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Tarefa disseratativa 02 Fundamentos de Administração Pública

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A administração pública, conforme apresentado no material de estudo, existe 
desde os primórdios da humanidade e foi se estruturando à medida que os estados 
foram se tornando mais complexos e as demandas populares aumentando. 
Analise e disserte sobre a evolução da administração pública no Brasil com foco na 
sua modernização trazida pela Constituição Federal de 1988 e pelo Plano de 
Reforma do Estado. 
A administração pública no Brasil teve avanços desde a chegada da família real 
portuguesa em 1808, passou pela primeira república, com Vargas, em 1937, com a 
criação do DASP e uma estrutura baseado na burocracia, criando carreiras e concursos 
públicos. 
Passou ainda pelo período autoritário de 1964, com a edição do Decreto-Lei 200/1964, 
citando apenas alguns marcos importantes. 
A divisão dos poderes é apresentada no governo democrático, de Estado e de governo 
trazendo uma diferenciação importante entre Governo e Estado e conceituando 
Democracia para que o aluno entenda que aquilo que se faz na Administração Pública é 
feito com a autorização do povo emanada das urnas e consubstanciada nas Leis e no 
Ordenamento Jurídico presente. 
Os outros órgãos auxiliares da Administração Pública como os ministérios, autarquias, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, além das agências reguladoras e 
agências executivas são apresentados com diferentes graus de detalhamento. 
Mas é com a constituição de 1988 é que vieram os princípios fundamentais da 
Administração Pública no Brasil, especialmente no trecho do Artigo 37 ao 41. 
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência estão textualmente 
descritos como princípios da administração pública. 
No Artigo 37 da Constituição de 1988 que estão expressamente explícitos os seguintes 
princípios que devem dar um norte da atuação do governante: 
 Legalidade – A Lei é a base de atuação do administrador público. Para o Agente 
Privado, tudo o que a Lei não proíbe está permitido, enquanto que para o agente público 
somente o que a Lei expressamente permite é que pode ser feito. A Legalidade é a base 
da Administração Pública. 
 Impessoalidade – Visa evitar a autopromoção do governante. Todos devem ser tratados 
igualmente. Sem que os dirigentes façam sua autopromoção utilizando-se dos recursos 
públicos. 
 Moralidade – O Administrador Público deve se pautar por elevados princípios éticos ao 
tomar decisões e resolver conflitos. 
 Publicidade – Todos os atos realizados pela Administração Pública devem receber 
ampla publicidade. Na Administração Pública contemporânea o sigilo é exceção. 
 Eficiência – O Administrador Público deve fazer o melhor uso dos meios à sua 
disposição visando alcançar as finalidades públicas que pretende alcançar. 
Com a importante contribuição dos estudiosos como Maquiavel, Marx, Hobbes, 
Rousseau, Spinoza e Kant que deram origem ao estado moderno divergem sobre as 
ocupações que esse Estado deve ter. Abaixo algumas dessas abordagens: 
A justiça– a administração da justiça é uma atribuição apenas do Estado. O Estado pode 
resolver as questões e atritos entre os particulares. 
 A polícia – O poder de polícia, como a justiça, é um monopólio do Estado. A polícia 
civil, militar e as forças armadas são forças permanentes e atribuições do Estado, que 
exercem esse poder nos limites definidos por Lei. 
A arrecadação de tributos – O Estado possui ainda a prerrogativa de criar tributos sejam 
impostos, taxas ou contribuições de melhoria e obrigar as pessoas e empresas ao seu 
pagamento. 
O Estado possui força coercitiva e pode obrigar as pessoas e instituições a obedecê-lo 
em detrimento do coletivo, ou seja, o estado governa para a maioria, o interesse 
particular (de uma pessoa) não sobrepõe a interesse comum (de várias pessoas) 
A amplitude da atuação da Administração Pública depende de visões ideológicas 
diferenciadas sobre o papel do Estado. 
Sociólogos como Marx e economistas como Keynes argumentaram que o Estado deve 
ter um papel preponderante na atividade econômica, intervindo ou ele mesmo prestando 
serviços ou criando empresas estatais e programas de transferência de renda para que 
ocorra o desenvolvimento econômico. Da mesma forma que esses e outros teóricos 
defendiam a intervenção econômica do Estado na produção de bens e serviços, 
defendiam a participação intensa na distribuição da riqueza. 
Seguidores de liberais clássicos como Adam Smith ou Hayek defendem um Estado 
mínimo que dita as regras e regula a atividade privada. Para estes teóricos, o Estado 
(Governo) é ineficiente para prestar serviços e as instituições privadas e com 
especialidade na área é que deveriam produzir produtos e serviços. 
Os atos são formais. É uma característica da burocracia estatal é a grande quantidade de 
papel utilizada. Os formulários, carimbos e autenticações visam atender a essa 
necessidade de formalização dos atos. 
Os Atos e decisões precisam ser fundamentadas e estar de acordo com a Lei. As 
decisões administrativas precisam ser publicadas em jornal de grande circulação 
(publicidade). Dessa maneira, a maioria das decisões administrativas estão no Diário 
Oficial. As compras e as contratações, via de regra, são publicadas na internet, no Diário 
Oficial e em jornal de grande circulação. 
É a forma que a Administração Pública tem de realizar compras e contratações. Com o 
advento da Lei 8.666/93 toda a Administração Pública é obrigada a fazer esse rito 
formal, que demanda muito tempo e chega a ser dispendioso visando a garantia da 
(isonomia)ampla concorrência, oportunidades iguais de participação e publicidade 
destas aquisições.

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