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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O DESAFIO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
 Lívia Ramos de Souza Silva
Marlene Barbosa de Freitas Reis	
	
Profa. Dra. Edilene Farias Rozal
Universidade Federal do Pará/Campus de Bragança
E-mail: lenesfarias@yahoo.com.br
Capanema – PA
Julho/2022
1
RESUMO
	O presente artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica e apresenta reflexões sobre o desafio da formação de professores para a educação inclusiva. O trabalho se inicia com uma breve abordagem dos termos relevantes da concepção de educação inclusiva a fim de situar o leitor neste novo paradigma de educação. Em seguida, é realizada uma análise acerca da necessidade de se pensar uma mudança no currículo dos cursos de formação de professores com o fim de se formar efetivamente o profissional docente para a educação inclusiva. 
2
INTRODUÇÃO
 Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica sobre a temática da educação inclusiva. Nele, as discussões e análises desenvolvidas buscam reforçar a necessidade de se repensar e remodular o currículo dos cursos de formação de professores, sobretudo o de Pedagogia.
Acolher a diversidade de indivíduos e contar com professores preparados para a escola inclusiva! Eis o grande desafio da educação na atualidade. 
Sobretudo, temos observado e testemunhado na última década, grandes avanços na luta pela ruptura da “Pedagogia da Igualdade” em favor da “Pedagogia da Diversidade”, reconhecendo que a inclusão no ambiente escolar é essencial para o fortalecimento da dignidade e exercício dos direitos humanos. 
CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A proposta de uma abordagem inclusiva na educação obteve grandes avanços e estes se tornaram mais significativos após a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais (1994) na Espanha, quando foi elaborada a Declaração de Salamanca sobre os princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. 
O conceito de necessidades educacionais especiais se amplia e passa a incluir, além das crianças portadoras de deficiências aquelas que estejam experimentando dificuldades temporárias, que repetem continuamente os anos escolares, que não têm onde morar,, que trabalham para ajudar no sustento da família, que sofrem de extrema pobreza, ou que simplesmente, estão fora da escola, por qualquer motivo. (REIS, 2006, p.30).
O termo “integração” como aborda Mantoan (2006, p. 18), refere-se mais especificadamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes. 
Em consonância a essa abordagem, Rodrigues (2006, p. 306) destaca que o certo é que não só os alunos são diferentes, mas também os professores – e ser diferente é uma característica humana e comum, não um atributo (negativo) de alguns. A Educação Inclusiva dirige-se assim aos “diferentes”, isto é... a todos os alunos. E é ministrada por “diferentes”, isto é... por todos os professores. 
Sendo assim, uma escola inclusiva deve ser o modelo da escola de qualidade, promovendo o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos, necessidades e possibilidades de aprendizagem, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão “e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de aprendizagem” (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 7). 
Formação de Professores para a Educação Inclusiva 
Um desafio que se coloca para a efetiva inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais é a falta de preparo de grande parte dos professores e, mais especificamente, a falta de uma formação fundamentada nos pressupostos da educação inclusiva. É comum ouvir de muitos professores que não estão ou não se sentem preparados para lidar com alunos com diferentes necessidades educativas. 
A Declaração de Salamanca (1994, p. 11), expõe uma preocupação com a formação de docentes para a educação inclusiva e faz um apelo direcionado aos governantes para “assegurar que num contexto de mudança sistemática, os programas de formação do professorado, tanto inicial como contínua, estejam voltados para atender às necessidades educacionais nas escolas.” 
Repensando o currículo dos cursos de formação de professores
Nas palavras de Rabelo e Amaral (2003, p. 209), nota-se que as mudanças referentes a formação de professores para a educação inclusiva tem acontecido de maneira bem tímida porque “os currículos de Pedagogia atuais ainda estão estruturados para atender a uma parcela da população, a considerada ‘normal’, ignorando a presença de uma parcela importante de estudantes, aqueles que necessitam de uma atenção diferenciada”. 
Resultados da pesquisa
A par dessa realidade, consideram-se os resultados da pesquisa desenvolvida por Reis (2006), com abordagem voltada para a educação inclusiva na política educacional dos cursos de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Foram analisados, em 2003, os Projetos e Ementas (disciplinas do currículo) do curso de Pedagogia de três Unidades Universitárias da UEG, os quais constataram que os projetos das unidades investigadas não expressavam nenhuma concepção em relação à implementação de uma política que contemplasse a educação inclusiva. 
A investigação mostrou também que em nenhuma disciplina da matriz curricular analisada perpassava a ideia da inclusão. Fato que demonstrou a existência de uma lacuna entre a formação profissional e uma desarticulação com a prática pedagógica, reforçando assim, a dicotomia teoria-prática
Tais evidências demonstram, conforme Reis (2006, p. 82) que “a vinculação entre o pensar e o agir perde significado tornando inviável a este profissional da educação, uma prática educativa vivenciada na realidade escolar”, uma vez que a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais já é realidade na rede regular de ensino. 
Contudo, nota-se que, a preocupação com a educação inclusiva nos cursos de formação de professores começa a ser evidenciada nas Unidades da UEG, sobretudo a partir de 2008, quando a matriz curricular do curso de Pedagogia passa a contar com a disciplina Educação e Diversidade. Este fato demonstra um grande avanço na efetivação da formação de docentes para a educação inclusiva. Porém, vale ressaltar que toda abordagem de educação inclusiva, nos cursos de formação de professores não deve se encontrar restrita a uma única disciplina. 
A existência de disciplinas que contemplem temas relacionados à educação inclusiva traz, às instituições de Ensino Superior, novas perspectivas educacionais, no entanto, não são suficientes para que sejam articulados conhecimentos, fundamentos e práticas referentes à educação inclusiva. 
Marques e Marques (2003, p. 238) ressaltam que não há receitas prontas, por isso não há caminho a trilhar, mas a abrir, O único instrumento que temos hoje para iniciar essa caminhada é a certeza de que é preciso romper definitivamente com a ideia do absoluto, do padrão homogeneizante de condutas e de corpos. Assumir a diversidade é, em suma, assumir a vida como ela é: rica e bela na sua forma plural. 
Em suma, a inclusão é muito mais do que ter rampas ou banheiros adaptados. Ela possibilita aos que são discriminados, seja pela deficiência, pela classe social ou pela cor, que ocupem o seu lugar na sociedade e proporciona a todos, deficiente ou não, o desenvolvimento de habilidades para o trabalho e para a vida em comunidade. 
Considerações Finais
Portanto, para que se efetive esta inclusão é necessário que as pessoas envolvidas no processo persistam, aceitem os desafios, acreditem que é possível e ampliem as ações empreendidas. Só assim, a educação inclusiva deixará de ser mera formalização, um aspecto garantido pela legislação e por documentos educacionais como ainda é vista por muitos e passará a ser cadavez mais real nas escolas brasileiras e na sociedade. 
 Referências
Fim
Obrigada pela atenção!

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