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Tipos de Periodização

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Disciplina: Treinamento Físico Esportivo
Aula VII: Tipos de Periodização 
Apresentação 
A periodização no treinamento físico esportivo é de extrema importância para potencializar os ganhos e evitar os indesejados platôs. A divisão do programa em períodos permite ao técnico/preparador físico adicionar incrementos, seja ele volume ou intensidade, em determinada fase da preparação.
A manipulação do volume e da intensidade do treinamento pode ser realizada de diferentes formas. Os modelos de periodização parecem ter vantagens e desvantagens uns sobre os outros. Dessa forma, o importante parece ser priorizar o desempenho de determinada valência física e associar ao tipo de periodização adequada.
Assim, nessa aula, você será levado a uma reflexão sobre os principais tipos de periodização existentes na literatura observando as principais características de cada uma delas. 
Objetivos do capítulo
1. Identificar os principais modelos de periodização.
2. Conhecer o tipo de periodização linear.
3. Conhecer o tipo de periodização ondulatória.
4. Estabelecer as diferenças entre os principais tipos de periodização.
Conteúdo online 
1.1 Periodização Linear
Como visto na aula anterior, a periodização consiste no ato de dividir o planejamento em períodos, podendo ser curto (Microciclo), médios (Mesociclos) e longos (Macrociclos). Neste cenário, existem algumas possibilidades de flexibilizar esse planejamento e manipular as variáveis do treinamento disponíveis, as quais serão abordadas a partir deste momento.
Inicialmente abordaremos o tipo de periodização mais encontrado no cenário prático, conhecida como linear, podendo ser caracterizada como linear clássica ou linear reversa. A periodização linear clássica (Figura 1) é a forma de estruturação de um programa mais comum e realizada no cenário prático. Sua principal característica consiste no aumento gradual da intensidade e diminuição do volume, ocorrendo em ciclos aproximados de uma a quatro semanas. Dentro de cada Microciclo específico, a intensidade e o volume do treinamento com frequência são mantidos constantes, ou seja, o aumento da intensidade e a redução do volume só ocorrerá após a familiarização de um ciclo proposto.
Figura 1. Modelo de periodização linear com aumento da intensidade e diminuição de número de repetições do treinamento a cada 4 semanas. RM = repetições máximas; 1RM = uma repetição máxima. Modelo retirado do estudo de Foschini (2008).
Alguns estudos têm sido conduzidos com modelos de periodização linear (CHILIBECK et al., 1998; KRAEMER et al., 2003; KRAEMER; HAKKINEN, 2004) e os resultados sugerem que esta periodização pode ser eficiente, pois promove alterações positivas na composição corporal (aumento da massa muscular e redução do percentual de gordura) e, ainda, elevação na força máxima (BAKER et al., 1994; HERRICK; STONE, 1996). Kraemer e Hakkinen (2004) observaram que um treinamento de força periodizado de forma linear clássica promoveu aumentos significativos de massa magra em mulheres de meia idade destreinadas. As cargas de treino utilizadas foram de 3-12 repetições máximas. Similarmente, Prestes et al. (2006) verificaram que o treinamento de força periodizado linearmente de forma clássica associado ao treinamento aeróbico durante 16 semanas, promoveu redução significativa no percentual de gordura, e nas circunferências do abdômen e da cintura.
Por outro lado, a periodização linear reversa, apesar de muito similar a clássica, segue, como o nome sugere, uma relação inversa durante a manipulação das variáveis de intensidade e volume. Ou seja, durante esse tipo de periodização há aumento gradual no volume com concomitante diminuição na intensidade a cada ciclo (Figura 2). Durante a periodização linear reversa a intensidade e volume são frequentemente mantidos constantes durante um Microciclo, ou seja, a intensidade somente será reduzida e o volume somente será aumentado após a familiarização de um Microciclo proposto.
Figura 2. Modelo de periodização linear reversa com aumento do volume com concomitante aumento do número de repetições do treinamento a cada 4 semanas. RM = repetições máximas; 1RM = uma repetição máxima.
1.2 Periodização Ondulatória
Outro modelo encontrado, esse em menor escala e principalmente no treinamento de força, é o ondulatório ou não linear (Tabela 1), que consiste em aumento e redução na intensidade e volume dentro da mesma semana ou em período máximo de 7-10 dias. Dessa forma, a variação dos componentes do treinamento é mais frequente, sendo efetuada em períodos mais curtos. Esse modelo de periodização é mais recente, visto que o primeiro relato de sua utilização foi proposto por Poliquin, em 1988. Ao contrário das modificações realizadas dentro de um período de meses, pelo modelo ondulatório essas alterações são aplicadas de forma semanal (ondulatória semanal), ou mesmo a cada sessão de treinamento (ondulatória diária).
Tabela 1. Exemplos de treinamento de força com as periodizações linear clássica, linear reversa e ondulatória (não linear). Microciclo – 4 semanas cada; RM = repetições máximas. Os três treinamentos têm duração de 16 semanas (Prestes et al., 2010).
Em relação à periodização ondulatória diária (Figura 3), é importante ressaltar que a variação do volume e da intensidade deve ser realizada para cada grupo muscular, ou seja, quando o sujeito for repetir o treino para um determinado grupo muscular, muda-se o estímulo. Por exemplo, um indivíduo deve variar de um treino com alto volume e baixa intensidade para um treino com volume reduzido e alta intensidade, desde que os treinos sejam para os mesmos grupos musculares
Figura 3. Modelo de periodização ondulatória diária. Variação do volume e intensidade durante a semana de treinamento. 1RM = uma repetição máxima. Adaptada de Hunter et al. (2001).
Mesmo que as zonas de treinamento já tenham sido estabelecidas previamente, não significa que ao longo do programa zonas de treinamento diferentes não possam ser incorporadas. Desse modo, a depender da fase da periodização, pode-se dar mais ênfase a uma determinada carga para que o objetivo daquele ciclo seja atingido, desde que esse procedimento não influencie o objetivo geral do programa. 
1.3 Periodização Linear vs. Ondulatória 
Estudos têm sido realizados ao longo dos anos com a intenção de comparar a eficiência de diferentes modelos de periodização e suas variáveis, visando à obtenção dos melhores resultados para as distintas manifestações da força (máxima, resistência e potência) (BROWN; GREENWOOD, 2005; HERRICK; STONE, 1996; RHEA et al., 2003; WOLFE et al., 2004). Por outro lado, existem poucas evidências sobre à influência do tipo de periodização sobre outros parâmetros fisiológicos relacionados à saúde, como a resistência à insulina e os marcadores inflamatórios, entre outros.
Baker et al. (1994) não encontraram diferenças no aumento da força entre os programas de periodização linear e ondulatória. Esse estudo alterou o volume e a intensidade a cada duas semanas no grupo da periodização ondulatória e a cada 3-4 semanas no grupo linear. Essas alterações nas variáveis do treinamento não induziram diferenças significativas entre os dois modelos para a melhoria da força.
Rhea et al. (2002) compararam a periodização linear e ondulatória em indivíduos com experiência em treinamento de força de pelo menos cinco anos. O grupo de periodização ondulatória seguiu um programa de treinamento com pesos, alterando as variáveis de um dia para o outros, quanto o grupo linear seguia a forma tradicional de periodização, ou seja, diminuição do volume e aumento da intensidade a cada quatro semanas. Como resultado, foi observado aumento na força máxima em ambos os modelos, porém, na periodização ondulatória, os aumentos foram superiores em comparação à periodização linear. A intensidade utilizada em ambas às periodizações foi de 4-8 repetições máximas, a frequência semanal foi de três sessões e a duração total do estudo de 12 semanas. Rhea et al. (2003) também observaram maiores aumentosna força máxima no modelo ondulatório em comparação com os modelos lineares (clássico e reverso). Em suma, no que se refere ao ganho de força muscular, a periodização ondulatória tem se mostrado mais eficiente que os modelos lineares. A possível explicação para os maiores aumentos na força muscular com a periodização ondulatória é o maior estresse neuromuscular causado pela grande variabilidade das cargas.
Rhea et al. (2003) compararam os aumentos da resistência muscular a partir das periodizações linear clássica, reversa e ondulatória. Ao término da pesquisa, verificou-se que todos os grupos aumentaram significativamente a resistência muscular. No entanto, houve aumento de 55,9% na periodização linear clássica, 54,5% na periodização ondulatória e 72,8% na periodização linear reversa, em indivíduos treinados em força a pelo menos um ano. Outra comparação foi realizada por Foschini et al. (2010), que conduziram um estudo no qual 32 adolescentes obesos foram submetidos a uma intervenção interdisciplinar caracterizada por terapia médica (uma vez por mês), nutricional (uma vez por semana), psicológica (uma vez por semana) e exercícios físicos (três vezes por semana). Os adolescentes foram distribuídos de modo aleatório em dois grupos diferenciados pelo tipo de periodização do treinamento de força. Os resultados indicam que mesmo não tendo diferenças significativas entre os grupos, a magnitude do efeito foi maior no grupo submetido à periodização ondulatória.
Em revisão sobre o tema, Minozzo et al. (2008) concluíram que o modelo fixo apresentou-se inferior aos modelos periodizados em que um maior volume era empregado. Entretanto, quando se equalizou os volumes, resultados contraditórios foram obtidos ao se comparar o modelo periodizado com o fixo. Neste sentido, não há consenso sobre quais seriam os melhores protocolos de avaliação de força para comparar os diferentes modelos, já que um mesmo modelo pode se mostrar superior ou inferior a outro quanto ao desenvolvimento de determinadas manifestações da força. Ainda assim, sugere-se que dentre os modelos periodizados, o ondulatório tem demonstrado melhores resultados se comparado com o linear e com o reverso do linear, principalmente com relação ao desenvolvimento da força máxima e potência musculares. Fora isso, ainda cabe salientar que as pesquisas ainda não conseguiram reproduzir muitas das situações observadas no cotidiano do treinamento desportivo, principalmente no que tange ao treinamento de atletas de alto rendimento, já que estes são submetidos a um elevado volume geral de tarefas motoras além do treinamento de força.
Prestes et al. (2009) evidenciaram que a periodização linear clássica resultou em alterações mais significativas na composição corporal (aumento de massa magra e redução de massa gorda) em comparação com a linear reversa após 12 semana em mulheres jovens com experiência mínima de seis meses em treinamento de força que treinaram três vezes por semana. Essas alterações também foram diretamente relacionadas à intensidade utilizado no estudo (4-14 repetições máximas). Os autores comentam que o estudo poderia ter um grupo de periodização ondulatória para comparação com os demais modelos de periodização. Marx et al. (2001) realizaram a comparação entre o treinamento em circuito com séries únicas, intensidade entre 8-12 repetições máximas, e o treinamento com periodização ondulatória de múltiplas séries, intensidade leve (12-15 repetições máximas), moderada (8-10 repetições máximas) e alta (3-5 repetições máximas). Demonstrou-se que a periodização ondulatória com múltiplas séries foi superior sobre o aumento da massa magra, redução do percentual de gordura, aumento da testosterona, fator de crescimento semelhante à insulina e redução do cortisol. Essas respostas hormonais superiores na periodização ondulatória favorecem o ambiente anabólico e o ganho de massa muscular.
A discussão sobre os benefícios dos diferentes tipos de periodização para melhora de parâmetros relacionados à saúde é limitada em função da quantidade de estudos realizados com esse objetivo. Acredita-se que uma das tendências das pesquisas para o futuro é a busca por essa resposta: qual tipo de periodização é mais indicada para promoção e/ou manutenção e/ou reabilitação da saúde das pessoas que praticam o treinamento de força em academias, SPA’s e clínicas de treinamento personalizado? O primeiro estudo que buscou comparar a eficácia de dois modelos de periodização sobre parâmetros de saúde relacionados à síndrome metabólica de adolescentes obesos foi realizado pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp. Os resultados não indicaram diferença significativa entre os dois modelos, mas a periodização ondulatória apresentou maior magnitude do efeito que o grupo submetido à periodização linear.
Como pode-se observar, a periodização ondulatória apresenta vantagens em relação a periodização linear clássica ou até mesmo a linear reversa. A principal desvantagem da periodização linear está na manutenção do mesmo volume e intensidade por um longo período de tempo, o que pode favorecer a chegada a um platô de desempenho. Tal fato já não ocorre na periodização ondulatória tendo em vista a alternância de volume e intensidade diária que ocorre na rotina de treinamento. Essas variações além de evitar o platô ainda diminuem a possibilidade do risco de sobretreinamento (overtraining). 
Nesse sentido, em um estudo mais atual realizado com nadadores, Pires et al. (2017) demonstraram que a periodozação linear foi mais eficiente do que a ondulatória para a avaliação de parâmetros de resistência muscular. Por sua vez, a periodização ondulatória foi mais eficiente para testes que dependiam prioritariamente da potência e força muscular. Os autores analisaram o efeito de 14 semanas de treinamento de forc a com periodização linear (PL) e ondulatória diária (POn) no desempenho através da avaliação cinemática das variáveis frequência de brac ¸ada (FB), comprimento de braçada (CB),velocidade média (VM) e índice de braçada (IB) em nadadores jovens de ambos os sexos.
	A periodização ondulatória propiciou efeito de maior magnitude na técnica de nado, devido aos resultados de ES da variável de eficiência de nado (IB), que tem relação direta com a VM e CB; e pelo fato de não ter sido encontrada diferença significativa entre os grupos na FB que poderia ter interferido no desempenho entre os grupos. A periodização ondulatória mostrou-se mais eficiente no aumento da VM em distância mais curtas. A periodização
linear, por sua vez, parece ser mais eficiente no aumento de resistência muscular, importante para a manutenção e o aumento da VM na segunda metade da prova de 100 m nado
crawl (Pires et al., 2017).
Atividades
1) A partir da importância apresentada de se planejar o treinamento de um atleta de alto desempenho, disserte sobre as principais características de uma periodização linear. 
Gabarito comentado: A periodização linear clássica é a forma de estruturação de um programa mais comum e realizada no cenário prático. Sua principal característica consiste no aumento gradual da intensidade e diminuição do volume, ocorrendo em ciclos aproximados de uma a quatro semanas. Dentro de cada Microciclo específico, a intensidade e o volume do treinamento com frequência são mantidos constantes, ou seja, o aumento da intensidade e a redução do volume só ocorrerá após a familiarização de um ciclo proposto.
Por outro lado, a periodização linear reversa, apesar de muito similar a clássica, segue, como o nome sugere, uma relação inversa durante a manipulação das variáveis de intensidade e volume. Ou seja, durante esse tipo de periodização há aumento gradual no volume com concomitante diminuição na intensidade a cada ciclo. Durante a periodização linear reversa a intensidade e volume são frequentemente mantidos constantes durante um Microciclo, ou seja, a intensidade somente será reduzida e o volume somente será aumentado após a familiarização de um Microciclo proposto.
2) Outraforma de periodizar um treinamento é a ondulatória. Quais as principais diferenças desse modelo de periodização quando comparada com a periodização linear?
Gabarito comentado: consiste em aumento e redução na intensidade e volume dentro da mesma semana ou em período máximo de 7-10 dias. Dessa forma, a variação dos componentes do treinamento é mais frequente, sendo efetuada em períodos mais curtos. Esse modelo de periodização é mais recente, visto que o primeiro relato de sua utilização foi proposto por Poliquin, em 1988. Ao contrário das modificações realizadas dentro de um período de meses, pelo modelo ondulatório essas alterações são aplicadas de forma semanal (ondulatória semanal), ou mesmo a cada sessão de treinamento (ondulatória diária).
3) Quais diferenças podem ser estabelecidas entre os diferentes modelos de periodização apresentados nessa aula?
Gabarito comentado: a periodização ondulatória apresenta vantagens em relação a periodização linear clássica ou até mesmo a linear reversa. A principal desvantagem da periodização linear está na manutenção do mesmo volume e intensidade por um longo período de tempo, o que pode favorecer a chegada a um platô de desempenho. Tal fato já não ocorre na periodização ondulatória tendo em vista a alternância de volume e intensidade diária que ocorre na rotina de treinamento. Essas variações além de evitar o platô ainda diminuem a possibilidade do risco de sobretreinamento (overtraining). 
Referências
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Próximos passos
· Avaliação do desempenho;
· Testes de força;
· Testes aeróbicos;
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