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4 - Conteúdo Digital - Cuidados Farmacêuticos

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29/07/2022 10:00 Cuidados farmacêuticos
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/03726/index.html# 1/50
Cuidados farmacêuticos
Prof.ª Thais de Barros Fernandes
Descrição
As ações clínicas e assistenciais voltadas para o cuidado do paciente e atividades técnicas e pedagógicas
direcionadas ao auxílio das necessidades das equipes em saúde.
Propósito
Os cuidados farmacêuticos contribuem para aprimorar a segurança e a efetividade da terapia
farmacológica, sobretudo para grupos especiais, como crianças, gestantes e idosos, por meio de ações que
permitam o acompanhamento do uso de medicamentos e a avaliação dos resultados clínicos.
Objetivos
Módulo 1
Cuidados e acompanhamento em grupos especí�cos
Reconhecer a importância dos cuidados farmacêuticos, sobretudo para os grupos especiais e as
doenças crônicas mais prevalentes.
Módulo 2
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Diretrizes de tratamento de doenças crônicas
Identificar as diretrizes para o tratamento farmacoterapêutico das doenças crônicas mais prevalentes.
Introdução
Os profissionais da área devem trabalhar em conjunto para recuperar a saúde de seus pacientes e oferecer
um cuidado integral. Essa modalidade de cuidado constitui uma estratégia de atenção em saúde
amplamente utilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo na atenção primária.
O cuidado é realizado com o desenvolvimento de ações preventivas e curativas, com foco nas necessidades
de saúde do paciente. Estratégias tradicionais têm a tendência de dividir o cuidado entre os respectivos
profissionais, mas o cuidado integral – por ser focado no paciente – busca um olhar ampliado sobre tudo o
que é necessário.
Nesse contexto, o farmacêutico deve realizar ações para proporcionar ao paciente o aperfeiçoamento da
utilização de medicamentos e suas tarefas englobam: avaliar doses, posologias, vias e métodos de
administração de medicamentos; realizar a monitorização terapêutica de fármacos; oferecer informações
para os pacientes e para os demais membros da equipe multidisciplinar; e aconselhar os pacientes sobre as
melhores condutas terapêuticas.
Essas ações têm particular importância para os grupos especiais, como crianças, gestantes e idosos. A
maior vulnerabilidade desses pacientes demanda um cuidado aprofundado, sobretudo no tratamento de
doenças crônicas não transmissíveis.
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1 - Cuidados e acompanhamento em grupos especí�cos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância dos cuidados
farmacêuticos, sobretudo para os grupos especiais e as doenças crônicas mais prevalentes.
Conceitos relacionados ao processo de cuidado
Cuidados farmacêuticos
Os cuidados farmacêuticos são um conjunto de serviços voltados ao paciente, à família e à comunidade,
por meio de ações que visam à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, além da prevenção de
doenças.
O objetivo é resolver os entraves relacionados à farmacoterapia e promover o uso racional de
medicamentos, mediante ações de aconselhamento, educação em saúde, elaboração de protocolos
clínicos, organização de regimes terapêuticos e monitoramento dos resultados.
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Essas ações têm um importante impacto na ampliação da adesão do paciente à farmacoterapia, redução
dos custos dos sistemas de saúde por causa de complicações decorrentes de reações adversas a
medicamentos e interações medicamentosas, e aumento da qualidade de vida.
O cuidado integral à saúde envolve a cooperação de vários saberes. Assim, o farmacêutico faz parte da
equipe multidisciplinar, constituída por diferentes profissionais de saúde, com o objetivo de realizar o
diagnóstico, o tratamento e a recuperação do paciente. As intervenções devem ser discutidas em conjunto,
de maneira a ampliar a percepção sobre os problemas de saúde. Essas reuniões são popularmente
denominadas como rounds clínicos.
O Conselho Federal de Farmácia determina que o farmacêutico tem por função o
atendimento, dentro das suas capacidades profissionais, das necessidades de
saúde do paciente – sobretudo no que diz respeito a terapia medicamentosa. Esse
profissional tem como dever garantir que a farmacoterapia seja adequada para
tratar os problemas de saúde do paciente.
Quanto ao medicamento, sua segurança e efetividade devem ser asseguradas, considerando todas as
etapas do ciclo da gestão técnica e do ciclo da gestão clínica da assistência farmacêutica. Do ponto de
vista do paciente, o farmacêutico deve garantir que ele se manterá motivado para continuar o tratamento e
que tem as habilidades necessárias para utilizar os medicamentos de maneira correta. Veja na imagem a
seguir um modelo conceitual com as ações correspondentes às etapas de gerenciamento técnico e
gerenciamento clínico do medicamento.
Ações das etapas de gerenciamento técnico e gerenciamento clínico do medicamento.
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Essas definições são importantes para a garantia da qualidade dos serviços farmacêuticos, que deve ser
demonstrada por meio de indicadores, os quais são utilizados para avaliar a eficiência do serviço e
demonstrar a sua importância para a chefia.
Um exemplo de indicador a ser utilizado: número de intervenções farmacêuticas aceitas pela equipe médica
– trata-se do quociente do número de intervenções aceitas pelo total do número de intervenções.
Farmácia clínica
A farmácia clínica é uma área da Farmácia que orienta a pesquisa e a prática do uso racional de
medicamentos. Veja cada uma a seguir:
Avalia tecnologias em saúde (por meio de metodologias de revisão ou abordagens
farmacoeconômicas) e de serviços de saúde (estudos experimentais), além de estudos de utilização
de medicamentos (estudos observacionais).
Direciona modelos que sugerem a condução de diferentes serviços e procedimentos farmacêuticos.
Confira agora um organograma das áreas da ciência da farmácia clínica:
Áreas da ciência e da prática orientadas a partir do uso racional de medicamentos proposto pela farmácia clínica.
Pesquisa 
Prática 
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A prática da farmácia clínica deve ser norteada por quatro componentes:
Determina que o farmacêutico deve contribuir para a resolução de todas as necessidades de saúde
do paciente. Baseia-se em três pressupostos: utilização de uma terapia farmacológica adequada
para tratar daquele problema de saúde, uso dos medicamentos mais seguros e eficazes e estímulo
do interesse e da capacidade do paciente para realizar o tratamento.
Utiliza o método científico para buscar a resolução de problemas de prática clínica. Na gestão,
utiliza-se a metodologia do ciclo planejar-fazer-verificar-agir (em inglês, PDCA). Na saúde, o processo
se desenvolve a partir da coleta de dados, da identificação de problemas, da definição de um plano
de cuidado e do acompanhamento do paciente para avaliação dos resultados. A farmácia clínica
também utiliza metodologias específicas, como os métodos SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e
Plano), PWDT (Pharmacist's Workup of Drug Therapy), TOM (Therapeutic Outcomes Monitoring) e
Dáder.
Filosofia ou princípios 
Processo de cuidado 
Gestão da prática 
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Tem por função assegurar os recursos humanos, de formação, de financiamento e de infraestrutura
indispensáveis para a execução, o fornecimento e a continuidade da qualidade dos serviços de
qualidade.
Oferece o aporte normativo, que permite que os profissionais cumpram a sua função, e garante
segurança ao paciente, àsinstituições e aos serviços de chefia. Também é utilizado pelos órgãos
sanitários de fiscalização para verificação do cumprimento dos requisitos para funcionamento e das
atribuições clínicas dos profissionais.
Grupos prioritários para os cuidados farmacêuticos
Características do paciente idoso
São considerados idosos pessoas acima de 65 anos de idade. O processo de envelhecimento pode resultar
em alterações do perfil farmacocinético e farmacodinâmico de medicamentos. Confira a seguir as
alterações típicas dessa faixa etária:
Gestão da prática 
Regulamentação 
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É sabido que esses pacientes também apresentam alterações de respostas beta-adrenérgicas, aumento do
efeito dos fármacos anticoagulantes e aumento da depressão do sistema nervoso central ao utilizar
benzodiazepínicos.
Visto a presença dessas alterações e o risco da ocorrência de problemas na farmacoterapia, a agência
Aumento da quantidade de tecido adiposo.
Diminuição do volume do �uido extracelular, do plasma e da quantidade total de água no
organismo.
Diminuição do �uxo sanguíneo hepático e do volume desse órgão.
Declínio de clearance de creatinina.
Alterações na a�nidade da ligação dos fármacos com os receptores e nos mecanismos de
controle homeostático.
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reguladora americana (FDA) determinou que as indústrias devem inserir nas bulas dos medicamentos
informações específicas sobre o seu uso em pacientes maiores de 85 anos. Além disso, a agência sugere
ampliar o monitoramento para classes específicas e que oferecem mais riscos, como: psicotrópicos, anti-
inflamatórios não esteroidais (AINES), digoxina, antiarrítmicos e bloqueadores de canal de cálcio.
Muitos desses pacientes utilizam a farmacoterapia para o tratamento de mais de uma doença, havendo a
necessidade de usar diversos medicamentos.
Você sabe o que é polifarmácia?
Trata-se da situação em que o paciente precisa usar mais de cinco medicamentos ao mesmo tempo. Entre
os seus riscos, encontram-se a possibilidade de ocorrência de interações medicamentosas, reações
adversas e erros de medicação.
Nesse contexto, o farmacêutico deve prestar especial atenção sobre a posologia dos medicamentos. Ele
deve conferir doses e horários de medicação, evitando a tomada concomitante de mais de um remédio e
criando um esquema que seja acessível para o idoso. É importante que o esquema de medicação facilite a
adesão – visto que criar vários horários para a administração de diferentes medicamentos também pode
levar a problemas de administração (como o esquecimento de doses).
Características da paciente gestante
A gravidez representa uma condição fisiológica transitória que pode durar, normalmente, até 40 semanas.
Nessa fase, todas as alterações que ocorrem no corpo da gestante retornam ao normal após o parto.
Confira a seguir as principais:
Alterações hormonais;
Alteração da postura e da deambulação;
Processos de adaptação cardiovascular;
Adaptação respiratória.
A maioria das doenças que acomete as gestantes tem mecanismos fisiopatológicos semelhantes ao que é
sabido que ocorre com o organismo fora da gestação. Porém, as condutas adotadas para o tratamento
devem diferir, por causa da presença do embrião em crescimento.
Durante esse período, a mãe realiza uma constante troca de substâncias com o embrião, por meio do
cordão umbilical e da placenta. Várias substâncias ingeridas pela gestante podem chegar até o embrião e
representar riscos, como a teratogênese. Além disso, a placenta é rica em enzimas que realizam
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hidroxilação, redução e hidrólise de fármacos, resultando na biotransformação dessas substâncias.
Hormonais
Progesterona, estrógenos, gonadotrofina coriônica, hormônios hipofisários e hormônios tireoidianos.
Fármacos de baixo peso molecular e pouco ionizados têm mais facilidade para passar pela placenta e se
concentrarem no embrião. As principais substâncias com potencial teratogênico são:
Talidomida;
Medicamentos citotóxicos;
Medicamentos retinoides;
Metais pesados;
Medicamentos anticonvulsivantes;
Varfarina;
Medicamentos antieméticos.
Um sistema de classificação foi desenvolvido pela agência regulatória americana (FDA) para facilitar a
identificação de medicamentos quanto aos riscos para a ocorrência de danos para o embrião. As categorias
são: A, B, C, D e X. Conheça a seguir os seus significados e tipos de risco, segundo BISSON, 2016.
Tipo de Risco:
Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco no primeiro trimestre. Estudos bem
controlados em gestantes não evidenciaram risco para o feto.
Categoria A 
Categoria B 
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Tipo de Risco:
Estudos de reprodução em animais não demonstraram riscos para o feto, embora não se tenha
realizado estudos adequados e bem controlados em grávidas.
Tipo de Risco:
Estudos de reprodução em animais demonstraram efeitos adversos no feto. Embora não se tenha
realizado estudos adequados e bem controlados em humanos, os benefícios potenciais podem
justificar o uso desses medicamentos em gestantes, apesar dos riscos potenciais.
Tipo de Risco:
Há evidências positivas de risco fetal, mas o benefício do uso por mulheres grávidas pode ser
justificado.
Tipo de Risco:
Contraindicado na gestação. Estudos em animais e humanos demonstraram risco fetal, e o risco do
uso sobrepõe-se ao benefício.
Outro período complexo é o puerpério e pode durar até os primeiros anos de vida da criança: a lactação.
Várias substâncias são excretadas pelo leito materno e podem causar intoxicação nos bebês.
Nesse contexto, o farmacêutico tem papel fundamental na garantia da segurança da gestante e do embrião.
Após avaliar a condição da paciente por meio da anamnese farmacêutica, ele deve fornecer informações
sobre a medicação, possíveis interações medicamentosas ou alimentares e a importância de seguir o
Categoria B 
Categoria C 
Categoria D 
Categoria X 
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tratamento para o controle da patologia.
Características do paciente pediátrico
No Brasil, são considerados pacientes pediátricos bebês, crianças e adolescentes (até completarem 18
anos de idade). O processo de crescimento implica mudanças anatômicas, fisiológicas e bioquímicas no
organismo, as quais podem alterar a farmacodinâmica dos medicamentos. Algumas alterações marcantes
são as seguintes:
Variação no pH estomacal;
Reduzida motilidade do trato gastrointestinal;
Proporção de água no organismo;
Permeabilidade cutânea;
Capacidade de ligação do fármaco com as proteínas plasmáticas;
Quantidade reduzida de enzimas hepáticas;
Clearance de creatinina.
Além disso, existem questões relacionadas à segurança e eficácia dos medicamentos – pois poucos
estudos clínicos são realizados em crianças. O maior entrave é a questão ética relacionada à segurança da
testagem de medicamentos no público infantil. Há também um desinteresse por parte das indústrias nessa
produção, visto os altos custos para financiar a pesquisa e o desenvolvimento de novas formulações e o
baixo número de consumidores para o produto. Nesse cenário, a farmacoterapia aplicada em pediatria se
utiliza de resultados obtidos em adultos e adaptados segundo o peso e os parâmetros clínicos dos
pacientes.
s
Outro ponto importante é a ausência de apresentações farmacêuticas adequadas para crianças. Essa
ausência pode ocasionar diversos problemas relacionados à administração: desde questões voltadas à
palatabilidade e à dificuldade de deglutição devido ao tamanho do medicamento, até a precisão para a
administraçãode doses adequadas. Esse cenário favorece a prática da transformação de formas
farmacêuticas, onde um comprimido é triturado ou uma cápsula é aberta a fim de gerar uma formulação
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líquida (uma suspensão). Esse procedimento é complexo e exige conhecimento técnico, por isso, ele deveria
ser executado somente pelo farmacêutico e em ambiente adequado para a manipulação. Essa não é a
realidade, na qual a maioria das transformações de forma farmacêutica para o uso pediátrico são
executadas por profissionais de enfermagem ou pelos próprios cuidadores.
Visto que muitas crianças não têm idade suficiente para compreender como realizar o seu tratamento
farmacológico, o farmacêutico deve dar atenção especial para os responsáveis – escutando seus relatos,
suas dúvidas e suas apreensões.
Doenças mais prevalentes na população
O conceito de prevalência
A prevalência é uma medida de frequência utilizada em epidemiologia para verificar qual é o número de
pessoas afetadas por alguma condição de saúde ou doença, considerando um período específico.
Dessa maneira, é possível identificar o número de indivíduos afetados por uma condição, considerando os
doentes crônicos e os casos novos. A prevalência é considerada por muitos autores como uma foto, pois
ela reflete a situação de saúde da população, em um certo período.
Como os epidemiologistas fazem esse cálculo?
Dividindo o número de pessoas afetadas na população em determinado momento do tempo pelo número de
pessoas da população naquele momento. Quando a medida é calculada para grandes populações, como
municípios ou estados, os dados populacionais são obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Essa é uma medida bastante utilizada para planejar ações e serviços de saúde, assim como para estimar a
necessidade de recursos humanos, diagnósticos e terapêuticos para certa população.
Hipertensão
A hipertensão é uma doença caracterizada pela elevação da pressão do sangue nos vasos sanguíneos.
Seus principais sintomas são dores de cabeça, ritmo cardíaco irregular, alterações na visão e zumbidos nos
ouvidos. Em casos mais complicados, o paciente pode apresentar fadiga, náusea, vômitos, confusão,
ansiedade, dor no peito e tremores musculares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevalência de hipertensão varia de acordo com
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alguns fatores, sobretudo relacionados aos dados socioeconômicos da região. Confira a seguir algumas
estatísticas:
O continente africano apresenta as maiores prevalências, em torno de 27%, enquanto o continente
americano possui as menores proporções, cerca de 18%.
Entre o sexo masculino, 1 em cada 4 homens apresentam a doença; e entre o sexo feminino, 1 em 5
mulheres.
Entre 1990 e 2019 o número de adultos hipertensos dobrou em ambos os sexos, aumentando de 331
milhões para 626 milhões entre as mulheres, e de 317 milhões para 652 milhões entre os homens.
Prevalência de hipertensão.
Diabetes
A diabetes é uma doença metabólica, caracterizada pelo aumento da glicose sanguínea. Ela é classificada
em dois tipos:
Indivíduos do tipo I
Não são capazes de sintetizar insulina e, por isso, devem administrar esse hormônio.
Indivíduos do tipo II
Produzem o hormônio corretamente, porém, suas células se tornaram resistentes e ele não exerce a
sua função.
A doença também pode se desenvolver em gestantes, devido à diminuição da ação da insulina durante a
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gravidez. A diabetes pode causar danos no sistema circulatório, afetando o coração e os vasos, além de
danos nos olhos, nos rins e no sistema nervoso central.
Em 2014, a OMS estimou que a prevalência de diabetes na população dobrou se comparada ao início da
década de 1980, aumentando de 4,7% para 8,5%. Isso quer dizer que o número de pessoas vivendo com
diabetes aumentou de 108 milhões para 422 milhões. Esse incremento foi mais elevado em países de baixa
e média renda. A maioria das pessoas é acometida pelo tipo II, mais comum entre os adultos, quando
comparada ao tipo I, que acomete mais crianças.
Prevalência de diabetes.
Dislipidemia
Dislipidemia é uma doença em que os níveis de gorduras no sangue se encontram aumentados. Quando em
concentrações muito elevadas, elas podem se acumular em vasos sanguíneos e causar o bloqueio parcial
ou total do fluxo responsável pelo aporte sanguíneo para o cérebro ou o coração. Essa doença não possui
sintomas específicos, por isso, ela é muitas vezes identificada a partir do surgimento de outras doenças,
como diabetes e hipotireoidismo. Seu diagnóstico é realizado por meio da identificação de níveis elevados
de colesterol LDL, níveis baixos de colesterol HDL e níveis elevados de triglicerídeos.
A OMS estima que a prevalência de dislipidemia em adultos maiores de 25 anos foi de aproximadamente
39% em 2008. Entre diferentes regiões, a Europa, a América do Norte e a América do Sul apresentaram os
maiores números para ambos os sexos (54% e 48%, respectivamente), enquanto a África e o sudeste da
Ásia apresentaram os menores números (22,6% e 29,0%, respectivamente). A prevalência também se
mostrou maior em idosos e pessoas do sexo feminino.
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Prevalência de dislipidemia.
Asma
A asma é uma doença caracterizada pelo estreitamento da passagem de ar para os pulmões, decorrente de
um processo inflamatório, que resulta na contração dos músculos dos ductos de ar. Os sintomas, que você
pode conferir a seguir, podem piorar durante a noite ou durante a execução de exercícios físicos:
Tosse
Chiado
Falta de ar
Aperto no peito
O diagnóstico é difícil e se baseia na avaliação dos sintomas, na condução de testes de espirometria e na
resolução da condição após a administração de medicamentos específicos.
A OMS avaliou que 300 milhões de pessoas eram afetadas pela asma em 2019 e que esse número será
incrementado de 100 milhões até 2025. A prevalência varia entre 1% e 18%, mostrando-se maior entre as
regiões mais urbanizadas e com hábitos de vida mais modernos. Os números de asma, muitas vezes, são
confundidos com outras doenças respiratórias, como a rinite alérgica, devido aos sintomas que elas têm em
comum. Outro fator de grande importância é a subnotificação de asma ocupacional, ou seja, aquela
adquirida devido às condições de trabalho. Vale ressaltar que asma acomete cerca de 10% da população
brasileira, sendo a prevalência de sintomas de asma entre adultos de 12% e entre adolescentes de 20%.
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Prevalência de asma.
Casos clínicos
Veja alguns estudos de casos envolvendo grupos prioritários.
Paciente idoso
A.M.C., 75 anos, sexo feminino, negra, viúva, residente em Rio de Janeiro, RJ. A paciente refere que é
hipertensa há 20 anos e recebeu recentemente o diagnóstico de diabetes. Veio à drogaria relatando dor de
cabeça e náuseas. O farmacêutico a encaminhou para o consultório e realizou procedimentos de aferição
da pressão arterial e da glicemia capilar. Identificou-se uma pressão sistólica de 150 mmHg e diastólica de
10 mmHg e glicemia de 120 mg/dL.
Coleta de dados da paciente
A.M.C., 75 anos, negra e viúva. Trabalhou a vida inteira em uma indústria de tecidos. Mora sozinha no Rio de
Janeiro e se sustenta com a sua aposentadoria. Sua filha mora no exterior. A.M.C. veio acompanhada da
vizinha.
A idosa não tem o segundo grau completo. Relata que não se sentiu à vontade para tirar dúvidas com a
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médicado seu tratamento de diabetes.
Declara que gosta de realizar atividade física 3 vezes na semana com outros idosos nos equipamentos de
uma praça próxima à residência. Faz caminhadas eventuais com a amiga. Apresenta sobrepeso e tem
dificuldade para manter a dieta prescrita pela médica. Não relata o consumo de álcool e não é tabagista.
Informa que sua hipertensão sempre foi controlada e não apresenta queixas nas suas consultas
ambulatoriais para renovação da prescrição. Após o diagnóstico de diabetes, passou a utilizar
medicamentos e tem dificuldade para identificá-los e tomá-los de acordo com os horários prescritos.
Foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 2 há 6 meses e demonstra bastante apreensão sobre a
doença. Declara realizar tratamento medicamentoso corretamente. Por fim, afirma ter dificuldades para
compreender as funções do glicosímetro e para administrar insulina.
Os medicamentos utilizados são:
Enalapril
2 comprimidos de 10mg na manhã.
Hidroclorotiazida
1 comprimido de 25mg de manhã + 1 comprimido de 25mg à noite.
Metformina
1 comprimido de 500mg de manhã + 1 comprimido de 500mg à noite.
Insulina NPH
Administrar 10 a 15 U, quando necessário, antes de dormir.
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Queixa principal
A paciente relata que há 4 dias vem sentindo dores de cabeça, mas hoje elas se intensificaram. Ela também
passou a sentir náuseas. Enquanto conversava com a amiga pelo telefone relatou os sintomas. A amiga
ficou preocupada e elas decidiram procurar ajuda de um profissional.
Diagnóstico situacional
O farmacêutico realizou uma avaliação do caso a partir dos procedimentos executados e das informações
oferecidas pela paciente. Ele suspeita que existem problemas relacionados ao processo de medicação,
sobretudo com a adesão ao tratamento e à administração dos medicamentos.
Condutas farmacêuticas
O farmacêutico elabora um plano de cuidado, constituído por metas terapêuticas e devidas intervenções
necessárias para o seu cumprimento. Confira as metas:
O farmacêutico explica o plano de cuidado para a paciente, incluindo informações sobre como
administrar os medicamentos e seus possíveis efeitos colaterais. Um esquema com símbolos foi
criado para auxiliar a paciente com o horário correto da medicação. Uma cartilha sobre como
realizar o monitoramento correto da glicemia e outra sobre como injetar a insulina foram utilizadas
para a explanação e entregues à paciente. Verifica a habilidade da paciente para seguir as propostas
e questiona sobre dúvidas e necessidade de explicações adicionais.
O farmacêutico realiza o aconselhamento sobre o encaminhamento para outros profissionais da
saúde. Escreve uma carta de encaminhamento para o cardiologista e o endocrinologista relatando
todos os problemas encontrados e suas suspeitas. Recomenda reavaliação, a fim de sanar dúvidas
sobre o problema estar relacionado ao agravamento das doenças ou ao uso dos medicamentos. Ele
Primeira meta 
Segunda meta 
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também encaminha a paciente para uma consulta com uma nutricionista e uma profissional de
educação física da unidade. Como a paciente relata que a dieta foi orientada pelo seu cardiologista,
uma consulta com a nutricionista é importante para reavaliar a condição nutricional. O profissional
de educação física deve avaliar sua condição física e os exercícios que a paciente executa, pois ela
relatou que faz seus exercícios em um ambiente sem supervisão profissional.
Por fim, o farmacêutico informa a paciente sobre as ações que devem ser realizadas em casos de dúvidas e
com quem ela deve entrar em contato. Uma nova consulta com o farmacêutico será agendada para
seguimento do cuidado e verificação das metas propostas.
Agora, confira as etapas da metodologia SOAP:
Aplicação da metodologia SOAP ao caso clínico da idosa.
Paciente gestante
L.T.S., 34 anos, sexo feminino, branca, casada, residente em São Paulo, SP. Está acima do peso e é
tabagista. Relata estar na 28ª semana de gravidez e teve duas gestações anteriores que resultaram em
abortos espontâneos. Foi recentemente diagnosticada com diabetes gestacional. Foi na farmácia
comunitária buscar insulina para o seu tratamento. Na unidade, o farmacêutico faz as orientações relativas
à farmacoterapia e observa que a paciente leva as mãos à cabeça com frequência. Ele questiona se ela está
bem e ela afirma que vem apresentando fortes dores de cabeça, que esqueceu de relatar ao médico. O
farmacêutico convida a paciente a entrar em seu consultório para dar seguimento aos cuidados.
Coleta de dados da paciente
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Coleta de dados da paciente
L.T.S., mulher, branca, 34 anos, casada. Trabalha em uma loja de departamentos. Mora com o marido, no
centro da cidade de São Paulo, e a renda familiar é composta pelo salário dos dois. Informa que o marido
trabalha o dia inteiro e não pode acompanhá-la na consulta. Possui segundo grau completo e o marido é
administrador.
Não faz atividade física. Declara passar a maior parte do dia em pé, devido à sua ocupação e por isso tem
inchaço nas pernas. Relata uma alimentação rica em carboidratos, lipídeos e sódio. Consome alimentos
processados por falta de tempo para cozinhar. Apresenta sobrepeso e resistência insulínica, diagnosticada
com diabetes gestacional na 26ª semana de gravidez.
Não relata problemas anteriores relacionados com a glicemia ou a pressão, porém, possui hipertensos e
diabéticos na família.
O farmacêutico realiza procedimentos para verificar as condições físicas da paciente. Identifica que ela
apresenta pressão arterial normal (120 x 70 mmHg), glicemia compatível com as metas preestabelecidas e
IMC acima de 30kg/m² (compatível com obesidade grau 1). Ele avalia a possibilidade de ocorrência de
interações medicamentosas.
Queixa principal
A paciente relata que vem apresentando dores de cabeça, com picos de maior intensidade durante o dia.
Como foi informada pelo médico que não poderia tomar qualquer remédio durante a gravidez, não realizou
nenhuma automedicação para manejo do sintoma.
Diagnóstico situacional
O farmacêutico realizou uma avaliação do caso, a partir dos procedimentos executados e das informações
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oferecidas pela paciente. Ele tem algumas suspeitas em relação à dor de cabeça, como a influência do
tabagismo, da dieta ou do estresse.
Condutas farmacêuticas
O farmacêutico elabora um plano de cuidado, constituído por metas terapêuticas e as intervenções
necessárias para o seu cumprimento. Confira as metas:
O farmacêutico explica o plano de cuidado para a paciente, incluindo informações sobre como
administrar a insulina e seus possíveis efeitos colaterais. Avalia a compreensão da paciente a
respeito da diabetes e dos cuidados relacionados com a gravidez. Ele reforça a importância de
cessar o ato de fumar e explica os riscos da prática durante a gestação.
O farmacêutico realiza o aconselhamento sobre o encaminhamento para outros profissionais da
saúde. Escreve uma carta de encaminhamento para o nutricionista e o psicólogo, informando suas
suspeitas, e explica para a paciente os motivos para realizar a consulta com esses profissionais.
Recomenda que o nutricionista avalie a dieta, relatando as dificuldades da paciente e todos os
hábitos alimentares informados por ela. Para o psicólogo, recomenda investigação sobre o ato de
fumar e causas relacionadas ao estresse.
Prescreve paracetamol 500mg em caso de dores fortes, porém, orienta que o medicamento deva ser
utilizado pelo menor tempo possível. Esse medicamento é isento de prescrição médica e seguro
para gestantes no segundo trimestre de gestação. Como o profissionalpossui pós-graduação em
homeopatia e a unidade de saúde tem disponibilidade desses medicamentos, sugere uma
formulação com propriedades calmantes. Ele informa à paciente sobre o funcionamento e a
segurança dos remédios homeopáticos, além ensinar como administrá-lo. E orienta a paciente a
buscar o obstetra caso as dores de cabeça não diminuam.
Por fim, o farmacêutico informa à paciente sobre as ações que devem ser realizadas em casos de dúvidas e
com quem ela deve entrar em contato. Uma nova consulta com o farmacêutico será agendada para
seguimento do cuidado.
Primeira meta 
Segunda meta 
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Agora, confira as etapas da metodologia SOAP:
Aplicação da metodologia SOAP ao caso clínico da gestante.
Cuidados farmacêuticos em pacientes pediátricos
Veja um caso clínico abordando os cuidados farmacêuticos em paciente pediátrico.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Cuidados farmacêuticos
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
A farmácia clínica


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Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Características do paciente idoso
Todos
Módulo 1 - Video
Cuidados farmacêuticos em pacientes pediátricos
Módulo 2 - Video
Os cuidados farmacêuticos nas doenças mais prevalentes
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
 Todos Módulo 1 Módulo 2 
Questão 1
(Adaptada de CPCC UFES - Farmacêutico (UFES)/2016) Considerando os procedimentos que envolvem
cuidados farmacêuticos, é correto afirmar:
A
O Pharmacotherapy Workup e o método Dáder são os métodos utilizados para realizar o
cuidado farmacêutico.
B
Não há necessidade de documentar todas as informações relevantes obtidas durante a
consulta farmacêutica, pois essa atividade não é crucial para a obtenção dos resultados
terapêuticos desejados.
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C
Os cuidados farmacêuticos podem ser realizados em diferentes cenários, sendo o
atendimento e a orientação pelo farmacêutico no balcão da farmácia o cenário mais
comum.
D
Os cuidados farmacêuticos envolvem habilidades de comunicação e respeito aos
princípios da bioética, sem a necessidade ampliada de conhecimentos técnico-científicos.
E
O farmacêutico, durante a consulta com o paciente, tem a liberdade de conduzir a
consulta da maneira que for possível, a fim de identificar os problemas relacionados aos
medicamentos.
Parabéns! A alternativa A está correta.
No processo de cuidar, aplica-se o método científico, a fim de resolver os problemas na prática
clínica. Para isso, são usados métodos específicos, como os métodos SOAP, PWDT, e o Dáder. A
documentação de todas as informações relevantes obtidas durante a consulta farmacêutica é
atividade crucial para o sucesso da prática de cuidados farmacêuticos e, consequentemente, da
obtenção dos resultados terapêuticos desejados. Os cuidados farmacêuticos devem ser
realizados em um ambiente específico para essa finalidade, com garantia de privacidade e sem o
risco de interrupções. O farmacêutico deve possuir conhecimentos técnico-científicos
aprofundados, preferencialmente obtidos por uma pós-graduação lato sensu. Para a condução da
consulta, o farmacêutico deve utilizar o raciocínio clínico, a fim de identificar os problemas com a
farmacoterapia.
Questão 2
(Adaptada de: NC-UFPR - 2009 - SES-PR - Farmacêutico) A maior prevalência de doenças crônicas entre os
idosos, como a hipertensão arterial sistêmica, implica o crescimento do consumo de medicamentos. Em
consequência disso, ocorre aumento na incidência dos problemas relacionados aos medicamentos (PRM).
Sobre PRM, considere as seguintes afirmativas:
I. A polifarmácia está relacionada ao uso de mais de cinco medicamentos.
II. A polifarmácia pode ocasionar não adesão, reações adversas, erros de medicação, aumento do risco de
hospitalização e aumento dos custos com a saúde.
III. A adesão terapêutica significa relação colaborativa entre o paciente e os profissionais de saúde.
IV. A não adesão ao tratamento é um problema multifatorial, influenciado por aspectos relacionados à idade
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(jovens ou idosos), ao gênero (homens ou mulheres), à doença (crônica ou aguda), ao paciente
(esquecimento, diminuição sensorial e problemas econômicos) e a problemas relacionados aos
medicamentos.
Assinale a alternativa correta:
A Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
B As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
C Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
D Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
E Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Os pacientes idosos representam um grupo específico para os cuidados farmacêuticos, devido à
possibilidade da existência de mais de uma comorbidade e, por consequência, a polifarmácia.

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2 - Diretrizes de tratamento de doenças crônicas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as diretrizes para o tratamento
farmacoterapêutico das doenças crônicas mais prevalentes.
Diretrizes de tratamento da hipertensão
Metas terapêuticas
A meta terapêutica no tratamento da hipertensão tem objetivo de controlar a pressão arterial e atingir uma
meta de pressão previamente estabelecida. Geralmente, objetiva-se reduzir a pressão arterial para obter
valores menores que 140/90 mmHg, mas não inferiores a 120/70 mmHg. Para pacientes mais jovens e sem
fatores de risco é possível colocar metas inferiores a 130/80 mmHg. Essa meta deve considerar as
condições clínicas do paciente, além da sua idade, a presença de doença cardiovascular e outras
comorbidades e a existência de fatores de risco.
Tratamento não farmacológico
O tratamento não medicamentoso da hipertensão tem como objetivo o controle dos fatores de risco. Os
principais pontos de intervenção da equipe multidisciplinar devem ser os seguintes:
Reduzir e cessar o hábito de fumar 
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Utilizar medicamento, se preciso for.
Aumentar o consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura e cereais integrais,
além de consumo moderado de oleaginosas e redução no consumo de gorduras, doces e bebidas
com açúcar e carnes vermelhas.
Utilizar até 2g de sódio por dia, substituindo o cloreto de sódio pelo cloreto de potássio (quando
possível).
Visar um IMC < 25 kg/m2 e uma redução da circunferência abdominal para < 102cm para homens e
< 88cm para mulheres.
Duração mínima de 150 minutos por semana e intensidade moderada – além de estimular a redução
do comportamento sedentário, como manter-se levantado por 5 minutos após 30 minutos de
repouso.
Algumas práticas integrativas e complementares também têm sido utilizadas, como homeopatia, ioga e
acupuntura.
Tratamento farmacológico
Reduzir e cessar o hábito de fumar 
Padrão alimentar que reduza a hipertensão 
Restrição do consumo de sódio 
Controle do peso corporal 
Prática de atividade física regular 
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Tratamento farmacológico
Seu principal objetivo deve ser a proteção cardiovascular, adotando como meta a redução da pressão
arterial, a fim de diminuir os desfechos cardiovasculares e a mortalidade. Quanto maior for o risco
cardiovascular, maiores serão os benefícios, mas eles também serão observados em pacientescom
pequenas elevações de pressão arterial e risco cardiovascular baixo a moderado.
O medicamento anti-hipertensivo ideal deve ter bons resultados de eficácia e segurança nos ensaios
clínicos, demonstrando a redução da morbidade e mortalidade pela doença. Recomenda-se que ele seja
administrado em dose única diária e de preferência por via oral, a fim de facilitar a adesão do paciente. É
importante considerar a necessidade de administração concomitante com outros medicamentos, por isso,
deve-se utilizar medicamentos com riscos reduzidos para o potencial de ocorrência de interações
medicamentosas.
O paciente deve ser informado sobre:
A importância da associação da farmacoterapia com as sugestões de tratamento não medicamentoso;
O uso contínuo e adequado do medicamento;
A possível necessidade de ajuste de doses;
A troca ou a associação de medicamentos;
O risco da ocorrência de efeitos adversos.
Veja agora as classes mais utilizadas para o tratamento e os principais cuidados relacionados a elas:
Doses mais elevadas dos tiazídicos e similares aumentam o efeito diurético sem adicionar ação anti-
hipertensiva. Diuréticos de alça são utilizados em insuficiência renal crônica (IRC), insuficiência
cardíaca congestiva (ICC) e estados de retenção de líquidos (edema). Diuréticos poupadores de
potássio podem causar hiperpotassemia, particularmente na IRC e quando associada a inibidores da
ECA ou BRA.
BCC diidropiridínicos podem provocar edema de membros inferiores relacionado com a dose
utilizada. BCC não diidropiridínicos não devem ser associados com betabloqueadores e em
pacientes com bradicardia. Ambos não devem ser prescritos para pacientes com insuficiência
Diuréticos (DIU) 
Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) 
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cardíaca com fração de ejeção reduzida.
Não devem ser prescritos para mulheres em idade fértil, pois há grande risco de malformações fetais
e outras complicações na gestação. São contraindicados em associação a outros inibidores do
sistema renina-angiotensina-aldosterona, exceto espironolactona na ICC. Possuem risco de
hiperpotassemia em pacientes com insuficiência renal ou que estejam recebendo suplementação de
potássio.
Têm as mesmas precauções que os IECA.
Entre os BB não seletivos, o propranolol deve ser retirado aos poucos, a fim de evitar taquicardia
reflexa e mal-estar, e o pindolol possui atividade simpatomimética intrínseca, proporcionando menor
bradicardia. Entre os BB seletivos, o nebivolol pode causar ação vasodilatadora via óxido nítrico, e o
carvedilol produz menos bradicardia devido ao efeito alfabloqueador. Essa classe é bastante útil em
condições específicas, como pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) e angina do peito, IC com fração
de ejeção reduzida (ICFEr), para o controle da frequência cardíaca (FC) e em mulheres com potencial
de engravidar.
Monitoramento do tratamento anti-hipertensivo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que a monitorização do tratamento seja realizada por
um método direto e um método indireto. A escolha irá depender dos custos envolvidos, da finalidade da
obtenção da informação e da conveniência para o paciente.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) 
Bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA) 
Betabloqueadores (BB) 
Métodos diretos 
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Comprovam de maneira objetiva a administração do medicamento, como a análise biológica em
sangue ou urina, a adição de marcador e a tomada supervisionada.
Baseiam-se em estimativas sobre a medicação, como o uso de questionários estruturados de
adesão (escalas de autorrelato), a impressão do médico, a contagem manual de formas
farmacêuticas sólidas, o reabastecimento de prescrições, a resposta clínica e o uso de dispositivos
eletrônicos.
A adesão ao tratamento pode ser influenciada por cinco dimensões básicas:
Fatores socioeconômicos;
Fatores relacionados com o tratamento medicamentoso;
Fatores relacionados com as equipes e o sistema de saúde;
Fatores relacionados com os pacientes;
Fatores relacionados com a doença.
As principais estratégias para o incremento da adesão estão relacionadas com a adoção da automedida da
pressão arterial, a escolha de esquemas posológicos que ofereçam maior comodidade para o paciente, e a
implementação de equipes multiprofissionais.
Diretrizes de tratamento da diabetes mellitus tipo I
Metas terapêuticas
O tratamento tem como meta o controle glicêmico, a fim de reduzir o risco de complicações. A sociedade
brasileira de diabetes estabelece que a glicemia em jejum não deve ser maior que 100 mg/dL e que a
glicemia duas horas após a refeições não ultrapasse 140 mg/dL. Esses valores devem ser individualizados
segundo características do paciente – como a duração da doença, a presença de comorbidades, a
Métodos diretos 
Métodos indiretos 
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expectativa de vida, entre outros.
Tratamento não medicamentoso
O tratamento não medicamentoso consiste em intervenções multiprofissionais na educação sobre a doença
e o incentivo ao autocuidado, com foco na orientação nutricional e na interrupção do hábito de fumar e
beber. Todas as ações devem ser focadas no paciente e no seu cuidador, considerando sua capacidade
cognitiva, seus hábitos, sua rotina e seus resultados glicêmicos.
As ações de educação têm como objetivo aumentar o nível de conhecimento do paciente, confira:
A dieta deve seguir os mesmos padrões de alimentação saudável aplicáveis à população em geral, porém,
associada à insulinoterapia e à prática de exercícios físicos. Os exercícios são fundamentais para melhorar
Manter suas metas glicêmicas.
Autoavaliar o exame de glicemia capilar e ajustar as doses de insulina de acordo o resultado do
exame.
Administrar a insulina.
Reagir a situações de hipoglicemia.
Realizar a contagem de carboidratos para as refeições e para todo o dia.
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o condicionamento físico, a força muscular e a sensibilidade à insulina. Crianças devem realizar 60 minutos
de atividade física por dia, enquanto a recomendação para adultos é de 150 minutos por semana.
Tratamento medicamentoso
A insulinoterapia é uma ferramenta obrigatória para pacientes com diabetes tipo I, visto que eles não têm a
capacidade de produção esse hormônio. O aumento da glicemia pode desencadear a cetoacidose diabética,
levando a complicações como o coma ou até a morte.
O esquema de tratamento deve incluir uma insulina basal de ação intermediária ou prolongada (como a
NPH humana ou a análoga de ação prolongada) e uma insulina tipo bolus, de ação rápida (como a humana
regular ou a análoga de ação rápida). As doses devem ser fracionadas em 3 administrações por dia, de
acordo com a idade, o peso, o gasto energético do paciente, o grau de resistência à insulina e as
características farmacocinéticas da insulina utilizada.
A hiperglicemia de jejum e a pré-prandial devem ser tratadas com a administração de uma insulina basal
(intermediária) ou uma insulina análoga de ação prolongada. Para a hiperglicemia associada às refeições,
deve-se utilizar uma insulina de ação rápida ou insulina análoga de ação rápida.
A administração de insulinas é feita a partir de injeções subcutâneas em diferentes regiões do corpo. O local
de aplicação vai influenciar na velocidade de absorção, confira:
Rápida quando administrada no abdômen
Intermediária quando administrada nos braços
Lenta quando administrada nas coxas e nas nádegas
Existem três instrumentos utilizados para a aplicação de insulina. Confira a seguir quais são eles:
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Seringas
São utilizadas para puxar o volume necessário, a partir do frasco-ampola.
Canetas
Contém o medicamento no seu interior e deve ser configurada para o volume correto de administração.
Sistema de administração contínua (bomba de insulina)
Equipamento que faz a administração via um cateter subcutâneo (geralmente, na região do abdômen),
acionado a partir de um comando eletrônico.
Os principais tipos de insulinas prescritos e suas respectivas características farmacocinéticas são:
Insulina NPH 
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Sua dose deve corresponder à metade da dose total diária de insulina. É administrada 3 vezes ao dia,
normalmente antes do desjejum, antes do almoço e antes de dormir.
Deve ser injetada 30 minutos antes das refeições. Também pode ser injetada via intravenosa ou
intramuscular – sobretudo para a obtenção de um efeito rápido – porém, deve ser usada somente
sob supervisão profissional.
Deve ser injetada de 5 a 15 minutos antes das refeições ou logo após a ingestão.
Pode ser injetada uma vez ao dia (no mesmo horário) ou conforme as especificidades do paciente.
A principal reação adversa relacionada à insulinoterapia é a hipoglicemia. Quando grave, pode causar
sintomas neurológicos, aumentando os riscos de prejuízos da consciência, convulsão e morte. Para evitá-
las, o paciente deve saber avaliar os resultados de glicemia capitar e administrar corretamente o
medicamento.
Monitoramento
As principais vias para avaliação dos resultados do tratamento são a avaliação da glicemia capilar e a
dosagem de hemoglobina glicada.
A avaliação da glicemia capilar deve ser realizada várias vezes no decorrer do dia. A maioria dos aparelhos
glicômetros salvam os resultados dos exames e permitem a emissão de relatórios. Em caso de dificuldade
para a utilização desse sistema, o paciente deve ser orientado a manter um registro dos seus resultados em
Insulina NPH 
Insulina humana de ação rápida (regular) 
Análogo de insulina de ação rápida 
Análogo de insulina de ação prolongada 
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diários ou cadernos. Assim, os pacientes podem verificar quando é necessário fazer a aplicação, e os
profissionais de saúde podem acompanhar os resultados obtidos e avaliar a efetividade do tratamento.
A avaliação da hemoglobina glicada (HbA1c) é feita nos laboratórios de análises clínicas, a partir da coleta
de sangue venoso. Ela é um marcador para avaliação de glicemia em longo prazo, demonstrando como
anda o controle de glicemia nos últimos 3 meses. A análise de hipoglicemia deve ser feita de maneira
concomitante – sobretudo as noturnas, as graves e a variabilidade glicêmica.
O controle ideal da glicemia está associado a um maior número de testes e à necessidade de ajustes. No
geral, recomenda-se realizar ao menos 3 ou 4 medições ao dia, mas a frequência pode ser aumentada, de
acordo com as necessidades do paciente.
Diretrizes de tratamento da diabetes mellitus tipo II
Metas terapêuticas
O tratamento da diabetes tipo II deve ter como meta obter níveis de hemoglobina glicada abaixo de 7%,
pressão arterial até 130 x 80 mmHg, controle lipídico (LDL menor que 100 ou LDL menor que 70, caso
apresente outros fatores de risco) e IMC < 25mg/m². Esses valores devem ser adaptados, de acordo com as
características do paciente e podem ser flexibilizados para idosos e pessoas com expectativa de vida
limitada.
Tratamento não medicamentoso
Pacientes pré-diabéticos devem receber orientações para prevenção da doença, sobretudo quanto à
alimentação saudável, à prática de exercícios físicos e à avaliação anual da glicemia em jejum. O paciente
pré-diabético é aquele que apresenta alterações no metabolismo da glicose, como glicemia de jejum entre
100 e 125 mg/dL, glicemia duas horas pós-sobrecarga de 140 a 199 mg/dL e hemoglobina glicada entre
5,7% e 6,4%.
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Pacientes diagnosticados com diabetes tipo II devem ser orientados quanto à melhora dos hábitos de vida
– incluindo os hábitos alimentares, parar de fumar, redução do consumo de bebida alcoólicas, redução do
peso, redução do estresse e estímulo da prática da atividade física.
A dieta deve ser prescrita pelo nutricionista, mas o farmacêutico pode fazer alguns questionamentos para
verificar o seu cumprimento. Ela deve ser embasada em alimentos ricos em fibras, como os que você pode
ver a seguir:
Vegetais
Frutas
Grãos
Cereais integrais
Legumes
Alguns alimentos ricos em carboidratos devem ter a sua quantidade adequada, como pães, bolos, biscoitos,
arroz, macarrão, angu, mandioca, cará, batata e farináceos.
O farmacêutico deve verificar e estimular a prática de no mínimo 150 minutos semanais de exercício
aeróbico de intensidade moderada. As práticas integrativas e complementares também podem auxiliar
nesse processo, como a prática de ioga.
Tratamento medicamentoso
Para pacientes diagnosticados com a doença, o tratamento precoce reduz a chance de complicações
devido à doença e garante melhor controle glicêmico.
A maioria dos pacientes inicia o tratamento com a metformina associada à mudança dos hábitos de vida.
Pacientes em quadro pré-diabético e com baixo risco cardiovascular iniciam somente com as mudanças de
hábito e são reavaliados após 3 meses. Depois da avaliação, se o paciente não demonstrar uma melhora do
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quadro, inicia-se monoterapia com metformina.
A associação da metformina com outras classes medicamentosas ocorre se as metas glicêmicas não
forem atingidas. A avaliação é feita a partir da hemoglobina glicada, a qual deve reduzir de 0,5% a 1,5% a
cada medicamento adicionado.
Os medicamentos mais utilizados para o tratamento a diabetes tipo II e suas principais caraterísticas são:
Pertence à classe das biguanidas. O tratamento deve ser iniciado com doses baixas (500mg a
850mg), administrado uma vez ao dia durante ou após as refeições (café da manhã ou jantar). Após
uma semana, na ausência de efeitos adversos, a dose deve ser aumentada para duas vezes ao dia. A
dose máxima é de 850mg administrada 3 vezes ao dia (total de 2,55g). Esse medicamento é
contraindicado para pacientes com insuficiência renal, insuficiência hepática descompensada, sepse
e hipotensão.
Glibenclamida e gliclazida, são medicamentos de eficácia semelhante, porém, o segundo apresenta
menor taxa de hipoglicemia na forma farmacêutica de liberação prolongada.
O tratamento com glibenclamida se inicia com 5mg e pode chegar a 20mg, enquanto a gliclazida se
inicia com 30mg e tem dose máxima de 120mg. O medicamento deve ser administrado em jejum. Os
principais efeitos adversos relacionados a essas classes são hipoglicemia e ganho de peso. São
contraindicados para paciente com disfunção renal ou hepática grave, todavia, a gliclazida pode ser
indicada com cautela para pacientes com doença renal leve à moderada.
Trata-se da dapagliflozina. Ela é uma alternativa para pacientes com idade igual ou maior que 65
anos, e com doença cardiovascular estabelecida, os quais não obtiveram sucesso com o tratamento
de metformina com a sulfonilureia. A dose inicial é de 10mg administrados uma vez ao dia. Esse
medicamento é contraindicado para paciente com taxa de filtração glomerular menor que 45
mL/min/1,73m.
Metformina 
Sulfonilureia 
Inibidores do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2) 
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Considerar as mesmas informações que os pacientes com diabetes tipo I.
Monitoramento
O monitoramento desses pacientes deve ser multidisciplinar e realizado de maneira ambulatorial. Os
principais parâmetrosclínicos a serem avaliados são a glicemia de jejum, a hemoglobina glicada, o perfil
lipídico, a creatinina sérica, a proteinúria e a fundoscopia. Pacientes com cardiopatia isquêmica também
devem ser avaliados quanto à função cardiovascular.
Diretrizes de tratamento da dislipidemia
Metas terapêuticas
O tratamento deve ter como objetivo diminuir o risco de eventos cardiovasculares e a prevenção da
pancreatite aguda associada à hipertrigliceridemia grave. Os objetivos bioquímicos a serem atingidos são
colesterol LDL abaixo de 10 mg/dL e triglicerídeos abaixo de 150 mg/dL.
Tratamento não medicamentoso
Todas as medidas não medicamentosas devem ser voltadas para a redução dos níveis de lipídeos séricos.
Todos os pacientes devem ser orientados quanto à importância da terapia nutricional, da execução de
exercícios físicos e da cessação do tabagismo.
Insulina NPH e regular 
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A dieta não deve conter alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol. Para isso, recomenda-se a
redução de alimentos de origem animal, em especial carne gordurosa, vísceras, leite integral e seus
derivados, embutidos, frios, pele de aves e gema de ovos.
Os exercícios físicos têm importância fundamental para o quadro de hipertrigliceridemia associada à
obesidade. Devem ser realizados em intensidade média por, no mínimo, 150 minutos por semana, e com
frequência de 3 a 6 vezes por semana.
A cessação do hábito de fumar contribui diretamente para a redução do colesterol HDL. O tratamento para
parar de fumar deve utilizar uma abordagem cognitivo-comportamental e, caso necessário, associado à
terapia medicamentosa.
Tratamento medicamentoso
Os medicamentos mais utilizados para o tratamento dessa doença, assim como as suas principais
características são:
Sinvastatina, pravastatina, lovastatina, fluvastatina e atorvastatina. Vários estudos têm demonstrado
a sua efetividade na redução de infarto, morte coronariana, revascularização cardíaca e acidente
cerebrovascular em pacientes dislipidêmicos. Os principais efeitos adversos relacionados a essa
classe são a elevação de enzimas hepáticas, miopatia e aumento da incidência de diabetes. Devem
ser utilizadas por via oral em dose única diária no período da noite, para melhor efeito terapêutico.
Grupo de medicamentos com mecanismo de ação distintos. A genfibrozila está associada à redução
de eventos cardiovasculares maiores e coronarianos, porém, não deve ser utilizada em associação
com estatinas devido ao risco de rabdomiólise. Pacientes com triglicerídeos maiores que 500 mg/dL
devem utilizar estatinas em associação com outros fibratos para a redução de pancreatite aguda,
além de adotar uma dieta saudável e da prática de exercícios físicos. Quando associados com as
estatinas, devem ser administrados em horários distantes para diminuir o risco de toxicidade (ou
seja, pela manhã).
Estatinas 
Fibratos 
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Não existe um consenso entre os estudos que avaliaram os riscos e os benefícios desse
medicamento. Por isso, ele deve ser utilizado apenas para pacientes com intolerância a estatinas ou
que não podem utilizar fibratos. Inicia-se o tratamento com doses baixas (250mg, preferencialmente
no jantar) e o aumento gradual deve ser feito a cada duas semanas.
Monitoramento
O tratamento com estatinas para a prevenção de eventos cardiovasculares não necessita de monitorização
de perfil lipídico. Para pacientes que utilizam outros medicamentos, a avaliação do perfil lipídico pode ser
feita anualmente, com o intuito de aumentar o conhecimento e a adesão dos pacientes. A monitorização
sérica de triglicerídeos pode ser realizada semestralmente para prevenção de pancreatite secundária a
hipertrigliceridemia.
Provas de função hepática e muscular devem ser realizadas em pacientes que utilizam a associação de
estatinas e fibratos. Os exames devem ser feitos no começo do tratamento, após 6 meses e todas as vezes
que ocorrerem alteração de doses.
Diretrizes de tratamento da asma
Metas terapêuticas
A asma é uma doença crônica que não tem cura e seu controle é obtido a partir do controle das suas
manifestações clínicas e funcionais. Ela é classificada em três níveis:
Controlada
Parcialmente controlada
Não controlada
Alguns marcadores químicos podem ser acompanhados como indicadores de inflamação, por meio de
exames de escarro induzido e óxido nítrico, porém, esses testes têm alto custo e não são viáveis como
parâmetro de medida de controle na prática clínica.
O tratamento tem como objetivo principal controlar os sintomas e as limitações impostas pela doença pelo
Ácido nicotínico 
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maior período possível. Ele deve ser iniciado, de acordo com a gravidade manifestada pelo paciente e deve
ser mantido baseado no controle da doença.
Tratamento não medicamentoso
O tratamento não medicamentoso deve ser composto por ações de educação sobre a doença, considerando
aspectos culturais e orientação correta sobre o controle da inflamação das vias aéreas. O plano de cuidados
deve ser pautado no uso correto dos medicamentos, incluindo a avaliação sobre a necessidade da
administração e o uso correto dos dispositivos inalatórios.
A prática de exercícios em associação com a farmacoterapia reduz o agravamento dos sintomas e auxilia a
redução da inflamação das vias aéreas – além de auxiliar o controle de doenças associadas, como
ansiedade e depressão.
Tratamento medicamentoso
O tratamento farmacológico é realizado de acordo com os sintomas manifestados pelo paciente. Os
principais medicamentos são administrados por via inalatória devido à possibilidade de utilização de doses
menores e à redução da ocorrência de efeitos adversos sistêmicos. Para isso, destaca-se a importância
sobre a educação do uso correto dos dispositivos de inalação.
Espaçador utilizado para a administração de medicamentos inalatórios em crianças.
Para fins clínicos, os medicamentos para tratamento da asma são divididos da seguinte forma:
Medicamentos controladores
São corticoides inalatórios (CI), corticoides orais (CO), beta-agonistas de ação prolongada (LABA) e o
imunobiológico anti-IgE. São a base para o tratamento da asma e possuem atividade anti-inflamatória.
Medicamentos de resgate ou alívio
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g
São beta-agonistas inalatórios de curta duração (SABA). São medicamentos utilizados de acordo com as
necessidades do paciente.
A seguir, veremos os principais medicamentos utilizados no tratamento e suas principais características.
Beclometasona e budesonida. São importantes para redução da inflamação e da hiper-resposta
brônquica, controlando os sintomas, melhorando a função pulmonar e reduzindo o risco de
exacerbações.
Prednisona ou Prednisolona. São usados para controle das crises por curtos períodos, pois têm
efeito sistêmico e maior chance de ocorrência de efeitos colaterais, como obesidade, aumento da
pressão arterial e insuficiência adrenal.
Formoterol e salmeterol. Esses medicamentos promovem um efeito broncodilatador, que dura até 12
horas. O primeiro tem efeito de ação em 5 minutos, enquanto o segundo demora 20 minutos. A
associação dos LABA com o CI promove um efeito sinérgico desses medicamentos, possibilitando o
uso de menores doses do CI.
Devem ser usados em emergências para reversão rápida de broncoespasmos. A necessidade
desses medicamentos é usada como critério de avaliação para classificar o grau de controle sobre a
doença.
Os efeitos adversos mais comuns dos SABA e dos LABA são tremores, cefaleia e taquicardia.
Corticoides inalatórios (CI) 
Corticoides orais (CO) 
Beta-agonistas de ação prolongada (LABA)
Beta-agonistas inalatórios de curta duração (SABA) 
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Monitoramento
A avaliação do tratamento deve ser realizada por meio da combinação de parâmetros clínicos e funcionais.
As doses iniciais devem ser ajustadas após 3 meses de controle da doença, visando ao uso das menores
quantidades possíveis de medicamentos para o controle da doença. A espirometria, normalmente, é feita
uma vez ao ano para avaliar se há perda progressiva funcional, porém, deve ser realizada com mais
frequência em pacientes graves.
O ajuste nos medicamentos só é realizado após avaliação de todos os fatores que podem piorar a doença,
como a exposição domiciliar à poeira ou fumaça, a exposição ocupacional, a baixa adesão medicamentosa,
a técnica inalatória inadequada, o uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides ou
betabloqueadores, o tabagismo e outras comorbidades, como rinossinusite, doença do refluxo
gastroesofágico, obesidade, síndrome da apneia do sono, entre outras.
Os profissionais da saúde avaliam a adesão ao tratamento, de acordo com a evolução descrita na
anamnese, a contagem de medicamentos ou a verificação da dispensação de medicamentos. A
monitorização é uma ferramenta extremamente importante para garantir o controle da doença, reduzir a
morbidade e a mortalidade.
Os cuidados farmacêuticos nas doenças mais
prevalentes
Veja os estudos de casos que abordam a aplicação das diretrizes de tratamento das doenças crônicas
prevalentes e sua aplicação no seguimento farmacoterapêutico.

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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Diretrizes de tratamento da hipertensão
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Diretrizes de tratamento da diabetes mellitus tipo II
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Diretrizes de tratamento da dislipidemia
Todos
Módulo 1 - Video
Cuidados farmacêuticos em pacientes pediátricos
Módulo 2 - Video
Os cuidados farmacêuticos nas doenças mais prevalentes
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 Todos Módulo 1 Módulo 2 
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
(Adaptado de Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR - Farmacêutico
Bioquímico) O objetivo do tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) envolve a redução da pressão
arterial e a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular. Para o alcance desses objetivos deve ser
colocada em prática a terapia não farmacológica isolada ou em combinação à terapia farmacológica. São
exemplos de medidas não farmacológicas fundamentais para o controle da HAS:
I. Prática de atividade física.
II. Redução da circunferência abdominal < 102cm para homens e < 88cm para mulheres.
III. Alimentação adequada, como o uso de ácidos graxos saturados presentes em óleo de oliva, castanhas e
amendoim.
IV. Redução da ingesta de sal.
A I e IV.
B I e II.
C I, II e III.
D I, II, IV.
E I, II, III e IV.
Parabéns! A alternativa D está correta.
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O tratamento não farmacológico para a hipertensão deve incluir mudança nos hábitos de vida,
como prática de atividade física, controle da ingestão de álcool, cessação do tabagismo e
controle dos hábitos alimentares. A alimentação deve favorecer a redução do peso, sendo rica em
frutas e legumes e com baixa ingestão de ácidos graxos.
Questão 2
(SC Prova: FEPESE - 2022 - Prefeitura de Guatambú - SC - Farmacêutico - Edital nº 001) O tratamento da
asma tem por objetivo atingir e manter o controle da doença. Sobre as opções terapêuticas disponíveis para
o tratamento da asma, assinale a alternativa correta.
A
Pacientes com asma leve não devem ser tratados com dose baixa de corticoide inalado
(CI), uma vez que ensaios clínicos randomizados (ECR) demonstraram que, nesses
pacientes, o uso de CI em doses baixas não reduz exacerbações graves, além de não
controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida.
B
Estudos mais recentes demonstraram que o uso isolado e frequente de SABA tem sido
associado a desfechos favoráveis com menor risco de exacerbações e risco de morte.
C
Os efeitos adversos mais comuns dos broncodilatadores são hipocalemia, arritmias
cardíacas, broncoespasmo paradoxal, angioedema, urticária ou outras reações de
hipersensibilidade.
D
Na asma alérgica, leve a moderada, cujos sintomas são inadequadamente controlados
apesar do uso de CI, uma terapia específica anti-IgE está indicada, como o omalizumabe.
E
A frequência de uso de agonistas β2 de ação curta (SABA) é um dos parâmetros que
define qual tratamento de manutenção é o mais apropriado. O paciente que necessita usar
broncodilatador frequentemente está mal controlado, sendo importante rever seu
tratamento, pois a redução na necessidade de uso de broncodilatador é uma das metas
do tratamento.
Parabéns! A alternativa E está correta.
O uso de medicamentos SABA deve ser realizado somente em emergências, para controle dos
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Considerações �nais
O cuidado farmacêutico é um modelo de prática em saúde que visa garantir a segurança e a efetividade do
uso de medicamentos. Alguns grupos específicos de pacientes, como idosos, gestantes e crianças
possuem particularidades que podem afetar a farmacodinâmica e a farmacocinética dos medicamentos.
Por isso, esses pacientes devem ser acompanhados para uma farmacoterapia adequada às suas
necessidades específicas.
A transição epidemiológica brasileira alterou o perfil de doenças que mais atingem os brasileiros, saindo de
um perfil epidemiológico com maior prevalência de doenças infecciosas e parasitárias e atingindo um perfil
com maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. O cuidado oferecido pelos diferentes
profissionais da equipe multidisciplinar é primordial para o controle da morbidade e da mortalidade por
essas doenças.
Podcast
Para encerrar, ouça os principais conceitos apresentados no tema e a importância dos cuidados
farmacêuticos no SUS.
episódios de broncoespasmo. Seu uso recorrente é um parâmetro de alerta para a necessidade
de controle dos fatores de risco ou mudanças na farmacoterapia.
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Referências
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial–2020. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516–658, 2021.
BISSON, M. P. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. Barueri, SP: Manole, 2016.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família
e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual. Brasília: Profar, 2016.
CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em
saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 2, n. 3, p. 41-49, set. 2011.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Conjunta nº 14, de 24 de agosto de 2021. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas da Asma. Brasília, DF: Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Conjunta nº 8, de 30 de julho de 2019. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas da Dislipidemia: prevenção de eventos cardiovasculares e pancreatite. Brasília, DF: Secretaria
de Atenção Especializada à Saúde, 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Conjunta nº 17, de 12 de novembro de 2019. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas do Diabete Melito Tipo 1. Brasília,DF: Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria SCTIE/MS nº 54, de 11 de novembro de 2020. Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas do Diabete Melito Tipo 2. Brasília, DF: Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Insumos Estratégicos, 2020.
PIRILLO, A. et al. Global epidemiology of dyslipidaemias. Nature Reviews Cardiology, v. 18, n. 10, p. 689–700,
out. 2021.
UNA-SUS. Diabetes, hipertensão e obesidade avançam entre os brasileiros. Brasília, DF: Agência Saúde, 27
abr. 2020.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global report on diabetes. Geneva: World Health Organization, 2016.
XAVIER, H. T. et al. V Diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose. Arquivos brasileiros
de cardiologia, v. 101, p. 1–20, out. 2013.
ZHOU, B. et al. Worldwide trends in hypertension prevalence and progress in treatment and control from
1990 to 2019: a pooled analysis of 1201 population-representative studies with 104 million participants. The
Lancet, v. 398, n. 10304, p. 957–980, set. 2021.
29/07/2022 10:00 Cuidados farmacêuticos
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destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual, do Conselho
Federal de Farmácia.
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