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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ALESSANDRA SILVEIRA PRESTES CRISTIANE SILVA DOS PASSOS GABRIELA DA SILVA WOLFF LETÍCIA LUCAS NUNES MARIANA DOS SANTOS SERAFIM PROJETO APLICADO A NEGÓCIOS I PORTO ALEGRE 2021 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ALESSANDRA SILVEIRA PRESTES CRISTIANE SILVA DOS PASSOS GABRIELA DA SILVA WOLFF LETÍCIA LUCAS NUNES MARIANA DOS SANTOS SERAFIM PROJETO APLICADO A NEGÓCIOS I Trabalho referente à disciplina de Projeto Aplicado a Negócios, como requisito parcial para obtenção de nota. ORIENTADOR: ANDRÉ AZAMBUJA PORTO ALEGRE 2021 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2. AMBIENTE ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS ................................ 5 2.1. HISTÓRICO ORGANIZACIONAL .................................................................... 5 2.2. NORTEADORES INSTITUCIONAIS ............................................................... 5 2.2.1. Missão ........................................................................................................ 5 2.2.2. Visão .......................................................................................................... 5 2.2.3. Valores ....................................................................................................... 6 2.3. STAKEHOLDERS ............................................................................................ 6 2.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................. 6 2.5. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ...................................................................... 8 2.6. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ....................................................... 8 2.7. REMUNERAÇÃO ............................................................................................. 9 2.8. HISTÓRICO DE VENDAS/ENTREGAS ........................................................... 9 3. MATERIAIS, PRODUÇÃO, PROCESSOS E RECURSOS FINANCEIROS ......... 10 3.1. LEAN .............................................................................................................. 10 3.2. PROCESSOS ................................................................................................. 11 3.2.1. Processo de venda ................................................................................. 11 3.2.2. Processo de pós-venda .......................................................................... 12 3.3. MACROFLUXO .............................................................................................. 15 3.4. GESTÃO FINANCEIRA .................................................................................. 15 3.5. CONTROLE CONTÁBIL E FINANCEIRO ...................................................... 16 4.MARKETING .......................................................................................................... 16 4.1.MIX DE MARKETING ...................................................................................... 16 4.2. PORTFÓLIO ................................................................................................... 19 4.3. SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ..................................................................... 24 5. PLANO DE AÇÃO .............................................................................................. 27 5.1. CAPÍTULO 1: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ............................................. 27 5.2. CAPÍTULO 1: REMUNERAÇÃO .................................................................... 28 5.3. CAPÍTULO 2: INVENTÁRIO (LEAN) ............................................................. 29 5.4. CAPÍTULO 2: CONTROLE CONTÁBIL ......................................................... 30 5.5. CAPÍTULO 5: MIX DE MARKETING .............................................................. 31 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 35 7. APÊNDICES ......................................................................................................... 37 8. ANEXO.................................................................................................................. 40 4 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho trata-se de uma análise do ambiente organizacional da Veloz Car, empresa que atua no comércio de carros novos e seminovos, na importação e exportação de veículos, peças, acessórios e motores e na prestação de serviços de manutenção e reparo de automóveis, há mais de 40 anos. O objetivo deste trabalho é colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da trajetória acadêmica a fim de obter uma análise técnica e propor soluções eficazes aos problemas identificados, assim como implementar na empresa práticas que possibilitem sua ascensão no mercado. Será apresentado um histórico detalhado de cada área operacional e das características, estratégias e práticas adotadas para a otimização dos lucros. Todas as informações foram adquiridas através de entrevistas realizadas com os responsáveis de cada departamento, que abordaram temas como logística, estratégias, planos de cargos e salários, benefícios, entre outros. Por fim, será proposto ações que minimizem os pontos fracos e maximizem os pontos fortes da organização para obter melhorias que contribuam com o sucesso e longevidade da empresa. 5 2. AMBIENTE ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS 2.1. HISTÓRICO ORGANIZACIONAL A empresa escolhida para este projeto chama-se Veloz Car, CNPJ 01.000.123/0001-00, localizada na região central de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, Brasil. Fundada em dezembro de 1970, o grupo deu início as suas atividades em setembro de 1971 em um terreno de 11 mil m², trabalhando apenas com a venda de carros da marca Chevrolet, carros usados e oficina de serviços. Atualmente a empresa atua no comércio, importação e exportação de veículos de diversas marcas. Além disso, também é focada na venda de acessórios, peças, motores e presta serviços de manutenção e reparo de automóveis há mais de 40 anos. Sendo a venda de automóveis voltada exclusivamente ao varejo. Para atender a demanda e manter os mais altos níveis de satisfação dos clientes, o grupo conta com 260 funcionários que somados aos terceirizados e parceiros, integram uma equipe com mais de 300 colaboradores, tornando-a uma empresa de médio porte. A Veloz Car tem como fornecedores as próprias montadoras de veículos, as empresas de autopeças e os prestadores de serviços de instalação de acessórios. Todos os produtos são fornecidos e requisitados de acordo com a projeção mensal. 2.2. NORTEADORES INSTITUCIONAIS 2.2.1. Missão Segundo Rossi e Luce (2002), a missão representa o papel desempenhado pela organização em seu negócio. Com base nesta definição, a missão da Veloz Car é criar soluções em transportes e serviços com excelência, promover soluções por meio de profissionais qualificados, criar experiências e compromisso com a qualidade em todas as áreas. 2.2.2. Visão Segundo Scott, Jaffe e Tobe (1998), as visões baseiam-se na realidade com olhar no futuro. Com a informação centrada nesses autores, o grupo Veloz Car visa ser, anualmente, premiado com o título Padrão A, classificação máxima concedida pela montadora na avaliação anual da rede concessionária. 6 Essa premiação significa atender a critérios internacionais, como satisfação do cliente, investimento em treinamento, participação de mercado, instalações e posição financeira, além disso, ter uma excelente rentabilidade para manter a empresa sadia. 2.2.3. Valores Para Deal e Kennedy (1998), o desempenho dos colaboradores acaba sendo maior quandoseus valores coincidem com o da empresa, com base nisso, a Veloz Car valoriza a contribuição social. A empresa tem um forte compromisso com seus colaboradores, clientes, parceiros e sociedade, é engajada em melhorar suas relações com a comunidade e seus públicos. Para isso, desenvolve inúmeras campanhas e tem atingido excelentes resultados. 2.3. STAKEHOLDERS Todos que possuem uma relação com a empresa, ou seja, as partes interessadas, são definidos como stakeholders. Segundo as diretrizes da ISO 26000, é criada uma relação com a organização, essa relação não precisa ser formal, mas as responsabilidades sociais devem estar ligadas com a organização. A Veloz Car tem seus stakeholders primários que são os proprietários, diretores, gerentes, gestores e colaboradores e os secundários que são os clientes, concorrentes, fornecedores e comunidades locais. Embora os clientes sejam considerados stakeholders secundários, sabe-se que são de extrema importância para a sobrevivência do negócio. 2.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Para Chiavenato (2010), a estrutura organizacional é a maneira pela qual as atividades da organização são divididas, organizadas e coordenadas. Constitui a arquitetura ou formato organizacional que assegura a divisão e coordenação das atividades dos membros da organização. Chiavenato (2010), enfatiza a importância da estrutura organizacional ao dizer que “a estrutura organizacional é a espinha dorsal da organização, o esqueleto que sustenta e articula suas partes integrantes”. Nesse sentido, podemos destacar que uma empresa bem estruturada e consolidada tem mais chances de obter êxito em frente as adversidades. 7 A Veloz Car é uma empresa verticalizada, pois utiliza o modelo de estrutura vertical que envolve a hierarquia administrativa, a amplitude de controle e grau de centralização/descentralização do processo de tomada de decisão. O tipo de organograma utilizado, conforme imagem abaixo, é o funcional onde a função é o critério que diferencia um departamento do outro. Figura 1: Organograma Veloz Car Fonte: da autora (2021) Ao analisar, conclui-se que a empresa segue um sistema de autoridade e ao mesmo tempo um sistema de comunicação. Autoridade define-se pelo resultado da distribuição de poder entre os principais gestores, os quais desenvolvem estratégias para o sucesso da empresa. Segundo Oliveira (2000), a autoridade pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens e requer obediência, ou simplesmente o direito de desempenhar um trabalho que foi designado. A autoridade pode ser formal e informal. Sistema de comunicação é o meio em que as informações necessárias ao bom funcionamento da empresa transitam. Para Oliveira (2000, p.94), o sistema de comunicação é a rede por meio de qual fluem as informações que permitem o funcionamento de toda a estrutura de forma integrada e eficaz. 8 2.5. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento e seleção é um processo presente no setor de Recursos Humanos das empresas. Ele consiste em um conjunto de atividades que visa atrair e selecionar estrategicamente os profissionais mais adequados para o preenchimento da vaga disponível na empresa. Para Araújo (2006), recrutamento e seleção são atividades que estão conectadas, acontecem conjuntamente, porém possuem resultados finais diferentes. O autor complementa ainda que a palavra-chave do recrutamento é identificação e que sua função é de suprir o processo de seleção. Já os autores Snell e Bohlander (2010, p. 208) definem a seleção como um processo “de escolha de indivíduos com qualificações relevantes para preencher as vagas abertas existentes ou planejadas”. Para a empresa Veloz Car, estes processos também são importantes e se iniciam a partir da avaliação do gestor sobre a real necessidade de um novo funcionário. Após essa análise, o gestor encaminha a solicitação de um novo processo de recrutamento e seleção para o setor de Recursos Humanos, que de acordo com a descrição do perfil desejado, verifica quais as competências necessárias para o cargo e faz a publicação da vaga nas redes sociais para iniciar as atividades de recrutar e selecionar. 2.6. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Treinamento e Desenvolvimento são ações utilizadas pelo setor de Recursos Humanos a fim de capacitar, treinar e desenvolver nos colaboradores capacidades individuais e coletivas. Para Marras (2001), o treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimento, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho. Chiavenato (2010), diz que o desenvolvimento de pessoas focaliza em geral os cargos a serem ocupados futuramente na organização e as novas habilidades e competências que serão requeridas. Os processos de treinamento e desenvolvimento podem ser realizados em diversas modalidades dependendo dos objetivos a serem alcançados, a finalidade desta ação, o local de realização e o nível de tecnologia necessária para a execução. 9 A empresa analisada, utiliza a modalidade on-line por conta de sua praticidade e flexibilidade, aumentando a participação dos funcionários e desenvolvendo a autonomia e responsabilidade, sem perder a efetividade planejada. Conforme relato do gerente comercial da Veloz Car, os treinamentos podem aumentar a performance e produtividade de cada funcionário, deixando-os mais atualizados nas mudanças tecnológicas. Entre os treinamentos realizados pela empresa, destacam-se aqueles com foco no cliente, esses treinamentos abordam técnicas de encantamento de clientes, comunicação verbal e escrita, postura, boas maneiras, como fazer uma boa venda, prospecção de clientes, pós-vendas, entre outros. Também são oferecidos treinamentos de informática e motivacionais. Aos consultores técnicos, são desenvolvidas técnicas sobre mecânica automotiva e acessórios. A área administrativa é desenvolvida com treinamentos sobre finanças, recursos humanos, cálculos administrativos e atendimento. E, por fim, os gestores também são treinados para desenvolver técnicas eficazes de motivação para a sua equipe e liderarem de forma assertiva a fim de contribuir positivamente e atingir os resultados esperados. 2.7. REMUNERAÇÃO Para Rigaud (2009), pagar salários é obrigação de qualquer empresário com seus funcionários e colaboradores para manter o andamento da empresa. Porém, remunerá-lo de forma adequada é saber reconhecer o trabalho de seu pessoal. A área comercial é remunerada através de comissão por vendas e campanhas especiais de atingimento de metas. Além disso, os funcionários concorrem a quatro prêmios anuais pelos seus desempenhos durante o período. Os funcionários têm como benefícios convênio médico e refeitório local. O convênio médico é cobrado simbolicamente e o refeitório gera um pequeno desconto para o funcionário. 2.8. HISTÓRICO DE VENDAS/ENTREGAS Conforme Las Casas (2010), as vendas são fundamentais e devem acompanhar a velocidade que a mudança e a cultura se movem. Segundo Armstrong (2000), evidenciar a lucratividade e o rendimento de uma empresa faz surgir um interesse maior dos consumidores. 10 A concessionária tem uma média de vendas de 200 veículos zero km e 100 seminovos ao mês. Com um faturamento total entre veículos, peças e serviços em torno de 17.000.000,00 ao mês. Com a análise desses dados, pode-se concluir que as vendas da Veloz Car representam 10% de todos os veículos vendidos no estado do Rio Grande do Sul. A entrega dos automóveis é realizada sete dias após a confirmação e faturamento do pedido. 3. MATERIAIS, PRODUÇÃO, PROCESSOS E RECURSOS FINANCEIROS 3.1. LEAN O Lean Manufacturing, também conhecido como Produção Enxuta, é um sistema de produção desenvolvido pela Toyota, em 1950. Técnica quese dedica a eliminar variados tipos de desperdícios da cadeira produtiva e a fabricar com alta qualidade. Segundo Slack (2006), o Lean Manufacturing pode ser conceituado como um sistema de gestão e operação da produção fundamentada em uma filosofia de manufatura própria de racionalização das operações, instrumentado por um conjunto de ferramentas e técnicas que fornecem condições operacionais para suportar tal filosofia. Ademais, como em sua essência está a produção enxuta, para tal, foram identificados por Taiichi Ohno sete tipos de desperdícios, os quais são: superprodução, espera, transporte, super processamento, inventário, movimentação e defeito de qualidade. Em análise na empresa Veloz Car, foram identificados quatro desperdícios dos sete citados acima e eles são: 1. Espera: Revenda possui escassez de estoque devido à falta de componentes (matérias-primas), ocasionado pela pandemia, para a produção de veículos, gerando assim uma espera excedente para a comercialização. 2. Transporte: Problemas de logística no transporte de veículos da matriz para as filiais por falta de organização nos processos, gerando custos elevados e desnecessários. 3. Processamento: Aumento do número de vendas ao final de cada mês, gerando uma aceleração na preparação dos veículos para a entrega aos clientes, causando, em alguns casos, problemas na qualidade devido ao acúmulo acima da estrutura de logística. 11 4. Inventário: Número elevado de peças obsoletas ocupando espaços e gerando custo para a concessionária. 3.2. PROCESSOS De acordo com Chiavenato (2010), planejar significa interpretar a missão organizacional e estabelecer os objetivos da organização, bem como os meios necessários para o alcance desses objetivos com o máximo de eficácia. Para Chiavenato (2010), os planos permitem que as pessoas trabalhem em diferentes atividades consistentes com os objetivos definidos. Eles dão racionalidade ao processo. São racionais porque servem de meios para alcançar adequadamente os objetivos traçados. Nos trechos acima conclui-se que o planejamento é vital para todo o tipo de organização, é a etapa inicial de todo o processo administrativo, e é nessa etapa que os “subprocessos” começam a ser estruturados e desenhados com a finalidade de direcionar as ações dos colaboradores para atingir os objetivos da empresa. Uma empresa com processos bem definidos e consolidados tem mais chances de sobreviver às inconstâncias do mercado. Embora consolidados, devem ser revisados periodicamente e suas etapas alteradas sempre que necessário. A Veloz Car tem processos bem definidos e estruturados, o que contribui diretamente para o sucesso da empresa. Abaixo, o detalhamento dos processos de venda e pós-venda. 3.2.1. Processo de venda 1. Recepção: Ao chegar na empresa o cliente é prontamente recebido e um breve cadastro é realizado. Após o cadastro o cliente é encaminhado para a consultoria de vendas. Identificou-se que a Veloz Car preza pelo atendimento ágil e de qualidade na recepção de seus clientes. 2. Atendimento/negociação: Sem dúvidas essa é a parte mais importante do atendimento, pois é nesta etapa que o consultor de vendas deve entender as reais necessidades do seu cliente e oferecer o produto que melhor se encaixa em suas expectativas. A partir disso, inicia-se o processo de negociação. No melhor cenário haverá intenção de compra e no pior cenário a negociação será encerrada. Em caso positivo, o cliente é encaminhado ao Departamento de Financiamentos. 3. Aprovação/verificação de dados: No departamento de financiamentos é realizada a verificação de dados e documentos, a análise para aprovação de 12 crédito, o pagamento e, ainda, a venda de acessórios. Em casos de aprovação de crédito, encaminha-se a proposta ao setor financeiro para faturamento e emissão de nota fiscal. Em caso negativo, o processo é encerrado. 4. Departamento financeiro: Realiza o faturamento da proposta e emite a nota fiscal. 5. Despachante: A nota fiscal é encaminhada ao despachante, que realiza o emplacamento do veículo. 6. Supervisão de Vendas: O supervisor de vendas realiza o agendamento da entrega do veículo através do sistema da empresa. 7. Entrega do veículo: O consultor de vendas acompanha e garante a entrega do veículo ao cliente. Figura 2: processo de vendas Fonte: da autora (2021) 3.2.2. Processo de pós-venda O processo de pós-venda é tão importante quanto o processo de venda, uma vez que tem a finalidade de analisar e promover ações que visam aumentar a satisfação do cliente em relação ao serviço/produto oferecido pela empresa. Após a entrega dos veículos a Veloz Car realiza etapas a fim de verificar a qualidade do produto vendido e garantir que os termos da garantia sejam cumpridos. 13 Todos os carros saem da concessionária com três anos de garantia, para isso algumas exigências devem ser seguidas como realizar a revisão do veículo, que se tornou parte do processo de pós-venda da empresa, descrito a seguir: 1. Consultoria de Vendas: Três dias após a entrega do veículo o consultor de vendas entra em contato com o cliente para verificar como está a sua experiência com o novo carro e para esclarecer possíveis dúvidas. 2. Telemarketing: Para não perder a garantia, o cliente deve realizar revisões na concessionária uma vez por ano ou a cada 10.000 km, a contar da data de emissão da nota fiscal. Para que as revisões ocorram conforme o estipulado, o telemarketing emite relatórios diários com a relação de clientes que devem realizar a revisão. 3. Agendamento: O telemarketing contata o cliente para agendar o serviço. É importante ressaltar nesta etapa que a revisão não é obrigatória, porém se não realizada o carro perde a garantia. 4. Recepção: No dia agendado, ao chegar na concessionária o cliente é prontamente recebido pela recepcionista e encaminhado para a área técnica. 5. Consultoria Técnica: O consultor técnico acompanha o cliente até o box para que o mecânico realize a revisão. 6. Caixa: Cliente realiza o pagamento no caixa. 7. Retirada: O carro é retirado pelo cliente. 14 Figura 3: Processo de pós-venda Fonte: da autora (2021) A partir da análise dos processos conclui-se que ambos estão bem definidos e estruturados. Como melhoria para o processo de venda sugere-se a inclusão da venda ativa com foco nos clientes que não finalizaram a compra. Para os que não finalizaram devido a não aprovação de crédito, é interessante que sejam contatados entre três e seis meses para uma nova análise. Já no processo de pós-venda, é sugerido a aplicação de uma pesquisa de satisfação que forneça dados quantitativos sobre o nível de satisfação dos clientes. Também, para os dois processos, sugere-se a inclusão de indicadores de desempenho para quantificar os resultados obtidos nas ações e estratégias de venda e pós-venda e, consequentemente, analisar se estão de acordo com os objetivos predeterminados pela empresa. Visto isso, para o primeiro processo sugere-se a inclusão do indicador de lucratividade que indica qual o percentual de lucro em relação ao valor de vendas. Por fim, para o processo de pós-venda aconselha-se a inclusão do indicador de valor percebido pelo cliente, pois através dele é possível verificar como a empresa está sendo vista pelos consumidores. A análise desse indicador é de extrema importância, já que quanto maior o valor que o cliente atribui ao produto/serviço recebido, maior pode ser o lucro recebido pela empresa. 15 3.3. MACROFLUXO Segundo Almeida (2002), o macrofluxo traduz a ordem lógica dos procedimentos internos da empresa e esclarece a inter-relação entre os setores, apontando limites e responsabilidades, alcançando cada um dos principais procedimentos necessários ao andamentodos processos internos. A seguir, descreve-se graficamente o macrofluxo de processos da Veloz Car: Figura 4: Macrofluxo Fonte: da autora (2021) 3.4. GESTÃO FINANCEIRA Conforme a teoria de Gitman (2002), sem capital que atenda a necessidade de uma empresa, seja para financiar seu crescimento ou para atender as operações do 16 dia a dia, não podemos desenvolver e testar novos produtos ou manter uma empresa de pé. A empresa Veloz Car realiza controle e gestão do fluxo de caixa com a projeção de recebimentos e pagamentos. A margem é calculada para cobrir os pagamentos de impostos e despesas com vendas. Existem variáveis para o cálculo de preços e custos em aproximadamente 10% sobre o custo da compra do carro da montadora, por exemplo, se o carro foi comprado a R$20000,00, o preço de venda dele é o valor inicial + 10%, com a margem dos impostos. 3.5. CONTROLE CONTÁBIL E FINANCEIRO De acordo com Resnik (apud Loddi 2008) a falta de controle financeiro leva a ausência da compreensão da empresa, impedindo que ela gere resultados para se manter mercado. Rodrigues (2001) afirma que os relatórios financeiros são essenciais para que os gestores possam gerir e traçar rumos da pequena empresa, trazendo como relatórios básicos o controle do fluxo de caixa, o controle da conta corrente da empresa, contas a receber, contas a pagar, bem como controle de estoque. A contabilidade da Veloz Car é responsável pelo controle de todas as contas, emite relatórios diários e acompanha a evolução de receitas e despesas. Elabora-se um DRE (Demonstrativo de Resultados) mensal para análise de resultados (lucros e despesas) por departamento. Os indicadores contábeis e financeiros são padronizados pela montadora e utilizados mensalmente. A empresa emite relatórios de acompanhamento para a conferência. 4.MARKETING 4.1.MIX DE MARKETING Elias (2000) afirma que o composto mercadológico (Mix de marketing) foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. Este modelo se baseia na ideia que a empresa produz um bem ou serviço (produto), o consumidor deve ser comunicado que este bem ou serviço existe (promoção), devendo este ser distribuído aos mais variados tipos e locais de venda (praça), e por fim a empresa deve cobrar um montante pelo fornecimento do produto (preço). 17 A função de marketing, referente ao Mix de Marketing, engloba as decisões do produto, as quais incluem a identificação de oportunidades de lançamento de produtos e adequação do mesmo às necessidades dos clientes; as decisões de preço, o qual é selecionado visando gerar vantagem competitiva e retorno para a empresa; as decisões de promoção, relativas aos investimentos em estratégias de comunicação e promoção de vendas; e as decisões de praça ou distribuição, que envolvem a escolha de canais de vendas que satisfaça as necessidades dos clientes. (GONÇALVES et. al., 2008). A empresa Veloz Car utiliza o mix de marketing da seguinte maneira: 1. Produto: São veículos extremamente qualificados, com uma imensa durabilidade, é estipulado pela montadora uma garantia total do veículo de 3 anos independente da quilometragem, desde que cumpram as exigências constantes no manual do proprietário, como: revisões feitas nos prazos corretos, instalação de peças e acessórios originais da marca e uso correto do veículo. 2. Design: Tecnologia inovadora, design arrojado e segurança impressionante. A Veloz Car é reconhecida globalmente pela excelência em todos os carros. Do design à segurança, da performance à economia de combustível. O design dos carros apresenta linhas expressivas, materiais premium e acabamentos refinados para impressionar e encantar quem dirige. 3. Acessórios: A marca da empresa Veloz Car disponibiliza uma completa linha de acessórios automotivos para deixar seu carro com a sua cara. São aerofólios, sons automotivos, sensores de estacionamento, rodas, CD players, DVDs automotivos, bancos em revestimento premium, adesivos, entre outros itens de alta qualidade, perfeitos para você personalizar o seu veículo com os acessórios originais. 4. Preços: Os preços são acordados entre a montadora e todas as revendas da marca, de maneira resumida, podemos dizer que o preço é quanto o produto ou serviço vale para o consumidor. Além disso, ele precisa cobrir os custos que o negócio tem e ainda proporcionar lucro. Os preços podem ser fixados a partir dos objetivos da empresa, sejam eles alcançar um determinado mercado de consumidores, enfrentar ou prevenir competição ou maximizar os lucros. Uma política de preços flexível permite à empresa definir preços diferentes de acordo com o perfil de cada comprador. Os preços não são estáticos e podem ser 18 alterados pela prática de descontos e promoções, levando em conta alguns fatores como: tempo do veículo em estoque, mudança de ano, etc. 5. Promoção: Na parte de divulgação a empresa busca conhecer seus clientes, seu público alvo, utilizando a criatividade para surpreender seus clientes e os colaboradores são informados para estarem alinhados e transmitir as informações corretas, é estipulado um prazo para encerramento para que o cliente tenha o senso de urgência em fazer a negociação. O departamento de marketing elabora os anúncios e dispara para todos os clientes constantes no banco de dados, pelas redes sociais, whatsapp e folders. 6. Leads: clientes entram em contato pelo site da montadora ou redes sociais querendo informações sobre nossos produtos, nosso sistema capta estes contatos e disparam diretamente para o Consultor de Vendas que tem até 20 minutos para entrar em contato com o cliente, limite imposto pela montadora. É utilizada campanhas publicitárias on-line 7. Praça: Todos os carros vendidos e faturados geram um aviso de vendas para a fábrica, ao final de cada mês, a mesma gera um relatório do mix de vendas por segmento, então, elabora uma logística de entregas destes veículos para repor os estoques das concessionárias. O Consultor de Vendas agenda a entrega com o cliente em até 7 dias após a emissão da nota fiscal, esta informação é passada assim que a negociação é fechada, toda a negociação tem que ser discriminada na proposta de venda: valores a serem pagos, valores de parcelas (quando há financiamento), todos os acessórios comprados. Assim que o veículo é faturado, é aberto uma ordem de serviço para o preparo do veículo, revisão e instalação de acessórios, assim como o emplacamento do mesmo. Após tudo pronto, o Consultor de Vendas entra em contato com o cliente para combinarem a data e horário da entrega. Tem um espaço personalizado para entrega, no qual o veículo fica coberto com uma capa vermelha e um top em cima, para representar um presente, também se tira foto para o cliente guardar de recordação de um momento muito especial. 19 4.2. PORTFÓLIO Conforme Slack (2009), produtos e serviços são usualmente a primeira coisa que os clientes veem na empresa, logo, deveriam causar impacto. Perante o exposto, é possível iniciar uma análise para o entendimento sobre a importância do portfólio para as empresas. Esta ferramenta é utilizada para agrupar os produtos/serviços presentes na companhia. Além de ser um importante aliado para os departamentos de marketing e de vendas, trazendo muitos benefícios para a organização, incluindo a credibilidade dos clientes, este recurso também auxilia na análise estratégica sobre a potencialidade dos produtos comercializados pela mesma. Compreendendo a sua importância, a Veloz Car garante aos seus clientes um extenso portfólio de veículos, sendo eles das linhas Sedans, Hatchs,SUVs e Crossovers e Pick-ups, apresentados abaixo como veículos “A”, “B”, “C” e “D”: 1. A linha de sedans médios: O veículo "A", além da exclusiva tecnologia com Wi-Fi nativo, MyLink de 8” e Easy Park, o "A" também conta com as novidades do carregador e projeção sem fio, que vai permitir que você abandone os cabos na hora de conectar o seu smartphone ao MyLink do carro. Além do ar- condicionado digital, o "A" traz uma série de funções para facilitar a sua vida no volante, como o Easy Park e o Chevrolet MyLink. Ademais, com o MyChevrolet App, você tem muito mais conectividade. 2. A linha Hatch: Com o "B" você tem tudo o que precisa para o seu dia a dia: conforto, segurança, economia e a realização de ter o carro hatch que você sempre sonhou. Conforto da direção elétrica progressiva, a segurança dos Airbags duplos, Câmbio Manual e automático de 6 velocidades que garantem uma grande economia de combustível 3. A linha SUVs e Crossovers: O "C" é um modelo completo e que não para de evoluir. Ele vem com 6 airbags, MyLink de 8” e o motor turbo mais econômico da categoria. Tudo de série. Em todas as versões, conta com 6 airbags de série (2 frontais, 2 laterais e 2 de cortina) para que todos a bordo tenham muito mais segurança. Além disso, você também tem mais tranquilidade ao dirigir com o controle de limite de velocidade e o sensor crepuscular, que acende os faróis de forma automática; Controle de Estabilidade ESC /Controle de Tração TCS, essa função aplica a pressão de freio apropriada nas rodas e limita a potência do motor, quando isso for necessário, evitando que o seu veículo derrape; 20 Alerta de Colisão Frontal com Freio de Emergência; e Alerta de ponto cego. 4. A linha de pick-ups: O "D" é um modelo forte e robusto que acompanha os desafios no campo e da cidade, com motor 2.8L turbo diesel de alta performance com 200cv de potência, controle eletrônico de Tração 4x4, até 51mfkg de torque e uma capacidade de carga de 1.200kg, tudo para superar qualquer desafio. São 6 airbags (2 laterais, 2 frontais e 2 de cortina), lanterna de neblina, ganchos de amarração na caçamba, controle eletrônico de estabilidade e tração, alerta de pressão de pneus, entre outros. “Além de uma gama extensa de veículos, a nossa marca tem o compromisso de liderar a eletrificação no Brasil e região. Desde que apresentamos o veículo "X" no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro de 2018, temos observado um crescente interesse do consumidor pelos carros elétricos. O sucesso do "X EV” nos encoraja a continuar investindo em novidades no segmento. Temos planos de crescer nossa oferta nos próximos anos", diz presidente da marca na América do Sul. A empresa concomitantemente investe em um serviço personalizado de atendimento ao cliente, para facilitar o processo de configuração de seus modelos. Sabendo da importância de manter um portfólio variado, estão ampliando seu portfólio global de veículos elétricos. A próxima novidade será o "X EUV", um utilitário esportivo compacto urbano. O modelo será revelado ao mundo, primeiramente nos Estados Unidos. Ademais, como já citado acima, o portfólio está relacionado também com a análise estratégica dos produtos da empresa. Para essa análise, são utilizadas as ferramentas Ciclo de Vida do Produto (CVP) e a Matriz Boston Consulting Group (BCG). Com o Ciclo de Vida do Produto é possível analisar como o produto se comporta em relação ao mercado de atuação, compreendendo desde a sua introdução até o seu declínio. Kotler (2006), caracteriza a ferramenta CVP em quatro etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A descrição de cada etapa a seguir: 1. Fase de Introdução: Permite avaliar sua aceitação no mercado, o crescimento acontece de forma lenta e gradual, os consumidores aguardam maiores informações de outros testarem o veículo e depurar todos os defeitos decorrentes de um produto recém-lançado. Conforme a categoria do veículo, as empresas estimam o período entre o lançamento e a chegada da nova 21 geração ou novo modelo varia entre quatro e dez anos. Segmentos mais concorridos, como o de entrada e de SUV´s, se renovam com maior rapidez. O mesmo ocorre com as reestilizações, ou face-lifts, as quais são introduzidas entre 18 e 36 meses, na maioria dos casos. A depender do sucesso do modelo, pode acontecer uma segunda mudança com vistas de prolongar a vida útil do modelo ou a introdução de uma nova geração – ou a substituição por um novo modelo. O destino de um modelo ou gama de veículos depende do que ocorre no primeiro ano após sua chegada ao mercado. Sua rejeição pode tirá-lo de linha antes da primeira mudança, ou antecipá-la para alcançar a fase de crescimento. Veículos com bom desempenho de vendas costumam ter suas atualizações postergadas, a fim de estender seu ciclo de vida e aumentar as margens de lucro. 2. Fases de Crescimento e Maturidade: O fabricante vende de 70% a 80% das unidades e aufere a maior parte do lucro – ou prejuízo. O crescimento de vendas ocorre entre um e três anos após o lançamento na maioria dos casos. O veículo já deixou de ser novidade e possui reputação no mercado, e sua construção e processos de produção já se encontram consolidados. Os valores e custos de seguro e manutenção já foram ajustados conforme a dinâmica do mercado e a rede autorizada está treinada para dar suporte ao consumidor. Na maturidade, o produto obtém o melhor padrão de qualidade e recebe os aprimoramentos de meio de geração, prática comuns à maior parcela dos modelos. Introduzir atualizações custa relativamente pouco para os fabricantes, na maior parte dos casos, e ajuda a prolongar o período de maturidade por, pelo menos, dois anos até a chegada do modelo totalmente novo. 3. Fase de Declínio: O fabricante deixa de investir em marketing e atualização do produto e concentra seus esforços no substituto. Ainda existe alguma possibilidade de obter lucro, mas as vendas decrescentes e o foco em outros produtos não o tornam relevante. No final do ciclo de vida de um modelo, ele se apresenta tecnologicamente defasado em relação aos seus rivais e a expectativa de chegada da nova geração tende a reduzir a procura por ele. Neste sentido, ao fazer o lançamento de um novo modelo, os fabricantes já possuem uma estimativa de quantos anos ele permanecerá no mercado, 22 considerando alguns fatores previamente determinados. Não raramente, seu sucessor já entra em processo de desenvolvimento logo após sua estreia. Toda a sua permanência no mercado é planejada. Lançamento, crescimento de vendas, reestilizações, acréscimos, alterações de motores e equipamentos e, finalmente, a substituição por uma nova geração ou a continuidade das vendas. Os departamentos de marketing e vendas possuem estratégias minuciosas para acompanhar o que acontece e determinar o destino de um modelo ou linha de veículos. Na empresa analisada neste projeto, o ciclo de vida de seus produtos apresenta-se como representado na figura abaixo: Figura 5: ciclo de vida dos produtos Fonte: Kotler (2006) Já a Matriz BCG, é uma metodologia que permite observar graficamente os produtos de uma marca em relação ao seu mercado. A ferramenta é aplicada com base no portfólio dos produtos da empresa, analisando o ciclo de vida de cada um, seu desempenho e o seu potencial de crescimento. Segundo Las Casas (2007), o Ciclo de Vida do produto pode ser associada à Matriz BCG. A Matriz BCG é composta por dois eixos, vertical e horizontal, onde o eixo vertical representa o crescimento do mercado, classificado em alto e baixo, e o eixo horizontal representa a participação nesse mercado, também classificado em alto e baixo. Assim, ficando dividida em quatro quadrantes, no qual cada um possui uma representação: estrela, questionamento, vaca leiteira e abacaxi. 23 Paraa empresa Veloz Car, seus produtos (citados acima) estão classificados e representados graficamente da seguinte forma: 1. Produto C: estrela. Produto com alta participação de Mercado em uma indústria de crescimento acelerado. • Gera fluxo estável de dinheiro; • Requer alto investimento para se manter na liderança. 2. Produto D: questionamento. Produto com baixa participação de mercado em uma indústria de crescimento acelerado. • Requer alto investimento para se tornar estrela. • São produtos com alto potencial para ganhar participação de Mercado. 3. Produto B: vaca leiteira. Produto com alta participação de Mercado em uma indústria de crescimento lento. • Gera fluxo estável de dinheiro; • Requer pouco investimento; • É útil para gerar liquidez para outros negócios. 4. Produto A: abacaxi. Produto com baixa participação de Mercado em uma indústria de crescimento lento. • Menor liquidez; • Talvez o ideal seja abandonar o mercado. Figura 6: Matriz BCG Fonte: site Treasy 24 Portanto, é de suma importância um portfólio adequado para a empresa, pois, como visto, ele servirá de base para análises estratégicas fundamentais para o seguimento da mesma. 4.3. SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Segundo Philip Kotler e Kevin Lane Keller, no livro Administração e Marketing, a satisfação do cliente é definida como “o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às expectativas da pessoa”. Em análise a isso, conclui-se que o cliente ficará satisfeito quando a sua expectativa pessoal em relação ao produto/serviço for atingida ou superada, e insatisfeito quando o resultado for inferior ao esperado. Com base na citação dos autores, analisou-se a rotina da Veloz Car em relação à satisfação dos seus clientes. Os canais de comunicação mais utilizados pela empresa para a verificação do grau de satisfação são os contatos via SMS, telefone e e-mail. Através dessa análise identificou-se que a empresa realiza uma pesquisa de satisfação qualitativa, via telefone, três dias após a entrega do veículo, para verificar como foi a experiência em relação ao atendimento e ao produto adquirido e para esclarecer possíveis dúvidas. Essa pesquisa é realizada pela consultoria de vendas da empresa. Além da pesquisa realizada pela concessionária Veloz Car, a montadora do veículo envia um pequeno questionário via e-mail para os clientes. Esse questionário é enviado cinco dias após a compra e é composto por 5 questões relacionadas com a satisfação do cliente em relação ao atendimento e ao produto vendido pela concessionária. A avaliação é de 0 a 5, sendo 0 para muito insatisfeito e 5 para muito satisfeito. A porcentagem de respostas é de 80% do total de vendas. Abaixo o modelo de questionário utilizado pela montadora: 25 Figura 7: Pesquisa de satisfação Fonte: da autora (2021) Com base no questionário a montadora emite um relatório e envia feedbacks à concessionária, a fim de alinhar critérios de atendimento para as próximas vendas. Para os feedbacks, a montadora exige da concessionária um atendimento nota 5, sendo qualquer nota inferior a 5 considerada como “cliente totalmente insatisfeito”. Se o padrão de exigência não é atingido, a Veloz Car sofre punições como o não recebimento de bônus e outras campanhas. Figura 8: satisfação do cliente Fonte: da autora (2021) 26 Como visto, a Veloz Car não possui uma pesquisa de satisfação quantitativa própria que forneça dados sólidos para a empresa, ela utiliza a pesquisa realizada por um dos seus stakeholders para identificar possíveis falhas em seu atendimento. Por isso, os dados obtidos não são representados graficamente e nem registrados em documentos oficiais da concessionária. Na pesquisa qualitativa realizada pela Veloz Car, apenas para os casos de reclamações são gerados feedbacks do gestor aos funcionários envolvidos na venda, neles relata-se a experiência do consumidor em relação ao atendimento recebido, assim como sugestões de melhorias. Além das informações apresentadas acima há outras formar de verificar como a empresa é vista pelos consumidores, muito comuns atualmente, como as pesquisas do Google Negócio, sites como o Reclame Aqui e nas redes sociais. No Google Negócios os clientes podem expor suas opiniões e experiências de compra para toda a web, sejam elas positivas ou negativas. O Google Negócio representa graficamente o nível de satisfação dos clientes através do número de estrelas, sendo 5 estrelas o conceito máximo para a avaliação. A Veloz Car na web está com uma ótima reputação, com 4,3 estrelas e 2107 comentários, a maioria destacando o ótimo atendimento e agilidade nas negociações. Já no site Reclame Aqui, muito utilizado em pesquisas antes da decisão de compra, a reputação da empresa é calculada pela média ponderada de quatro critérios que têm como base a avaliação dos consumidores. Conforme informações retiradas do próprio site, os quatro critérios utilizados são: Índice de Resposta (IR); Média das Avaliações (Nota do Consumidor) (MA); Índice de Solução (IS); e Índice de Novos Negócios (Voltaria a fazer negócios) (IN). Todos os critérios possuem valores que variam de 0 a 100, com exceção da Média das Avaliações que varia de 0 a 10, mas depois é multiplicada por 10 para estar na mesma escala das demais. Os critérios possuem pesos diferentes, sendo o IR e o IN com peso 2 e o MA e o IS com peso 3. A fórmula utilizada para realizar o cálculo encontra-se na imagem abaixo. 27 Figura 9: avaliações do Reclame Aqui Fonte: site Reclame Aqui É importante ressaltar que a fórmula só é aplicada em empresas que possuem o Índice de resposta superior a 50% e um número de avaliações igual ou superior a 10, sendo que o consumidor só pode avaliar o atendimento após uma resposta pública da empresa. Sendo assim, verificou-se que a Veloz Car ainda não possui índice no Reclame Aqui por falta de avaliações dos consumidores após a resolução da reclamação, mesmo sendo indicado que o cliente volte ao site para avaliar a reputação da empresa. Porém, a porcentagem de respostas da empresa no site é de 100%. Por fim analisou-se as avaliações da Veloz Car no Facebook, onde a empresa está em destaque com nota máxima, nota 5 de 5, com diversos comentários positivos que destacam o bom atendimento, a atenção com o cliente e a garantia do melhor preço. 5.PLANO DE AÇÃO 5.1. CAPÍTULO 1: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Segundo Chiavenato (1983), a definição para seleção de recursos humanos nada mais é do que a escolha da pessoa certa para o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos recrutados, o que mais preenche os requisitos aos cargos oferecidos pela organização. Com a constante mudança do mercado automotivo, as concessionárias também precisam se adaptar para manter a competitividade, através da gestão de pessoas. Além disso, com o plano de ação correto, será reduzida a rotatividade de 28 funcionários, aprimoramento de contratação, garantia de profissionais com qualidade e crescimento empresarial. Em análise ao que foi exposto, sugere-se o seguinte plano de ação: Quadro 1: Plano de ação (Recrutamento e Seleção) Fonte: da autora (2021) 5.2. CAPÍTULO 1: REMUNERAÇÃO Segundo Chiavenato (2008), os benefícios satisfazem a organização e os colaboradores, pois oferecem vantagens para ambos os lados. A organização se beneficia com funcionários motivados, assim, produzindo mais e aumentando a lucratividade. E os colaboradores tornam-se mais realizados de estarem em uma organização que lhes ofereçam benefícios além dos obrigatórios. Em análise, pode-se sugerir um plano de ação com a inclusão do auxílio-escola aos funcionários da Veloz Car, conforme quadro 5W2H abaixo: 29 Quadro 2:Plano de ação (Remuneração) Fonte: da autora (2021) 5.3. CAPÍTULO 2: INVENTÁRIO (LEAN) Para Chiavenato (2005), o estoque representa um enorme investimento financeiro que constituem um ativo circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com um mínimo de risco de paralisação. Perante o exposto e com conhecimento da importância de uma boa gestão de estoque, sugere-se um plano de ação para diminuir as perdas e garantir uma boa saúde financeira da empresa Veloz Car, presente no quadro abaixo: 30 Quadro 3: Plano de ação (Inventário/Lean) Fonte: da autora (2021) 5.4. CAPÍTULO 2: CONTROLE CONTÁBIL Conforme Rodrigues (2001) afirma, os relatórios financeiros são essenciais e a organização desses relatórios é fundamental para direcionar a empresa para seu objetivo. Sendo assim, para se obter um controle mais eficaz, organizado e em tempo real, sugere-se o plano de ação com o uso do Software Power BI, conforme quadro 5W2H a seguir: 31 Quadro 4: Plano de ação (controle contábil) Fonte: da autora (2021) 5.5. CAPÍTULO 5: MIX DE MARKETING Segundo Philip Kotler (2010), no livro Marketing 3.0, em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez mais, os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. Sendo assim, estabelecer uma relação mais humanizada e entender as reais necessidades do consumidor é a forma mais eficaz de propor soluções (produtos/serviços) que atendam às suas expectativas. Dados quantitativos e categóricos como os dados estabelecidos no público-alvo da empresa, embora ajudem na construção da persona, não são tão efetivos quanto a criação do consumidor Ideal. A persona estabelece uma relação mais humanizada e empática, fazendo com que a empresa se coloque no lugar de consumidor e através do perfil criado defina uma estratégia mais assertiva na comunicação com o público que deseja atingir. Hoje mais do que nunca, as pessoas estão buscando por marcas/produtos/serviços com as quais elas se identificam. Além disso, as redes 32 sociais estão altamente em evidência e é através delas que muitas decisões de compra são baseadas. Visto isso, a criação da persona é fundamental para estabelecer a linguagem que será utilizada nas estratégias de marketing das empresas e, especialmente, nas estratégias de marketing digital. Pois, não basta ter o melhor produto, os consumidores precisam entender que é aquele produto que irá satisfazer as suas necessidades e não o da concorrência. Ao longo do projeto verificou-se que a Veloz Car utiliza apenas as informações categóricas de seu público-alvo para criação de suas campanhas publicitárias. Portanto, sugere-se a definição de personas estratégicas para melhorar o direcionamento das campanhas de marketing digital e torná-las mais assertivas. Quadro 5: Plano de ação (mix de marketing) Fonte: da autora (2021) Como mencionado acima, um plano de ação seria a criação de um mapa empatia, para melhor visualização, segue exemplo abaixo: 33 Figura 10: Mapa empatia Fonte: site Resultados Digitais Ainda para Kotler (2010), em um mundo confuso, os consumidores buscam empresas que abordem suas mais profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental. Buscam não apenas satisfação funcional e emocional, mas também satisfação espiritual, nos produtos e serviços que escolhem. Para isso, outras estratégias podem ser utilizadas para atender os anseios dos consumidores. Pois, de acordo com Kotler (2010), as empresas que praticam o Marketing 3.0 oferecem respostas e esperança às pessoas e, assim, tocam os consumidores em um nível superior. Contudo e, sabendo que os produtos vendidos pela Veloz Car contribuem para a poluição e aquecimento global, sugere-se a criação de campanhas publicitárias voltadas à diminuição do impacto ambiental causados pelos produtos vendidos pela empresa, conforme plano de ação abaixo: 34 Quadro 6: Plano de ação (mix de marketing) Fonte: da autora (2021) 35 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. O Bom Negócio da Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. ARAÚJO, L. Gestão de Pessoas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. CARLOS, C.M.G. Treinamentos e Desenvolvimento: conhecendo a história do treinamento e desenvolvimento. Disponível em: https://uniritter.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/NEG_TREDES_1 9/unidade_1/ebook/index.html. Acesso em 5 abr. 2021. CHIAVENATO, I. Administração nos Novos Tempos. 2 ed. Rio de Janeiro, 2010. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoal: o novo papel dos recursos humanos das organizações. 13 ed. Rio de Janeiro: campus, 1999. CUCCHI, M. As Barreiras da Implantação do Sistema Lean Manufacturing: Estudo de Casos Múltiplos em Indústrias do Rio Grande do Sul. Passo Fundo, 2016. Disponível em: http://www.egepe.org.br/2016/artigos-egepe/244.pdf. Acesso em 30 de abr. 2021 DALLAGNON, D. Análise Estratégica do Portfólio de uma Empresa de Produtos do Setor Moveleiro com Base na Matriz BCG. Caxias do Sul,2019. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/mostraucsppga/xixmostrappga/paper/viewFile/ 6336/2096. Acesso em: 14 mai. 2021. DEAL, T. E.; KENNEDY, A. Corporate Cultures - The Rites and Rituals of corporate life. USA: Basic Books, 2000. GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo, Harbra 2002. KOTLER, P. Marketing 3.0: as fontes que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. 9 ed. Rio de Janeiro, 2010. LAS CASAS, A. Administração de Marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2010 MACHADO, C. et al. Os 4 P’s do Marketing: uma Análise em uma Empresa Familiar do Ramo de Serviços do Norte do Rio Grande do Sul. 2012. 16 f., Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/32016481.pdf. Acesso em: 30 abr. 2021. MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: Do Operacional ao Estratégico. 4. ed. São Paulo: Futura, 2001. REIS, F. O Ciclo de Vida do Produto e as Estratégias de Mercado na Gestão de Marcas – Sandálias Havaianas – Um Estudo de Caso. Juiz de Fora, 2007. Disponível em: https://www.ufjf.br/engenhariadeproducao/files/2014/09/2007_1_Fernanda.pdf. Acesso em 14 mai. 2021. RIGAUD, R. P. Remuneração estratégica - cargos e salários. Disponível em: <http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/remuneracao-estrategica-cargos-e- salarios-1025761.html>. Acesso em: 19 set. 2010.ROSSI, C.; LUCE, B. Construção e Proposição de um Modelo de Planejamento Estratégico. In: Encontro anual da ANPAD,26,2002, Salvador. Anais. Salvador: ANPAD,2002. http://www.egepe.org.br/2016/artigos-egepe/244.pdf 36 SCOTT, D.; JAFFE, T.; TOBE, R. Visão, valores e missão organizacional: construindo a organização do futuro. 1 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998 SLACK, Nigel et. al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2009. SNELL, S.; BOHLANDER, G. Administração de Recursos Humanos. 3 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 37 7. APÊNDICES 1. RECEPÇÃO 2. EXPEDIÇÃO DE PEÇAS 3. SALA DE ESPERA 38 4. FERRAMENTARIA 5. CRISTIANE NO SEU POSTO DE TRABALHO 6. PARTE DA ENTREVISTA COM O GESTOR 39 7. ENTREGA AO CLIENTE 8. OFICINA 40 8. ANEXO 8. ANEXO TERMO DE PRÁTICA PROFISSIONAL – MODALIDADE: NEGÓCIO PRÓPRIO TERMO DE COMPROMISSO DE PRÁTICA PROFISSIONALAs partes a seguir nomeadas: e: Em conjunto denominadas PARTES, firmam o presente Termo de Compromisso de Prática Profissional, conforme cláusulas a seguir. CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO 1.1. O presente Termo tem por objeto formalizar a realização de atividades práticas previstas na matriz curricular do curso supra citado, bem como no plano de ensino da disciplina de Projeto aplicado, do ESTUDANTE na EMPRESA, com interveniência e anuência da IES. CLÁUSULA 2ª - DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E CARGA HORÁRIA 2.1. O ESTUDANTE realizará as atividades previstas em roteiro específico, perfazendo um total de 33 horas, compostas por atividades de diagnóstico, proposta e finalização do relatório de práticas. Desta forma, cabe ao ESTUDANTE e à EMPRESA avaliarem a melhor forma de cumprir este tempo. CLÁUSULA 3ª - DO ACOMPANHAMENTO PELA IES 3.1. A IES declara que a prática profissional está de acordo com a proposta pedagógica do curso, estando também adequada ao desenvolvimento das competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais propostas pelo Ministério da Educação. Para garantir este desenvolvimento, será designado um professor supervisor de práticas, que será o responsável por acompanhar e avaliar o relatório de práticas do ESTUDANTE. CLÁUSULA 4ª - DO VÍNCULO ENTRE AS PARTES A pessoa jurídica VELOZ CAR, CNPJ 01.000.123/0001-00, com sede em Porto Alegre, neste ato representada por________________________________ , CPF , doravante denominada EMPRESA. Cristiane Silva dos Passos, , CPF: 706.549.210-91, Letícia Lucas Nunes, CPF: 846.812.250-53, Gabriela da Silva Wolff, CPF: 043.042.400-05, Alessandra Silveira Prestes, CPF: 867.592.300-78, Mariana dos Santos Serafim, CPF: 044.942.350-67, ESTUDANTES, na SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO RITTER DOS REIS, CNPJ: 87.248.522/0001-95, com sede em Porto Alegre, neste ato representada por FRANCIELE FONTANA, na qualidade de coordenador de curso, CPF: 980.589.910- 15, doravante denominada INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES). 41 4.1. Considerando o caráter pedagógico das atividades a serem realizadas pelo ESTUDANTE, bem como o curto período necessário ao desenvolvimento das ações, as partes ficam desobrigadas entre si em estabelecer qualquer tipo de vínculo empregatício ou de estágio, uma vez que esta prática profissional é pontual. CLÁUSULA 5ª - DA CONCOMITÂNCIA DE ATIVIDADES 5.1. Considerando que o ESTUDANTE é também dono da EMPRESA, fica permitida a prática concomitante de outras atividades. A supervisão realizada pelo professor, de que trata o item 3.1 acima, se restringirá às atividades constantes no roteiro de prática profissional. CLÁUSULA 6ª - DA VIGÊNCIA 6.1. O presente Termo vigorará pelo mesmo prazo do calendário letivo semestral, com início na data de sua assinatura, podendo ser denunciado, a qualquer tempo, sem que acarrete qualquer ônus e ou multa às Partes, mediante comunicação escrita. CLÁUSULA 7ª – DA NÃO TRANSFERÊNCIA DE VALORES ENTRE AS PARTES 7.1. O presente Termo não implica em qualquer transferência de valores entre as Partes. CLÁUSULA 8ª – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 8.1. O não cumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo, por qualquer das Partes, constitui motivo de imediata rescisão do mesmo. 8.2. O presente Termo não gera vínculo empregatício de qualquer natureza nos termos da legislação em vigor. 8.3. O presente Termo somente poderá ser alterados ou prorrogado através de termos aditivos assinados pelas Partes. 8.4. As PARTES, seus agentes, funcionários e subcontratados que trabalham sob este Termo deverão cumprir durante a sua vigência todas as leis anticorrupção, incluindo o Corrupt Practices Act Exteriores EUA. As PARTES garantem que não irão, em razão da presente Parceria, transferir qualquer coisa de valor, direta ou indiretamente, a qualquer pessoa do setor privado ou funcionários do governo ou de empresas controladas pelo governo, a fim de obter ou manter qualquer outro benefício ou vantagem indevida. 8.5. As Partes declaram e garantem que: 8.5.1. Adotam as ações necessárias à preservação do meio ambiente, exercendo as atividades de forma sustentável e cumprindo com todas as normas ambientais aplicáveis nas esferas federal, estadual ou municipal. 8.5.2. Cumprem rigorosamente o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e demais normas legais ou regulamentares em vigor, e não emprega mão de obra infantil, ou de menor de 18 anos, inclusive menor aprendiz, em locais prejudiciais à sua formação, ao seu 42 desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, bem como em locais e serviços perigosos ou insalubres, em horários que não permitem a frequência à escola e, ainda, em horário noturno (entre 22h e 5h), e não mantém acordo comercial ou de qualquer espécie com empresas que utilizam, exploram ou empregam trabalho infantil ou de menor de 18 anos sem observância dos ditames legais. 8.1.1. Não exploram, e não explorarão, qualquer forma de trabalho degradante ou análoga à condição de escravo, respeitando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como as Convenções nº 29 e 105 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, a Declaração de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da OIT e pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos. 8.1.2. Não utilizam de práticas discriminatórias e limitativas ao acesso na relação de emprego ou a sua manutenção, em decorrência de sexo, origem, raça, cor, condição física, religião, estado civil, situação familiar ou qualquer outra condição. CLÁUSULA 9ª – DO FORO 9.1. As Partes signatárias deste Termo elegem com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, o Foro da Comarca Para qualquer ação ou medida judicial. Porto Alegre. Porto Alegre ,02 de Junho de 2021. EMPRESA: VELOZ CAR ESTUDANTES: ALESSANDRA SILVEIRA PRESTES CRISTIANE SILVA DOS PASSOS GABRIELA DA SILVA WOLFF LETICIA LUCAS NUNES MARIANA DOS SANTOS SERAFIM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: COORDENADORA FRANCIELE FONTANA INFORMAMOS QUE A EMPRESA NÃO AUTORIZOU A DIVULGAÇÃO DA RAZÃO SOCIAL, MARCA E NOME DOS COLABORADORES, POR ISSO, ALGUNS CAMPOS NÃO FORAM PREENCHIDOS.
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