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ú ó NHB – Oxigenação ->Diagnósticos diretamente associados *troca gasosa prejudicada *padrão respiratório ineficaz *ventilação espontânea prejudicada *desobstrução ineficaz das vias aéreas *resposta disfuncional ao desmame ventilatório ->Diagnósticos indiretamente associados *intolerância à atividade *risco de intolerância à atividade *fadiga ------------------------------------------------------- Processo de Respiração (2 etapas): 1.Ventilação 2.Troca de gases (O² e CO²) Obs.: A falta de cílios nas células do sistema respiratório faz com que haja acúmulo de muco nas vias, esse muco serve de nutriente p/ bactérias e pode levar o paciente a óbito. (A fumaça quente pode destruir os cílios) --------------------------------------------------- Funções do Sistema Respiratório: *Ventilação *Troca gasosa *Regulação do pH *Proteção contra patógenos *Vocalização *Local de perda de água e calor Para quer precisamos respirar? Produção de energia. ------------------------------------------------------- Lei dos GASES: Direção: local de maior pressão para o de menor pressão, os gases se difundem a favor do seu gradiente de pressão. INSPIRAÇÃO: processo ativo (contração do diafragma e expansão das costelas aumentam a caixa torácica, diminuindo a pressão interna, a diferença de pressão interna e externa faz com que o ar entre) EXPIRAÇÃO: Passivo (o retorno do diafragma e das costelas “expulsa” o ar) *SOM MACIÇO: liquido na pleura, hemotórax. *SOM TIMPÂNICO: pulmão normal ---------------------------------------------------- Difusão O² Alvéolo (pO² 100mmHg) Célula (pO² 40mmHg) Difusão CO² Alvéolo (pCO² 40mmHg) Célula (pCO² 46mmHg) --------------------------------------------------- Complacência: capacidade que o pulmão tem de se estirar. A diminuição da complacência exige aumento da forma dos músculos. Ex: doença pulmonar fibrótica e pouca produção de surfactante. Elasticidade: capacidade de retornar à sua posição de repouso após ser estirado. Ex: Enfisema. Destruição da elastina *O diâmetro das vias aéreas determina a sua resistência. Distúrbios metabólicos: Acidose: excesso de ácido no sangue, com pH < 7,35 Alcalose: excesso de base no sangue, com pH > 7,45 *O O² circula dentro das hemácias ligado à hemoglobina Hb-O² (98%) e apenas 2% encontra-se no plasma, de forma livre, pois não se mistura na água. --------------------------------------------------------------------- CIRCULAÇÃO PULMONAR – SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO Recebe: 5L/min; rede linfática eficiente; pouco liquido intersticial (facilita a troca gasosa); Baixa pressão: 20-30 S e 5-15 D (mmHg); ->A pressão é baixa para que não haja muita saída de água do capilar. Se ocorrer de sair muita água pode causar edema. *Lobo superior do pulmão é a região menos ventilada. *Se o lado esquerdo do S2 parar o sangue no pulmão também para. A pressão que atua do capilar para o interstício é a PRESSÃO HIDROSTÁTICA. A pressão que atua do interstício para o capilar é a PRESSÃO ONCÓTICA (proteína) ------------------------------------------------------------------- COMPROMETIMENTO DA TROCA DE GASES (relação ventilação-perfusão) *bloqueio ou estreitamento das vias aéreas *diminuição da pressão de O² *destruição dos alvéolos *espessamento da membrana alveolar *edema pulmonar ------------------------------------------------------------------ CONTROLE DA RESPIRAÇÃO (neurônios do bulbo e da ponte) ->Quimiorreceptores CENTRAIS do bulbo: respondem a ↓ de pH(H+) e o ↑ de CO². ->Quimiorreceptores PERIFÉRICOS na carótida e aorta: respondem a ↓ de O² (abaixo de 70 mmHg) e ↓do pH, além do ↑ do CO² Obs.: Se há ↑ de CO², os quimiorreceptores ↑ a FR para ↑ o O², pois entendem que a pessoa não está respirando bem; o contrário é reciproco. --------------------------------------------------------------------- OBESO: hipoventilado, gordura prejudica a expansão da caixa torácica. Exames laboratoriais para D.E troca gasosa prejudicada: -Gasometria; -Oximetria; -Imagem; -Biopsia; - Escarro e outros... Valores de Referência: PARAMETROS AMOSTRA ARTERIAL pH 7,35 a 7,45 pCO² 35 a 45 mmHg pO² 80 a 100 mmHg SaO² 95 a 97% Excesso ou déficit de base -2 a +2 HCO³- 22 a 26 mEq/L Distúrbios Respiratórios AGUDOS PNEUMONIA: *doença inflamatória do parênquima pulmonar (alvéolo), causada por vírus, bactéria e fungo, onde os bronquíolos respiratórios são preenchidos por exsudato prejudicando a hematose. Fisiopatologia: *presença =/proliferação de microrganismos no espaço alveolar *capacidade fagotica dos macrófagos alveolares excedida, ↑ liq. dentro dos alveolos (ñ há troca gasosa pois o O² não se difunde) *resposta inflamatória *pneumonia Classificação: comunitária, hospitalar, aspiração e ventilação mecânica Problemas em outros sistemas que podem levar a pneumonia (edema agudo de pulmão): ->Renal: os problemas renais podem ↑ o volume de liquido que circula pelo corpo, com isso há um aumento no volume que é recebido pelo fazendo com que ele estire e passe a contrair com mais pressão. O ↑ da pressão no sistema pulmonar favorece o ↑ da p.Hidrostática. ->Hepático: problemas hepáticos podem levar a uma ↓ da albumina (proteína), logo, ↓ a p. Oncótica isso faz com que o liquido saia do capilar para o A aspiração deve ser feita de forma asséptica, de forma que não haja contaminação. interstício e não consiga retornar. Esse quadro pode levar a uma ANASARCA (edema generalizado) ->Cardíaco: problemas cardíacos aumentam a pressão de contração do Manifestações clinicas da PNEUMONIA: -calafrios; febre; dispneia; dor pleurica; cefaleia; mialgia; escarro muco-purrolento; cianose central; ortopneia; fadiga; macicez à percussão Prevenção: *estimular a tosse (mobiliza o muco) *hidratar soro/água (fluidifica o muco) *Fisioterapia respiratória (mudança de decúbito) dentro e fora do leito (quando possível). *Nutrir *Aspirar (se intubado/sedado) SECREÇÃO PARADA É SINAL DE INFECÇÃO!!! EDEMA AGUDO DE PULMÃO: *↑ do liq. intersticial dificulta a troca gasosa, podem ocorrer de ter liq. no alvéolo também. Fatores: *IAM; Excesso de volume; Pneumonia; Sepse; Trauma graves (ver outros) Manifestações gerais (EMERGÊNCIA): *dispneia súbita; ansiedade; tosse seca /espumosa (espuma rosa); hemoptise (sangramento nasal); sensação de afogamento; falta de ar. ----------------------------------------------------------------- INSUFICIÊNCIA RESPIRTÓRIA AGUDA (ART): *falha no fornecimento de O² devido alterações da VENTILAÇÃO ou PERFUSÃO. Na gasometria: *HIPOXEMIA = PaO² < 50 mmHg *HIPERCAPENIA = PaCO² > 50mmHg *pH < 7,35 *Saturação O² < 90% (os valores de ref. Podem variar de acordo com a literatura) ------------------------------------------------------------------ Fatores de risco para desenv. de distúrbios respiratórios: *Idade (crianças e idosos) *Condições que ↑ a produção de muco *Perda do reflexo de tosse e deglutição *Imobilidade, decúbito dorsal *Imunidade *Doenças crônicas *Imunocomprometidos *Hospitalização *Desnutrição *Tabagismo *Broncoaspiração *Ventilação mecânica -------------------------------------------------------------- Processo de Enfermagem Dist. Resp. Agudo DE: -Troca de gases prejudicada -Padrão respiratório ineficaz -Desobstrução de vias aéreas ineficaz *O papel da enfermagem é PREVENIR a doença e CUIDAR/TRATAR dos SINAIS E SINTOMAS. Não é papel da profissão tratar a doença em si e sim das RESPOSTAS HUMANAS, manifestadas nos indivíduos. IE (algumas mais comuns): -Estimular o paciente a tossir produtivamente -Promover mudança de decúbito a cada 2 hrs observando a posição de melhor adaptação respiratória. -Verificar sinais vitais, gasometriaarterial e saturação de O² por oximetria capilar. -Mobilização no leito -Umidificar o ar -Avaliar nível de ansiedade, proporcionar conforto, e evitar estimulação excessiva -Controlar o estado nutricional – observar a ingesta de alimentos -Avaliar o nível de consciência -Monitorizar a administração e eficácia da oxigenoterapia -Atentar para mudança na coloração da pele, principalmente cianose nas extremidades -Controle de energia Verificar sinais vitais *– IMPORTANTISSIMO-* ->através deles é possível identificar se a doença está evoluindo ou regredindo e reavaliar a assistência de enfermagem que está sendo prestada. A umidificação é importante para promover a fluidez do muco e facilitar sua mobilização, podemos fazê-la de várias formas: água; soro; nebulização TAPOTAGEM: é uma técnica utilizada para mobilizar a secreção. (são dados alguns “tapas” com a mão em forma de concha, na região posterior). --------------------------------------------------------------------- Distúrbios Respiratórios CRÔNICOS DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite ou enfisema) – paciente comunitário *Lenta e progressiva *Há limitação ao fluxo de ar (não é totalmente reversível) Fatores de risco: Externos: tabagismo; poeira ocupacional; irritantes químicos; fumaça de lenha; infecção grave; condição socioeconômica. Individuais: deficiência de α-1 antitripsina; deficiência de glutationa transferase; desnutrição; prematuro. Bronquite *constrição do brônquio e inflamação. *tosse c/ expectoração *maior produção de muco: - ↑ cél caliciforme; disfunção ciliar; lesão cicatricial; dilatação e destruição dos alvéolos; ↑ de glândulas submucosas. Enfisema *rompimento dos alvéolos com ↑ do espaço morto (tórax em barril) *↑ do espaço morto *↑ da resistência ao fluxo sanguíneo *Hipertensão pulmonar ----------------------------------------------------------------- DPOC depende do grau em que se encontra. Cuidados de Enf. *Adm de broncodilatadores *Adm O² conforme prescrito *Posicionamento no leito 45º É INDICADO AO PACIENTE COM DPOC ADMINISTRAR ALTOS NIVEIS DE O² NA OXIGENOTERAPIA? Não, pois o paciente com DPOC é um retentor crônico de CO², portanto, os parâmetros de CO2 são alterados nesses pacientes, significa que o contrário do processo fisiológico de controle da respiração que são determinados, principalmente, pela [ ] de CO², na DPOC as [ ] de O² são determinantes para o controle da FR, pelos quimiorreceptores periféricos. Se houver uma alta oferta na [ ] de oxigênio, o corpo entende que os níveis estão acima do esperado e pode levar a uma bradicardia ou até apneia. *o paciente com DPOC gradativamente aumenta os parâmetros de CO², por isso seus quimiorreceptores centrais não atuam como o de uma pessoa saudável. --------------------------------------------------------------------- Estudar os tipos de broncodilatadores!! Se atentar para o fato de que eles também são vasodilatadores pois agem nos receptores β- O paciente com DPOC é um retentor crônico de CO², isso significa que com o passar o tempo o nível de CO² que ele retém no corpo é maior do que o de uma pessoa saudável e seus quimiorreceptores se acostuma com essa condição. adrenérgicos do coração, cuidado para não piorar o quadro do paciente. --------------------------------------------------------------------- Fatores que favores o edema: *Obstrução linfática *Aumento da pressão hidrostática *Aumento da permeabilidade capilar *Diminuição da pressão Oncotica
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