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Emergência e cuidados intensivos - INTRODUÇÃO

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Feito por Emilly Rebeca 
Emergência e cuidados intensivos 
Introdução a emergência
 
O que é? 
- Especialidade que é responsável por 
cuidar do paciente grave 
 
Urgência X Emergência 
 Emergência Urgência 
Conceito Situação na 
qual a vida 
enfrenta 
uma ameaça 
imediata 
Uma 
ameaça em 
futuro 
próximo. 
Não 
apresenta 
risco 
imediato a 
vida, mas 
pode se 
transformar 
Surgimento Súbito e 
imprevisto 
Pode haver 
previsão 
Solução Imediata Curto prazo 
Exemplos Hemorragias, 
PCR 
Fratura e 
piometra 
Prognóstico Ruim a 
péssimo 
Reservado 
a ruim 
PCR = Parada cardiorrespiratória 
 
Cuidados intensivos 
- Pacientes que necessitam de 
vigilância continua e/ou medidas 
terapêuticas intensivas. Apresentam 
instabilidade ou risco de falência de 
funções vitais. 
Medicina de emergência 
Ampla e fluida 
Rápida e dinâmica 
Imprevisível e incertezas 
Erro e caos 
 
- Para que consiga fazer uma 
abordagem primária de qualidade é 
necessário que tenha organização da 
equipe, do espaço, de protocolos, de 
triagem. Mesmo tendo uma 
abordagem excelência sem falhas, 
ainda assim terá um cenário 
imprevisível e de incerteza. 
Quem é o nosso paciente? 
- O nosso paciente é o paciente grave 
e para identificar se realmente a 
situação do paciente é grave, é 
necessário checar os parâmetros. 
Muitas vezes o tutor chega falando 
que a situação do animal é emergente, 
mas nem sempre é, e por isso que deve 
ter parâmetros para saber identificar. 
- Para isso, é necessário de uma equipe 
treinada e capacitada para que saiba 
identificar o paciente na triagem, e 
esse treinamento vai desde a recepção 
Organização 
Feito por Emilly Rebeca 
até o médico responsável pelo 
atendimento. 
Recepção -> Triagem -> Atendimento 
médico 
- Todo processo capacitação para 
instalação de um de um centro de 
emergência ele começa com todos os 
funcionários. 
Organização da equipe 
- Treinamento técnico: Serve para 
capacitar e identificar as habilidades 
de cada um. 
- Definir papéis 
- Lider 
- 1 profissional – 1 etapa 
- Protocolo padrões de atendimento 
- Checklist 
- Pouco pessoas na equipe -> É 
necessário priorizar o que é mais 
essencial dentro daquele protocolo. O 
que não pode deixar de ser feito para 
estabilizar aquele paciente e 
encaminhar para uma unidade com 
serviço mais avançado. 
Sistema de triagem 
- Processo de separação e priorização 
do paciente grave -> Prognóstico 
- Se errar no momento da triagem 
existirá um risco eminente de óbito 
Métodos ou sistema de triagem 
- São os quatro mais importantes: 
• Triagem animal por trauma (ATT): 
- Ela não é utilizada como sistema de 
triagem, embora tenha sido 
desenvolvida para isso. É mais 
utilizada para definir prognóstico e 
monitorar o paciente para ver como 
ele está evoluindo no processo de 
atendimento. 
• Short: Fica muito subjetivo, pois 
não tem uma indicação dos 
parâmetros, por isso que ela 
normalmente não é muito 
utilizada. 
S Sem alteração 
 
H 
Habilitado 
(reconhecimento 
do tutor) 
 
O 
Ordem (resposta 
ao estímulo 
R Respiração 
T Tampona 
hemorragias 
 
• Start: Sistema por cor utilizado em 
alguns hospitais, ele não utiliza de 
parâmetros específicos. 
 
Sem distúrbio clínico 
importante 
Distúrbio clínico 
Dispneicos e hemorrágicos 
PCR, inconsciente, convulsão 
PCR = Parada cardiorrespiratória 
 
GRAVIDADE 
G
R
A
V
ID
A
D
E
 
Feito por Emilly Rebeca 
• Triagem por classes: O mais 
utilizado, pois é desenvolvido e 
adaptado para veterinária, e foi 
desenvolvido pelo professor 
Rabelo. 
 
Classe I Inconscientes ou 
em PCR 
reconhecida 
Classe II Dispneia 
Classe III Comprometimento 
hemodinâmico 
 
 Classe IV Sinais clínicos 
brandos 
PCR = Parada cardiorrespiratória 
Obs: “O classe IV pode ser o classe I de 
amanhã” (RABELO, 2012) 
CLASSE I 
- Inconsciente 
- Apneia ou padrão respiratório 
agônico 
- Ausência de pulso ou não 
detectável 
- Hipotermia 
- Midríase 
- Ausência de choque cardíaca ou 
não detectável 
 
 
CLASSE II 
- Possível estabilidade 
cardiovascular 
- Possibilidade de obstrução das 
vias aéreas 
- Dispneia (Inspiratória, 
expiratória e mista) 
 
CLASSE III 
- Possível estabilidade respiratória, 
mas com comprometimento 
hemodinâmico 
- Substadiar por gravidade 
hemodinâmica 
- Possível presença de choque 
mecânico ou oculto 
- Lesões mais aparentes (por trauma 
principalmente) 
 
CLASSE IV 
- Proprietário relata algo, mas não 
consegue definir 
- Queixas amplas (vômito, diarreia, 
anorexia, prurido 
- Possibilidade de migrar no sistema 
 
• Triagem animal por trauma (ATT): 
É mais complexo, tem que avaliar 
os pontos em uma escala de 
pontuação, e quanto mais pontos 
ele tiver, mais grave ele será: 
- Perfusão 
- Ritmo cardíaco 
- Lesão em tecido 
- Ortopédico 
- Respiratório 
- Neurológico 
Obs: O paciente pode evoluir a 
qualquer momento na escala de risco, 
por isso é necessário o 
monitoramento. 
Feito por Emilly Rebeca 
 Obs 2:E independente de qual for a 
emergência o veterinário tem que 
estar preparado para a reanimação 
cérebro cardiopulmonar (RCCP), por 
isso a equipe tem que estar sempre 
organizada e prepara para isso. 
 
Triei meu paciente e agora? 
Onde atender? -> Em um ambiente 
estruturado 
Como atender? -> Abordagem inicial 
 
Classificação das salas de urgências 
Nível 1: 
• Serviço 24 horas 
• UTI completa 
• Estrutura hospitalar: 
Monitorização, imagem, 
laboratório, dialise, cirurgia 
Nível 2: 
• Serviço 24 horas 
• Semi UTI completa 
• Estrutura hospitalar: 
Monitorização, imagem, 
laboratório, dialise, cirurgia 
Nível 3: 
• Serviço não 24 horas 
• Capaz de atender urgências 
complexas até abordagem 
secundária 
• Estrutura clínica: Monitorização, 
imagem (básico), laboratório, 
cirurgia 
Nível 4: 
• Serviço não 24 horas 
• Capaz de atender urgência menos 
complexas -> ABC 
• Entrepostos (SAMU) -> 
Estabilização primária -> regular 
• Estrutura consultórios e 
ambulatórios: Monitorização 
básica 
 
Fatores que agravam a falta de 
serviço especializado 
- Complexidade dos procedimentos/ 
equipamentos 
- Tempo reduzido 
- Ausência de treinamento da equipe 
- Falta de uniformidade entre os 
serviços 
- Variedade de casos e complexidades 
- Variedade de fármacos 
- Variedade de espécies 
- Variação entre espécies 
 
Qualidade de uma sala de 
emergência ideal 
- Acesso facilitado 
- Próximo a recepção 
Exigem 
materiais 
compatíveis 
Feito por Emilly Rebeca 
- Comunicação com centro cirúrgico e 
de imagem 
- Ampla e de fácil circulação 
- Tamanho: 
▪ Mínimo 2 m² 
▪ Ideal 6 a 10 m² 
 
Organização do serviço de 
emergência 
- Classificar meu ambiente (Limitar a 
minha abordagem, o ambiente deve 
ser organizado da forma que o médico 
veterinário se sinta mais à vontade) 
- Organização: 
Nível 1: Itens essenciais que devem 
estar disponíveis imediatamente. 
Nível 2: Altamente recomendado, que 
devem estar disponíveis no máximo 
em 15 min 
Nível 3: itens recomendados, mas 
opcionais 
 
Serviço de urgência móvel 
- Objetivos do carro de emergência: 
▪ Padronização dos medicamentos, 
materiais e equipamentos 
constituintes do carro de 
emergência; 
▪ Padronização de rotinas de 
organização, checagem, testagens 
e limpezas do carro de emergência 
e de seus componentes acessórios 
(desfibrilador, laringoscópio e 
outros) 
▪ Definir responsabilidades 
▪ Assistência, eficiente e de 
qualidade dos clientes 
 
Mesa ou carrinho de emergência 
O que é? 
- É uma estrutura móvel ou um 
armário hospitalar composto por 
gavetas providas com materiais, 
medicamentos, fármacos e 
equipamentos necessários, 
indispensáveis para o atendimento do 
paciente em situações de urgência 
médicas, socorros imediatos, 
principalmente em casos de 
reanimação cardiorrespiratória. 
Onde devem estar? 
- UTI,centro cirúrgico, pronto socorro 
 
Organização 
- Primeira gaveta: Medicamentos 
organizados em ordem alfabética e 
seus diluentes 
- Segunda gaveta: Materiais de 
punção, sondas e equipamentos para 
um entubamento emergencial 
- Terceira gaveta: Material para 
sondagem, para aspiração de 
secreções, suturas, luvas, tubos para 
laboratório 
Feito por Emilly Rebeca 
- Última gaveta: Encontram-se 
soluções de fluidoterapia e outros 
materiais menos usados (ex: equipo de 
transfusão) 
 
Cuidados: 
- Equipamentos tem que estar prontos 
para usos 
- Lembrar de fazer a manutenção 
periódica do paciente 
- Acondicionamento adequado do 
fármaco 
- Deixar soro montado, cuff testado, 
seringa com ar acoplado a tubo 
traqueal e esparadrapos cortados faz 
com que ganhe tempo na hora da 
emergência ou urgência 
- O espaço tem que estar sempre 
preparado e revisado. 
 
Como manter organizado? 
- Estação de equipamentos mínimos e 
necessários 
- Checagem 2 vezes ao dia 
- Reposição 
- 1 estação -> 1 sala 
- Registro de fármacos – checagem 
diária 
- Checar baterias de equipamentos 
diariamente 
- Depósito

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