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APARATO RESPIRATÓRIO 2

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APARATO RESPIRATÓRIO 2.0
PRINCIPAIS CÉLULAS DO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
Células ciliadas: mais abundante, cada uma delas possui mais de 250 cílios que tem função de varrer o muco, onde se encontram os microrganismos, para fora das vias respiratórias.
Células mucosas (caliciformes): secretam mucina e se encontram entre as células ciliadas.
Células en cepillo: são células cilíndricas com microvilhosidades curtas que possuem receptores (na superfície basal estabelece contato sináptico com uma terminação nervosa aferente), não se sabe realmente qual a função dessa célula mas se supõe que seja uma função sensitiva.
Células basais: células mães do epitélio. São redondas e pequenas.
Células de grânulos pequenos: se reconhecem histologicamente exatamente iguais as células enteroendocrinas do intestino, ainda não se sabe bem para que serve sua secreção.
BRONQUIOS 
Os brônquios principais direito e esquerdo tem histologia praticamente idêntica da traqueia, o brônquio direito tem um diâmetro um pouco maior e tamanho mais curto que o brônquio esquerdo, isso faz com que a maioria das pneumonias também sejam no pulmão direito.
Ao entrarem nos pulmões:
Se dividem primeiros os brônquios lobares, são os que vão à diferentes lóbulos pulmonares, como temos 3 lóbulos no pulmão direito teremos 3 brônquios lobares direitos, como temos 2 lóbulos no pulmão esquerdo teremos 2 brônquios lobares esquerdos.
Já os brônquios dentro do pulmão vão ter uma histologia levemente diferente da traqueia e dos brônquios principais. 
Dentro de cada lóbulo pulmonar:
Os brônquios lobares se dividem para formar os brônquios segmentários, esses normalmente se encontram em número de 8 no pulmão esquerdo e 10 no pulmão direito.
Mudanças que os brônquios vão sofrer dentro do pulmão:
· Vão ter 5 capas e não 4
Mucosa, Muscular, Submucosa, Cartilaginosa (descontinua e cada vez menor) e Adventícia 
BRONQUIOLOS 
Divididos em 3 tipos: bronquíolos musculares, bronquíolos terminais e bronquíolos respiratórios.
Até chegar nos bronquíolos terminais, vamos estar falando da porção condutora do aparato respiratório. 
Epitélio dos bronquíolos:
Vai sofrer modificações, o epitélio respiratório começa a desaparecer.
O bronquíolos de maior tamanho possuem epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado mas as células caliciformes começam a diminuir em forma paulatina até que em certo momento, especificamente nos bronquíolos terminais, elas desaparecem por completo. Os bronquíolos menores possuem epitélio cilíndrico simples e as vezes chegam a ser cúbicos simples.
Nos bronquíolos menores aparecem células que ainda não foram vistas. Estas células se chamam células de Clara, elas são importantes pois secretam um agente chamado tensioactivo, também produzem uma proteína chamada CC16, é um importante marcado pulmonar.
Como diferenciar bronquíolo de brônquio:
· Os bronquíolos não possuem cartilagem.
· Os bronquíolos não possuem glândulas.
Bronquíolos musculares: são os de maior tamanho, possuem uma capa grossa de músculo liso que serve para manter uma parede sempre aberta para permitir a passagem de ar e importante também para que as vias respiratórias não colapsem em nenhum momento. Histologicamente pode se ver vários pliegues na luz do bronquíolos (luz festoneada) que são resultado da contração do musculo.
Células de Clara: histologicamente se caracterizam porque sua superfície apical sobressai por cima das demais células (se comparam com as lapides de um cemitério), seu citoplasma tem um aspecto granular, estes grânulos contêm o agente tensioactivo e a proteína CC16.
Acino pulmonar: zona do pulmão que recebe ar de somente um bronquíolo terminal.
Bronquíolos respiratórios: começam a aparecer sacos em sua parede chamados alvéolos. Quando toda a parede da estrutura apresenta alvéolos esta estrutura se chama conducto alveolar, este conducto termina formando zonas chamadas sacos alveolares (esses possuem vários alvéolos em sua parede).
ALVÉOLOS 
Temos cerca de 150 a 400 milhões de alvéolos, que juntos formam uma superfície de até 80m², possuem parede fina com 0,2 mm de diâmetro. Eles se encontram comunicados entre si por pequenos poros (poros de Kohn).
Células do epitélio alveolar:
Neumocito tipo 1 e 2, macrófagos alveolares (se encontram na parede e na luz dos alvéolos).
Neumocito tipo 1: 
· Possui núcleo aplanado
· Participa da barreira hematogasosa
· 40% das células
· Ocupa 90% da superfície alveolar
· Permite a difusão de gases
Neumocito tipo 2: 
· Possui um núcleo mais redondeado 
· Não participa da barreira hematogasosa
· 60% das células
· 5-10% da superfície alveolar
· Secreta o fator surfactante (agente tensioactivo), diminui a tensão superficial para que os alvéolos estejam sempre permeáveis. Está armazenado dentro de grânulos do citoplasma do neumocitos tipo 2, que se conhecem como corpos laminares. 
· Em caso de dano ou destruição dos neumocitos tipo 1, os neumocitos tipo 2 aumentam em número e em tamanho.
Macrófago alveolar: constituem a última linha de defesa das vias respiratórias.
Como esta composta a parede de um alvéolo: possui sua lamina basal e na espessura do alvéolo há uma pequena quantidade de tecido conjuntivo laxo onde existem abundantes fibras elásticas, essas são importantes pois permitem que as paredes dos pulmões se distendam, são ricas em capilares contínuos.
Barreira hematogasosa: é o trajeto que o oxigênio tem que percorrer para ir da luz dos alvéolos até o sangue.
Como essa barreira está formada? Primeiramente a superfície dos alvéolos se encontra coberta por uma pequena superfície liquida que contem a substancia surfactante ou agente tensioactivo (1° componente da barreira), neumocitos tipo 1 (2° componente), lâmina basal do epitélio (3° componente), lâmina basal do endotélio (4° componente), o próprio epitélio endotelial (5° componente). 
OBS: nos alvéolos que possuem uma parede um pouco mais grossa vamos ter uma pequena quantidade de tecido conjuntivo laxo entre as duas laminas basais.
Substancia surfactante: é um fosfolipídio chamado DI-PALMITOIL-FOSFATIDIL-COLINA (CPPC).

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