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Adolescentes em
conflito com a lei
 Referências: BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Rio de
Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
 O adolescente que comete um delito é chamado de
adolescente “infrator” e seu delito será considerado
como um “ato infracional”. Todo adolescente que
comete um ato infracional deverá, segundo
determinação judicial, cumprir uma medida
socioeducativa. 
 Dessa forma, o adolescente não responde ao seu
delito da mesma forma de um adulto. É aplicada assim
uma medida protetiva e os pais serão
responsabilizados.
 O ECA pelo meio do Art. 112 define sete medidas ao
todo que podem ser cumpridas em meio aberto ou
fechado. E para efeitos desta lei adolescente é aquele
que tem idade compreendida entre 12 anos completos
e 18 anos incompletos.
 As medidas socioeducativas em meio aberto são
cumpridas com responsabilidade sem perder o direito
de ir e vir; liberdade assistida (LA) e prestação de
serviço a comunidade (PSC). 
 A aplicação de “medida socioeducativa” e não pena
criminal tem por finalidade o caráter pedagógico da
própria medida.
 Para obter resultados, as medidas devem ser
disponibilizadas em programas capazes de fazer com
que o adolescente reflita sobre seu ato e supere esta
vulnerabilidade de forma adequada.
 O psicólogo no cumprimento da medida tem o papel
de acompanhar o adolescente durante seu trabalho
com o objetivo de fazer com que ele elabore todas as
questões emocionais envolvidas no ato infracional,
seu contexto e finalização do processo.
Medidas socioeducativas
Obrigação de reparar o dano: quando houver
danos ao patrimônio, o juiz pode determinar o
reparo do dano, ou indenize quem foi lesado pelo
ato.
Prestação de Serviço a comunidade: é uma das
medidas mais realizadas e se refere a realização
de tarefas gratuitas em instituições assistenciais
ou programas comunitários. As tarefas devem
ser atribuídas de acordo com as aptidões do
adolescente e não pode atrapalhar seus estudos.
Não deve ultrapassar de 6 a 8 horas semanais
Liberdade Assistida: durante o cumprimento da
medida, o adolescente fica sob a supervisão de
um orientador e este é uma pessoa capacitada
que tem condições de acompanhar e orientar o
adolescente no que for necessário.
Obrigatoriamente a família deve atuar junto
nesses encontros. 
Semiliberdade: possibilita a realização de
atividades externas, independente da
autorização judicial. É aplicada como transição do
meio aberto, uma forma de progressão de regime
que beneficia aqueles que já se encontram
privados de liberdade e que ganham direito a uma
medida mais favorável e à profissionalização. 
Internação: medida privativa de liberdade, e deve
ser cumprida em entidade exclusiva para
adolescentes. Em nenhuma hipótese o prazo para
internação excederá 03 anos, após este período
poderá ser determinado a conversão para outra
medida.
 Todo trabalho deve respeitar a condição de sujeito
em desenvolvimento, mas igualmente deve incorporar
a família no processo – do contrário, o trabalho não
será eficaz e existirá chance de recair e regredir em
seus desenvolvimento e ganhos. 
Advertência: repreensão verbal feita pelo juiz,
para que o adolescente elabore as questões que
levaram ao ato.

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