatores de 
maneira igualitária. 
Essa ferramenta é importante, pois permite a aplicação de análises diversas, como 
Valor Presente Líquido (VPL), Payback e Taxa Interna de Retorno.
Importante: Aqui você terá uma visão consolidada do seu contas a pagar / receber. Observe que a Necessidade de Caixa é o valor que você precisa 
tem em caixa para conseguir honrar seus compromissos �nanceiros.
31
Resumindo
Os problemas de Gestão Financeira compreendem, basicamente, a fixação 
de valores como receitas e despesas, ao longo do tempo. 
As decisões financeiras devem ser tomadas adotando como base critérios 
que compreendem a variação do valor do dinheiro no tempo. 
É impossível somar ou subtrair quantias de dinheiro que estejam em 
momentos diferentes no tempo. 
O fluxo de caixa demonstrará todas as entradas e saídas da empresa, logo, 
será necessário que todas as demonstrações financeiras estejam 
disponíveis. 
O diagrama de fluxo de caixa depende do ponto de vista considerado.
Glossário
Despesa: o que se gastou ou consumiu; expensa, custo, importe. 
Montante: soma, quantia; soma do capital e juros após um período de aplicação. 
Receita: renda, montante arrecadado, quantia recebida
32
a
1) Assinale a alternativa falsa.
a. ( ) A seta para baixorepresenta um desembolso no seu fluxo
de caixa.
b. ( ) O fluxo de caixa deve conter todas as entradas e saídas do
caixa da empresa.
c. ( ) O fluxo de caixa não pode ser utilizado por pessoas
comuns, famílias ou pequenas empresas devido à sua
complexidade.
2) O fluxo de caixa não deve conter informações referentes a
impostos, já que, para isso, o governo detém legislação
apropriada.
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
3) Alguns dos itens que podem constar no fluxo de caixa são:
a. ( ) Receitas com Produtos.
b. ( ) Receitas com Serviços.
c. ( ) Receitas Não Operacionais.
d. ( ) Todas as alternativas anteriores.
4) O fluxo de caixa nunca pode ser utilizado para expor
informações referentes a previsões, já que somente é
utilizado para dados passados.
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
5) O ponto de vista do investidor e do investimento são
relativamente similares em relação ao fluxo de caixa.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Atividades
33
Referências
BREALEY, R. A.; MYERS, S. C. Financiamento e gestão de risco. Porto Alegre: Bookman, 
2015.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração fi nanceira. São Paulo: Cengage, 2010.
MATA, J. Economia da empresa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
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SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões fi nanceiras e análise de investimentos: 
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34
Gabarito
Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5
Unidade 1 C V A E D
Unidade 2 A V E A F
Unidade 3 C F D F F

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