aerossois e espumas

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DISPERSÕES GROSSEIRAS
FARMACOTÉCNICA AVANÇADA
PROFA. DRA. TAIS GABBAY
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AEROSSÓIS E ESPUMAS
FARMACOTÉCNICA AVANÇADA
PROFA. DRA. TAIS GABBAY
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AEROSSÓIS
¡ Sistema que depende da embalagem, válvula e de um 
adjuvante (o propelente) para que ocorra a liberação 
física do produto na forma apropriada;
¡ Praticidade;
¡ Partições mecânicas (algumas);
¡ Sensação de frescor;
¡ Não pegajoso.
¡ Pó em óleo ou silicone;
¡ Uso: cosméticos, higiene pessoal, medicamentos, 
produtos veterinários, domissanitários, defesa 
pessoal.
¡ Desodorante, tinta, inseticida, creme ou espuma de 
barbear
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HISTÓRICO
¡ Em 1942 o primeiro aerossol foi criado por 
Goodhue e Sullivan nos USA para a 
agricultura.
¡ Os aerossóis para o trato respiratório 
começaram surgiram em 1955.
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CONCEITO E CONSTITUIÇÃO
¡ Os aerossóis são formas farmacêuticas pressurizadas que, quando acionadas, emitem
uma fina dispersão de materiais líquidos e/ou sólidos contendo uma ou mais
substancias ativas em forma gasosa.
¡ fase dispersa pode ser formada por pequenas bolhas de ar em uma solução ou
emulsão.
¡ As dispersões também podem consistir em um liquido (solução ou suspensão)
disperso no ar.
¡ Variação do tamanho de partículas: l nm e 0,5 μm.
¡ Sua principal diferença em relação as outras formas farmacêuticas é: a dependência da
embalagem (válvula e adjuvante)., e o propelente.
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CLASSIFICAÇÃO
Quanto a forma física do conteúdo do aerossol
¡ Fina neblina
¡ Partículas <6μm –bronquíolos e Partículas <2μm – ductos alveolares e 
alvéolos);
¡ Dispersão grosseira úmida ou seca;
¡ Jato;
¡ Espuma estável.
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TIPOS
Sprays espaciais: usados para 
transporte de substancias 
pelo ar ( sprays nasais, 
inalatórios, sistemas 
dosificados)
Sprays de superfície ou de 
revestimento: são usados 
para transporte de 
substancias ativas a uma 
superfície (ex: spray 
dermatológicos, de cabelo, 
perfumes, espumas de 
barbear, etc.).
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USO DOS 
AEROSSÓIS
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VIA DE 
ADMINISTRAÇÃO
Tópico Nasal Vaginal
Retal
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VANTAGENS
A dose pode ser 
retirada sem 
contaminação 
do restante
01
O jato ou 
espuma pode 
ser aplicado 
diretamente na 
área afetada.
02
A irritação 
produzida pela 
aplicação 
mecânica é 
reduzida.
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VANTAGENS
Caráter hermético: proteção O2 e umidade.
Opaco: proteção contra luz.
Se o produto for acondicionado sob condições estéreis, estas também 
poderão ser mantidas durante a armazenagem do produto.
Praticidade e eficiência.
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VANTAGENS
¡ Com formulação e mecanismo
adequado: a forma física e o
tamanho das partículas do
produto aspergido podem ser
controlados o que pode
contribuir para a eficácia do
fármaco.
¡ Dose controlada por válvulas
dosadoras.
¡ A rápida volatilização do
propelente também proporciona
um efeito refrescante
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CONSTITUINTES
1 Propelente 2 Recipiente 3 Válvula
4 
Concentrado 
do produto
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CUIDADOS EM RELAÇÃO AOS CONSTITUINTES
Aspectos a serem verificados:
¡ Tipo de produto:
¡ Propelente sob a forma de gás + Produto 
ativo;
¡ Propelente em estado líquido embalagem 
lacrada;
¡ Cosméticos: emulsão gás liquefeito fase 
lipofílica;
¡ Custo;
¡ Embalagem;
¡ Tipo de spray;
¡ Tipo de válvula;
¡ GLP (gás liquefeito de petróleo);
¡ Segurança área física de produção = 
custo;
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CONCENTRADO 
DO PRODUTO
¡ O concentrado do
produto e ́ formado
pela substância ativa
do aerossol
combinada com
adjuvantes, tais como
antioxidantes,
tensoativos e
solventes, de modo a
obter um produto
eficaz e estável.
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CONCENTRADO DO PRODUTO
¡ Concentrado do 
produto:
¡ Um ou mais P.A;
¡ Solvente;
¡ Antioxidante;
¡ Tensoativos;
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PROPELENTE
¡ É o responsável pelo desenvolvimento da pressão adequada no 
interior do recipiente, expele o produto quando a válvula é 
aberta e auxilia na atomização do produto ou produção de 
espuma.
¡ Propelente 11, 12 e 114 são usados para aerossóis orais de 
inalação.
¡ Hidrocarbonetos (propano, butano e isobutano ( e gases 
comprimidos como azoto, dióxido de carbono são usados para 
aerossóis tópicos.
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SISTEMA 
AEROSSOL
¡ A pressão de um aerossol e ́ essencial para seu 
desempenho. Ela pode ser controlada por:
¡ tipo e quantidade de propelente
¡ natureza e quantidade do concentrado de produto. 
¡ Sprays espaciais em geral contem maior proporção 
de propelente do que os aerossóis destinados a 
cobrir superfícies 
¡ Sprays espaciais costumam operar entre 30 e 40 psig 
a 21oC e podem conter ate ́ 85% de propelente. 
¡ Os aerossóis de superfície em regra contem 30 a 
70% de propelente com pressões entre 25 e 55 psig 
a 2loC. 
¡ As espumas geralmente operam entre 35 e 55 psig a 
21oC e podem conter apenas 6 a 10% de 
propelente. 
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SISTEMA AEROSSOL
¡ Ativação da válvula do mecanismo:
gás sob pressão → aspersão do conteúdo
¡ Gás aplica pressão contra parede do recipiente, válvula e
superfície da fase líquida;
¡ É essa pressão que força a fase líquida para cima através
do tubo imerso, e para fora, através do orifício da válvula.
¡ Propelente + ar (externo): expande e evapora
(queda depressão) – finas gotículas ou partículas
sólidas
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SISTEMAS BIFÁSICOS E TRIFÁSICOS
Sistemas bifásicos consistem 
em uma fase líquida, contendo 
o propelente liquefeito e o 
concentrado do produto, e a 
fase de vapor.
Nos sistemas trifásicos, há 
uma camada de propelente 
líquido imiscível em água, uma 
camada aquosa de 
concentrado do produto e a 
fase de vapor. 
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SISTEMA GÁS COMPRIMIDO
A pressão do gás comprimido na porção superior da 
embalagens do aerossol força o concentrado do produto a 
passar pelo tubo e sair pela válvula. 
O uso de gases que são insolúveis no concentrado do produto, 
como o nitrogênio, resulta na emissão de uma substancia que, 
em essência, permanece na mesma forma em que foi 
colocada no recipiente. 
Já o dióxido de carbono e o óxido nítrico os quais são 
levemente solúveis na fase liquida, podem ser empregados, 
quando sua expulsão com o concentrado do produto é
necessária, para obter um spray ou uma espuma. 
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EMBALAGEM E 
VÁLVULA
¡ A eficácia de um aerossol farmacêutico depende 
da obtenção da correta combinação de 
formulação, recipiente e válvula. 
¡ A embalagem e a válvula devem ser capazes de 
resistir a ̀ pressão exigida pelo produto e a ̀
corrosão, e a válvula deve contribuir para a 
forma do produto a ser emitido. 
¡ A função da válvula e ́ permitir a expulsão do 
conteúdo do canister de forma necessária, na 
velocidade adequada 
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RECIPIENTES
vidro, revestidos 
com plásticos ou 
não; 
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metal, incluindo 
latão laminado 
com aço, 
alumínio e ac ̧o 
inoxidável; 
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plásticos. 
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INALADORES DOSIFICADORES 
PRESSURIZADORES 
¡As va ́lvulas dosificadoras sa ̃o empregadas
quando a formulaça ̃o é um medicamento
potente, como em uma terapia de 
inalaça ̃o.
¡a quantidade de material descarregado é
regulada por uma camara auxiliar da 
va ́lvula, em virtude de sua capacidade ou
dimensa ̃o. 
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ESPUMAS
¡ emulsões: propelente parcialmente 
emulsionado com concentrado do 
produto .
¡ Hidrocarbonetos fluorados (solventes 
orgânicos não polares, não se dissolve 
na formulação);
¡ Tensoativos.
¡ Agitação.
¡ Válvula com atuador com orifício 
grande.
¡ Pouco propelente.
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SPRAYS 
FIXADORES PARA 
CABELOS, 
PERFUMES E 
LIMPA-VIDROS
¡ Válvula com atuador de ruptura 
mecânica;
¡ Pouco propelente.
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DESODORANTES DE 
USO CORPORAL, 
REPELENTES E 
INSETICIDAS:
¡ Aplicações em quantidades menores de produtos;
¡ Válvulas com vazão reduzida;
¡ Válvulas para pós e dosadoras;
¡ Orifícios menores;
¡ Propelentes comprimidos (CO2).
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ENVASAMENTO
A frio
Com pressão
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ENVASAMENTO A FRIO
No método a frio, o concentrado do produto e o propelente devem ser resfriados de -
34,5 a -40°C 
Essa temperatura é necessária para liquefazer o gás propelente. 
Apóso concentrado do produto congelado ter sido quantitativamente colocado em 
um recipiente de aerossol também resfriado, o gás liquefeito é adicionado. 
Quando propelente suficiente foi adicionado, o sistema de válvula é inserido e 
encaixado. 
os sistemas aquosos não podem ser envasados por esse processo, pois a agua se toma 
gelo. 
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ENVASAMENTO 
COM PRESSÃO 
¡ o concentrado do produto e ́ quantitativamente 
colocado no recipiente do aerossol, o sistema 
de válvula e ́ inseri- do e o gás liquefeito e ́
colocado sob pressão, pela haste, a partir de 
uma bureta pressurizada 
¡ A quantidade desejada do propelente é 
adicionada no recipiente sob sua própria 
pressão de vapor. 
¡ Quando a pressão no recipiente e ́ igual a ̀ da 
bureta, o propelente para de fluir. 
¡ Vantagens: ha ́ menor risco de contaminação 
pela umidade e menos propelente e e ́ menos 
perdido nesse processo.
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ACONDICIONAMENTO, 
ROTULAGEM E 
ARMAZENAMENTO
Acondicionamento > parte do processo de 
produção.
A maioria dos aerossóis tem uma tampa ou uḿ
invólucro protetor que se encaixa com firmeza 
sobre a válvula e o copo de montagem. 
os rótulos devem advertir os usuários a não perfurar 
as embalagens pressuriza- das, não usá-las ou estocá-
laś próximas a calor ou chama e não incinerá-las. 
A exposição a temperaturas acima de 49oC pode 
explodir uma embalagem de aerossol. 
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