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310564990-Apostila-UTI

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Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Conceito: Segundo a Portaria GM/MS no.1884 de 11 de novembro de 1994, UTIs são 
unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco, que 
dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos 
específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras 
tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. 
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Prof. Ms. Fabíola Alves Gomes
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A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como Unidade de Monitoração de paciente 
grave através da Enfermeira Florence Nightingale. 
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 Cria-se a Primeira UTI no Mundo - EUA em Boston em 1927 - 3 Leitos 
Neurocirúrgicos -Johns Hopkins Hospital 
 Formam-se médicos anestesistas e na década de 1950 é preconizado o 
atendimento de urgência-emergência
 Ainda nesta época é formulado o ABC primário onde cria a técnica de 
ventilação artificial boca a boca e massagem cardíaca externa.
 Na cidade de Baltimore estabelece a primeira UTI cirúrgica e em 1962 na 
Universidade de Pittsburgh, cria a primeira disciplina de “critical care 
medicine”nos EUA. 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA Nº 3432 12 DE AGOSTO DE 1998 - EM VIGOR
Ref.: Estabelecimentos de critérios de Classificação para as Unidades de 
Tratamento Intensivo - UTI
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 Page 4
O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, considerando: a 
importância na assistência das unidades que realizam tratamento intensivo nos hospitais 
do pais, e a necessidade de estabelecer critérios de classificação entre as Unidades de 
Tratamento Intensivo, de acordo com a incorporação de tecnologia , a especialização 
dos recursos humanos e a área física disponível, resolve: 
Artº. 1º Estabelecer critérios de classificação entre as diferentes Unidades de 
Tratamento Intensivo - UTI. 
Art. 2º - Para as finalidades desta Portaria, as Unidades de Tratamento Intensivo serão 
classificadas em tipo I, II e III. 
§ 1º - As unidades atualmente cadastradas pelo SUS, a partir da vigência desta Portaria, 
serão classificadas como tipo I. 
§ 2º - As unidades que comprovarem o cumprimento das especificações do anexo desta 
Portaria, poderão ser credenciadas pelo gestor nos tipos II ou III, de acordo com a 
necessidade de assistência da localidade onde estão inseridas. 
Art. 3º - A partir da data de publicação desta portaria, serão cadastradas somente 
unidades do tipo II ou III. 
Art. 4º - Fica revogada a Portaria GM/MS/Nº 2918, de 9 de junho de 1998, publicada n 
o DOU nº111, de 15 de junho de 1998, e as demais disposição em contrário. 
Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
JOSÉ SERRA
ANEXO 
1. Disposições Gerais: 
1.1. As Unidades de Tratamento Intensivo devem atender às disposições da Portaria 
GM/MS nº 1884, de 11 de novembro de 1994, publicada no D.O nº 237, de 15 de 
dezembro de 1994. 
1.2. São unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de 
risco que dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com 
equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham 
acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. 
1.3. Estas unidades podem atender grupos etários específicos; a saber: 
Neonatal - atendem pacientes de 0 a 28 dias; 
Pediátrico - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas 
hospitalares internas; 
Adulto - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas 
hospitalares internas.; 
Especializada - voltadas para pacientes atendidos por determinada especialidade ou 
pertencentes a grupo específico de doenças. 
1.4. Todo hospital de nível terciário, com capacidade instalada igual ou superior a 100 
leitos, deve dispor de leitos de tratamento intensivo correspondente a no mínimo 6% 
dos leitos totais. 
1.5. Todo hospital que atenda gestante de alto risco deve dispor de leitos de tratamento 
intensivo adulto e neonatal. 
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2 - Das Unidades de Tratamento Intensivo do tipo II: 
2.1. Deve contar com equipe básica composta por: 
-um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com 
habilitação em medicina intensiva pediátrica; 
-um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com 
habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos turnos 
da manhã e da tarde; 
-um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração; 
-um enfermeiro coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de 
enfermagem; 
-um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno de 
trabalho; 
-um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde; 
-um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de 
trabalho; 
-um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza; 
-acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neurocirurgião e 
ortopedista. 
2.2. O hospital deve contar com 
-laboratório de análises clínicas disponível nas 24 horas do dia; 
-agência transfusional disponível nas 24 horas do dia; 
-hemogasômetro; 
-ultra-sonógrafo; 
-eco-doppler-cardiógrafo; 
-laboratório de microbiologia; 
-terapia renal substitutiva; 
-aparelho de raios-x-móvel; 
-serviço de Nutrição Parenteral e enteral; 
-serviço Social 
-serviço de Psicologia; 
2.3 O hospital deve contar com acesso a: 
-estudo hemodinâmico; 
-angiografia seletiva; 
-endoscopia digestiva; 
-fibrobroncoscopia; 
-eletroencefalografia. 
2.4. Materiais e Equipamentos necessários: 
-cama de Fawler, com grades laterais e rodízio, uma por paciente; 
-monitor de beira de leito com visoscópio, um para cada leito; 
-carro ressuscitador com monitor, desfibrilador, cardioversor e material para intubação 
endotraqueal, dois para cada dez leitos ou fração; 
-ventilador pulmonar com misturador tipo blender, um para cada dois leitos, devendo 
um terço dos mesmos ser do tipo microprocessado; 
-oxímetro de pulso, uma para cada dois leitos; 
-bomba de infusão, duas bombas por leito; 
-conjunto de nebulização, em máscara, um para cada leito; 
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-conjunto padronizado de beira de leito, contendo: termômetro (eletrônico, portátil, no 
caso de UTI neonatal), esfigmomanômetro, estetoscópio, ambu com máscara 
(ressuscitador manual), um para cada leito; 
-bandejas para procedimentos de: diálise peritonal, drenagem torácica, toracotomia, 
punção pericárdica, curativos, flebotomia, acesso venoso profundo, punção lombar, 
sondagem vesical e traqueostomia; 
-monitor de pressão invasiva; 
-marcapasso cardíaco externo, eletrodos e gerador na unidade; 
-eletrocardiógrafo portátil, dois de uso exclusivo da unidade; 
-maca para transporte com cilindro de oxigênio, régua tripla com saída para ventilador 
pulmonar e ventilador pulmonar para transporte; 
-máscaras com venturi que permita diferentes concentrações de gases; 
-aspirador portátil; 
-negatoscópio; 
-oftalmoscópio; 
-otoscópio; 
-Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvulas reguladoras de pressão e 
pontos de vácuo para cada leito; 
-cilindro de oxigênio e ar comprimido, disponíveis no hospital; 
-conjunto CPAP nasal mais umidificador aquecido, um para cada quatro leitos, no caso 
de UTI neonatal, um para cada dois leitos; 
-capacete para oxigênioterapia para UTI pediátrica e neonatal; 
-fototerapia, um para cada três leitos de UTI neonatal; 
-Incubadora com parede dupla, uma por paciente de UTI neonatal; 
-balança eletrônica, uma para cada dez leitos na UTI neonatal 
2.5. Humanização: 
-climatização;-iluminação natural; 
-divisórias entre os leitos 
-relógios visíveis para todos os leitos; 
-garantia de visitas diárias dos familiares, à beira do leito; 
-garantia de informações da evolução diária dos pacientes aos familiares por meio de 
boletins. 
3. As Unidades de Tratamento Intensivo do tipo III, devem , além dos requisitos 
exigidos paras as UTI tipo II, contar com: 
3.1. Espaço mínimo individual por leito de 9m2, sendo para UTI Neonatal o espaço de 
6m2 por leito; 
3.2. Avaliação através do APACHE II se for UTI adulto, o PRISM II se UTI Pediátrica e 
o PSI modificado se UTI neonatal. 
3.3. Além de equipe básica exigida pela a UTI tipo II, devem contar com: 
-um médico plantonista para cada dez pacientes, sendo que pelo menos metade da 
equipe deve ter título de especialista em medicina intensiva reconhecido pela 
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB); 
-enfermeiro exclusivo da unidade para cada cinco leitos por turno de trabalho; 
-fisioterapeuta exclusivo da UTI; 
-acesso a serviço de reabilitação 
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3.4. Além dos requisitos exigidos para as UTI tipo II, o hospital deve possuir condição 
de realizar os exames de: 
-tomografia axial computadorizada; 
-anatomia patológica; 
-estudo hemoginâmico; 
-angiografia seletiva; 
-fibrobroncoscopia; 
-ultra-sonografia portátil. 
3.5. Além dos materiais e equipamentos necessários para as UTI tipo II, o hospital deve 
contar com: 
-Metade dos ventiladores do tipo microprocessado, ou um terço, no acaso de UTI 
neonatal; 
-monitor de pressão invasiva, um para cada cinco leitos; 
-equipamento para ventilação pulmonar não invasiva; 
-capnógrafo; 
-equipamento para fototerapia para UTI Neonatal, um para cada dois leitos; 
-marcapasso transcutâneo. 
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO DE UNIDADES DE TERAPIA 
INTENSIVA – AMIB
 1. OBJETIVO 
1.1 Estabelecer padrões mínimos exigidos para o funcionamento das Unidades de 
Terapia Intensiva, objetivando a redução de riscos aos pacientes, aos profissionais e 
ao meio ambiente. 
2. ABRANGÊNCIA 
2.1 Este regulamento é aplicável a todas as Unidades de Terapia Intensiva do país, 
públicas e privadas, civis ou militares. 
3. DEFINIÇÕES 
3.1 Para os efeitos deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: 
3.1.1 Alvará de Licenciamento: Documento expedido pelo órgão sanitário 
competente Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, que libera o funcionamento 
dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de Vigilância Sanitária. 
3.1.2 Centro de Terapia Intensiva (CTI): o agrupamento, numa mesma área física, 
de mais de uma Unidade de Terapia Intensiva. 
3.1.3 Enfermeiro assistencial: enfermeiro legalmente habilitado, que presta 
assistência direta ao paciente e acolhimento do familiar participante. 
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3.1.4 Enfermeiro coordenador: enfermeiro legalmente habilitado, responsável pela 
coordenação da equipe de enfermagem. 
3.1.5 Eventos Adversos Graves (EAG): ocorrência clínica desfavorável que resulte 
em morte, risco de morte, hospitalização ou prolongamento de uma hospitalização 
preexistente, incapacidade significante, persistente ou permanente. 
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3.1.6 Familiar Participante: representante da rede social do usuário que garante a 
integração com a equipe profissional dos serviços de saúde. 
3.1.7 Humanização da atenção à saúde: valorização da dimensão subjetiva e 
social, em todas as práticas de atenção e de gestão da saúde, fortalecendo o 
compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às questões de 
gênero, etnia, raça, religião, cultura, orientação sexual e às populações 
específicas. 
3.1.8 Índice de Gravidade: valor que reflete o grau de disfunção orgânica de um 
paciente. 
3.1.9 Médico diarista: profissional médico, legalmente habilitado, especialista em 
medicina intensiva, responsável pelo acompanhamento diário dos pacientes e pela 
garantia de continuidade do plano de tratamento de cada paciente; 
3.1.10 Médico plantonista: profissional médico, legalmente habilitado, que presta 
assistência sob regime de plantões. 
3.1.11 Médico intensivista: profissional médico, legalmente habilitado, especialista 
em medicina intensiva, capacitado para o tratamento de doenças agudas ou 
crônicas que levem a grave disfunção dos principais órgãos ou sistemas do corpo 
humano. 
3.1.12 Médico Coordenador (MC): profissional médico, legalmente habilitado, 
especialista em medicina intensiva, responsável pelo gerenciamento técnico-
administrativo da unidade. 
3.1.13 Paciente Grave: paciente com comprometimento de um ou mais dos 
principais sistemas fisiológicos, com perda de sua auto-regulação, necessitando de 
assistência contínua. 
3.1.14 Processamento de artigos e superfícies: 
3.1.15 Sistema de Classificação de Severidade de Doença: sistema que permite 
auxiliar na identificação de pacientes graves por meio de indicadores e índices de 
gravidade calculados a partir de dados colhidos dos pacientes. 
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3.1.16 Teste Laboratorial Remoto (TRL): Teste realizado por meio de um 
equipamento laboratorial situado fisicamente fora da área de um laboratório clínico. 
Também chamado Teste Laboratorial Portátil - TLP, do inglês Point-of-care testing - 
POCT. 
3.1.17 Unidade de Terapia Intensiva (UTI): unidade destinada à internação de 
pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada contínua, 
materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e 
terapia. 
3.1.18 Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI-A): destinada à assistência a 
pacientes com idade acima de 14 ou acima de 18 anos, sendo este critério definido 
de acordo com as rotinas hospitalares internas. 
3.1.19 Unidade de Terapia Intensiva Especializada: aquela destinada à assistência 
a pacientes selecionados por tipo de doença, como as UTI Coronarianas, UTI 
Neurológica, entre outras. 
3.1.20 Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-N): destinada à assistência a 
pacientes com idade de 0 a 28 dias. 
3.1.21 Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-P): destinada à assistência a 
pacientes com idade de 29 dias a 14 ou 18 anos, sendo este limite definido de 
acordo com as rotinas hospitalares internas 
3.1.21 Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Mista (UTI-Pm): destinada à 
assistência a pacientes recém-nascidos (0-28 dias) e pediátricos (29 dias a 14 ou 18 
anos, limite este definido de acordo com as rotinas hospitalares internas). 
4. CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS 
4.1 O serviço de saúde em que a UTI está inserida deve possuir alvará de 
licenciamento atualizado, expedido pela vigilância sanitária local. 
4.1.1 A Unidade de Terapia Intensiva que tenha CNPJ próprio deve requerer junto à 
vigilância sanitária o alvará de licenciamento próprio (ver Medicina Nuclear) 
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4.2. O estabelecimento de saúde em que a UTI está inserida deve estar inscrito no 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e manter atualizada a 
quantidade de leitos de UTI existentes 4.3 É obrigatória a 
existência de Unidade de Terapia Intensiva em todo hospital terciário, e nos 
secundários que apresentem capacidade igual ou superior a 100 leitos, bem como nos 
especializados. (MS) 4.3.1 É obrigatória 
a existência de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal nos hospitais que realizem 
mais de 4000 partos por ano (1 leito para cada 80 recém-nascidos/ano com peso de 
nascimento abaixo de 2500g). 4.4 O número de leitos da 
Unidade de Terapia Intensiva em cada hospital deve correspondera um mínimo de 6% 
do total de seus leitos, não podendo ser inferior a 05 (cinco) leitos por unidade. (MS) 
4.5 O Hospital Materno-Infantil que realiza pré-natal e parto de gestantes de alto risco 
deve ter Unidades de Tratamento Intensivo Adulto e Neonatal (MS) e RDC 36/2008 4.6 
O serviço de saúde, público ou privado, deve prever e prover os recursos humanos e 
materiais necessários à operacionalização das Unidades de Terapia Intensiva. 4.7 
A Unidade de Terapia Intensiva deve ter profissionais qualificados, com treinamento 
específico, atendendo aos requisitos mínimos deste Regulamento Técnico. 
4.8 Todos os profissionais da UTI devem ser vacinados em conformidade com a 
legislação vigente ou contra doenças epidemiologicamente importantes. 
4.8 A equipe da UTI deve implantar e implementar ações de farmacovigilância, 
tecnovigilância, hemovigilância e vigilância do controle de infecção e eventos 5 
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adversos, conforme definidas pelo Programa de Controle de Infecção e Eventos 
Adversos (PCIPEA). (ver com Gipea) 4.9 A equipe da UTI deve notificar os casos 
suspeitos, surtos e eventos adversos à coordenação do PCIPEA no prazo de até 24 
(vinte e quatro) horas, colaborando na investigação epidemiológica e na adoção de 
medidas de controle. ver com Gipea 4.10 A equipe da UTI deve orientar os familiares 
e acompanhantes dos pacientes, quando houver, em ações de controle de infecção e 
eventos adversos. 
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5. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA 5.1 A UTI 
deve obedecer aos requisitos de Unidades de Terapia Intensiva determinados na RDC/
Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002, RDC/Anvisa n. 307, de 14 de novembro de 
2002 e RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003, e prover meios de garantir a 
privacidade dos pacientes. 5.1.1 Ficam alterados 
os seguintes itens da RDC 50 e RDC 307, acima mencionadas (3 - 
DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES PREDIAIS DOS 
AMBIENTES): 5.1.1.1 A Sala de Entrevistas passa a ser considerada como “Ambiente 
de Apoio”; 5.1.1.2 Os seguintes “Ambientes de Apoio” podem ser situados fora do 
ambiente da UTI, desde que sejam de fácil acesso: Sala de entrevistas, Copa, 
Sanitários com vestiários para funcionários (masculino e feminino), Depósito de 
material de limpeza e Rouparia 
5.2 Os lavatórios para higienização das mãos podem ter formatos e dimensões 
variadas, porém a profundidade deve ser suficiente para que se lavem as mãos sem 
encostá-las nas paredes laterais ou bordas da peça e tampouco na torneira. 
6. RECURSOS HUMANOS 
6.1 A Unidade de Terapia Intensiva deve dispor, da seguinte equipe: 
 
6.1.1 Um Médico Coordenador (MC), legalmente habilitado, com título de 
especialista em medicina intensiva, específico para a modalidade de assistência 
da UTI sob sua responsabilidade (adulto, neonatal ou pediátrica); 
6.1.1.1 O MC pode assumir a responsabilidade por, no máximo, 02 (duas) UTI; 
6.1.1.2 Em caso de UTI Neonatal, o MC poderá ter título de especialista em 
Neonatologia ou em Medicina Intensiva Pediátrica; 
6.1.1.3 A UTI deve contar com um MC substituto para responder em caso de 
impedimento do RT, atendendo aos mesmos requisitos de formação profissional 
deste; 
6.1.2 Um médico diarista para no máximo 10 (dez) leitos ou fração (ver), com título 
de especialista em medicina intensiva específico para a modalidade de assistência 
da UTI na qual está lotado; 
6.1.2.1 Nas unidades que dispõe de um número máximo de 10 (dez) leitos, o 
Médico Coordenador pode exercer cumulativamente a função de médico diarista; 
6.1.2.2 Em caso de UTI Neonatal, o diarista pode ter título de especialista em 
Neonatologia ou em Medicina Intensiva Pediátrica. 
6.1.3 Um médico plantonista, exclusivo da unidade, para no máximo 10 (dez) leitos 
ou fração, por turno; 
6.1.3.1 O médico plantonista que presta assistência ao paciente neonatal e 
pediátrico deve ter formação em pediatria; 
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6.1.4 Um enfermeiro coordenador, responsável pela coordenação da equipe de 
enfermagem, exclusivo da unidade na qual está lotado, capacitado para 
atendimento em terapia intensiva e com experiência de, no mínimo, 03 (três) anos 
de trabalho no tipo de UTI que estará coordenando’ 
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6.1.4.1 O enfermeiro coordenador deverá contar com um substituto para responder 
em caso de impedimento, atendendo aos mesmos requisitos de formação 
profissional do enfermeiro coordenador. 
6.1.5 Um enfermeiro assistencial, exclusivo da unidade, para no máximo 05 (cinco) 
leitos ou fração, por turno; 
6.1.6 Um fisioterapeuta, exclusivo da unidade, para no máximo 10 (dez) leitos ou 
fração, por turno; 
6.1.7 Um técnico de enfermagem exclusivo da unidade, para no máximo 02 (dois) 
leitos, por turno; 
6.1.8 Um auxiliar administrativo exclusivo da unidade; 
6.1.9 Um funcionário responsável pelo serviço de limpeza, exclusivo da unidade, 
por turno; 
7. COMPETENCIAS/RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES 7.1 O médico 
coordenador e o enfermeiro coordenador têm a responsabilidade de planejar, 
implementar e garantir a qualidade dos processos. 7.2 O médico coordenador deve 
garantir a implantação de um programa de educação permanente para toda a equipe, 
devidamente registrado, contemplando: 7.2.1 elaboração e revisão de normas e 
rotinas técnicas; 7.2.2 incorporação de novas tecnologias; 7.2.3 capacitação de novos 
profissionais; 7.2.4 atualização de conhecimento de todos os profissionais. 7.3 A 
equipe da UTI deve: 7.3.1 possuir estrutura organizacional documentada; 7.3.2 
preservar a identidade e a privacidade do paciente, assegurando um ambiente de 
respeito e dignidade; 
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7.3.3 promover ambiência acolhedora; 7.3.4 incentivar e promover a participação da 
família na atenção ao paciente; 7.3.4.1 garantir o direito a acompanhante para 
pacientes pediátricos e adolescentes; 7.3.5 fornecer orientações aos familiares e aos 
pacientes, quando couber, em linguagem clara, sobre o estado de saúde do paciente e 
a assistência a ser prestada desde a admissão até a alta; 
7.3.6 promover ações de humanização da atenção à saúde; 
7.3.7 dispor de manual de normas e rotinas técnicas implantadas. 
7.4 O manual de normas e rotinas técnicas deve ser elaborado em conjunto com os 
setores envolvidos na assistência ao paciente grave, considerando o PCIPEA, 
7.4.1 O manual deve ser assinado pelo MC e pelo enfermeiro coordenador; atualizado 
anualmente ou sempre que houver a incorporação de novas tecnologias ou 
procedimentos e estar disponível para todos os profissionais da unidade. 
7.5 O manual de normas e rotinas técnicas deve contemplar, no mínimo, os seguintes 
procedimentos: 
7.5.1 médicos; 
7.5.2 de enfermagem; 
7.5.3 de fisioterapia; 
7.5.4 de biossegurança; 
7.5.5 de processamento de artigos e superfícies; 
7.5.6 de controle de operação e manutenção de equipamentos; 
7.5.7 de transporte do paciente grave. 
7.6 A UTI deve contar com a presença, em tempo integral, do médico plantonista, do 
enfermeiro assistencial, do fisioterapeuta e dos técnicos de enfermagem do turno. 
8 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
8.1 A UTI deve manter disponível na unidade, para usoexclusivo, de acordo com a 
faixa etária e peso do paciente os seguintes itens: 
 
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8.1.1 cama com ajuste de posição, grades laterais e rodízios ou berços com ajuste 
de posição, grades laterais e rodízios (para serviços pediátricos) ou incubadora 
com parede dupla ou berço de terapia intensiva (para serviços neonatais): 01(um) 
por leito; 
8.1.2 equipamento para monitoração contínua de eletrocardiograma (monitor 
cardíaco): 01(um) por leito, com reserva operacional de 01 (um) equipamento para 
cada 10 (dez) leitos; 
8.1.3 equipamento para monitoração de pressão arterial não invasiva (monitor): 01
(um) por leito, com reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 10 
(dez) leitos; 
8.1.4 equipamento de oximetria de pulso: 01(um) por leito, com reserva 
operacional de 01 (um) equipamento para cada 10 (dez) leitos; 
8.1.5 equipamento para monitoração de pressão invasiva: 01 (um) para cada 05 
(cinco) leitos, com reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 10 (dez) 
leitos; 
8.1.6 ventilador pulmonar mecânico microprocessado: 01(um) por leito, com 
reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 05 (cinco) leitos, sendo 
que cada equipamento deve dispor de, no mínimo, 02 (dois) circuitos; 
8.1.7 equipamento para ventilação mecânica não invasiva: 01(um) para cada 05 
(cinco) leitos quando o ventilador pulmonar mecânico microprocessado não 
possuir recursos para realizar a modalidade de ventilação não invasiva; 
8.1.8 equipamentos de interface facial para ventilação pulmonar não invasiva, 
adaptáveis às idades dos pacientes, 02 (duas) para cada 05 (cinco) leitos para a 
UTI adulto ou pediátrica e 02 (duas) para cada 02 (dois) leitos para a UTI neonatal 
ou mista; 
8.1.9 ressuscitador manual do tipo balão auto-inflável com reservatório e máscara 
facial: 01(um) por leito, com reserva operacional de 01 (um) para cada 05 (cinco) 
leitos; 
8.1.10 conjunto de nebulização em máscara: 01(um) por leito; 
8.1.11 máscara facial que permita diferentes concentrações: 01 (um) para cada 02 
(dois) leitos, exceto para os serviços neonatais; 
8.1.12 equipamento para infusão contínua e controlada de drogas (bomba de 
infusão): 03 (três) por leito, com reserva operacional de 05 (cinco) equipamentos 
para cada 10 (dez) leitos, sendo que, em caso de nutrição enteral, deve ser 
reservada uma bomba de infusão específica para esta finalidade; 
8.1.13 termômetro: 01(um) por leito; 
8.1.14 estetoscópio: 01(um) por leito; 
8.1.15 capnógrafo: 01 (um) por unidade; 
8.1.16 material de emergência para reanimação, composto por carro ou maleta de 
emergência, contendo medicamentos, ressuscitador manual com reservatório, 
máscaras, 
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laringoscópio completo, tubos endotraqueais, conectores, máscaras laríngeas, 
cânulas de Guedel e fio guia estéril: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração; 
8.1.17 aparelho desfibrilador e cardioversor, 01 (um) para cada 10 (dez) leitos para 
a UTI-Adulto e 01 (um) para a UTI-Pediátrica ou mista e 01 (um) para a UTI-
Neonatal; 
8.1.18 marcapasso cardíaco temporário, eletrodos e gerador: 01 (um) para a UTI 
adulto e 01 (um) para a UTI pediátrica ou mista; 
8.1.19 aspirador a vácuo portátil: 01 (um) por unidade; 
8.1.20 eletrocardiógrafo portátil: 01 (um) para cada 20 leitos, exceto UTI-
Pediátrica, Mista ou Neonatal, que deverão ter acesso a este equipamento no 
próprio hospital 24 horas por dia; 
8.1.21 negatoscópio: 01 (um) por unidade, exceto quando a UTI utilizar radiologia 
digital; 
8.1.22 oftalmoscópio: 01 (um) por unidade; 
8.1.23 otoscópio: 01 (um) por unidade; 
8.1.24 equipamento para aferição de glicemia capilar: 01 (um) por unidade; 
8.1.25 fitas para aferição de, glicemia capilar, glicosúria e densidade urinária; 
8.1.26 material de intubação traqueal, um conjunto de laringoscópio com lâminas e 
cânulas endotraqueais de tamanhos variados: 01 (um) para cada 05 (cinco) leitos; 
8.1.27 material para diálise peritoneal em sistema fechado; 
8.1.28 material para drenagem torácica em sistema fechado; 
8.1.29 material para punção pericárdica; 
8.1.30 material para curativos; 
8.1.31 material para flebotomia; 
8.1.32 material para acesso venoso profundo; 
8.1.33 material para punção lombar; 
8.1.34 material para drenagem liquórica em sistema fechado; 
8.1.35 material para cateterismo vesical de demora em sistema fechado; 
8.1.36 material para traqueostomia; 
8.1.37 foco cirúrgico portátil; 
8.1.38 relógio visível para todos os leitos; 
8.1.39 geladeira, exclusiva para guarda de medicamentos, com monitorização e 
controle da temperatura, 01 (uma) por unidade; 
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8.1.40 balança portátil: 01 (uma) por unidade; 
8.2 As Unidades de Terapia Intensiva pediátrica e neonatal, além do mencionado no 
item 8.1, devem dispor de: 
 
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8.2.1 aparelho de fototerapia: 01 (um) para cada 02 (dois) leitos neonatais; 
8.2.2 poltrona removível destinada ao acompanhante: 01 (uma) para cada leito 
pediátrico; 
8.2.3 estadiômetro (régua para aferição de estatura): 01 (um) para a unidade; 
8.2.4 fita métrica: 01 (uma) por leito neonatal; 
8.2.5 balança: 01 (uma) para a unidade; 
8.2.6 material para cateterismo umbilical e exsanguíneo transfusão. 
8.2.7 capacetes ou tendas para oxigenoterapia. 
8.3 A UTI deve possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade 
do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda. 
8.4 Os equipamentos e materiais utilizados, nacionais e importados, devem estar 
regularizados junto à Anvisa, de acordo com a legislação vigente. 
8.5 Novos equipamentos ou materiais podem substituir os listados neste regulamento 
técnico, desde que tenham comprovada sua eficácia propedêutica e terapêutica e 
sejam regularizados pela Anvisa. 
8.6 Quando houver a terceirização de fornecimento de equipamentos médico-
hospitalares, deve ser estabelecido contrato formal entre o hospital e a empresa 
contratante, com a garantia de entrega dos equipamentos na UTI em, no máximo, 30 
(trinta) minutos após solicitação à empresa terceirizada. 
8.7 A equipe da UTI deve: 
8.7.1 manter instruções escritas referentes a equipamentos e materiais, que podem 
ser substituídas ou complementadas por manuais do fabricante em língua portuguesa; 
8.7.2 assegurar o estado de integridade do equipamento; 
8.7.3 monitorar o registro da realização das manutenções preventivas e corretivas. 
8.7.4 manter os equipamentos de reserva em condições de uso. 
9 ACESSO A RECURSOS ASSISTENCIAIS 
9.1 O hospital em que a UTI está inserida deve garantir que o paciente receba 
assistência, por meios próprios ou terceirizados, na própria unidade, aos seguintes 
serviços: 
 
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9.1.1 assistência clínica vascular; 
9.1.2 assistência clínica cardiovascular, com especialidade pediátrica; 
9.1.3 assistência clínica neurológica e neurocirúrgica; 
9.1.4 assistência clínica ortopédica; 
9.1.5 assistência clínica urológica; 
9.1.6 assistência clínica gastroenterológica; 
9.1.7 assistência clínica nefrológica, incluindo hemodiálise; 
9.1.8 assistência clínica hematológica; 
9.1.9 assistência oftalmológica; 
9.1.10 assistência de otorrinolaringologia; 
9.1.11 assistência nutricional; 
9.1.12 assistência farmacêutica; 
9.1.13 assistência fonoaudiológica; 
9.1.14 assistência psicológica; 
9.1.15 assistência em terapia ocupacional; 
9.1.16 assistência social; 
9.1.17 assistência hemoterápica (24 horas); 
9.1.18 terapia nutricional (enteral e parenteral); 
9.1.19 serviço de laboratório clínico, incluindo microbiologia e hemogasometria(24 
horas); 
9.1.20 serviço de anatomia patológica; 
9.1.21 serviço de radiografia móvel; 
9.1.22 serviço de ultrassonografia portátil. 
9.1.23 serviço de endoscopia digestiva alta e baixa. 
9.1.24 serviço de fibrobroncoscopia. 
9.2 O hospital em que a UTI está inserida deve dispor, na própria estrutura hospitalar, 
por meio próprio ou terceirizado, dos seguintes serviços diagnósticos e terapêuticos: 
9.2.1 serviço radiológico convencional; 
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9.2.2 serviço de ecodopplercardiografia, com especialidade pediátrica para os 
pacientes pediátricos e neonatais; 
9.2.3 serviço de eletroencefalografia; 
9.2.4 assistência cirúrgica geral. 
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9.3 O hospital em que a UTI está inserida deve garantir o acesso aos seguintes 
serviços diagnósticos e terapêuticos, na sua estrutura ou em outro estabelecimento, 
por meio de acesso formalizado: 
9.3.1 assistência cirúrgica cardiovascular, com especialidade pediátrica; 
9.3.2 assistência cirúrgica vascular 
9.3.3 assistência cirúrgica neurológica; 
9.3.4 assistência cirúrgica ortopédica; 
9.3.5 assistência cirúrgica urológica; 
9.3.6 assistência cirúrgica buco-maxilo-facial; 
9.3.7 assistência radiológica intervencionista; 
9.3.8 serviço de tomografia computadorizada. 
9.4 Toda UTI que utilizar em suas dependências equipamentos destinados a 
realização de testes laboratoriais remotos (TLR), devem fazê-lo em conformidade com 
a RDC/Anvisa n. 302, de 13 de outubro de 2005. 
10 PROCESSOS ASSISTENCIAIS 
10.1 Todo paciente internado em UTI deve receber assistência integral e 
interdisciplinar. 
10.2 Todo paciente internado em UTI deve ser avaliado quanto ao seu estado clínico 
em todos os turnos e nas intercorrências clínicas pelas equipes médica, de 
enfermagem e de fisioterapia, com registro legível, assinado e datado em prontuário. 
10.3 As assistências nutricional, farmacêutica, psicológica, fonoaudiológica, de 
assistência social e de terapia ocupacional devem estar integradas às demais 
atividades assistenciais prestadas ao paciente. 
10.4 A avaliação de outros profissionais envolvidos na assistência ao paciente quando 
realizada, deve ser registrada, assinada e datada em prontuário, de forma legível. 
 
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10.5 Todo paciente internado em UTI tem que ser avaliado por meio do Sistema de 
Classificação de Severidade de Doença para a previsão da mortalidade. 
10.5.1 O SAPS III (Simplified Acute Physiology Score) é o índice prognóstico 
escolhido para determinação da estimativa de mortalidade em UTI adulto, o 
PRISM II (Pediatric Risk of Mortality) ou o PIM (Pediatric Index of Mortality) em UTI 
pediátrica e o CRIB II (Clinical Risk Index for Babies) em UTI neonatal. . 
10.5.2 O Médico Coordenador da UTI deve correlacionar a mortalidade geral de 
sua unidade com a mortalidade geral esperada de acordo com o escore utilizado. . 
10.5.3 Os registros destes dados devem estar disponíveis em local de fácil acesso, 
inclusive para auditoria externa. 
10.6 A equipe da UTI deve proceder ao uso racional de antimicrobianos, 
estabelecendo protocolos de forma interdisciplinar com as equipes de Controle de 
Infecção e de Farmácia Hospitalar. 10.7 A equipe da UTI deve monitorar e manter 
registros dos eventos sentinela que possam indicar a má qualidade da assistência, tais 
como extubação acidental, perda de cateter venoso e úlceras de pressão e 
estabelecer medidas de controle ou redução dos mesmos. 10.8 A atenção ao paciente 
grave internado em qualquer unidade do hospital é de responsabilidade da referida 
unidade, podendo haver suporte técnico da equipe da UTI. 
11 TRANSPORTE DOS PACIENTES 
11.1 A UTI deve ter disponível, para transporte de pacientes graves: 11.1.1 maca para 
transporte de pacientes adultos e pediátricos, com grades laterais, suporte para 
soluções parenterais e suporte para cilindro de oxigênio, exceto para os serviços 
neonatais; 11.1.2 incubadora para transporte de pacientes neonatais; 
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11.1.3 cilindro transportável de oxigênio; 11.1.4 ventilador mecânico para transporte; 
11.1.5 equipamento portátil para monitoração contínua de eletrocardiograma (monitor 
cardíaco), oximetria de pulso e pressão arterial não invasiva; 11.1.5 medicamentos de 
emergência como: antiarrítmico, anti-hipertensivo, barbitúrico, benzodiazepínico, 
broncodilatador, diurético, drogas vasoativas, vasodilatador e vasoconstritor 
coronarianos, anticonvulsivante, glicose hipertônica e isotônica, solução fisiológica e 
água destilada, dentre outros; 11.1.6 materiais e equipamentos de emergência, 
incluindo ressuscitador manual com reservatório, jogo de laringoscópio completo, 
máscaras, tubos endotraqueais, conectores e cânulas de Guedel de numeração 
correspondente ao paciente transportado, fio guia estéril, dentre outros. 
11.2 Em caso de transporte intra-hospitalar, o paciente deve ser transportado com o 
prontuário, com o registro de todas as informações relativas ao seu quadro clínico, 
procedimentos e evolução durante o transporte. 
11.2.1 No transporte de pacientes intubados e sob ventilação mecânica, a equipe 
deverá ter em sua composição pelo menos 1 médico, 1enfermeira e 1 técnico de 
enfermagem. 
11.3 Em caso de transferência inter-hospitalar, o paciente deverá ser acompanhado de 
um relatório de transferência, o qual será entregue no local de destino do paciente; 
11.3.1 O relatório de transferência deve conter, no mínimo: 
11.3.1.1.1 dados referentes ao motivo de internação na UTI, incluindo diagnósticos. 
11.3.1.1.2 dados referentes ao período de internação na UTI, incluindo principais 
intercorrências, realização de procedimentos invasivos, infecção por germes 
multirresistentes, transfusões de sangue e hemoderivados, tempo de permanência em 
assistência ventilatória mecânica invasiva e não-invasiva, realização de diálise e 
exames diagnósticos. 
11.3.1.1.3 dados referentes à alta e ao preparatório para a transferência, incluindo 
prescrições médica e de enfermagem do dia, especificando aprazamento de horários, 
doses e cuidados administrados antes da transferência; data de realização e tipo de 
curativo, quando couber; perfil de monitorização hemodinâmica, equilíbrio ácido-
básico, balanço hídrico e sinais vitais das últimas 24 horas. 
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11.4 Todo paciente grave deve ser transportado com o acompanhamento contínuo de 
um médico e de um enfermeiro, ambos com habilidade comprovada para o 
atendimento de urgência e emergência. 
11.5 O transporte do paciente deve ser realizado de acordo com o manual de normas, 
rotinas e procedimentos estabelecido pela equipe da UTI, em conformidade com este 
Regulamento Técnico. 
12 PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
12.2 A UTI deve cumprir as medidas de prevenção e controle de infecções definidas 
pelo Programa de Controle de Infecção do serviço de saúde. 
12.3 A equipe da UTI deve orientar os familiares e demais visitantes dos pacientes 
sobre ações de controle de infecção e eventos adversos. 
12.4 A UTI deve disponibilizar os insumos, produtos, equipamentos e instalações 
necessários para as práticas de higienização de mãos de profissionais de saúde e 
visitantes. 
12.5 Os lavatórios para higienização das mãos devem possuir provisão de sabonete 
líquido, além de papel toalha que possua boa propriedade de secagem. 
12.6 As preparações alcoólicas para higienização das mãos devem estar 
disponibilizadas na entrada da unidade, entre os leitos e outros locais estratégicos 
definidos pelo Programa de Controle de Infecção do serviço de saúde. 
12.7 O RT e o enfermeiro coordenador devem estimulara adesão às práticas de 
higienização das mãos pelos profissionais de saúde e demais usuários. 
17 
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12.8 Os saneantes para uso hospitalar e os produtos usados nos processos de 
limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as especificações do fabricante e 
estar regularizados junto à Anvisa, de acordo com a legislação vigente. 
12.9 As UTI que realizam processamento de produtos para a saúde devem atender às 
seguintes regulamentações: 
12.9.1 RE/Anvisa n. 2.606/2006, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração, 
validação e implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos; 
12.9.2 RE/Anvisa n. 2.605/2006, que estabelece a lista de produtos médicos 
enquadrados como de uso único, proibidos de serem reprocessados; 
12.9.3 RDC/Anvisa n. 156/2006, que dispõe sobre o registro, rotulagem e 
reprocessamento de produtos médicos. 
13 BIOSSEGURANÇA 
13.1 As normas e rotinas técnicas relacionadas a biossegurança mencionadas no item 
7.5.4 devem contemplar os seguintes itens: 13.1.1 condutas de segurança biológica, 
química, física, ocupacional e ambiental; 13.1.2 instruções de uso para os 
equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); 13.1.3 
procedimentos em caso de acidentes; 13.1.4 manuseio e transporte de material e 
amostra biológica. 
14 NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS GRAVES 
14.1 A equipe da UTI deve implantar e implementar ações de farmacovigilância, 
tecnovigilância, hemovigilância e vigilância do controle de infecção e de eventos 
adversos. 14.1.1 O monitoramento dos eventos adversos ao uso de sangue e 
componentes deve ser realizado em parceria e de acordo com o estabelecido pelo 
serviço de hemoterapia da instituição ou serviço fornecedor de sangue e 
hemocomponentes. 18 
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14.2 A equipe da UTI deve notificar os casos suspeitos, surtos e eventos adversos 
graves à coordenação do Programa de Controle de Infecção do serviço de saúde. 
14.3 O coordenador do Programa de Controle de Infecção do serviço de saúde deve 
notificar surtos e casos suspeitos de eventos adversos graves à vigilância sanitária 
local, no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas. 
14.4 A notificação não isenta o coordenador pelo Programa de Controle de Infecção 
do serviço de saúde da investigação epidemiológica e da adoção de medidas de 
controle do evento. 
14.5 A equipe da UTI deve colaborar com a equipe de Controle de Infecção em 
Serviços de Saúde e com a vigilância sanitária, na investigação epidemiológica e na 
adoção de medidas de controle. 
15. DESCARTE DE RESÍDUOS 15.1 A UTI deve implantar as ações do Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), atendendo aos 
requisitos da RDC/Anvisa n. 306, de 07 de dezembro de 2004, e Resolução Conama 
n. 358, de 29 de abril de 2005. 
16. AVALIAÇÃO 
16.1 O médico coordenador deve implantar, implementar e manter registros de 
avaliação do desempenho e qualidade do funcionamento da UTI, buscando processo 
contínuo de melhoria da qualidade. 16.2 A avaliação deve ser realizada levando em 
conta os Indicadores para a Avaliação dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal 
e as demais disposições estabelecidas na Instrução Normativa (IN) da Anvisa. 
16.3 A UTI deve disponibilizar à vigilância sanitária as informações referentes ao 
monitoramento dos indicadores durante o processo de inspeção sanitária ou de 
investigação de surtos e eventos adversos. 19 
16.4 A UTI deve encaminhar à vigilância sanitária local o consolidado dos indicadores do 
semestre anterior, nos meses de janeiro e julho. 16.5 O consolidado do município deve ser 
encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde e o consolidado dos estados à Anvisa. São Paulo, 
24 de abril de 2009. 
Comissão de Defesa do Exercício Profissional
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ELETROCARDIOGRAMA
Definição: É a representação visual da atividade elétrica do coração, conforme 
observação dos vários ângulos sobre a superfície cutânea, nos planos horizontal e 
frontal.
 A informação registrada no ECG representa os impulsos elétricos que estimulam 
a contração cardíaca. (DUBIN,1996)
 O ECG nos fornece evidências para confirmar um diagnóstico, juntamente com 
a história e o exame físico do paciente. Ele é uma ferramenta, uma técnica que 
estuda a atividade elétrica do coração
 O ECG é feito na forma de um traçado sobre uma fita de papel ou é mostrado na 
tela de um osciloscópio. Cada fase do ciclo cardíaco é representada por ondas 
específicas que são captadas e registradas.
 A atividade elétrica é captada por um conjunto de eletrodos colocados em 
pontos específicos sobre o corpo em posições anatômicas padronizadas.
 A atividade elétrica da célula miocárdica compreende a sucessão cíclica de dois 
eventos: o potencial de ação e o potencial de repouso
 Fase 0: Despolarização. Aumento do potencial de ação. Entrada de Na+ célula
 Fase 1: Inicio da repolarização. Diminuição da permeabilidade ao Na+.
 Fase 2: Plateau. Diminuição da permeabilidade ao K+, entrada lenta de Na+/Ca+
+
 Fase 3: Repolarização. Retorno ao potencial da membrana. Saída de K+.
 Fase 4: Diástole elétrico. (Bomba de Na+/K+)
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Condução do Impulso Elétrico
O ECG padrão constitui-se de 12 derivações:
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS (plano frontal)
Com os quatros eletrodos das extremidades instalados podem ser registradas as 
seis primeiras derivações: 
 DI – diferença de potencial entre o braço D e o E.
 DII – diferença de potencial entre o braço D e a perna E.
 DIII – diferença de potencial entre o braço E e a perna E.
 aVR – aVL – aVF – são os potenciais absolutos do BD, BE, e perna em relação 
ao coração.
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS OU TORACICAS (plano horizontal)
São registradas de modo semelhante: é o potencial de pontos na superfície do 
coração.
 V1 – 4º EIC a direita do esterno 
 V2 – 4º EIC a esquerda do esterno
 V3 – entre V2 e V4 
 V4 – 5º EIC, linha hemiclavicular
 V5 – 5º EIC, linha axilar anterior
 V6 – 5º EIC, linha axilar média.
 DII, DIII e aVF - olham a parede inferior do coração.
 aVR - olha o AD.
 DI, e aVL - olham a parede lateral alta do coração.
 V1 a V4 - olham a parede antero-septal
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 V3 e V4 - baixo septo
 V1 a V6 - anterior extenso
 V5 e V6 - apical
O Traçado Eletrocardiográfico
 O papel é quadriculado, sendo 1mm de lado cada quadrado menor 
(“quadradinho”). A cada cinco quadradinhos a linha é mais forte tanto na 
horizontal como na vertical o que corresponde a um quadrado maior.
 Velocidade padrão (n): 25mm é a distância percorrida em 1s.
 A medida na horizontal de cada quadradinho corresponde a 4 centésimos de 
segundo (0,04s) e de um quadrado 0,20 s.
 A medida na vertical registra a amplitude das deflexões. Assim 1mm ou seja um 
quadradinho corresponde a 0,1 mV e dois quadrados -10mm equivale a 1mV.
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Análise do ECG
O ECG é composto por várias ondas: P, Q, R, S, T, U. Pelo complexo QRS, 
segmento ST, intervalo PR e intervalo QT.
ONDA P: representa a despolarização do músculo atrial – sístole atrial.
 É positiva obrigatoriamente em D1, D2 e aVF e negativa em aVR, com 
polaridade variavel em D3 e aVL.
 Amplitude = 2,5mm ou 0,25mV. Se maior indica sobrecarga atrial.
 Duração = 0,10s - varia com a idade e FC. Aumento pode indicar crescimento 
atrial
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 ONDA Q – 1ª deflexão negativa após a onda P. 
 Duração = 0,03s, amplitude = até 0,3mm. Deve ser menor que 25% da R que a 
sucede.
 ONDA R – 1ª deflexão positiva . cresce atév5 e diminui em v6
 ONDA S – deflexão negativa. Cresce até v2 ou v3.
 COMPLEXO QRS – representa a despolarização do músculo ventricular. Os 
ventrículos tem uma grande massa, portanto ocorre grande deflexão – QRS. 
Duração = 0,06 – 0,10s. deve ser medida no plano frontal. Nem todos os 
complexos QRS tem todas as 3 ondas. 
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 ONDA T – representa a repolarização do músculo ventricular, vem a seguir de 
complexo QRS e geralmente tem a mesma deflexão . É (+) em v5 e v6 
obrigatoriamente e em D1, D2 e aVF e é (-) em aVR.
 Amplitude: não há critérios bem definidos para a amplitude da onda t, possui 
uma forma assimétrica com seu ramo ascendente lento e o seu ramo 
descendente rápido. 
 ONDA U - representa a repolarização das fibras de Purkinje. Pode ser vista em 
pacientes com hipocalemia (baixos níveis de potássio no sangue) ou em ritmos 
bradicárdicos. Ocorre com maior freqüência nas derivações D2, aVL, v3, v4, v5. 
Aparece normalmente na angina, distúrbios metabólicos e sobrecarga ventricular 
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 SEGMENTO ST - representa a repolarização ventricular inicial, vai desde o 
final da onda S até o começo da onda T. pode indicar sinais de deficiência de 
suprimento de O2 ao coração. Tem duração variável. Alarga-se na hipocalcemia 
e encurta-se na hipercalcemia .
 INTERVALO – PR – é medido desde o inicio da onda P até o começo da onda 
Q ou onda R e representa o tempo necessário para a despolarização atrial e 
desaceleração do impulso no nódulo AV antes da despolarização ventricular. Sua 
duração vai de 0,12 a 0,20 s. se maior que 0,20s pode indicar BAV de 1º. 
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 INTERVALO – QT – representa o tempo total de despolarização e repolarização 
ventriculares. É medido desde o começo da onda Q ou da onda R, até o final da 
onda T. este intervalo varia com a FC. Tem duração de 0,32 a 0,40s se a FC 
estiver entre 65 a 95 bat/min. Aumenta com a bradicardia e encurta com a 
taquicardia.
Freqüência cardíaca
 Há 300 quadrados grandes em 1 minuto do traçado.
 Em um ritmo regular pode-se contar o número de quadrados grandes entre 2 
ondas R e dividir 300 pelo número encontrado. Ex: se tenho 2 quadrados entre 2 
ondas R, a FC = 150; já se houver 5 quadrados entre 2 ondas R, a FC = 60 bat/
min.
 Outro método menos eficaz é usado quando o ritmo é irregular: contar o número 
de intervalos RR durante 6s e multiplicar o resultado por 10. usualmente o papel 
de ECG é marcado a intervalos de 3s ( 15 quadrados grandes, horizontalmente ) 
por uma linha vertical na linha superior do papel.
EIXO CARDIACO = está em um ângulo reto (90º) às derivações nas quais as 
ondas R e S são do mesmo tamanho.
 O eixo cardíaco é medido em graus. A derivação DI é definida como olhando 
para o coração a partir de 0º.
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 A derivação DII é definida como olhando para o coração a partir de +60º.
 A derivação DIII é definida como olhando para o coração a partir de +120º.
 A derivação aVF é definida como olhando para o coração a partir de +90º.
 Já as derivações aVL, aVR são definidas como olhando para o coração a partir 
de –30º e –150º respectivamente.
 O eixo cardíaco normal está na faixa entre –30º a +90º.
EIXO CARDÍACO
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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
Avaliar:
 Ritmo
 Eixo cardíaco: -30º a +120º
 Freqüência cardíaca
 Duração: onda p e intervalos PR,QRS,QT
 Morfologia da onda p e t.
Definição de Ritmo Sinusal
Ritmo sinusal é o ritmo normal do coração. O impulso é originado no nó sinusal 
em ritmo regular em uma freqüência regular.
Ritmo Sinusal:
 Presença de onda p.
 Onda “p” anteceder o complexo QRS.
 Onda “p” ter a mesma morfologia em uma mesma derivação, ser positiva em D2 
e negativa em aVR.
 Intervalo RR regular
 Onda “t” acompanhar o complexo QRS.
 Onda “u” ter a mesma carga da onda “t”
Eixo: -30º a +120º
Freqüência cardíaca: 60 a 100 bpm
Duração
 Onda p: 0,10 s
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 Intervalo PR: 0,12 a 0,20s
• Complexo QRS: 0,06s a 0,10s Onda Q: 25% da amplitude da onda R Verificar 
nivelamento do QRS com seguimento PT
 Intervalo QT: 0,42 a 0,44s
Morfologia
 Onda p: Deve ser analisada em DII ou V1, geralmente é arredonda e 
monofásica.
 Onda t: Normalmente são assimétricas com seu ramo ascendente lento e o seu 
ramo descendente rápido.
Arritmias Cardíacas
É quando a freqüência, o ritmo, ou o contorno das ondas não se enquadram nos 
padrões normais, o distúrbio é denominado de arritmia.
1- CLASSIFICAÇÃO
A- Distúrbios da formação do impulso
São classificadas de acordo com o local de origem e com o mecanismo do 
distúrbio,os principais locais de origem das arritmias são:
 Nódulo S.A. (ritmo sinusal).
 Átrio (ritmo atrial).
 Área Nódulo A.V. (ritmo nodal ou juncional).
 Ventrículos (ritmo ventricular).
B - Distúrbios de condução
Refere-se ao retorno ou bloqueio na passagem do impulso cardíaco do nódulo S.A, 
através das fibras de Purkinje dos ventrículos.
Os bloqueios podem ocorrer em qualquer lugar ao longo do curso do sistema de 
condução, mas costumam ser classificados de acordo com os três principais locais 
anatômicos.
 Os bloqueios que ocorrem dentro do nódulo S.A ondas átrios e os ventrículos 
(Bloqueio S.A).
 Os bloqueios entre os átrios e os ventrículos (Bloqueio A.V).
 Os bloqueios que ocorrem dentro dos ventrículos (Bloqueio Intraventriculares).
 
CLASSIFICAÇÃO MAIS COMUM:
Arritmias devidas a distúrbios na formação do impulso
As arritmias sinusais:
 Taquicardia Sinusal
 Bradicardia Sinusal
 Arritmia Sinusal
 Assistólia ou parada sino-atrial
 As arritmias atriais
 Extra-sistole atrial
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 Taquicardia atrial Paroxística
 Flutter atrial
 Fibrilação atrial
 Assistólia atrial
As arritmias funcionais (nódulo A.V):
 Extra-sístole juncional
 Ritmo juncional passivo
 Taquicardia juncional paroxística
 Taquicardia juncional não paroxítica
As arritmias ventriculares:
 Extra-sístole ventricular
 Taquicardia ventricular
 Fibrilação ventricular
Arritmias devidas aos distúrbios de condução
 Bloqueio sino-atrial
 Bloqueio Atrioventricular
• B.A.V de 1ºgrau
• B.A.V de 2ºgrau – Tipo 2:1 – Mobitz tipo II - Wenckebach
• B.A.V completo (3ºgrau) ou BAVT.
Bloqueio Intraventricular;
 Bloqueio de ramo esquerdo
 Bloqueio de ramo direito
 Bloqueio bilateral de ramo
 Assistolia ventricular
Arritmias Sinusais
1- Taquicardia sinusal
Nó sinusal acelera FC>100 bpm
Causas: Aumento do tônus simpático
2- Bradicardia Sinusal
Nó sinusal com FC<60 bpm
Causas: sono, atletas, IAM...
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3- Arritmia Sinusal
Distúrbio do ritmo.
Intervalo RR variável.
Arritmias Atriais
1- Flutter Atrial
Conceito: Ritmo ectópico atrial rápido ocorrendo freqüências atriais de 250 a 350 
bpm.
ECG: Ondas “F” (dente de serra) não existe onda p.
 Intervalos RR irregulares, porém com certa regularidade.
2- Fibrilação Atrial
Conceito: Ritmo ectópico atrial rápido ocorrendo com freqüências atriais de 
400 a 650 bpm.
ECG: Ondas “f”, não existem ondas p discerníveis . Linha de base irregular, 
com oscilações que podem ser grosseiras ou finas.
RR irregulares
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Arritmias Juncionais 
É definido como sendo um impulso ectópico de um foco na junção AV, ocorrendo 
prematuramente, antes do próximo impulso sinusal.
Arritmias Ventriculares
1- Taquicardia Ventricular (TV)
Conceito: É uma sucessãode três ou mais extrassístoles ventriculares com uma 
freqüência média entre 130 a 180 bpm
ECG: FC elevada
Complexos ventriculares anormais (QRS alargados 0,12s ou mais) 
bizarros com entalhes
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2- Fibrilação Ventricular
Conceito: Despolarização rápida, irregular e ineficaz do ventrículo.
ECG: Traçado é absolutamente irregular. As deflexões são caóticas e é 
impossível a identificação de qualquer onda no ECG.
Extrassístoles
Conceito: Batimento prematuro (contração prematura). Podem ser de origem 
atrial, ventricular ou juncional.
ECG: Complexos bizarros, pausa compensatória. 
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Bloqueio átrio ventricular
Conceito: Distúrbio em alguma parte do sistema de condução AV que resulta em 
um retardo no batimento ou bloqueio completo.
1- BAV 1º grau
Intervalo PR prolongado >0,20s 
2- BAV 2º grau
2.1- Mobitz tipo I: prolongamento progressivo intervalo PR até não ocorrer 
mais condução pelo nó AV
2.2- Mobitz tipo II: Contrações atriais bloqueadas periodicamente. Ocorre certa 
independência entre o átrio e o ventrículo.
3- BAV Total
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Independência total entre átrio e ventrículo. Nó sinusal ativa porém sem 
resposta ventricular
Bloqueio de Ramo
Conceito: Ocorre um bloqueio funcional ou patológico em um dos principais 
ramos do sistema de condução intraventricular. Á medida que a condução de um 
feixe é bloqueada, o impulso percorre ao longo do feixe não afetado.
I- Bloqueio de Ramo Direito: rSR’ em aVR, V1 e V2
II- Bloqueio de Ramo Esquerdo: qS profundo em D1, aVL, V5 e V6
Infarto Agudo do Miocárdio
Conceito: É o desenvolvimento de necrose miocárdica decorrente de isquemia 
severa. Resulta geralmente de rotura de uma placa de ateroma e formação de um 
trombo oclusivo, que interrompe o fluxo sanguíneo em uma artéria coronária.
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Diagnóstico
1. Exame Físico:
• Distensão venosa jugular
• Hipotensão
• Taquicardia
• Desdobramento da 2ª bulha, B3 ou sopro
• Creptações
Tratamento
1. Analgesia
2. Oxigenoterapia
3. Reperfusão – química/ mecânica
4. Cirurgia de Revascularização do miocardio
Cuidados de Enfermagem
1. Promover analgesia
2. Estimular repouso no leito
3. Monitorização cardíaca e oximetria
4. Avaliar débito urinário
5. Avaliar nível de consciência
6. Avaliar parâmetros hemodinâmicos
7. Avaliar padrão respiratório
8. Realizar ECG sempre que necessário
9. Avaliar dor
10. Acompanhar exames laboratorias
2. Quadro clínico
• Dor torácica
• Identificação de fatores de risco
3. Eletrocardiograma
• Elevação do segmento ST em duas ou mais derivações
• BRE novo
4. Marcadores bioquímicos
• Dosagem seriadas de CK, CKMB e troponina I ou T
Regra dos Três I’s:
 Infarto = Onda Q. Infarto é resultado da necrose isquêmica do miocárdio. 
Portanto, significa que houve lesão miocárdica irreversível devido ao tempo 
prolongado de isquemia.
 Injúria= Supradesnivelamento do segmento ST. A corrente de lesão ou SUPRA 
de ST representa uma área de miocárdio em risco. Existe uma lesão isquêmica 
porém reversível, se houver alguma intervenção terapêutica rápida.
 Isquemia= Alterações da onda T. Significa que existem áreas de miocárdio com 
sofrimento isquêmico, porém, sem evidência de lesão. 
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Ondas T apiculadas (Onda T Hiperaguda)
Supra do segmento ST (Corrente de Lesão) 20min
Ondas Q patológicas (após horas de isquemia contínua)
Inversão de onda T e normalização do segmento ST (dias após a oclusão)
Positivação da onda T.
Localização das Lesões
IAM PAREDE ANTERIOR
Artéria Coronária Esquerda ou Descendente Anterior Esquerda (DAE)
IAM PAREDE LATERAL
Artéria Coronária Circunflexa (CX), ramos da DAE e marginal 
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IAM DE PAREDE INFERIOR
Coronária direita (CD)
IAM DE PAREDE POSTERIOR
CD ou CX
Tratamento
1. M O N A P (Morfina, oxigenoterapia, nitratos, AAS, propranolol
2. Reperfusão – química (estreptoquinase)/ mecânica (angioplastia)
3. Cirurgia de Revascularização do miocárdio
Angioplastia
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
“A ICC acontece quando o coração é incapaz de bombear o sangue em uma taxa 
proporcional às necessidades dos tecidos metabolizantes ou é capaz disso, apenas com 
uma pressão de enchimento elevada.”
Epidemiologia
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◦ O maior problema de saúde dos EUA. Em torno de 5 milhões de pessoas 
tem ICC
◦ 500.000 novos casos a cada ano
◦ 300.000 pessoas morrem por ano devido a ICC ou devido a contribuição 
dessa patologia
◦ 6% a 10% das pessoas com 65 anos ou mais possuem ICC 
◦ No ano de 2007, as doenças cardiovasculares representaram a terceira 
causa de internações no SUS, com 1.156.136 hospitalizações. A IC é a 
causa mais freqüente de internação por doença cardiovascular. 
Origem
◦ Problemas primários – miocardiopatias 
◦ Aterosclerose
◦ Cardiopatia valvar
◦ HAS
◦ Eventos agudos
Fisiopatologia
O aspecto dominante na ICC é a passagem lenta de sangue para os tecidos e 
orgãos tornando o oxigênio insuficiente, o que acarreta a diminuição DC e provoca 
manifestações amplas: Tontura, confusão, fadiga, intolerância aos esforços e ao calor, 
estremidades frias, oligúria, tosse, dispnéia, hipóxia, edema generalizado (anasarca ), 
ascite, esplenomegalia, hepatomegalia, veias do pescoço dilatadas, pressão arterial 
baixa, ganho de peso e disritmias.
Classificação Funcional New York Heart Association
 Classe I - ausência de sintomas (dispnéia) durante atividades cotidianas. A 
limitação para esforços é semelhante à esperada em indivíduos normais;
 Classe II - sintomas desencadeados por atividades cotidianas;
 Classe III - sintomas desencadeados em atividades menos intensas que as 
cotidianas ou pequenos esforços;
 Classe IV - sintomas em repouso. 
PRIORIDADES DE ENFERMAGEM:
 Melhorar a contratilidade miocárdica/perfusão sistêmica.
 Reduzir a sobrecarga de volume hídrico
 Prevenir complicações 
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 Proporcionar informação sobre doença/prognóstico, necessidades terapêuticas.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 Débito cardíaco diminuído: relacionado a contratilidade alterada do miocárdio, 
alterações na freqüência, ritmo e condução elétrica, evidenciado por FC 
aumentada, arritmias, mudanças na PA, débito urinário diminuído, dor torácica, 
edema.
Ações/prescrições:
- Auscultar pulso apical; avaliar FC; ritmo.
- Avaliar sons cardíacos
- Palpar pulsos periféricos
- Monitorizar PA
- Avaliar a pele quanto a palidez ou cianose
- Monitorizar débito urinário
- Observar alterações sensoriais – letargia, confusão, ansiedade
Intolerância a atividade: relacionada a fraqueza generalizada, repouso no leito, 
desequilíbrio entre a demanda e suprimento de oxigênio, evidenciado por
Fraqueza, fadiga, alterações nos sinais vitais, arritmias, dispnéia, palidez.
Ações/prescrições:
- Verificar sinais vitais, antes e imediatamente após a atividade.
- Monitorizar arritmias, taquicardias, dispnéia, palidez. 
- Proporcionar ajuda com as atividades de autocuidado.
Excesso de volume de líquidos relacionado a débito cardíaco diminuído e retenção 
de sódio e água evidenciado por oligúria, edema, ganho de peso, hipertensão, 
dispnéia.
Ações/prescrições:
- Monitorizar débito urinário
- Monitorizar/calcular o balanço entre a ingestão e o débito de 24 horas
- Sentar ou manter em repouso no leito em posição semi-fowler.
- Monitorizar ingesta hídrica. Realizar higiene oral freqüente.
- Avaliardistensão das veias do pescoço e periféricas. Inspecionar áreas de 
edema.
- Auscultar sons respiratórios. Observar dispnéia, tosse persistente
- Monitorizar PA e PVC. Pesar diariamente
- Avaliar sons intestinais. Náuseas, constipação, anorexia.
- Observar o aumento da letargia, hipotensão, cãibra muscular.
Déficit de conhecimento sobre o distúrbio, tratamento, necessidades de 
autocuidado e alta pode estar relacionado a falta de compreensão evidenciado
or questionamentos, preocupações, incompreensões, internações recorrentes.
Ações/prescrições:
- Discutir sobre o funcionamento cardíaco normal
- Discutir o tratamento incluindo a família no ensino
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- Encorajar o desenvolvimento de exercícios regulares no domicilio e orientações 
sobre atividade sexual.
- Orientar repouso entre as atividades
- Encaminhar à nutricionista para orientações específicas
- Orientar a ingestão adequada dos medicamentos e melhores horários.
- Discutir com o paciente os fatores de risco e fatores precipitantes.
- Proporcionar ao paciente oportunidades para perguntas, discutir preocupações.
Assistência Circulatória Mecânica
É a parte do arsenal terapêutico utilizado em pacientes com ICC grave que não 
respondem às medidas convencionais.
Objetivos: 
• Restaurar a perfusão adequada de órgãos vitais
• Reverter distúrbios metabólicos
• Diminuir trabalho cardíaco
Balão Intra-aórtico (BIA)
Esta modalidade de assistência circulatória temporária e de curta duração (alguns 
dias), requer a existência de atividade cardíaca para a sua aplicação, uma vez que 
a pulsação do balão é sincronizada com a atividade mecânica do coração do 
paciente. O balão é insuflado durante a diástole e esvaziado durante a sístole. 
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• O princípio que rege a aplicação do balão intra-aórtico é denominado 
contrapulsação. 
• A insuflação do balão durante a diástole cardíaca, produz um aumento da 
pressão de perfusão coronariana e, dessa forma, a função miocárdica torna-se 
mais eficaz. 
• A desuflação do balão durante a sístole cardíaca evita o aumento da resistência 
ao esvaziamento do ventrículo esquerdo; o rápido colapso do balão cria um 
efeito de sucção que favorece a redução do trabalho ventricular esquerdo. 
EFEITOS DO BIA:
1. Redução das necessidades de oxigênio do miocárdio, porque o trabalho 
necessário à ejeção sistólica é menor;
2. O tempo de ejeção sistólica é menor; isso aumenta a duração da diástole, que 
resulta em mais fluxo para as artérias coronárias; 
3. O volume de sangue ejetado em cada sístole aumenta, devido à redução da 
resistência ao fluxo (redução da pós-carga) e, finalmente;
4. A função do ventrículo direito pode melhorar indiretamente, em razão da 
redução das pressões de enchimento do ventrículo esquerdo. 
Complicações:
• Isquemia do membro usado para a inserção do balão 
• Contrapulsação Ineficaz
• Trombocitopenia
• injúria da parede arterial,
• perfuração e/ou dissecção da artéria utilizada para a inserção do catéter-balão. 
• dissecção aórtica à partir de traumatismos produzidos pela extremidade do 
catéter-balão. 
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Pós operatório de cirurgia cardíaca
A rotina empregada a chegada do paciente à UTI inclui:
 Monitorização clínica:
 Pressão Arterial Invasiva
 ECG contínuo
 Pressão Venosa Central
 Parâmetros respiratórios
 Diurese
 Temperatura
 Descida dos drenos, colocação em aspiração contínua e observar drenagem 
pleural e mediastinal
 Monitorização do catéter de swan-ganz, se necessário
 Glicemia capilar 
 Coleta de exames
 Sinais vitais
 Perfusão Periférica
 Amplitude de Pulso
 Ausculta cardíaca e respiratória
 Exame neurológico Observação do funcionamento e ajuste do ventilador
 Obtenção de informações do transoperatório 
Complicações:
 IAM
 Hipovolemia
 Disfunção ventricular
 Tamponamento cardíaco
 Síndrome Vasoplégica
 Arritmias cardíacas
 Hipertensão 
 Infecção
 Hemorragias
 Pericardite
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CATETER DE SWAN-GANZ
 É um cateter de dispositivo de multilúmem usado a beira do leito para 
monitorização hemodinâmica
 Permite obter dados pressóricos da:
 Artéria pulmonar (P.A.P.)
 Artéria capilar pulmonar (P.C.P.)
 Débito cardíaco (D.C)
 Via distal (AP): transmite a pressão da artéria pulmonar (PAP) e da pressão de 
oclusão da artéria pulmonar (POAP). Pode ser coletado sangue venoso misto 
desta via, já que a ponta do cateter está na artéria pulmonar. Drogas ou soluções 
hiperosmóticas não devem ser administradas nesta via, pois podem causar 
lesão vascular local ou reação tecidual. 
 Via do balão: via para insuflar o balão. 
 Via proximal (AD): localiza-se a 30 cm da ponta do cateter, no átrio direito e 
transmite a pressão do mesmo. Pode-se administrar drogas, fluídos e eletrólitos. 
A solução para a realização da medida do débito cardíaco é injetada nesta via. 
 Via do termistor: está localizada de 4 a 6 cm da ponta do cateter e transmite a 
variação da temperatura no sangue. Esta variação é importante para a medida do 
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débito cardíaco, onde é injetada uma solução fria e identificada a variação da 
temperatura na passagem do sangue neste local. Também é utilizado para a 
medida da temperatura sangüínea. 
Principais Indicações
1 - Avaliação da função cardiovascular e sua resposta às manobras terapêuticas em 
pacientes com:
 IAM complicado
 ICC crônica descompensada 
 Disfunção valvar aguda
 Tamponamento cardíaco
 Monitorização intra e pós operatória em cirurgia de revascularização 
miocárdica
 Cirurgia de grande porte em pacientes com cardiopatia importante
2 – Distinção entre quadros de edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico
3 – Choque de qualquer natureza
4 – Monitorização de reposição volêmica em pacientes com: 
 Trauma severo
 Grande queimado 
Valores Normais
 Artéria pulmonar:
 Sistólica: 20 a 30 mmhg
 Diastólica: 08 a 12 mmhg
 Média: 09 a 17 mmhg
 Capilar pulmonar
 Média: 02 a 12 mmh
 Débito cardíaco = FC x VS : 04 a 06 l/min.
 PAM = (PAD x2) + PAS : 70 a 105 mmhg
3
 Pressão do átrio direito: 10 mmhg
Complicações 
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 Relacionadas a punção venosa
 Punção arterial
 Pneumotórax
 Lesão transitória do plexo braquial
 Embolia gasosa
 Relacionadas a passagem do cateter
 Arritmias
 Enovelamento do cateter e nó do cateter
 Perfurações da aorta pulmonar e danos nos sistemas valvares
 Relacionadas à presença do cateter
 Trombose venosa no local da inserção
 Sepse, endocardite, infecção
 Infarto pulmonar e embolismo
Procedimento 
 Técnica asséptica
 Via utilizada mais comum: veia jugular interna ou subclávia
 Passagem do cateter:
Observação constante da curva de pressão característica de cada cavidade:
- Insere –se o cateter por uma grande veia e alcança o átrio direito
- insufla-se o balonete existente na ponta do cateter
- Ultrapassa a valva tricúspide
- Ventrículo direito
- Passa a valva pulmonar chegando com o cateter no tronco pulmonar
- Ramo direito da artéria pulmonar
- Amortecimento da curva quando há impactação e obtenção da pressão de 
oclusão pulmonar
- Desinsufla-se então o balonete, a curva da A.P.desaparece. Fixação.
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Assistência de enfermagem na monitorização hemodinâmica
 Curativo oclusivo com técnica asséptica
 Manipulação do cateter/camisinha
 Manter a permeabilidade do catetere circuito
 Infecção
 Sangramento
 Retirada do cateter: ideal 48 a 72 h, compressão por 20 minutos, conforme 
necessidade.
 Exames complementares:
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 gasometria arterial e venosa, Hb, HTC
 Ventilação FiO2 a 100% por 20 min.
 Anotação na ficha de monitorização HDN.
Removendo o cateter de Swan-Ganz
 A remoção do cateter de Swan-Ganz pode ser realizada pelo médico ou 
enfermeiro. Para evitar algumas complicações, antes de remover, observe 
criteriosamente alguns pontos importantes:
 Visualizar o cateter de Swan-Ganz em um Rx de tórax recente. Observar se não 
há nó ou laço no cateter nas estruturas do sistema cardiovascular. 
 Verificar se o balão está desinsuflado. 
 Todas as saídas do sistema devem ser fechadas para o paciente. 
 O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal e horizontal
 Paciente acordado e consciente: Deve-se explicar o procedimento e solicitar 
que ele realize a manobra de Valsalva durante a retirada do cateter. 
 - Paciente sedado ou inconsciente: Mantê-lo em decúbito a zero graus durante 
a retirada do cateter
 Nestes dois casos, o importante é manter uma pressão intratorácica aumentada, 
para evitar a entrada de ar durante ou logo após a retirada do cateter
 O cateter desliza facilmente durante a retirada e nunca apresenta resistência. 
Caso haja dificuldade ou resistência, pare imediatamente e comunique ao 
médico, pois o cateter pode estar preso em alguma estrutura cardíaca. 
 Após a retirada do cateter, deve-se manter o local com curativo compressivo 
durante, pelo menos, 24 horas. Nestas 24 horas deve-se observar:
Sinais e sintomas para embolia pulmonar. 
Sinais e sintomas para tromboembolismo. 
Sangramento no local. 
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
 Punção é feita: 
 Aa radial
 Aa braquial
 Aa femoral
 Aa pediosa
 Finalidade: fornecer em tempo real e de forma constante a pressão arterial média
 Fórmula = PAM = (PAD X 2) + PAS
3
 Valor normal = 70 a 105 mmhg
 
Indicações: 
- cirurgias de grande porte
- pacientes instáveis
- monitorização da pressão constante
- obtenção de amostras de sangue
Complicações:
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 Obstrução local
 Hemorragia externa
 Hematoma
 Equimose maciça
 Embolia gasosa
 Dor local
 perfusão periférica
 Edema na mão ( Aa radial)
Procedimento 
 Punção é feita por jelco (abocath) nº 14 ou 16
 anestesia local
 Kit com introdutor, domus, extensor, tree way
 Soro heparinizado
 Equipo macrogotas
 Esparadrapos/ fita adesiva/ faixa crepe
 Monitor cardíaco com cabos
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MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
Monitorização da Pressão Intracraniana
O somatório do volume do encéfalo, do líquor e do sangue é responsável pela pressão 
no interior do continente cranio-vertebral o qual é praticamente inextensível. Qualquer 
aumento de volume de um dos componentes sem a correspondente redução de outro, 
resultará em aumento da pressão intracraniana (doutrina de Monro-Kellie).
PIC = Volume ( encéfalo + sangue + líquor )
• A pressão intracraniana normal é de 18cm de H2O ou 14mmHg em condições 
basais. 
• A manutenção do adequado fluxo sanguíneo cerebral (FSC) pode ser 
depreendida da equação de Poiseouille – Hagen aplicada ao sangue: 
(PAM – (PIC + PJ)) 
FSC = --------------------------
RCV
FSC = fluxo sanguíneo cerebral PAM = pressão arterial média PIC = pressão 
intracraniana
PJ = pressão venosa jugular RCV = resistência cerebrovascular
• A pressão venosa jugular (PJ) em geral é baixa e pode ser desprezada na maioria 
dos casos. O numerador da fração ficaria PAM – PIC que traduz a pressão de 
perfusão cerebral (PPC), a qual deve ser mantida acima de 70mmHg, para que 
haja adequada perfusão cerebral. 
PPC = PAM – PIC 
• Em condições normais o FSC está em torno de 50 a 55ml / 100g de tecido / 
minuto. 
• Com FSC se aproximando de 25ml / 100g / min começa a haver edema e 
acúmulo de ácido lático. 
• Abaixo de 20ml / 100g / min cessa a condução neuronal de impulsos elétricos. 
• Reduzindo-se para 15ml / 100g / min cessa a atividade da bomba de Na / K que 
mantém potencial eletroquímico através da membrana neuronal. Finalmente 
sobrevem a morte celular. 
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Manifestações Clínicas da HIC
Tríade da hipertensão intracraniana:
• Cefaléia
• Vômito
• Edema de papila
Tríade de Cushing
• hipertensão arterial
• Bradicardia
• alterações do padrão respiratório 
Causas de HIC:
• Edema cerebral
• Hidrocefalia
• Processos expansivos intracranianos: hematomas, tumores, abcessos, cistos
• Combinações entre as três causas acima.
Tratamento da HIC
Medidas Gerais
• Cabeceira elevada 30º
• Não comprimir jugulares
• Desobstruir vias aéreas
• Evitar hipotensão arterial
• Analgesia (evitar hipotensão)
• Normotermia
Medidas Específicas
• Manter PaCO2 entre 35 e 45 mmHg e Sat. O2 > 95%
• Manter PPC > 70 mmHg , PIC < 20 mmHg, PAM = 80-100 mmHg ou 90-110 
mmHg
• Drenar ventrículo; ressecar processo expansivo intracraniano.
• Administrar soluções isotônicas IV ( cristalóides ou colóides ), para manter 
normovolemia com pressão venosa central (PVC ) entre 8 e 12 cm de H2O.
• Anticonvulsivantes
Para monitorização da PIC é necessário um catéter posicionado que pode estar:
• Intraventricular
• Subdural
• Intraparenquimatoso
• Extradural
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• O sistema para mensurar a PIC deve ser calibrado tendo como nível zero a 
pressão atmosférica, na altura do conduto auditivo externo do paciente.
• Utiliza-se um domus, deve ser retirado todo o ar do sistema 
Escala de Coma de Glasgow
Abertura 
Ocular
Espontaneamente 4
Abertura 
Ocular
Ao comando verbal 3Abertura 
Ocular
A dor 2
Abertura 
Ocular
Sem resposta 1
Melhor
Resposta
Motora
Obedece ao comando verbal 6
Melhor
Resposta
Motora
Localiza a dor 5
Melhor
Resposta
Motora
Flexão - Sem localizar 4
Melhor
Resposta
Motora Flexão anormal (decorticação ) 3
Melhor
Resposta
Motora
Extensão (descerebração ) 2
Melhor
Resposta
Motora
Sem resposta 1
Melhor
Resposta
Verbal
Orientado e conversando 5
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Melhor
Resposta
Verbal
Desorientado e conversando 4Melhor
Resposta
Verbal Palavras inapropriadas 3
Melhor
Resposta
Verbal
Sons inapropriados 2
Melhor
Resposta
Verbal
Sem resposta 1
AvaliaçãoPupilar
Midríase
Anisocoria
Miose
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Escala de Sedação de Ramsay:
1. Ansioso, agitado ou inquieto.
2. Tranqüilo, cooperativo, orientado.
3. Sedado, porém responsivo a comandos.
4. Sedado, com resposta rápida à leve toque da glabela ou estímulo auditivo alto.
5. Sedado, responde lentamente a estímulo auditivo alto ou toque da glabela
6. Sedado, não responsivo.
SEPSE
Infecção: fenômeno microbiológico caracterizado por uma resposta inflamatória à 
presença de microoganismos.
SIRS: Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica – Resposta inflamatória 
sistêmica a diversos insultos clínicos graves (T> 38 ºC ou < 36 ºC FC > 90 bat/
min, FR >20, contagem de leucócitos >12.000 )
SEPSE: Síndrome da resposta inflamatória sistêmica associada à infecção.
Choque Séptico: Sepse com hipotensão apesar de adequada ressucitação hídrica, 
juntamente com anormalidades da perfusão.
Disfunção múltipla de órgãos e sistemas: presença de função orgânica alterada 
em uma paciente agudamente enfermo de maneira que homeostase não pode ser 
mantida sem intervenção.
Etiologia
1. Organismos Gram-negativos
2. Gram-positivos
3. Fungos
Fisiopatologia
Microorganismos ou produtos constitucionais estimulam a liberação de mediadores 
inflamatórios:

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