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Antiinflamatórios não esteroidais (AINES) Derivam de substâncias proteicas, ácidas São menos lipossolúveis Usados para evitar cronicidade que eleva a perda tecidual, tratar dor 1. Lesão, ruptura de membranas 2. Libera mediadores inflamatórios (ex prostaglandina, histamina, ocitocina), 3. Aumentam permeabilidade vascular, fazem tropismo com cel do sistema imune, 4. que fagocitam cel mortas e microorganismo, e 5. acontece regeneração tecidual 6. dps forma tampao fibrinoso, coágulo Esses fármacos não conseguem entrar diretamente no núcleo celular. Eles atuam com inibição enzimática Mediadores envolvidos (o que os AINES inibem:) Aminas vasoativas (histamina, bradicinina) Fator da ativação plaquetária (PAF) Eicosanóides (prostaglandinas e leucotrienos) Citocinas Radicais livres Sistema complemento Cininas Eicosanóides (prostaglandinas e leucotrienos) Enzimas (mediadores) Cox 1, 2 (conversão do ácido araquidônico em prostaglandina) Lipoxigenase (conversão do ácido araquidônico em leucotrienos) Prostaglandinas: PGF2 alfa (promove alisamento do corpo lúteo) PGI2 (ação protetora renal) os antiinflamatórios que inibem eles têm potencialidade nefrotóxica, pq bloqueia a subs que protege os rins Portanto, em um animal nefropata nao pode inibir PGI2, ai tem que usar o COX 2 PGE2: relacionada com controle de HCL no estómago (Se o AINE inibir PGE2, estimula a produção de HCL) Ciclooxigenase 1: Presente na cel independente se tem inflamação ou nao, sao fisiológicas Ciclooxigenase 2 (COX 2): enzima indutiva, só vai estar presente em processos inflamatórios Potência antiinflamatória e definida pela afinidade que os fármacos ligam às enzimas e a altura da cascata de sinalização que eles inibem Aspirina: função de conversão de pgh em tromboxanas, inibe formação de tromboxanos Cataflam tem ação antiinflamatória melhor que dipirona, pq inibe PGD porém dipirona inibe bem PGE (que é causadora de dor) então dipirona e bom pra dor Ou seja, não é só pq é classificado com anti inflamatório que ele vai funcionar bem como antiinflamatório Sintomas de inflamação: dor, rubor, calor, perda de função, edema Dor e calor principais sinais clínicos que são tratados pelos antiinflamatórios Dor: Bradicinina + histamina + prostaglandina (E2 e I2) -> redução do limiar dos nociceptores (sente dor mais fácil, hiperalgesia) AINE inibe prostaglandinas e fazem o controle da dor. Ele não inibe toda a cascata dolorosa Febre: Substâncias pirogênicas (gera calor) liberadas por leucócitos -> aumentam produção de PGE2 no hipotálamo -> aumento do limiar térmico Ex: O hipotálamo começa a acreditar que a temperatura e 39 graus e tenta manter ela AINE inibem PGE2 e bloqueiam processo de aumento de limiar Fármaco que n atravessa barreira hemato encefálica n e antitérmico (bons anti parece, dipirona) Infecção produz febre maior pq tem mais subs pirogênicas , mas inflamações tb podem gerar febre qnt mais potente mais efeito colateral (efeito renal e gástrico) Vantagens Não provocam dependência nem tolerância, permitem redução da dose de anestésico N produzem sedação ou alteração neurológica Cuidados: Animais hepatopatas -> principal via de eliminação (quase todos sofrem metabolização hepática e excreção) Animais nefropatas -> dependem de PGI2 (controle fisiológico) Úlceras gástricas e intestinais Ações farmacológicas Efeito anti inflamatório Analgesico Antipirético Antitrombótico (alguns, principalmente aspirina) (associado ao ac. acetil salicilico) Os AINE são ácidos fracos, tem boa absorção estomacal (ácido bem absorvido em meio ácido). Com inflamações ph do tec fica mais ácido, por isso os anti sao bons, forma a forma n ionizada e entra mais facil Mecanismos de ação Inibição de COX e LIPOX (AINE dual, mais potente) COX2 seletivos ou não seletivos Diferenças observadas entre AINES Atividade em diferentes vias metabólicas (especificidade enzimática) Absorção / biodisponibilidade Biotransformação /eliminação Absorção Rápida no estômago (mas pode ocorrer formação de úlceras em uso prolongado) podem se ligar a proteínas no TGI (n e aconselhado em jejum e nem com estômago repleto) Distribuição Ligação a proteínas plasmáticas (então o vol pode ser alterado, paracetamol liga mt) Maior concentração em locais inflamados Fácilmente excretadas em urinas alcalina (herbívoros) Eliminação Metabolismo hepático (atenção com animais jovens, idosos, hepatopatas e nefropatas) Eliminação renal e biliar Cuidados: Cães: eliminacão pela bile -> enterohepática Gatos: falta glicuroniltransferase Jovens e idosos: Maior tempo de meia vida Degenerações articulares: AAS, fenilbutazona, indometacina, ibuprofeno e naproxeno Finalidade Acao antiinflamatoria, analgesica (dores moderadas), antitermica Principais AINES usados em VET Derivados carboxílicos (R-CHOOH) 1. Salicilatos 2. Derivados de ac acético (diclofenaco e indometacina) 3. Derivados de propiônico (ibuprofeno, carprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno e naproxeno) 4. Derivados aminonicotínico (flunixina meglumina) 5. Derivados de aminocotinico Fenamatos (ácido meclofenâmico) Derivados fenólicos R-CHO 1. fenilbutazona, dipirona 2. piroxicam e meloxicam ______________________________________________________________________________________ Ac. acetilsalicílico AS, Aspirina, Buferin, Doril, Melhoral Anasgesico, antiinflamatorio e antipiretico -> inibe irreversivelmente Cox 1 e 2 e lipox (altas doses) Inibição de plaquetas (efeito hemorrágico) Atuação sobre dor induzida por PG Farmacocinética Bem absorvido no TGI (exceto ruminante) 70% se liga a proteínas plasmáticas tempo de meia vida 1h em eq, 8 horas em cães, 38h em gatos Recomendações de uso: Dores leves a moderadas devido a inflamações (dentes, pele e mm) Pouco efeito em eq Prevenção de trombose (observar tempo de sangramento) Cuidados: Acidose aumento de tempo de coagulação hemorragia gástrica -> vômito, diarreia, anemia Em caso de intoxicação Hepatite, depressão, coa, morte Doses recomendadas Cães: 10 a 20mg/g, a cada 12h … 1. Diclofenaco (cataflam) - Derivados de ácido acético Um dos mais utilizados em bovinos Cataflam, Dicoflen, Flotac, Voltaflex Inibe cox e lipox (dual) (por isso é um bom antiinflamatorio e analgesico), pode gerar sangramento gástrico em cães Bovinos: tratamento de miosite, artrite infecciosa 2. Indometacina Altamente tóxico (pra cães por exemplo, pq tempo de meia vida dura mt, por causa da circulação enterohepática) Potente Antiinflamatório e antipirético Pré operatório ->inibe preferencialmente COX n usar em osteoartrites 3. Classes do Ibuprofeno Motrin, Doretrin, Artril Inibição reversível em cox 1 e 2 longo tempo de meia vida em cães e gatos (problemas gastrointestinais e nefrotoxicidade) Acao condro degenerativa (não indicado p osteoartrite) Mt utilizado em bov p mastite e miosite, atua mt bem em dores viscerais, mt bom p colica 4. Cetoprofeno (condroprotetor, mt utilizado p osteoartrite) Mais seguro por causa de seletividade, efeito ulcerativo menor ulcerati OLHAR SLIDE PQ ESSA DESGRAÇA FALA MT RÁPIDO 5. Flunixina meglumina (mt usado em eq) Banamine, Flunamine Potente anagesio e antiiflamatorio Eq: cólicas e problemas mm -> falsa recuperação Bovinos: mastites, gastroenterites, pneumonia e atropatis Cães: controle associado com antibiótico para septicemia pq controla vasodilatação, controla edema e transudato (mas pode ter comprometimento renal) Gatos funciona como indutor enzimático, evita usar 6. Ac. meclofenâmico (Usado em laminite, inflamação de casco (usa topicamente) Arquel, meclomen Alta capacidade de ligar a proteínas teciduais, então fica retido no tec por mt tempo inibidor irreversível de cox 1 e 2 Maior tempo de latência (2 a 4 dias) 7. Fenilbutazona - mt usado em eq Butazonil, Equipaolone Eficaz e baixo custo, mas e inibidor irreversível de cox Via endovenosa Grande capacidade de ligar a proteína -> TGI, mm (cuidado com dor) e plasma Uso oral n recomendado pq liga se a alimentos, úlceras associadas tempo de meia vida em cães e eq (3 a 8h) bovino (37h por causa da ligacaoa proteinas plasmáticas) E uma pró droga, n pode fazer uso tópico, ela tem que passar por metabolismo hepático excretado de maneira eficiente EQ: DOR MM E CÓLICA, INFLAMAÇÕES ÓSSEAS ARTICULAÇÕES Cães: osteoartrites, dores mm (cuidado condro degenerativa) Fármaco rico em NA e Cl, então deve evitar em nefropatas e cardiopatas (Na despolariza marca passo e gera arritmia) 8. Piroxicam Anartrit inflamene Inibe mais cox 2 que cox 1 (errado no slide) N usar em gato Metabolizado e eliminado mt rapido em idosos e nefropatas (n leva dano renal) Longo efeito antiinflamatório de 28 a 48h, ele acumula no tec alvo. 9. Meloxicam Metacon, Flamatec Inibe mais cox 2 do que cox1 Acao antipiretica e analgesica mais acenturada que piroxicam ação condroprotetora, pode ser utilizado em osteoartrites e é muito utilizado em pós operatório ortopédico em gatos o tempo de cao e longo posologia a cada 24h 10. Dipirona (metamizol) (n e bom anti inflamatório) Novalgina, novin, algivet Antipiretico e analgesico com fraca aco antiinflamatoria -> caes, gatos e eq Rapidamente metabolizada, uso de 6 em 6h Alguns animais tendem desenvolver hipersensibilidade (prurido n localizado) Pode gerar discrasias sanguíneas (alteração da forma da hemácia) 11. Paracetamol (acetaminofeno) Acetofen, Tylenol, Excedrin Droga ac com pKa elevado (9,5), rapidamente absorvido no estômago, baixa capacidade de ligar a proteínas plasmáticas (chega no tecido com mt facilidade) Analgesico e antipireico com, atravessa barreica hemato Gatos dificuldade em eliminar utilizados em pós operatório de cães (12h) Considerações finais Cuidado com doses Intervalos de adm usar medicamentos aprovados em vet Monitorar efeitos indesejáveis Trabalho Tabela 1 coluna classe 2 indicacao terapeutica mecanismo de acao (todos tem o msm) caracteristicas farmacocineticas importantes (ex n pode ser utilizado, tempo de meia vida mt longo, hepatotoxico) efeitos colaterais nomes comerciais ________________________________________________________________________________ 19.03 ESTEROIDAIS (AIE) Substâncias derivadas do cortisol que agem a nível nuclear, de transcrição gênica. Glicocorticóides: classe do cortisol (Efeito hiperglicemiante, imunossupressor, alteração de transcrição gênica e metabolismo celular) Mineralocorticóides: classe da aldosterona (envolvida com função renal, reabsorção de sódio e de água) Inibem síntese protéica e estimulam catabolismo celular. Gera imunossupressão Antiinflamatório e imunossupressor, por consequência tira a dor São muito lipossolúveis, 70% sofre metabolização hepática e excreção hepática, podendo passar pela recirculação entero-hepática. Pró drogas: cortisona e prednisona são biotransformados nos seus compostos ativos. Hidrocortisona e prednisolona Não usa de forma tópica!! Desvantagens / contraindicações: Efeito proteolítico (pode definhar o animal) Lipemia Aumenta lipídio e glicose, contraindicado pra animais diabéticos, tem que tomar cuidado Atua em todos os tecidos, ação hiperglicemiante, proteolítica e lipolítica. Cuidado com animais caquéticos, alterações de metabolismo lipídico. Também reduz colágeno, atrapalha cicatrização. Tratamento longo acaba gerando atrofia da adrenal, animais que usar crônico quando retirar retirar de maneira gradual. Sem glicemia não tem energia. Tb fazem upregulation, pode gerar taquiarritmia. Aumenta secreção gástrica (pq inibe prostaglandina). Animais com infecções grave não usa glicocorticóides por causa da imunossupressão. Usado em doenças autoimunes Vias de adm Oral, ou intramuscular Via tópica (pode cair na corrente uso tópico) Nebulização Recomendações terapêuticas: Ajustar dose Terapias prolongadas tem efeito colateral Não interromper abruptamente Usar menor dose possível, no menor tempo possível Com exceção das doenças autoimunes nunca serão primeira opção. Foca no não esteroide Hipoadrenocorticismo secundário: acth n produzido Primário: adrenal não funciona (atrofia da adrenal como um todo, n produz cortisol e aldosterona. Tem que fzr tratamento com hidrocortisona (ação glicocortisol e minerocostisol) Animal com meningite se der corticoide leva a imunossupressão e piora Contraindicações Doenças Infecciosas Hemorragias no tgi Diabetes Doenças renais ou hepáticas Cardiopatas Efeitos colaterais Poliúria, polidipsia, alopecia, atrofia cutânea, efeito hiperglicemiante (pode gerar diabetes), insuficiência de adrenal 26.03 ANTI HISTAMÍNICOS Autacóides endógenos: produzidos por algum tec do organismo, relacionada com mediador de alguma resposta fisiológica. Ex: prostaglandina, histamina Efeito da histamina: Mediador do sistema inflamatório Aumenta permeabilidade vascular produzindo edemas, extravasamento de líquido da corrente sanguínea para os tecidos. Está relacionado a reações alérgicas, tem função de proliferação celular, é importante na reparação de tec. Induz secreção de HCl Obs: Todos os tec. liberam histamina. Histamina é produzida a partir da histidina (aa) e armazenada em vesículas. Mastócitos produzem/liberam no tecido. No sangue são os basófilos. Estímulos para liberação de histamina: fármacos, IGE Linfócito B produz IGE IGE reconhece antígeno See une aos mastócitos/basófilo, ativam a cél, que degranula e libera histamina. Usado para controle da histamina: (eles não param produção, mas bloqueiam receptores. Antagonismo competitivo) Reações alérgicas e choques anafiláticos (broncodilatação) Intoxicação medicamentosa Náuseas por movimento (ex dramim) Sedação (colateral) Broncodilatação (enfisemas) Controle de secreções gástricas (prevenção de úlceras, ex ranitidina) Receptor H2 Principais fármacos: Antagonistas do receptor H1: Difenidramina, dimenidrinato (dramin), hidroxizina (anti prurido), prometazina (lipossolúvel, dá mt sono), tripelenamina (pomadas anti urticária) , loratadina (não induz ao sono) Antagonistas do receptor H2 (controle de secreção gástrica) Cimetidina, ranitidina e famotidina Os que induzem sono atravessam BHE Receptores da histamina Fármacos anti histamínicos estabelecem o bloqueio competitivo reversível de receptores H1 e H2, podendo interagir também com H3 e H4 H1: Reações associadas à alergia e choque anafilático presenta na mm lisa dos brônquios, relacionado ao processo de broncoconstrição. (exceto felino e ovino) Presente no intestino (peristaltismo, gera ânsia) Capilares (vasodilatação), edema e hipotensão Nociceptores (prurido) Antagonista H1 bloqueia isso tudo H2: presente no estômago, aumenta HCl Capilares (vasodilatação) SNC (sono) Cels. sistema imune (imunossupressão) Antagonista H2 bloqueia isso tudo. Previne gastrite, úlceras Não usados farmacologicamente: H3: SNC (histamina vai ser neurotransmissor): Regula liberação de Ach, dopamina, serotonina e noradrenalina H4: Semelhante ao H3, porém em cel do sistema imune e diversos outros tec Os receptores histamínicos são acoplados à proteína G, produtor de amp cíclico, gerando constrição. Adrenalina gera broncodilatação. Em Crises severas associa o anti histamínico com ela. Aumentam secreção gástrica: Ach, histamina e gastrina. Omeprazol: Bloqueia bomba de prótons, bloqueia todas as vias de secreção de HCl. Inflamação e hipersensibilidade (nível sistêmico) Gera quimiotaxia para eosinófilos e neutrófilos, intensifica resposta inflamatória (atrai cel do imune pro local de lesão) gerando Alergia sistêmica (prurido no corpo inteiro, hipotensão, taquicardia) e Choque anafilático (respiração quase 100% bloqueada) Efeitos centrais da histamina - Não trata farmacologicamente Complexa: Envolve H1, H2 e H3. Relacionada a: vigília, fome, movimentos do tgi, emoção, agressão Bloqueadores H1 Bem absorvidos no TGI, tempo de latência 30m. T1/2: 1 a6h (monogástricos) ou 3 a 12h ruminantes. Lipossolúveis: atravessam BHC Se ligam a proteínas plasmáticas Biotransformação hepática Indicação terapêutica: controle de reações alérgicas (picada de insetos, alergia alimentar, urticária), náuseas e estado de agitação Difenidramina (dramin, n e mt bom antialérgico), dimenidrinato e prometazina(efeito antialérgico mt bom) utilizados para evitar Cinetose (náusea provocada pelo movimento). -> se ligam nos receptores antimuscarínico no TGI e os bloqueiam, reduzindo peristaltismo. Efeitos colaterais: sonolência, taquicardia (pq aumenta catecolaminas) Dose alta: Incoordenação motora e prostração Dose extrema: convulsões, hipertermia, excitação e morte. Uso prolongado: náuseas, vômitos, constipação, diarréia, reações alérgicas exarcebadas Contraindicação: Evitar em animais que utilizam fármacos inibidores da MAO (57:40) Fêmeas prenhas Difenidramina (Benadryl®, Caladryl®) Dimenidrinato (Dramin®) Hidroxizina (Prurizin®) Prometazina (Fenergan®) Tripelenamina (Alergivet®.Alergitrat®) H1 de segunda geração (mt mais caros) Não atravessam BHE, não gera efeito sedativo. Causam menos efeitos colaterais. Utiliza em animais prenhes, ou animais que você não quer efeito sedativo. Exemplos: Piperidina, Pirilamina e Terfenadina Interações Reações de hipersensibilidade, choque anafilático (tratamento emergencial) Associa: ✓ anti-histamínicos H1 c (prometazina, piperidina,[]]) ✓ Simpatomiméticos (adrenalina) → PA e broncodilatação ✓ Antiinflamatórios esteróides → redução da resposta inflamatória Dermatite alérgica: ✓ Anti-histamínicos H1 ✓ Antiinflamatórios esteróides (prednisona, dexametasona) (uso tópico) Bloqueadores H2 (reduz pH) Utilizados no controle da hipersecreção gástrica → gastrites e ulcerações Reduzem absorção de fármacos pH dependentes (AINES) Efeitos colaterais: Efeito anticolinesterásico (bloqueia acetilcolinesterase, ou seja, aumenta Ach, aumenta motilidade do TGI podendo gerar náuseas e diarréia) → cuidado com obstruções intestinais Principais fármacos: Cimetidina (Tagamet) Ranitidina (Antak) Famotidina (Famox) Resumo: NÃO BLOQUEIA HISTAMINA, BLOQUEIAM OS RECEPTORES HIPOANALGÉSICOS Analgesicos narcoticos, fortes, morfino similes Para dores intensa São derivados dos Opiáceos: Derivadas do ópio: morfina, codeína (causa dependência e delírio) Opióides: drogas naturais ou sintéticas com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos. Ex: endorfina Opióides endógenos: Beta endorfina Encefalina Dinorfina ✓ Associados à nocicepção ✓ Liberadas durante o estresse (como proteção) ✓ Controle fisiológico de alguns órgãos (SNC, coração, rins, TGI etc.) Receptores opióides: Distribuídos em todos os tecidos, por isso traz mt efeito sistêmico. Cinco tipos: u(mi), k (capa), (delta), (sigma) e ε (epsilon) Mi: Analgesia, gera depressão da respiração (com supressão da tosse), redução da atividade do TGI, pode gerar vasodilatação e bradicardia, (gatos) náuseas, vômitos, euforia Efeito geral inibitório Kapa → analgesia, causa disforia, sonolência e sedação delta → analgesia, gera depressão respiratória, redução da motilidade do TGI, vasodilatação e bradicardia (n gera euforia náusea e vômito) Cascata Quando o opioide se liga ao receptor ativa proteína Gi inibitória (inibe adenilato ciclase) Reduz AMPc intracelular Abrem canais de K+ (mi ou delta) (hiperpolariza neurônio, afasta limiar, n despolariza) ou bloqueia canais de Ca (kapa) (dificulda despolarização) Fisiologia da dor: Nocicepção: Transformação do estímulo em elétrico. Se vai ser convertida em dor depende da consciência do animal. A dor só acontece qnd tem percepção da nocicepção Tipos de dor: fisiológica, inflamatória, neuropática e disfuncional Condução ao SNC (Fibras aferentes): Fibras tipo Aδ (dor localizada e rápida) fibras mielinizadas e grandes Fibras tipo C (dor crônica e dispersa) Interneurônio na medula espinhal define se a resposta vai pro SNC, se a dor for pro córtex tem dor. Hipnoanalgésicos impedem que interneurônio envie estímulo nociceptivo pro córtex. Classificação 1. Agonistas plenos → analgesia profunda, depressão respiratória, sedação (cães e primatas) ou excitação (felídeos, equídeos, suídeos e ruminantes). Ex. morfina, codeína, meperidina 1.1 Morfina (astramof, domorf) Cães e primatas causa depressão, sedação, bradicardia Suínos, eq, gatos, ruim: excitação, associa a tranquilizante (acepromazina) Farmacocinética: Administração SC IM Contraindicação: animal nefropata T1/2: 2h Principais efeitos (cães): ❑ Analgesia sem perda de consciência ❑ Euforia ( medo, ansiedade e apreensão) ❑ Sedação ❑ Náuseas e vômitos ❑ Inibição da tosse e depressão respiratória (altas doses) ❑ Hipotermia ❑ reduz ADH e GnRH (alterando ação renal) ❑ Constipação intestinal Indicação: Usado como pré anestésico associado ao atropina (inibe o parassimpático, inibindo salivação, diminui náuseas e vômitos) Em gatos associado com tranquilizante (xilazina) Usa em cólicas em eq, associado com tranquilizante (xilazina) Contra Não usar em ruminante Cães urêmicos → sobrecarga renal Choque hipovolêmico (bradicardia e vasodilatação) Recém nascidos (mt tóxico) 1.2. Codeína Nome comercial: Codein Tratamento domiciliar Sintetizado a partir da morfina (3-metilmorfina) → menor ação analgésica (1/10) Ação antitussígena (VO) → mais utilizado em cães em associação com expectorantes Efeito constipante (principalmente em uso prolongado) 1.3. Meperidina Nome comercial: Dolantina ou Dolosal (ampolas) menos potente que a morfina → Uso rotineiro em felinos, eq, bov ❑ Analgésico e sedativo → (rápida biotransformação) equinos e bovinos ❑ Efeito espasmolítico → Tratamento de cólicas em equinos ❑ Uso como pré-anestésico e procedimentos de parto → evitar via IntraVenosa (pq tem liberação de histamina) 1.4 Etorfina ❑ Não comercializado no Brasil ❑ 10.000 vezes a potência da morfina → 1 mg / rinonceronte 2 ton ou 4 mg / elefante de 5 ton ❑ Usada somente para capturas → somente quando diprenorfina estiver disponível 30 a 120 μg → letal para humanos !!! Outras 1.4 Fentanila (Durogesic) ✓ Rápida ação e biotransformação ✓ Fitas adesivas no pós-operatório ❑ Metadona (Metadon) ✓ Promovem analgesia com menor se dação ✓ Maior tempo de ação → 15 a 20 horas ✓ Usado como pré-anestésicos em cães 2. Antagonistas plenos → Bloqueio receptores. Revertem os efeitos colaterais dos agonistas plenos. Cuidado, porém ↓ o limiar da dor. Ex. naloxona, 2.1. Naloxona Nome comercial: Narcan (ampolas) ❑ Utilizados para reverter a depressão respiratória e excitação provocada pelos opióides (1 a 5 min) → não tranquilizantes !!! ❑ Podem provocar convulsões → interferência na liberação de dopamina e GABA ❑ Usos: cães, gatos e equinos 2.3. Diprenorfina Não comercializado no Brasil ❑ Antagonizam os efeitos da etorfina (dose 2 vezes maior) ❑ Recuperação de 20 a 120 minutos 3. Agonistas parciais → produz menos analgesia. Ex. buprenorfina e tramadol 3.1. Buprenorfina Temgesic (ampolas) ❑ Maior afinidade ao receptor μ → maior duração do efeito analgésico que a morfina ❑ Poucos efeitos colaterais ❑ Usados no pós-operatório → 8 horas de analgesia ❑ Usos: Cães, gatos e equinos 3.2. Tramadol Tramal (cápsula e ampolas) ❑ Fraco agonista μ →menor efeito analgésico que morfina ❑ Poucos efeitos colaterais ❑ Usados para dores leves a moderadas (cães e gatos) Pós operatório caseiro 4. Agonistas-antagonistas → provocam menos efeitos colaterais e analgesia. Ex. nalorfina e butorfanol 4.1. Nalorfina ❑ Antagonista μ semelhante à naloxona. -> Bloqueia depressão respiratória ,excitação eq, felinos ❑ Agonista kapa -> Causam sedação e analgesia (cães e gatos) 4.2;. Butorfanol (Turbogesic®) ❑ Agonista forte em κ e antagonista μ →10x mais potente que a morfina em promover analgesia ❑ Suprime eficientemente a tosse ❑ Ação antitussígena (eq), analgésica e antiemética Neuroleptoanalgesia Combinação opióide + tranquilizante centrais ❑ Sedação e analgesia sem perda da consciência (reduz qnt de anestésico) ❑ Evitam efeitos metabólicos e depressores indesejáveis dos anestésicos ❑ Mais utilizados em cães, gatos e cavalos