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RESUMO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA - FAMÍLIA DIOCTOPHYMATIDAE ATÉ CLASSE TREMATODA

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FAMÍLIA
DIOCTOPHYMATIDAE
-Dioctophyma renale-
➔ HD: Carnívoros, bovinos, equinos,
suínos, alguns silvestres e o homem
➔ HI: Anelídeos
➔ HP: Peixes, rãs
Características gerais
➔ Encontrados na cavidade abdominal ou
no rim, peritônio, pleura, tecido
subcutâneo, próstata, bexiga, ureter,
uretra, fígado, estômago, glândula
mamária, útero, testículo
Morfologia - corpo
➔ Boca pequena e simples
➔ Extremidade anterior mais fina que a
posterior
➔ Esôfago com duas porções (a 1ª
simples e a 2ª com glândulas)
➔ Atingem até 1m
➔ Órgão sexual simples e vulva na
extremidade
➔ Machos: bolsa copuladora musculosa,
com aspecto de sino e um único
espículo
➔ Cor vermelho-sangue
Morfologia - ovos
➔ Elípticos, Castanhos, Casca espessa,
Enrugada e Bioperculados
Ciclo Biológico
Ovos saem na urina e no ambiente a L1 se
desenvolve dentro do ovo. O anelídeo
ingere o ovo e a L1 desenvolvem-se em L2,
até atingirem a forma infectante L3. Os
anelídeos são ingeridos por peixes ou rãs e
o cão ingere o peixe que penetra na parede
do estômago e atinge vasos e penetra nos
rins, se desenvolvendo em L4 e adultos.
Contaminam-se ao ingerir os anelídeos
também.
Sinais Clínicos
➔ Assintomáticos
➔ Apatia, emagrecimento, aumento de
volume palpável na região renal, dor à
palpação renal e hematúria
Patogenia
➔ Podem provocar peritonite crônica e
hemoperitônio
➔ Os parasitos destroem o parênquima
renal
➔ Causam insuficiência renal, podendo
levar a óbito
➔ O outro rim sofre hipertrofia para
compensar o destruído
➔ Pode ocorrer peritonite e insuficiência
renal
Diagnóstico
➔ Encontro de ovos e de vermes no
sedimento urinário
➔ US pode visualizar os parasitos no rim
e/ou cavidade abdominal
➔ Achados de necropsia
➔ Histopatológico tecido renal
Tratamento
➔ Remoção cirúrgica dos vermes
Profilaxia
➔ Evitar que cães se alimentam de peixe
cru ou mal cozido
FAMÍLIA ONCHOCERCIDAE
-Dirofilaria immitis-
➔ Zoonose: dirofilariose pulmonar
➔ Verme do coração
➔ HD: Cães e gatos, homem
➔ HI: Mosquitos da Família Culicidae
(Culex, Aedes e Anopheles)
Habitat
➔ Ventrículo direito e artéria pulmonar
Morfologia - corpo
➔ Fêmea: extremidade anterior simples e
ovalada e posterior reta
➔ Boca pequena e circular
➔ Fêmeas larvíparas (vivíparas)
➔ Macho: extremidade posterior
espiralada, um espículo grande e outro
pequeno, asa caudal estreita e papilas
caudais pré e pós-cloacais
➔ Machos e Fêmeas Adultos
Ciclo Biológico
Fêmeas colocam as microfilárias (L1) na
circulação e são ingeridas por mosquitos
culicídeos. No mosquito, a larva penetra na
mucosa estomacal e vira L2 e L3 em 10d
(estágio infectante), que vai para o aparelho
bucal dos mosquitos que quando vão sugar
o sangue dos animais colocam a larva,
migrando pela circulação e atingindo os
ventrículos.
Sinais Clínicos
➔ Obstrução do ventrículo direito e da
artéria pulmonar - falta de oxigenação.
➔ Intolerância a exercícios e o animal
pode apresentar uma tosse crônica
Patogenia
➔ ligada ao parasito adulto
➔ Classe I – subclínico: larvas nas
artérias pulmonares - alterações
➔ Classe II – doença moderada:
aumento das artérias e câmara cardíaca
direita = anemia.
➔ Classe III – agravamento das lesões da
classe II.
➔ Classe IV – A forma clínica mais grave
é chamada Síndrome da Veia Cava
Caudal - morte.
Diagnóstico
➔ Pesquisa de microfilárias na circulação -
esfregaço sanguíneo e gota espessa
➔ Achados de Necropsia
➔ Exame ecodopplercardiográfico:
revela formas adultas no interior do
ventrículo e átrios
Tratamento
➔ Tiacetarsamida sódica e Melarsomina
sódica
➔ Ivermectina
➔ doxiciclina
Profilaxia
➔ Combate aos hospedeiros
intermediários nos cães
➔ Coleiras, pour-on ou spray inseticidas,
telas nos canis
-Dipetalonema reconditum-
➔ HD: Cães
➔ HI: Pulgas, piolhos sugadores e
carrapatos.
Habitat
➔ Tecido subcutâneo, cavidade peritoneal,
microfilárias com bainha - circulação
sanguínea.
Morfologia - corpo
➔ Esôfago fácil de distinguir as duas
regiões
➔ Pequenos e delgados (2,5 cm)
➔ Fêmeas parecidas com Dirofilaria
immitis, porém menores, com bainha e
gancho na região terminal
Ciclo Biológico
➔ A pulga se alimenta do animal
contamina-se. As microfilárias passam a
L2 e L3. As L3 alojam-se nas peças
bucais do vetor. Quando a pulga pica a
inoculação das L3 que migram para o
tecido subcutâneo, onde passam a L4 e
diferenciam-se em adultos, machos e
fêmeas.
Sinais Clínicos
➔ Abscessos cutâneos, Estenose
traqueal, Cansaço, Tosse.
Diagnóstico
➔ Esfregaço sanguíneo e gota espessa
➔ Achados de Necropsia
➔ Diferenciadas das microfilárias de
Dirofilaria immitis
Tratamento e profilaxia
➔ Combate aos HI com produtos
antiparasitários: bisnagas pour-on,
spray, v.o, telas nos canis
TENÍASE/CISTICERCOSE
➔ HD: humanos
➔ HI: bovinos e suínos
➔ Complexo teníase/cisticercose
➔ Endoparasitos
➔ Espécie Taenia saginata, Taenia solium
Morfologia - corpo
➔ Corpo segmentado (em forma de fita)
➔ Ausência de sistema digestivo completo
- Alimentam-se por osmose
➔ Hermafroditas
➔ Dividido em escólex, colo e estróbilo
(proglote) - masc e femi;
➔ ESCÓLEX: possui um rostelo
circundado por ganchos na parte
anterior Boca - para a fixação (no ID) e
Apresentam ventosas
➔ COLO: Células em constante atividade
para formar proglotes
➔ ESTRÓBILO: Corpo do verme, formado
por proglotes. Cada estróbilo maduro
possui aparelhos sexuais masculino e
feminino.
➔ Corpo achatado em forma de fita
➔ Simetria bilateral
➔ Extremidade anterior afilada
Morfologia - ovos
➔ Esféricos e indistinguíveis - casca
protetora de blocos piramidais de
quitina
➔ Dentro tem o embrião com três pares de
acúleos e dupla membrana
Morfologia - Larva (Cisticercos)
➔ vesícula translúcida com líquido claro,
contendo escólex com quatro ventosas,
rostelo e colo
➔ Estágio vesicular: membrana vesicular
transparente, líquido vesicular incolor e
escólex normal
➔ Estágio coloidal: líquido vesicular turvo
e escólex em degeneração
➔ Estágio granular: membrana espessa,
gel vesicular com deposição de cálcio e
o escólex mineralizado.
➔ Estágio granular calcificado: o
cisticerco calcificado e tamanho
reduzido.
Solium Saginata
Escólex -Globoso
-Rostro
-2 Fil
acúleos
-Quadrangular
-Ñ rostro
-Ñ acúleos
Proglote -Ramificaçõ
es pouco
numerosas
(dendríticas)
-Saem nas
fezes
-Ramificações
muito
numerosas
(dicotômico)
-Saem nas
fezes
Cysticer C.
cellulosae
C. bovis
Habitat
➔ T. solium e T. saginata - intestino
delgado humano
➔ Cisticerco T. solium: tecido
subcutâneo, muscular, cardíaco, língua,
cerebral
➔ Cisticerco T. saginata: encontrado nos
músculos de bovinos
Ciclo Biológico
O humano defeca no chão e contamina a
vegetação. O porco e a vaca comem esse
capim e se contaminam, levando os
cysticercus para suas regiões. A carne é
ingerida pelos humanos que se infectam.
Transmissão
➔ Teníase: ingerir carne crua ou mal
cozida
➔ Cisticercose humana: ingestão
acidental de ovos viáveis da T. solium
eliminados
Mecanismos de infecção
➔ Heteroinfecção: ingerir alimentos ou
água com os ovos da T. solium
➔ Auto-infecção externa: proglotes e
ovos levados à boca pelas mãos
➔ Auto-infecção interna: ocorre por
vômitos ou peristaltismo do intestino
Sinais Clínicos (Teníase)
➔ assintomática ou aumento do apetite e
perda do apetite, náuseas, tonturas,
fraqueza, vômitos, aumento do
abdômen e perda de peso
Sinais Clínicos (Cisticercose)
➔ aloja-se em tecidos musculares ou
subcutâneos; glândulas mamárias (mais
raramente); globo ocular e com maior
frequência no SNC
Diagnóstico
➔ Pesquisa de ovos nas fezes (HPJ) ou
na região perianal (método fita adesiva)
➔ Cisticerco exame oftalmosc- ópico de
fundo de olho e mapeamento da retina
Tratamento
➔ Praziquantel e Albendazol.
Profilaxia
➔ Educação sanitária, Impedir o acesso
do suíno e do bovino às fezes humanas
e melhoramento dos serviços de água,
esgoto e fossa.
OUTROS CESTÓIDES/
FAMÍLIA TAENIIDAE
➔ Espécie Taenia hydatigena, Taenia
multiceps (Multiceps multiceps) e Taenia
taeniformis
➔ Todas as espécies apresentam rostelo
com ganchos exceto T. saginata
➔ Formas adultas estão no HDe as
formas larvais no HI
-Taenia hydatigena-
➔ HD: cães e canídeos silvestres
➔ HI: ruminantes e suínos
➔ Forma larval: Cysticercus tenuicollis
(bolha d'água)
➔ Rostro longo e fino com dupla coroa de
24 a 26 acúleos
➔ Colo quase tão largo quanto a escólex
➔ Útero gravídico com 5 a 10 ramificações
laterais de cada lado do corpo do útero
Habitat
➔ Formas larvais: fígado, baço, cavidade
peritoneal, pleura e pericárdio
➔ Verme adulto: ID dos HD (canídeos)
Ciclo biológico
➔ O cão se infecta e coloca as proglotes
no meio pelas fezes. As proglotes vão
as pastagens e são ingeridas pelos
ovinos e caprinos.
Sinais Clínicos
➔ Assintomáticos
➔ Cargas parasitárias altas - obstrução
intestinal
➔ Cisticercose em ovinos e caprinos não
causam problemas muito graves
➔ Pode causar danos no fígado pela
migração dos cisticercos, criando
pontos hemorrágicos, levando a
hepatite cisticercose
Diagnóstico
➔ Pesquisa de ovos ou proglotes
➔ Os ovos indistinguíveis: exame fecal
➔ Cisticercos podem ser encontrados na
cavidade abdominal de ovinos e
caprinos em necropsia
Tratamento
➔ Mebendazol, Fenbendazol, Praziquantel
Profilaxia
➔ Cão vivendo com ovinos nas pastagens
➔ Evitar a alimentação dos cães com
restos de vísceras
➔ Em caso de infecção do HD, isolar o
animal e realizar o tratamento adequado
➔ Descarte de vísceras contaminadas
durante a inspeção
➔ Carcaças e vísceras de animais
contaminados devem ser incineradas
e/ou enterradas
-Taenia multiceps-
(Multiceps multiceps)
➔ HD: cães e canídeos silvestres
➔ HI: ruminantes, equinos e humanos
➔ Forma larval: Coenurus cerebralis –
Cenurose
➔ Escólex com rostro provido de 24 a 36
acúleos dispostos em duas fileiras
➔ Útero gravídico com 20-25 ramificações
e poros genitais irregularmente
alternados
Habitat
➔ Formas larvais: cérebro e medula
espinhal, tecidos subcutâneos e
intramusculares
➔ Verme adulto: intestino delgado dos HD
(canídeos)
Ciclo Biológico
➔ O cão coloca seus proglotes com as
fezes. O ovino ingere a pastagem com
os ovos contendo a oncosfera que é
liberada e transportada pelo sangue ao
cérebro ou medula espinhal onde
desenvolve o estágio larval chamado de
Coenurus cerebralis. Este, é um grande
cisto (5cm) cheio de líquido que
apresenta escólex na sua parede e
conforme vai desenvolvendo-se vão
aparecendo os sinais clínicos
Patogenia
➔ Localização no encéfalo, cerebelo,
bulbo e mais raramente na medula
espinhal
Sinais Clínicos
➔ Perdem peso, podendo resultar em
morte
➔ Andam em círculos, defeitos visuais,
peculiaridades na marcha, movimentos
desordenados e paraplegia
➔ A síndrome clínica frequentemente é
referida como "tontura" ou “cambaleio”
(o animal mantém a cabeça para um
dos lados e gira em círculos)
Diagnóstico e Tratamento
➔ Avaliação clínica, necropsia e
confirmação anatomopatológica
➔ Exames de fezes no HD (canídeos)
➔ Tratamento HI: extração cirúrgica do
cisto. Para muitos casos não existe
tratamento
Profilaxia
➔ Tratamento periódico dos cães por meio
de vermífugos à base de pamoato de
pirantel e praziquantel
➔ Não alimentar os cães com vísceras ou
carne cruas
Taenia taeniformis/ Hydatigera
taeniformis
➔ HD: felinos
➔ HI: roedores (ratos)
➔ Forma larval em roedores: Cysticercus
fasciolaris
➔ Escólex cilíndrico, rostro curto com
dupla coroa de 25-50 acúleos
➔ Colo curto e da mesma largura do
escólex
➔ Útero com 15-18 ramificações laterais
Habitat
➔ Formas larvais: parênquima hepático
➔ Verme adulto: ID dos HD (felinos)
Sinais Clínicos
➔ Geralmente assintomáticos nos HD
(gatos)
➔ Por conta das lesões no fígado dos
roedores, pode comprometer seu
desenvolvimento
Diagnóstico
➔ Necrópsia em roedores e exames de
fezes nos HD
Tratamento
➔ Pamoato de pirantel e praziquantel –
felinos
-Echinococcus granulosus-
➔ HD: canídeos
➔ HI: mamíferos domésticos e o homem
➔ Nos cães Equinococose e nos outros
mamíferos Hidatidose
➔ Forma larval: Cisto hidático ou Hidátide
➔ Escólex globoso e rostro com dupla
➔ É a menor espécie de cestoides dos
mamíferos
➔ O 1º jovem, 2º maduro e os últimos
gravídicos, correspondendo ½ do corpo
Características gerais
➔ Escólex globoso, rostro com dupla
coroa com 28 a 54 acúleos e Colo curto
➔ Apresenta no máximo quatro proglotes
Habitat
➔ Formas larvais: fígado, pulmão, coração
e cérebro
➔ Verme adulto: ID dos HD (canídeos)
Ciclo Biológico
O HD infecta-se ao ingerir vísceras do HI
contendo o cisto hidático (forma larval). As
larvas originam adultos no sistema digestivo
do cão e as proglotes grávidas se destacam
e vão ao meio ambiente. Os ovos se
disseminam e o HI infecta-se ingerindo ovos
nas pastagens ou alimentos contaminados,
dando origem aos cistos que pelo sistema
porta-hepático vão ao fígado ou pela
circulação sanguínea vão ao pulmão e ao
cérebro
Sinais Clínicos
➔ HD: adultos não causam sintomas
➔ A larval no HI pode levar a obstrução e
complicações no fígado, pulmão e
cérebro
➔ Durante o desenvolvimento do cisto, o
HI pode apresentar dor abdominal e
distúrbios digestivos
➔ Hipersensibilidade, crises alérgicas e
choque anafilático
Diagnóstico
➔ Exames de fezes (ovos e verme adulto)
Tratamento
➔ Tratamento dos cães com vermífugos
➔ Homem é preferencialmente cirúrgico,
para a remoção do cisto
Profilaxia
➔ Evitar alimentar os cães com vísceras
ou carne cruas
➔ Evitar a proximidade de cães a
matadouros ou locais de abate dos HI
-Dipylidium caninum-
➔ HD: cães, eventualmente crianças
➔ HI: Pulgas (Ctenocephalides felis e C.
canis) e piolhos mastigadores
(Trichodectes canis)
➔ Forma larval: Cisticercóide (cavidade
celomática HI)
➔ Doença Dipilidiose
Habitat
➔ Verme adulto: ID dos HD
Características Gerais
➔ Rostro com 4 a 7 coroas de acúleos em
forma de espinhos
➔ Poros genitais duplos
➔ Produzem cápsulas ovígeras
➔ Doença Dipilidiose
Ciclo Biológico
O cão infecta-se ao ingerir a pulga contendo
cisticercóide. A pulga é digerida e há
liberação da forma larval cisticercóide,
desenvolvendo as proglotes e
posteriormente as proglotes grávidas saem
nas fezes. O HI se infecta ingerindo as
cápsulas ovígeras com os ovos e na
cavidade celomática o cisticercóide se
desenvolve
Sinais Clínicos
➔ As proglotes saem pelo ânus causando
um prurido muito intenso,
➔ Altas cargas parasitárias - inflamação
intestinal, diarreia e cólicas intensas
➔ Em crianças podem causar
irritabilidade, perda de apetite, dores
abdominais (cólicas), diarreia e prurido
anal frequentes
Diagnóstico
➔ Presença de proglotes na região
perianal, presença de cápsulas ovígeras
nas fezes e encontro de vermes adultos
à necropsia
➔ HPJ e fita
➔ Métodos sorológicos
Tratamento e Profilaxia
➔ Vermifugação: Praziquantel, Pamoato
de pirantel e Febantel
➔ Produtos inseticidas orais, pour-on
aplicado no dorso do animal
➔ Uso de talcos, banhos e coleiras
inseticidas
➔ Inseticidas também devem ser usados
no ambiente
-Hymenolepis nana-
➔ HD: humanos e roedores
➔ Forma larval: Cisticercóide
➔ Ciclo Monoxênico
➔ Escólex com uma única fileira de
acúleos
➔ Ovo, Cisticercóide e Verme adulto
Habitat
Localização: ID do HD
-Hymenolepis diminuta-
➔ HD: roedores e eventualmente
humanos
➔ HI: Artrópodes
➔ Forma larval: Cisticercóide
➔ Localização: ID dos HD
➔ Possui escólex com quatro ventosas e
um pequeno rostelo sem ganchos
-Moniezia expansa-
➔ HD: Ruminantes (ovinos e caprinos)
➔ HI: Ácaros
➔ Forma larval: Cisticercóide
Habitat
Localização: ID dos HD (ruminantes)
Ciclo Biológico
Os ovos são ingeridos pelos ácaros (HI),
onde são liberados embriões que se fixam
na hemocele formando o cisticercóide. O HI
é ingerido pelo HD, onde libera o
cisticercóide na mucosa intestinal que se
fixa e vira adulto. Pode provocar diarreia em
animais jovens
Profilaxia
➔ Higiene das instalações
➔ Vermifugação dos animais
➔ Produtos inseticidas injetáveis, orais,
pour-on, banhos de imersão ou de
aspersão
-Diphy�obothrium-
➔ HD: humanos e canídeos
➔ HI 1: Microcrustáceos dos gêneros
Cyclops, Diaptomonus e Daphnia,
➔ HI 2: Peixes
➔ Escólex em forma de amêndoa sem
acúleos
➔ No lugar das ventosas tem duas fendas
longitudinais,uma dorsal e outra
ventral, denominadas pseudobotrídeos
➔ Ovos operculados, ovoides
➔ Escólex em forma de amêndoa sem
acúleos
➔ Ovos operculados, ovoides e Útero e
poro genital central
➔ No lugar das ventosas tem duas fendas
longitudinais
Formas larvais e localização
➔ Coracídeo – forma de vida livre ciliada e
móvel, presente na água, infectante
para os crustáceos.
➔ Procercoide – forma alongada,
apêndice caudal e acúleos, presente na
cavidade geral dos crustáceos;
➔ Plerocercoide ou espárgano –
vermiforme, na musculatura e órgãos
dos peixes, infectante para os HD; •
Verme adulto no ID dos HD
Diagnóstico
➔ Presença de ovos nas fezes do HD
(HPJ)
➔ Encontro de proglotes na região
perianal do HD
Profilaxia
➔ Educação sanitária, Higiene pessoal
e dos alimentos, Evitar consumir
peixes crus ou mal cozidos, Evitar
oferecer peixes crus ou mal cozidos
aos cães, Tratamento dos doentes e
Às vezes o tratamento deve que ser
cirúrgico
OUTROS TREMATÓDEOS
-Fasciola hepatica-
HD: Ruminantes, equinos, suínos e
humanos
HI: Molusco aquático - Lymnaea viatrix
(região Sul) e Lymnaea columella (região
Sudeste)
Habitat
➔ Ductos biliares e parênquima hepático
Morfologia
➔ Ovos amarelados
➔ Possui tipo um cone na região anterior
➔ Só se distingue ovário e testículos pela
localização
➔ Ovos com formato ??? amarelados
➔
Ciclo Biológico
➔ Ovos nas fezes do HD → liberam
miracídios → penetração no HI
(molusco) → esporocistos → rédeas →
liberação de cercárias → metacercárias
na vegetação → ingestão pelo HD
➔ Meio favorável → cercárias logo se
produzem. Se não for → molusco se
afunda na lama e só quando o meio se
torna favorável é que volta ao normal
Importância na Medicina Veterinária
➔ Migram no parênquima hepático
destruindo-o (fase aguda da doença)
➔ Os adultos provocam espoliação nos
ductos biliares e na forma crônica da
doença pode haver calcificação dos
ductos biliares
Diagnóstico
➔ Ovos nas fezes
➔ Técnica sedimentação (HPJ) e OPG
Achados de necropsia e de matadouro
Controle
Controle dos moluscos e no tratamento dos
animais parasitados
-Dicrocoelium dendriticum-
➔ Comum em animais +1 ano
➔ Alta resistência
➔ HI 1: Moluscos terrestres
➔ HI 2: Formiga
➔ HD: Ruminantes, equinos, suínos e
homem
Morfologia
➔ Pequeno
➔ Lanceolado
➔ Semitransparente
➔ Ovos pequenos, embrionados e
discretamente operculados
Patogenia
➔ Fibrose de ductos biliares
➔ Cirrose hepática
➔ Condenação de fígados em matadouros
Sinais Clínicos
➔ HD são assintomáticos
➔ Anemia, edema, perda de peso/
emagrecimento, queda na produtividade
Diagnóstico
➔ Ovos nas fezes – técnica sedimentação
(HPJ) e OPG
➔ Achados de necropsia e de matadouro
Profilaxia
➔ Longevidade de ovos
➔ Distribuição dos HI
➔ Tratar hospedeiros portadores
-Eurytrema pancreaticum-
HD: Ruminantes, suínos e humanos
HI 1: Moluscos terrestres (caracol)
HI 2: Gafanhoto
Habitat
➔ Ductos pancreáticos e raramente no
fígado
Morfologia
➔ Ventosa oral grande
➔ Esôfago curto
➔ Acetábulo mediano
➔ Testículos bem separados, após o
acetábulo
➔ Cecos que não vão ao terço mediano
do corpo
Ciclo Biológico
➔ Os ovos saem nas fezes do HD e os
moluscos (HI 1) ingerem esses ovos
que liberam o miracídio no seu intestino.
Na cavidade celomática forma-se
esporocisto I e na digestiva, esporocisto
II, formando-se as cercárias que se
aderem ao capim, que é ingerido pelo
gafanhoto (HI 2).
➔ As cercárias viram metacercárias na
cavidade celomática do gafanhoto, que
é ingerido acidentalmente pelo HD
passando para o intestino e vão para os
ductos pancreáticos, onde se tornam
adultos.
Patogenia
➔ Endurecimento dos ductos pancreáticos
➔ Espoliação sanguínea
➔ Diferencial com tumores no pâncreas
Diagnóstico
➔ Pesquisa de ovos nas fezes – HPJ e
OPG
➔ Achados de necropsia e de matadouro
-Platynosomum fastosum-
➔ HD: Felinos
➔ HI 1: Moluscos terrestres: Subulima
(caracol)
➔ HI 2: Isópodes (besouros, tatuzinhos
terrestres)
➔ HP: Lagartixas, rãs
Habitat
Ductos biliares, vesícula biliar e ducto
pancreático
Ciclo biológico
➔ Moluscos terrestres → besouros →
Lagartixas → gatos
Sinais Clínicos
➔ Assintomático
➔ Apatia, anorexia, perda de peso,
letargia, icterícia, vômito, diarreia,
distensão abdominal, desidratação,
hepatomegalia, cirrose hepática.
Diagnóstico
➔ EPF – HPJ principal técnica; US
abdominal
Profilaxia
➔ Evitar o contato do gato com os HI e HP
-Paramphistomum cervi-
➔ HD: Ruminantes
➔ HI: Moluscos aquáticos: Biomphalaria
tenagophyla e Lymnaea sp.
Habitat
➔ Adultos vivem no rúmen e retículo
Morfologia
➔ Corpo cônico e espesso
➔ Mais largo posteriormente
➔ Ventosa oral anterior e ventral
(Acetábulo) posterior
➔ Ovário posterior aos testículos
➔ Cor vermelha quando vivos
Ciclo Biológico
➔ Ovos nas fezes do HD → liberam
miracídios → penetração no HI
(molusco) → esporocistos → rédias →
liberação de cercárias → metacercárias
na vegetação → ingestão pelo HD
Sinais Clínicos
➔ Diarréia escura e fétida, Hemorragia
retal, Anemia, Anorexia,
Emagrecimento, Apatia, Debilidade e
Surtos agudos – 90% de mortalidade
Diagnóstico
➔ Pesquisa de ovos nas fezes – HPJ e
OPG
➔ Observação de parasitos adultos na
necropsia
Profilaxia
➔ Tratamento dos animais
➔ Evitar o contato das fezes dos animais
com a água
➔ Combate aos moluscos: – Produtos
químicos – Drenagem de áreas
alagadas – Utilização de predadores
naturais
➔ Rotação de pastagens
CLASSE TREMATODA
➔ Parece uma folha
➔ Não segmentados
➔ Possuem ventosas oral e ventral
(acetábulo) para fixação no hospedeiro
e movimentação sobre o mesmo
➔ Tubo digestivo sem ânus (metabólitos
excretados pela boca)
➔ Ceco único ou duplo, termina em fundo
de saco cego
➔ Heteroxênico - até 3 HI
➔ Geralmente são hermafroditas, exceção
do casal Schistosoma mansoni
Sistema reprodutor masculino
➔ testículos, canais deferentes e bolsa do
cirro com vesícula seminal, glândulas
prostáticas e um poro genital
Sistema reprodutor feminino
➔ ovário, reservatório seminal, glândulas
vitelínicas, oótipo, alças uterinas (útero)
e poro genital (vulva) - produzem vitelo
-Schistosoma mansoni-
➔ HD: Homem (ovinos, cães, macacos:
ANTROPOZOONOSE)
➔ HI: Moluscos Gênero Biomphalaria (de
água doce ou salobra)
➔ Não são exclusivamente hematófagos
Doença
➔ Esquitossomose mansônica “Barriga
d’água”
Vetor
➔ Gênero Biomphalaria
Habitat do vetor
➔ Água doce ou salobra
Morfologia - ovo
➔ Oval, marrom, parte anterior mais
afilada
➔ Espícula característica: local de saída
do miracídio
➔ Não eclodem nas fezes: SÓ ECLODEM
NA ÁGUA
Morfologia - larva
➔ Porção anterior: Ventosa oral e ventral
(acetábulo) • Porção posterior: Canal
ginecóforo
➔ Cor mais escura → Ingere mais sangue
- proporciona formação dos ovos nas
glândulas vitelínicas
➔ É mais delgada
➔ Tegumento liso
➔ 5 estágios larvários:
- MIRACÍDIO: Cilíndrica, epitélio ciliado.
Possui glândulas estruturais,
penetrantes e aderentes. Também
possuem um quimiotropismo pelo
molusco. Não se alimentam → 12 horas
de vida
- ESPORÓCITO 1ARIO: perde epitélio
ciliado, ganha microvilosidades. Perde
céls musculares, ganha céls
germinativas. Em 2 semanas formam 20
a 40 esporocistos 2arios.
- CERCÁRIA: Cauda bifurcada p/
locomoção, que vai ser perdida durante
penetração na pele do homem. Não se
alimentam - 24 horas.
- ESQUISTOSSÔMULO: forma jovem na
circulação que possuem
microvilosidades para se alimentarem.
Circulação - Pulmão - Coração - Fígado.
Ciclo Biológico
Transmissão
➔ Penetração das cercárias na pele e/ou
mucosa do hospedeiro
➔ Águas contaminadas
➔ Locais: focos peridomiciliares
Sinais Clínicos
➔ Forma inaparente ou assintomática
➔ Forma aguda
➔ Reação a penetração das cercárias -
Dermatite cercariana
➔ Reações pulmonares
➔ Febre, sudorese, calafrios,
linfadenomegalia emagrecimento,
diarreia, cólicas, tenesmo,
hepatoesplenomegalia
➔ Diarreia: mucosa sanguinolenta, dor
abdominal e tenesmo
➔ Fígado mais doloroso à palpação
Diagnóstico (tende a ser tardio)
➔ Clínico: anamnese (origem, hábitos)
➔ Exame Parasitológico de Fezes
(Pesquisa de ovos)
➔ Métodos Sedimentação (HPJ) e
Centrifugação(Faust)
➔ Biópsia
➔ Raspagem da mucosa retal
➔ Métodos sorológicos
Tratamento
➔ PRAZIQUANTEL: Aumenta o influxo de
cálcio e afeta a contração muscular do
S. mansoni
Profilaxia
➔ Educação sanitária
➔ Saneamento Básico
➔ Evitar defecar próximos às áreas de
transmissão
➔ Evitar tomar banho → presença de
caramujos
➔ Controle dos moluscos – Químico:
Niclosamida – Biológico: Predadores
naturais
➔ Tratamento dos doentes

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