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Tutoria segundo semestre 1.2

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S.P. 1.2 – VOLTANDO DAS FÉRIAS
1. Compreender a importância do sistema digestório para o equilíbrio eletrolítico.
· A água e os eletrólitos estão associados como volume do líquido extracelular e com a osmolaridade. As alterações no equilíbrio do K+ podem causar sérios problemas nas funções cardíacas e muscular, devido a alterações no potencial de membrana das células excitáveis. O Ca2+ está envolvido em vários processos corporais, desde a excitose e a contração muscular até a formação dos ossos e a coagulação, ao passo que os íons H+ e o HCO3 são aqueles cujo equilíbrio determina o pH corporal.
· Em alguns casos, acredita-se que as alterações do volume celular atuam como sinais que iniciam certas respostas celulares. Por exemplo, o edema (inchaço) dos hepatócitos ativa a síntese de proteínas e de glicogênio, ao passo que o encolhimento dessas células causa a degradação de proteínas e de glicogênio.
· O único meio pelo qual a água normalmente entra no corpo vinda do meio externo é pela absorção através do trato digestório.
· Os produtos da digestão (aminoácidos, peptídeos pequenos, monossacarídeos, ácidos graxos) entram no corpo pelo processo de absorção. As moléculas absorvidas podem passar através das células epiteliais de revestimento do intestino (via transcelular) ou entre elas (via paracelular) para entrar no sistema sanguíneo ou linfático. Em geral, esse transporte pode ocorrer por um mecanismo passivo, independente de energia, que ocorre por um gradiente eletroquímico (de carga ou concentração), ou por um processo ativo, requerendo energia, que ocorre contra um gradiente eletroquímico. 
· ABSORÇÃO DE ÁGUA E ÍONS (principalmente o sódio):
· ÁGUA:
· Vai ser absorvida pelo processo de difusão que segue as leis da osmose, a água vai passar do meio menos diluído, mucosa/sangue, para o meio mais diluído, luz intestinal. 
· ÍONS:
· SÓDIO: Dieta: 5 a 8 gramas, secreções intestinais: 20 a 30 gramas. Tem que absorver 25-35 gramas por dia. A absorção do sódio acontece através de duas bombas: que pegam o sódio de dentro da célula e jogam para o espaço paracelular, portanto a concentração de sódio de dentro da célula vai diminuir sua concentração, já na luz intestinal ele está mais concentrado, o que vai fazer com que ele entre para célula intestinal. Aonde o sódio vai, a água vai atrás. A absorção do sódio é responsável pela absorção da água e na absorção de cloreto. Transporte ativo de sódio que retira ele da célula e joga para o espaço paracelular, o que faz com que a concentração de sódio dentro da célula diminui a concentração, fazendo com o que está na luz intestinal entre, a favor do gradiente eletroquímico. Esse gradiente eletroquímico, vai fazer a entrada de cloreto e saída de H+. Essa saída vai fazer com que tenha mais hidrogênio na luz intestinal, o qual se combina com bicarbonato, que foi liberado no suco pancreático, formar o H2CO3, que vai se dissociar e formar o CO2+H2O. O CO2 vai ser reabsorvido, o qual se liga a uma água na célula intestinal e forma o bicarbonato.
· CÁLCIO: absorvido ativamente no duodeno, ele depende do (PTH + VIT D), paratireóide.
· FERRO, K, Mg e P.
2. Entender o funcionamento do peristaltismo e sua relação com os mecanismos neural e hormonal para seu controle.
· A motilidade gastrointestinal é determinada pelas propriedades do músculo liso GI e é modificada por informações químicas dos nervos, dos hormônios e dos sinais parácrinos.
· O trato GI é composto por músculo liso unitário, com grupos de células eletricamente conectadas por junções comunicantes para criarem segmentos contráteis. Regiões diferentes apresentam diferentes tipos de contração. 
a) Contrações tônicas: são mantidas por minutos ou horas, ocorrem em alguns esfíncteres de músculo liso e na porção apical do estômago.
b) Contrações fásicas: com ciclos de contração-relaxamento que duram apenas alguns segundos, acontecem na região distal do estômago e no intestino delgado.
· Potenciais de ondas lentas: são ciclos de contração e relaxamento do músculo liso associados a ciclos de despolarização e repolarização. As ondas lentas são originadas em uma rede de células, chamadas de células intersticiais de Cajal, elas atuam como intermediárias entre os neurônios e o músculo liso, funcionando como marca-passos para a atividade de ondas lentas em diferentes regiões do trato GI, ocorrendo com uma frequência mais baixa. Esse fato delas serem responsáveis por coordenar a motilidade GI faz com que pesquisadores associem as células intersticiais aos distúrbios do intestino.
a) As ondas lentas são despolarizações espontâneas no músculo liso GI.
· Potenciais de membrana: os potenciais de ação são disparados quando os potenciais das ondas lentas atingem o limiar.
· Força da contração muscular: a força e a duração da contração muscular são diretamente relacionadas à amplitude e à frequência dos potenciais de ação. 
b) O complexo motor migratório é uma série de contrações que iniciam no estômago vazio e terminam no intestino grosso. Ele é uma função de “limpeza da casa” que varre as sobras do bolo alimentar e bactérias do trato GI superior para o intestino grosso.
c) As contrações peristálticas são responsáveis pelo movimento para a frente.
d) As contrações segmentares são responsáveis pela mistura. Os segmentos alternados contraem e há pouco ou nenhum movimento para a frente.
· Peristaltismo: são ondas progressivas de contração que se movem de uma seção do trato GI para a próxima, assim como as “ondas” humanas que ondulam em torno de um estádio de futebol ou de uma arena de basquete. Nele, os músculos circulares contraem o segmento apical a uma massa, ou bolo, de alimento. Essa contração empurra o bolo para a frente até um segmento receptor, onde os músculos circulares estão relaxados. O segmento receptor, então, contrai, continuando o movimento para a frente. 
· O sistema nervoso entérico pode integrar informações sem entradas do SNC. Os neurônios intrínsecos, são aqueles que se situam completamente dentro da parede do trato GI, estão completamente dentro do SNE. Os reflexos curtos originam-se, são integrados no SNE e são executados por neurônios localizados inteiramente na parede do trato GI, fazendo com que reflexos locais sejam iniciados, integrados e finalizados completamente no trato GI. Os reflexos longos podem se originar no SNE ou fora dele, mas são integrados no SNC. Os reflexos longos que se originam fora do sistema digestório incluem reflexos antecipatórios e reflexos emocionais, e são chamados de reflexos cefálicos, uma vez que eles se originam no encéfalo. Em geral, a inervação parassimpática é excitatória, “descansar e digerir”, a maioria dos neurônios parassimpáticos para o trato GI são encontrados no nervo vago. Já a inervação simpática é inibidora para a função GI. Os peptídeos GI podem atuar como hormônios ou como sinais parácrinos estimulando ou inibindo a motilidade e a secreção. Esse peptídeos também atuam fora do trato GI, e muita das suas ações importantes envolvem o cérebro. Exemplos: Em estudos experimentais, o hormônio Gi colecistoqcinina (CCK) melhora a saciedade, dando a sensação de que a fome foi saciada. Entretanto ela também é produzida por neurônios e funciona como um neurotransmissor no cérebro, com isso fica difícil delimitar quanto dessa resposta normal de saciedade é devida à CKK proveniente do intestino. Outro exemplo é a secretina, a qual é secretada pelo estômago e age no cérebro para aumentar a ingestão alimentar. A maioria dos estímulos para a secreção de peptídeos GI vem da ingestão dos alimentos. Os hormônios GI são secretados por células endócrinas isoladas, espalhadas por outras células da mucosa epitelial.Eles são divididos na família da gastrina (gastrina, colecistocinina), família da secretina (secretina peptídeo inibidor gástrico, peptídeo similar ao glucagon 1) e hormônios que não se encaixam em nenhuma dessas duas famílias (motilina).
3. Identificar os mecanismos utilizados para o controle do esvaziamento gástrico.
· O estômago possui três funções gerais: 
a)Armazenamento: ele armazena alimento e regula a sua passagem para o intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão e da absorção.
b) Digestão: digere a comida, química e mecanicamente, formando a mistura “cremosa” de partículas uniformemente pequenas, chamada de quimo.
c) Defesa: protege o corpo por destruir muitas das bactérias e outros patógenos que são deglutidos juntamente com a comida ou aprisionados no muco das vias respiratórias. Ao mesmo tempo, o estômago precisa proteger a si mesmo de ser agredido por suas próprias secreções.
· Antes da chegada do alimento, a atividade digestória no estômago inicia com um reflexo vagal longo da fase cefálica. Depois, quando o bolo entra no estômago, estímulos no lúmen gástrico iniciam uma série de reflexos curtos, que constituem a fase gástrica da digestão.
· O estômago armazena o bolo alimentar, por meio do relaxamento receptivo (reflexo mediado neuralmente), a maioria da motilidade gástrica durante a refeição está principalmente sob controle neural e é estimulada pela distensão do estômago. Em seguida, inicia a digestão de proteínas e gorduras e protege o corpo contra patógenos deglutidos.
· As secreções gástricas protegem e digerem. O estômago secreta muco e bicarbonato pelas células mucosas, pepsinogênio pelas células principais, somatostatina pelas células D, histamina pelas células ECL e gastrina pelas células G.
a) Células secretoras da mucosa gástrica:
· As células parietais nas glândulas gástricas secretam ácido clorídrico e fator intrínseco.
· A função gástrica é integrada com as fases cefálica e intestinal da digestão.
· Quando o alimento vai chegando no estômago acontece o relaxamento receptivo, esfíncter esofagial inferior relaxa com a presença do alimento que está forçando e a camada, a primeira parte do estômago, por meio do músculo liso, promove um acúmulo de alimentos no fundo do estômago, isso é controlado pelo nervo vago, que vai liberar o peptídeo intestinal vasoativo, que tem papel fisiológica da secreção digestória, relaxando a musculatura lisa. 
· Retropulsão, pequenas quantidades para ser absorvida aos poucos, para o duodeno.
· Esvaziamento do estômago:
a) Estimula:
· Parassimpático 
· Gastrina
· Motilina
b) Retarda:
· Simpático
· Secretina
· CCK
· GIP
· H+ no duodeno
· Alimento hiper ou hipotônico
· A importância de se entender como ocorre o controle do esvaziamento gástrico é por conta da correlação direta entre a taxa de esvaziamento gástrico e a ocorrência de úlceras duodenais.
4. Descrever o mecanismo do vômito e da diarreia (associar com a musculatura lisa do Sistema Digestório).
· O vômito, ou êmese, a expulsão forçada de conteúdo gástrico e duodenal pela boca, é um reflexo protetor que remove materiais tóxico do TGI antes que eles possam ser absorvidos. Contudo, o vômito excessivo ou prolongado com perda de ácido gástrico pode causar alcalose metabólica. 
· O reflexo do vômito é coordenado por um centro do vômito no bulbo. O reflexo inicia com a estimulação de receptores sensoriais e é muitas vezes (mas não sempre) acompanhado por náusea. 
· Existe uma variedade de estímulos de todo o corpo que pode desencadear o vômito, incluindo substâncias químicas no sangue, como citocinas e certos fármacos, dor, equilíbrio perturbado, e estresse emocional. A estimulação da parede posterior da faringe também pode induzir o vômito.
· Os sinais eferentes do centro do vômito iniciam uma onda peristáltica retrógrada que inicia no intestino delgado e se move para cima. Essa onda é ajudada pela contração abdominal que aumenta a pressão intra-abdominal. O estômago relaxa de modo que a pressão aumentada force o conteúdo gástrico e intestinal de volta para o esôfago e para fora da boca.
· Durante o vômito, a respiração é inibida. A epiglote e o palato mole fecham a traqueia e a nasofaringe para prevenir que o vômito seja aspirado. Se o ácido ou as partículas pequenas de alimento entram nas vias aéreas, podem lesar o sistema respiratório e causar pneumonia de aspiração.
· A autonomia residual da motilidade gástrica decorre, pois, da propriedade intrínseca da musculatura lisa de se contrair ao ser distendida.
· A diarreia é um estado patológico no qual a secreção intestinal de líquido não é equilibrada pela absorção, resultando em fezes aquosas. Ela ocorre se os mecanismos intestinais normais de absorção de água forem alterados ou se houver solutos osmoticamente ativos não absorvidos que “seguram” a água no lúmen. Substâncias que causam diarreia osmótica incluem a lactose não digerida e o sorbitol, um poliálcool de plantas. O sorbitol é usado como um adoçante “artificial” em algumas gomas de mascar e em alimentos feitos para pessoas com diabetes. Outro soluto não absorvível que pode causar diarreia osmótica, cólica intestinal e gases é a olestra, a “falsa gordura” sintetizada a partir de óleo vegetal e açúcar.
· Diarreias secretoras ocorrem quando toxinas bacterianas, como a toxina da cólera do Vibrio cholerae e a enterotoxina da Escherichia coli, aumentam a secreção colônica de Cl e de fluidos (ver Fig. 21.13). Quando a secreção excessiva de líquido é associada ao aumento da motilidade, ocorre diarreia. A diarreia secretora em resposta a uma infecção intestinal pode ser vista como adaptativa, uma vez que ajuda a arrastar patógenos para fora do lúmen. No entanto, ela também tem o potencial de causar desidratação se a perda de líquidos for excessiva.
5. Identificar os diferentes tipos de alimentos (consistência, composição, quantidade) e sua influência no controle neural e hormonal em cada segmento do Sistema Digestório.
· Interferência no controle hormonal/enzimático quanto à composição e consistência na função de cada segmento do sistema digestório:
	Substância secretada
	Local de produção
	Componente em que a enzima ou hormônio atua ou local de atuação
	Ação
	Ptialina
	Glândulas salivares 
	Amido
	Decompõe o amido em maltose
	Mucina
	Células caliciformes
	Não atuam sobre algo específico, mas atua sobre as biomoléculas ingeridas no sentido de auxiliar sua passagem no canal digestório
	Produz muco para ajudar na deglutição e passagem do alimento, principalmente no caminho boca-esôfago-estômago
	Pepsina
	Estômago
	Proteínas
	Decompõe proteínas em fragmentos menores
	Gastrina
	Estômago
	Atua no estômago
	Estimula produção de suco gástrico
	Lipase
	Pâncreas
	Lipídios
	Decompõe lipídios em ácidos graxos e gliceróis 
	Tripsina e Quimotripsina
	Pâncreas
	Proteínas 
	Decompõe proteínas em fragmentos menores 
	Amilase pancreática
	Pâncreas 
	Amido
	Decompõe amido em maltoses
	Secretina
	Mucosa duodenal
	Atua no pâncreas e no fígado
	Estimula liberação de bicarbonato
	CCK
	Intestino delgado
	Atua no pâncreas e vesícula biliar
	Aumenta liberação da bile e de enzimas pancreáticas
	GIP
	Intestino delgado
	Atua no estômago
	Diminui peristaltismo estomacal e diminui a secreção da gastrina
	Sacarase
	Intestino delgado
	Sacarose
	Decompõe a sacarose em glicose e frutose
	Lactase
	Intestino delgado
	Lactose
	Decompõe a lactose em glicose e galactose
	Maltase
	Intestino delgado
	Fragmentos de proteínas 
	Decompõe maltose em glicose livre
	Peptidase
	Intestino delgado
	
	Decompõe fragmentos proteicos em aminoácidos
	Histamina
	SNC
	Atua auxiliando a secreção gástrica
	Co-fator na estimulação da secreção de HCL pelas células parietais
	Acetilcolina
	SNC
	Atua auxiliando a secreção gástrica
	Estimula a produção de pepsinogênio, muco, HCL e gastrina
	Fator intrínseco
	Glândulas oxínticas 
	Atua na absorção de vitamina B12
	Atua na absorção de vitamina B12
	HCL
	Glândulas oxínticas
	Atua no estômago
	Acidifica o quimo e ajusta o pH
	Pepsinogênio
	Enzima inativa presente no suco gástrico produzida nas glândulas oxínticas
	Atua no estômago quando ativada, fragmentando proteínas
	Transforma-se em pepsina
· Interferência quanto à quantidade dos diferentes tipos de alimentos:
	Tipos de alimentos
	Carência
	Excesso
	Carboidratos
	Emagrece, causa alterações metabólicas (distúrbios, hipoglicemia), entre outros.
	Aumento do acúmulo demassa, estresse oxidativo, diabetes, entre outros.
	Lipídios
	Diminuição na produção de alguns hormônios, comprometimento no revestimento da célula nervosa, bainha de mielina, e diminuição na produção de vitaminas lipossolúveis.
	Obesidade, colesterol elevado, doenças degenerativas, esclerose múltipla.
	Proteínas
	Debilidade, edemas, insuficiência hepática, apatia e até altera sistema imunológico (baixa imunidade). Ao alterar o sistema imunológico pode alterar a microbiota intestinal.
	Risco de acidificação sanguínea, doenças renais, reumatismo, entre outros. Seu excesso não tem relação direta com o sistema digestório.
	Minerais
	Anemia por deficiência de ferro, diabetes e obesidade, entre outros.
	Fragilidade, perda de cabelo ou unha, fadiga, aborto, infertilidade. Seu excesso não tem relação direta com o sistema digestório.
· Historicamente, o cérebro era considerado insensível à insulina. Atualmente, já se sabe que a insulina exerce ações metabólicas, neurotróficas, neuromodulatórias e neuroendócrinas no cérebro (PLIQUETT et al., 2006). Participa da plasticidade sináptica, regulação da ingestão de alimento e peso corporal. A resistência à absorção de insulina pode induzir indiretamente à obesidade, à intolerância à glicose e dislipidemia (PLIQUETT et al., 2006) associadas com uma resistência neuronal central aos sinais de adiposidade insulínicos, principalmente nos homens (HALLSCHMID et al., 2008). O SNC controla a ingestão e o gasto de energia por meio de um complexo circuito de neurotransmissores e neuromoduladores. Atualmente, busca-se compreender a relevância fisiológica desses sistemas e o papel que desempenham na obesidade (RIBEIRO, 2009). Esse complexo circuito age de forma integrada, interferindo nas sensações de fome, saciedade, esvaziamento e plenitude gástrica. De forma simplificada, esse processo ocorre da seguinte maneira: primeiramente, o cérebro é informado sobre a quantidade de alimentos ingeridos e sobre o seu conteúdo em nutrientes por sinais aferentes. O trato gastrointestinal é equipado com quimiorreceptores e mecanorreceptores especializados que monitoram a atividade fisiológica e passam informações ao cérebro, principalmente, por meio do nervo vago. Essas informações aferentes constituem uma classe de “sinais de saciedade” e formam parte do controle do apetite pré-absortivo. A fase pós-absortiva inicia-se quando os nutrientes sofrem digestão e atravessam a parede intestinal para entrar na circulação. Assim, esses produtos que refletem o alimento consumido podem ser metabolizados nos tecidos ou órgãos periféricos, ou podem entrar diretamente via circulação, sendo que, em qualquer dos casos, esses produtos constituem uma outra classe de sinais metabólicos da saciedade. Adicionalmente, os produtos de digestão e agentes responsáveis por seu metabolismo podem alcançar o cérebro e ligar-se a quimiorreceptores específicos, influenciar a síntese de neurotransmissores ou alterar algum aspecto do metabolismo neuronal, sendo que em cada caso, o cérebro é informado sobre alguns aspectos do estado metabólico resultante do consumo de alimentos. Complementando esse mecanismo, Naslund et al. (1997) relatam que isto ocorre porque após ingestão alimentar uma cascata de hormônios é liberada de diferentes partes do trato gastrointestinal e esses podem influenciar funções que promovem digestão de nutrientes por meio de ações na motilidade, secreção e absorção. Entre os principais hormônios liberados com a presença do alimento na luz gastrointestinal tem-se a colecistocinina (CCK), secretina, gastrina, peptídio YY (PYY), polipeptídio inibidor da gastrina, grelina dentre outros. O esvaziamento gástrico, motilidade gastrointestinal e funções biliares são promovidos pelo CCK e PYY, enquanto o estímulo da secreção do suco gástrico, impedimento do refluxo gástrico para o esôfago durante aumento da atividade gástrica e aumento do esvaziamento gástrico é promovido pela gastrina. A presença de alimentos na luz intestinal favorece o aumento de CCK, gastrina e secretina, estimulando com isso a secreção gástrica e secreção pancreática exócrina. A CCK estimula a liberação do PYY e esse inibe a liberação da CCK, sendo que o PYY pode também atuar freando o íleo, diminuindo o esvaziamento gástrico e trânsito intestinal. Da mesma forma, o hipotálamo também exerce influência na auto-seleção de alimentos, nas respostas a dietas com alto conteúdo protéico, no desbalanceamento de aminoácidos, na placentofagia, no estresse alimentar, na textura dietética, na consistência e paladar, na aprendizagem aversiva, no olfato e nos efeitos de manipulações hormonais. O hipotálamo é referido como o “gate keeper” da sinalização do apetite e recebe respostas do córtex e da periferia do cérebro. O controle hipotalâmico do apetite é um mecanismo complexo e está ligado não somente ao cérebro, mas a sistemas e sinais periféricos que atuam via circuitos de recompensa (HEISLER et al., 2007). O hipotálamo lateral está envolvido nos sistemas catecolaminérgico e serotoninérgico, participa do controle circadiano da alimentação, de atividades espontâneas devidas à excitabilidade de neurônios no sistema motor e de diferenças sexuais típicas na alimentação. O hipotálamo basomedial e a expressão gênica do neuropeptídeo Y (NPY) estão diretamente relacionados com o decréscimo protéico na dieta e com o aumento na ingestão de alimento (SIMPSON, MARTIN & BLOOM, 2009). Associado ao hipotálamo, o NPY é um importante regulador do peso corporal e da ingestão alimentar. O NPY age em cinco diferentes receptores (Y1 a Y5) e a maioria dos neurônios que expressam o NPY está localizada no núcleo arqueado do hipotálamo (ARC).
6. Descrever os processos de digestão, absorção e excreção que ocorrem no tubo digestório.
· A digestão é a degradação química e mecânica dos alimentos em unidades absorvíveis. A absorção é a transferência de substâncias do lúmen do trato GI para o LEC. A motilidade é o movimento do material ao longo do trato GI. A secreção é a transferência de fluido e eletrólitos do LEC para o lúmen ou a liberação de substâncias pelas células.

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