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Ciclo Menstrual - SanarFlix

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SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Eixo Hipotálamo-hipófise-gônadas.................... 3
3. Fisiologia do Ciclo Menstrual ................................. 6
Referências Bibliográficas ........................................20
3CICLO MENSTRUAL
1. INTRODUÇÃO
Define-se ciclo menstrual normal 
como aquele com 28 ± 7 dias, fluxo 
durando 4 ± 2 dias, e perda média de 
20 a 60 mL de sangue. Por conven-
ção, o primeiro dia de sangramento 
vaginal é considerado o primeiro dia 
do ciclo menstrual. Os intervalos en-
tre ciclos menstruais variam entre as 
mulheres e, com frequência, em uma 
mesma mulher em épocas diferentes 
de sua vida reprodutiva. O ciclo mens-
trual varia menos entre 20 e 40 anos 
de idade. Quando observado sob a 
perspectiva da função ovariana, o ciclo 
menstrual pode ser definido em fase 
folicular pré-ovulatória e fase lútea 
pós-ovulatória. As fases correspon-
dentes no endométrio denominam-se 
fase proliferativa e fase secretora. Para 
a maioria das mulheres, a fase lútea do 
ciclo menstrual é estável, durando en-
tre 13 e 14 dias. Consequentemente, 
variações no período do ciclo normal 
geralmente resultam de variações na 
duração da fase folicular.
2. EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-GÔNADAS
O clico menstrual é consequência da 
interação entre três entidades ana-
tômicas: hipotálamo, hipófise, ovário 
e útero. Embora seja evidente que o 
hipotálamo desempenha um papel 
central na iniciação do ciclo mens-
trual, está igualmente claro que a ci-
clicidade endócrina é consequência 
da relação de feedback entre a secre-
ção ovariana e o eixo hipotálamo-hi-
pófise. O útero desempenha um pa-
pel eminentemente passivo, apesar 
de sua importância na concepção. 
Hipotálamo 
O hipotálamo encontra-se na base 
do cérebro, imediatamente acima 
da junção dos nervos ópticos. Seus 
neurônios são especialmente impor-
tantes na produção dos hormônios: 
hormônio liberador de gonadotrofi-
nas (GnRH), hormônio liberador do 
hormônio de crescimento (GHRH), 
hormônio liberador de corticotrofinas 
(CRF), hormônio liberador de tireotro-
finas (TRH). Em relação à produção do 
GnRH, O hipotálamo é influenciado 
tanto por sinais extrínsecos e intrín-
secos ao SNC, quanto pelo controle 
do ovário. A influência exercida pela 
secreção ovariana sobre o hipotála-
mo é denominada de feedback, sen-
do este positivo quando os esteroides 
ovarianos estimulam a produção do 
GnRH, e negativo quando a secreção 
ovariana inibe a produção do GnRH. 
Além disso, o próprio GnRH controla 
sua produção, agindo diretamente no 
hipotálamo, então quando está dispo-
nível em grande quantidade ele atua 
reduzindo sua produção, já quando 
está presente em níveis baixos, age 
estimulando sua liberação. 
O hormônio liberador de gonadotrofi-
nas (GnRH), produzido no hipotálamo, 
4CICLO MENSTRUAL
exerce papel obrigatório no controle 
da secreção de gonadotrofinas, como 
o próprio nome indica. Sendo respon-
sável pela indução da liberação des-
tas substâncias pela hipófise anterior. 
O hipotálamo apresenta ciclos carac-
terísticos de liberação de seus produ-
tos (GnRH, TRH, ACTH etc.) devido 
a centros tipo marcapasso. Algumas 
dessas substâncias são liberadas pe-
riodicamente. Outras, em ciclos circa-
dianos, que podem estar relaciona-
dos a situações fisiológicas, como o 
ciclo do sono ou ingestão de alimen-
tos, entre outros estímulos.
Quanto à função reprodutiva, o GnRH 
é o principal hormônio. Na mulher, ele é 
liberado de uma forma pulsátil, sendo 
sua periodicidade e amplitude críticas 
para determinar a liberação correta e 
fisiológica do FSH e LH (produzidos na 
adenohipófise). Na menina, o centro 
hipotalâmico encontra-se bloqueado 
até o período da puberdade, quando 
ocorre sua liberação por razões ainda 
não bem estabelecidas, supondo-se 
haver a participação de fatores am-
bientais, dos opióides endógenos, do 
peso corporal e da quantidade de gor-
dura corporal, entre outros.
Hipófise
É uma glândula neuroendócrina si-
tuada na sela túrcica, e é dividida 
em adeno-hipófise e neuro-hipófi-
se. A adeno-hipófise é responsável 
pela secreção dos hormônios folícu-
lo-estimulante (FSH) e luteinizante 
(LH), hormônio estimulante da tireoi-
de (TSH), hormônio adrenocortico-
trófico (ACTH), hormônio de cresci-
mento (GH) e prolactina (PRL). Já a 
neuro-hipófise secreta ocitocina e 
vasopressina.
O GnRH age nas células gonadotró-
ficas da hipófise anterior (adeno-hi-
pófise), estimulando-as a sintetizar e 
secretar na corrente sanguínea tanto 
o FSH quanto o LH. No entanto, a se-
creção de LH é, essencialmente, ca-
racterizada por um pico no meio do 
ciclo menstrual. Já a secreção de FSH 
caracteriza-se por um aumento na 
fase folicular inicial, um platô na fase 
lútea e acentuada elevação na fase lú-
tea tardia. Ou seja, as gonadotrofinas 
são secretadas de forma pulsátil, com 
frequência e amplitude que variam de 
acordo com a fase do ciclo. Os hor-
mônios esteroides, como o estradiol e 
a progesterona, ou fatores ovarianos 
não-esteroides, como a inibida, são 
os moduladores da secreção de LH e 
FSH. 
SE LIGA! O padrão pulsátil de liberação 
das gonadotrofinas é diretamente rela-
cionado à secreção pulsátil de GnRH, 
mas a modulação da amplitude e da fre-
quência são consequências do feedback 
dos esteroides ovarianos no hipotálamo 
e na hipófise.
5CICLO MENSTRUAL
Ovários
O ovário em funcionamento normal 
sintetiza e secreta hormônios este-
roides sexuais – estrogênios, andro-
gênios e progesterona – com padrão 
de controle preciso que, em parte, é 
determinado pelas gonadotrofinas 
hipofisárias, FSH e LH. Os produtos 
secretórios mais importantes da bios-
síntese de esteroides pelos ovários 
são a progesterona e o estradiol. En-
tretanto, o ovário também secreta 
estrona, androstenediona e 17a−hi-
droxiprogesterona. Os hormônios 
esteroides sexuais desempenham 
papel importante no ciclo menstrual 
preparando o útero para implantação 
do óvulo fertilizado. Se a implantação 
não ocorrer, a esteroidogênese ova-
riana declina, o endométrio degenera 
e ocorre a menstruação.
FLUXOGRAMA DO CONTROLE HORMONAL
Hipotálamo
GnRH
Hipófise
LH FSH
Ovários
Estrogênio Progesterona
6CICLO MENSTRUAL
Útero
A parede uterina consiste em três ca-
madas: serosa, a camada mais exter-
na; miométrio, constituído de múscu-
lo liso; e endométrio, a camada mais 
interna, subdividida em estroma e 
glândulas. As alterações cíclicas, in-
duzidas pelos hormônios ovarianos, 
só se manifestam na camada mais 
superficial endométrio. 
O endométrio é composto por 
epitélio glandular, cuja 
estrutura varia de acordo com 
as fases do ciclo menstrual
O miométrio é 
composto por 
músculo liso
Tecido 
conectivo 
extremo
Artéria 
uterina
Figura 1. Estrutura do útero. Fonte: SILVER-
THORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma 
abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre. 2017.
3. FISIOLOGIA DO CICLO 
MENSTRUAL
Podemos dividir, de uma forma di-
dática, o ciclo menstrual em dois ci-
clos que interagem e são interde-
pendentes: ovariano e endometrial 
(menstrual).
Ciclo Ovariano
O ciclo ovariano pode ser dividido em 
três fases: fase folicular, fase ovulató-
ria e fase lútea. 
7CICLO MENSTRUAL
Fase Folicular
A fase folicular, ou proliferativa, é a 
primeira fase do ciclo menstrual, e 
ocorre do primeiro dia da menstrua-
ção até o dia do pico de LH. Durante 
esta fase, ocorre uma sequência or-
denada de eventos, que assegura que 
um número apropriado de folículos 
se desenvolva e esteja pronto para a 
ovulação. O resultado final desse de-
senvolvimento folicular é, comumen-
te, um único folículo maduro viável, o 
qual passará pelos estágios de folícu-
lo primordial, folículo primário, folícu-
lo pré-antral, antral e pré-ovulatório. 
Este processo ocorre ao longo de 10 
a 14 dias. 
SE LIGA! A duração do ciclo menstrual 
é determinada pela variação na duração 
da fase folicular, ou seja, o tempo neces-
sário para que o folículo se desenvolva e 
atinja sua maturidade.
O sinal parao recrutamento folicular 
inicia-se na fase lútea do ciclo ante-
rior, com a diminuição da progestero-
na, do estradiol e da inibina A. Como 
consequência, o feedback negativo 
sobre o FSH é liberado, observa-se 
então seu aumento nos primeiros 
dias da fase folicular. Este aumento é 
o sinal para o recrutamento folicular. 
Aproximadamente 15 ou mais folícu-
los são recrutados a cada ciclo.
Desenvolvimento Folicular: O de-
senvolvimento folicular inicia-se com 
os folículos primordiais gerados du-
rante a vida fetal. Esses folículos nada 
mais são que oócitos suspensos na 
primeira divisão meiótica, circunda-
dos por uma camada única de células 
granulosas achatadas. São separados 
do estroma por uma membrana basal 
delgada. Os folículos pré-ovulatórios 
são avasculares. Consequentemen-
te, são criticamente dependentes da 
difusão e, no final do seu desenvolvi-
mento, de junções comunicantes para 
obtenção de nutrientes e eliminação 
de excretas metabólicas. A difusão 
também permite a passagem dos 
precursores de esteroides da camada 
de células tecais para a camada de 
células da granulosa.
No estágio seguinte do desenvol-
vimento, as células da granulosa se 
tornam cuboides e aumentam em 
número para formar uma camada 
pseudoestratificada. Nesse momen-
to, o folículo é denominado folículo 
primário. Uma importante mudança 
que ocorre nesta fase é a diferencia-
ção das células do estroma em teca 
interna e teca externa, que independe 
da estimulação pelas gonadotrofinas. 
Há um padrão de crescimento limita-
do, que pode ser rapidamente segui-
do de atresia. Esse padrão só é inter-
rompido se, a partir deste estágio, o 
grupo de folículos responder a uma 
elevação do FSH e ser incentivado 
ao crescimento. A cada ciclo mens-
trual, na fase lútea do ciclo preceden-
te, a diminuição da progesterona, do 
8CICLO MENSTRUAL
estradiol e da inibina A, resultante da 
regressão do corpo lúteo, possibilita 
a elevação do FSH por feedback ne-
gativo, alguns dias antes da menstru-
ação, o que permite o recrutamento 
folicular.
Quando ocorre um crescimento fo-
licular final e aumento significativo 
no número de células da granulo-
sa, incentivado pelo FSH, surge o 
folículo secundário ou pré-antral. 
Caracteristicamente, nesse está-
gio, células da granulosa tornam-se 
cuboidais e apresentam-se em várias 
camadas. Secretam uma matriz glico-
proteica, chamada de zona pelúcida. 
As células da granulosa do folículo 
pré-antral são capazes de sintetizar 
todas as três classes de esteroides, 
no entanto, são produzidos significa-
tivamente mais estrogênios. 
SAIBA MAIS! 
A produção de estrogênio pelo folículo pré-antral é explicada pelo sistema de duas células, 
duas gonadotrofinas. Nos folículos pré-antrais e antrais, os receptores para o LH estão pre-
sentes apenas nas células da teca, e os receptores para o FSH apenas nas células da granu-
losa. As células da teca, a partir da entrada do colesterol induzida pelo LH, são capazes de 
produzir androgênios, que são transportados às células da granulosa e lá são convertidos em 
estrogênios, através da aromatização induzida pelo FSH.
Com o desenvolvimento em curso, e 
sob a influência sinérgica do estrogê-
nio e do FSH, ocorre um aumento na 
produção do líquido folicular, que co-
meça a se acumular entre as células 
da granulosa, que posteriormente se 
une, formando uma cavidade cheia 
de líquido rico em estrogênios produ-
zidos pelas células da granulosa, esta 
cavidade é conhecida como antro. O 
folículo passa então a ser denomi-
nado folículo terciário ou antral. As 
células da granulosa que circundam 
os oócitos passam a ser chamadas 
de cumulus ooforus. O folículo que 
possui a maior taxa de proliferação 
da granulosa, contém concentra-
ções de estrogênio mais elevadas e, 
consequentemente, possui oócitos 
de melhor qualidade.
Na presença de FSH, o estrogênio pas-
sa a ser o elemento dominante no lí-
quido folicular. Na ausência de FSH, o 
androgênio predomina. E um microam-
biente androgênico opõe-se à prolife-
ração da granulosa e acarreta degene-
ração do oócito, gerando a atresia.
SE LIGA! Os estágios iniciais do desen-
volvimento (até o folículo secundário) 
não exigem estimulação de gonadotrofi-
nas e, por isso, são ditos “independentes 
de gonadotrofinas”. A maturação folicu-
lar final exige a presença de quantidades 
adequadas de LH e FSH na circulação e, 
portanto, diz-se que é “dependente de 
gonadotrofinas”.
9CICLO MENSTRUAL
Dias a partir do pico de LH
U
I/
L
No estágio final do desenvolvimen-
to folicular, as células da granulosa 
tornam-se maiores e as da teca ri-
camente vascularizadas, e folículo é 
então denominado de pré-ovulató-
rio. Aproximando-se da maturação, o 
folículo pré-ovulatório produz quan-
tidades cada vez maiores de estro-
gênio. Durante a fase folicular tardia, 
o estrogênio eleva-se rapidamente, 
atingindo seu pico cerca de três dias 
antes da ovulação. O início do pico de 
LH ocorre um dia depois que o pico 
de estrogênio é atingido.
É importante salientar que a concen-
tração e o tempo de duração da ele-
vação do estradiol são determinantes 
para a liberação do LH. Para tanto, a 
concentração de estradiol deve ser 
maior do que 200 pg/ml, que deve 
persistir por aproximadamente 50 
horas.
Figura 2. Alterações nos níveis de 
gonadotrofinas em um ciclo mens-
trual normal. Fonte: Ginecologia de 
Williams, 2014.
Atuando através de seus recepto-
res, o LH promove luteinização das 
células da granulosa no folículo do-
minante, resultando na produção de 
progesterona. Há, então, um pequeno 
aumento na produção de progestero-
na que começa a ser detectado 12 
horas antes da ovulação, e receptores 
para este esteroide começam a surgir 
nas células da granulosa.
A progesterona facilita o feedback 
positivo do estrogênio, agindo dire-
tamente na hipófise e contribuindo 
para a elevação do FSH e do LH, ob-
servada no meio do ciclo menstrual. 
As células da teca dos folículos em 
atresia, sob ação do LH, aumentam a 
produção de androgênio, elevando os 
níveis deste no plasma. 
10CICLO MENSTRUAL
ESTÁGIO
FOLÍCULO 
PROMOR-
DIAL
FOLÍCULO 
PRIMÁRIO
FOLÍCULO 
SECUNDÁRIO
FOLÍCULO TERCIÁRIO
FOLÍCULO 
PRÉ-OVULATÓRIO 
SELECIONADO
(FOLÍCULO 
DOMINANTE)
Atividade Repouso Crescimento 
Crescimento, 
pré-antral 
Crescimento, antral Crescimento rápido
Tamanho ≈ 0,03 mm 
≈ 0,04 – 0,1 
mm 
≈ 0,01 – 0,2 
mm 
≈ 0,2 – 2 mm 
≈ 5 mm até 
20-30 mm
Ovócito 
Pequeno 
ovócito pri-
mário (DNA 
4n) 
Ovócito primá-
rio aumentado
Ovócito primá-
rio aumentado
Ovócito primário 
aumentado
A meiose completa-se 
para formar o ovócito 
secundário (2n) e o 
corpúsculo polar (2n)
Zona pelúcida* Aparece Presente Presente Presente 
Células da 
granulosa
Células 
precursoras 
Camada única. 
O nº de células 
aumenta
3-6 camadas Múltiplas camadas
Aumento no número 
de células
Antro 
Desenvolve-se no 
interior da camada de 
células da granulosa e é 
preenchido com líquido
Aumento do tamanho 
Lâmina basal Presente Presente Presente Presente Presente
Teca 
Aparece e co-
meça a formar 
duas camadas 
Camada interna: células 
secretoras e pequenos 
vasos sanguíneos
Camada externa: teci-
do conectivo, músculo 
liso, grandes vasos 
sanguíneos
Vascularização Aparece 
Vasos sanguíneos na 
teca
Aumenta 
* A zona pelúcida é uma capa de glicoproteínas que protege o ovócito
Tabela 1. Desenvolvimento folicular até a ovulação. Adaptado de SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: 
uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre. 2017.
11CICLO MENSTRUAL
Fase Ovulatória
A ovulação acontece como consequ-
ência da ação simultânea de diversos 
mecanismos que ocorrem no folículo 
dominante, estimulando sua matura-
ção e induzindo a rotura folicular. So-
mente o folículo que atinge seu está-
gio final de maturação é capaz de se 
romper. O marcador fisiológico mais 
importante da aproximação da ovula-
ção é o pico do LH no meio do ciclo, o 
qual é precedido por aumento acele-
rado do nível de estrogênio.
Sabe-se que o folículo pré-ovulatórioproduz, com a síntese crescente de 
estradiol, seu próprio estímulo ovu-
latório. O pico de estradiol estimula o 
pico de LH e, consequentemente, a 
ovulação. O início do pico de LH ocor-
re 32 a 36 horas antes da ovulação. 
No momento da ovulação, dentro do 
microambiente do folículo dominante, 
ocorrem três fenômenos principais: 
• Recomeço da Meiose: O oócito 
permanece em meiose I até a onda 
de LH, quando ocorre a retoma-
da da meiose e o oócito torna-se 
apto para fertilização. Portanto, o 
pico de LH faz o oócito reassumir a 
meiose, estimula a síntese de pros-
taglandinas e luteiniza as células 
da granulosa que, por sua vez, sin-
tetizam a progesterona. Este pro-
cesso de retomada da meiose é 
mais uma interrupção da inibição 
do que propriamente um fenôme-
no estimulado. O oócito reassume 
a maturação nuclear, acontece a 
transição da prófase I para a me-
táfase I e a extrusão do primeiro 
corpúsculo polar na metáfase II. 
Estes fatos ocorrem em sincronia 
com a maturação citoplasmática e 
da zona pelúcida no preparo para a 
fecundação. A meiose só se com-
pleta após a penetração do esper-
matozoide e a liberação do segun-
do corpúsculo polar.
• Luteinização: Um pequeno au-
mento da progesterona ocorre 12 
a 24 horas antes da ovulação. Este 
aumento da progesterona antes 
da ovulação tem importância na 
indução da onda de FSH e LH, pelo 
aumento do feedback positivo do 
estradiol na ação desses hormô-
nios. O pico do FSH acompanha-
do do LH não ocorre sem um au-
mento pré-ovulatório nos níveis 
da progesterona. Por outro lado, a 
elevação progressiva na progeste-
rona pode atuar de modo a termi-
nar o pico de LH, pois, sob concen-
trações mais elevadas, é exercido 
um efeito de feedback negativo. 
Além de seus efeitos centrais, a 
progesterona aumenta a distensi-
bilidade da parede folicular. A pa-
rede torna-se delgada e estirada, e 
a expulsão do oócito ocorre após 
a ação de enzimas proteolíticas 
que digerem o colágeno. A pro-
dução dessas enzimas é induzida 
pela ação das gonadotrofinas (LH 
e FSH) e da progesterona.
12CICLO MENSTRUAL
• Ovulação: O processo de ovula-
ção é comparado a uma reação 
inflamatória, na medida em que 
ambos envolvem componentes, 
como neutrófilos, histamina, bradi-
cinina, enzimas e citocinas. Desde 
a fase folicular, sob ação das gona-
dotrofinas no folículo, há acúmulo 
de prostaglandinas E e F e produ-
ção de grande quantidade de fator 
ativador de plasminogênio, con-
sequentemente plasmina e outras 
proteases, as quais ativam a cola-
genase que irá digerir o colágeno 
presente na parede do folículo, o 
que facilita a liberação do oócito.
O FSH e LH estimulam também a pro-
dução e o depósito de ácido hialurô-
nico em volta do oócito e dentro da 
coroa radiada, dispersam e separam 
o complexo cúmulo-oóforo da mem-
brana da granulosa. Sob ação sinér-
gica das prostaglandinas E e F e do 
LH, acontece contração das células 
musculares da parede folicular, já 
enfraquecida, com extrusão do oócito, 
ocorrendo, dessa forma, a ovulação. 
Paralelamente às mudanças estrutu-
rais que ocorrem durante o processo 
ovulatório, que envolvem a ação das 
proteases, ocorrem modificações im-
portantes no fluxo sanguíneo do ová-
rio. Vários mediadores produzidos 
e liberados pelo ovário após o pico 
pré-ovulatório de LH, como as pros-
taglandinas, a histamina, os neuro-
peptídios e o óxido nítrico, exercem 
um efeito sobre o sistema vascular do 
folículo. Observa-se, então, um au-
mento do fluxo sanguíneo intrafolicu-
lar, além de um aumento na perme-
abilidade capilar. A rotura folicular se 
acompanhar de eliminação do óvulo 
e do líquido folicular para a cavidade 
peritoneal. Pode haver uma irritação 
local e, consequentemente, a dor ab-
dominal referida por algumas mulhe-
res. Tão logo isso ocorra, o óvulo é 
apreendido pelas fímbrias tubárias, e 
fica à mercê dos movimentos das tu-
bas e do epitélio ciliar.
SAIBA MAIS! 
Estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocor-
re em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
13CICLO MENSTRUAL
Fase Lútea
ESTÁGIO
CORPO 
LÚTEO
CORPO AL-
BICANTE 
PÓS-LUTEAL
Atividade
Secreta 
hormônios
Nenhuma 
Tamanho 
Ovócito Nenhum Nenhum
Zona pelúcida* Nenhuma Nenhuma 
Células da 
granulosa
Convertidas 
em células 
lúteas
As células lúteas 
degeneram 
Antro 
Preenchido 
com células 
migratórias
Nenhum 
Lâmina basal Desaparece 
Teca 
Convertidas 
em células 
lúteas
As células lúteas 
degeneram 
Vascularização Aumenta Desaparece
* A zona pelúcida é uma capa de glicoproteínas que 
protege o ovócito
Tabela 2. Fase lútea. Adaptado de SILVERTHORN, 
Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem inte-
grada. 7. ed. Porto Alegre. 2017.
Uma vez liberado o oócito, a estru-
tura dominante passa a se chamar 
corpo lúteo. Antes da ruptura do fo-
lículo e liberação do óvulo, as células 
da granulosa começam a aumentar 
de tamanho e assumem um aspecto 
caracteristicamente vacuolado, as-
sociado ao acúmulo de um pigmento 
amarelado, a luteína.
O aumento na vascularização local 
favorece o aporte do LDL-coleste-
rol, substrato importante na síntese 
de progesterona. Sob influência de 
fatores que induzem a angiogênese, 
os capilares penetram na granulosa, 
atingem a cavidade central e, usual-
mente, preenchem-na com sangue. 
O funcionamento lúteo normal re-
quer um desenvolvimento folicular 
pré-ovulatório adequado, sobretu-
do um estímulo apropriado de FSH e 
um ininterrupto apoio tônico do LH, 
o que resulta em síntese e secreção 
adequada de estradiol e progestero-
na. Sabe-se da necessidade de es-
trogênio para a síntese de receptores 
de progesterona no endométrio. O 
estrogênio da fase lútea é necessário 
para que ocorram as alterações indu-
zidas pela progesterona no endomé-
trio após a ovulação. Uma quantidade 
inadequada de receptores de proges-
terona pode levar a uma preparação 
inadequada do endométrio, e repre-
sentar, portanto, uma possível causa 
de abortamento precoce.
14CICLO MENSTRUAL
A cada pulso de LH existe um aumen-
to na concentração de progesterona. 
A progesterona atua tanto central-
mente quanto no interior do ovário, 
na supressão de novos crescimentos 
foliculares. Estes pulsos de LH são 
maiores no início da fase lútea e di-
minuem gradativamente até valores 
baixos na fase lútea tardia, que favo-
rece a atuação de fatores que levam à 
luteólise. Como consequência, o cor-
po lúteo entra em processo de dege-
neração. Caso ocorra gravidez, o hCG 
mantém o funcionamento lúteo até 
que a esteroidogênese placentária se 
estabeleça plenamente.
As fases de desenvolvimento folicular 
são abordadas na imagem seguinte:
Figura 3. Anatomia ovariana e fases de desenvolvimento folicular. Fonte: Ginecologia de Williams, 2014.
15CICLO MENSTRUAL
(a) Fase folicular inicial
Baixos níveis de estrogênio exercem
retroalimentação negativa sobre GnRH, o FSH
e o LH. O estrogênio promove maior secreção
de estrogênio pelo folículo. O AMH previne
que mais folículos de desenvolvam.
(a) Fase folicular tardia e 
ovulação
Níveis elevados de estrogênio somados ao
nível crescente de progesterona causam o
pico de LH. O FSH é suprimido pela inibina.
(a) Fase lútea inicial
A combinação de estrogênio
e progesterona inibe o FSH e
o LH.
(a) Fase lútea tardia
O estrogênio e a progesterona
decaem quando o corpo lúteo
degenera. As gonadotrofinas
iniciam o desenvolvimento de
um novo ciclo.
MAPA MENTAL: CICLO OVARIANO
Recomeço da meiose
Luteinização
Ovulação
Folículo primordial
Folículo primário
Folículo pré-antral
Folículo antral
Folículo pré-ovulatório
Ciclo 
ovariano
Fase Folicular Fase Ovulatória Fase Lútea
Desenvolvimento folicular Ovulação a partir do pico de LH Dominação do corpo lúteo após a liberação do oócito
Figura 4. Controle hor-
monal do ciclo mens-
trual. AMH - Hormônio 
Antimulleriano. Fonte: 
SILVERTHORN, Dee 
Unglaub. Fisiologia hu-
mana: uma abordagem 
integrada. 7. ed. Porto 
Alegre. 2017.
16CICLO MENSTRUALCiclo Endometrial
Em um ciclo menstrual ovulatório 
ocorrem alterações anatômicas e fun-
cionais específicas nos componentes 
glandulares, vasculares e estromais 
do endométrio.
O endométrio pode ser dividido, do 
ponto de vista morfológico, na ca-
mada funcional, que compreende os 
dois terços superiores, e na camada 
basal, que compreende o terço infe-
rior. A finalidade da camada funcional 
é preparar-se para a implantação do 
embrião em fase de blastocisto. 
SE LIGA! Na fase proliferativa do ciclo 
menstrual, a produção aumentada de 
estrógenos provoca a reconstrução e o 
crescimento do endométrio. Na fase an-
terior, a descamação menstrual provo-
cará a perda tecidual que será reconsti-
tuída nesta fase.
As glândulas representam a por-
ção mais responsiva do endométrio 
à ação estrogênica. A princípio, elas 
são estreitas e tubulares, revestidas 
por células de epitélio colunar baixo. 
Mitoses tornam-se proeminentes e 
observa-se a pseudo-estratificação, 
as glândulas tornam-se alongadas e 
um pouco tortuosas. Um revestimen-
to epitelial contínuo é formado de face 
para a cavidade endometrial.
O componente estromal evolui a par-
tir de sua condição menstrual atra-
vés de um breve período de edema 
para um estado final semelhante a 
um sincício frouxo. As arteríolas es-
piraladas tornam-se finas. Todos os 
componentes tissulares demonstram 
proliferação, com pico nos dias 8 a 10 
do ciclo. Esta proliferação é marcada 
por aumento da atividade mitótica. 
O ciclo endometrial pode ser dividido 
em três fases histológicas, determi-
nadas pelos diferentes estímulos dos 
hormônios produzidos pelos ovários: 
endométrio menstrual, endométrio 
proliferativo, endométrio secretor.
O endométrio menstrual caracte-
riza-se por uma ruptura irregular do 
endométrio, que ocorre pela interrup-
ção da secreção das glândulas en-
dometriais na ausência de implanta-
ção embrionária. Esta sequência de 
eventos ocorre devido ao término da 
vida funcional do corpo lúteo, o que 
ocasiona a redução da produção de 
estrogênio e progesterona. A dimi-
nuição dos níveis desses hormônios 
leva a reações vasomotoras, à perda 
decidual e à menstruação. Os espas-
mos vasculares levam à isquemia e à 
perda de tecido. Há também ruptura 
de lisossomas e liberação de enzimas 
proteolíticas que provocam destrui-
ção local adicional de tecido.
Prostaglandinas são produzidas du-
rante todo o ciclo menstrual, mas 
apresentam maior concentração no 
período menstrual. A PGF2alfa é um 
potente vasoconstrictor que intensi-
fica os espasmos arteriolares, causa 
isquemia adicional do endométrio e 
17CICLO MENSTRUAL
leva à ocorrência de contrações mio-
metriais. Estas contrações podem 
servir para expelir fisicamente o te-
cido endometrial que descama do 
útero.
SE LIGA! O fluxo menstrual é um resul-
tado dos efeitos combinados da vaso-
constricção prolongada, colapso tecidu-
al, estase vascular e reparação induzida 
pela ação estrogênica. A camada basal 
do endométrio permanece intacta, e 
pode assim iniciar a reparação da cama-
da funcional.
O endométrio proliferativo corres-
ponde à fase folicular no ovário. Após 
três a quatro dias de menstruação, o 
endométrio inicia sua regeneração, 
e cresce rapidamente em respos-
ta ao estímulo estrogênico. No início, 
as glândulas endometriais são pe-
quenas, tubulares e curtas. No final 
desta fase, tornam-se alongadas e 
tortuosas. O estroma é denso. Outra 
característica importante é o aumen-
to das células ciliadas e microvilosas, 
importantes para a fase seguinte do 
endométrio, a fase secretora.
O endométrio secretor corresponde 
à fase lútea no ovário. Caracteriza-se 
pela atuação da progesterona produ-
zida pelo corpo lúteo em contraposi-
ção à ação estrogênica. As glândulas 
endometriais se encontram em pro-
cesso progressivo de dilatação, tor-
nando-se cada vez mais tortuosas. 
O estroma é edemaciado. Os vasos 
sanguíneos apresentam-se espira-
lados. As células das glândulas en-
dometriais formam vacúolos carac-
terísticos, contendo glicogênio. No 
início, estes vacúolos aparecem sob o 
núcleo e depois seguem em direção 
à luz glandular. O estroma permane-
ce inalterado até o sétimo dia após 
a ovulação, quando se inicia edema 
progressivo do tecido. Nesse mes-
mo período, a atividade secretora das 
glândulas costuma ser máxima e o 
endométrio já se encontra preparado 
para a implantação do blastocisto.
SAIBA MAIS! 
A expressão de receptores de estrogênio e progesterona também varia durante o ciclo mens-
trual. A concentração de Receptores de Estrogênio é alta na fase proliferativa e diminui após 
a ovulação, o que reflete a ação supressiva da progesterona sobre estes receptores. A con-
centração de Receptores de Progesterona é máxima durante a fase ovulatória, o que reflete 
a indução desses receptores pelo estradiol. Eles reduzem muito nas glândulas na fase lútea, 
mas continuam presentes no estroma.
18CICLO MENSTRUAL
A imagem abaixo resume as fa-
ses do ciclo ovariano ocorren-
do em concomitância com o ciclo 
MAPA MENTAL: CICLO ENDOMETRIAL
Ciclo 
Endometrial
Endométrio Menstrual Endométrio Proliferativo Endométrio Secretor
Descamação irregular do 
endométrio devido a redução de 
estrógeno e progesterona
Regeneração do endométrio 
após a descamação
Preparação para que o embrião 
possa se implantar.
endometrial, controlado pelos hormô-
nios gonadotróficos:
Figura 5. Controle 
gonadotrófico dos ciclos 
ovariano e endometrial. 
Fonte: Ginecologia de 
Williams, 2014
19CICLO MENSTRUAL
MAPA MENTAL GERAL
GnRH
FSH e LH
Ciclo endometrial
Corresponde à 
fase lútea 
no ovário
Vasos sanguíneos 
apresentam-se espiralados
Inibem FSH e 
LH
Diminuição da 
secreção de estrogênio e 
progesterona
Pré-ovulatório
Mais 
estrogênios
Estrogênio, progesterona, estrona, 
androstenediona e 17a−hidroxiprogesterona
Aumento acelerado do 
nível de estrogênio
Prostaglan-
dinas + LH
Contração das células 
musculares da parede folicular
Aumento da 
progesterona 
12 a 24 
H antes da 
ovulação
Onda de FSH 
e LH
Pico do LH
32 a 36H 
antes da 
ovulação
Folículo primordial
Folículo primário
Folículo pré-antral
Primeira fase do 
ciclo menstrual
Dura cerca de 10 a 14 dias
Ocorre do primeiro dia da 
menstruação até o dia do pico de LH
Células da granulosa 
tornam-se maiores
Células da teca ricamente 
vascularizadas
Produz quantidades cada 
vez maiores de estrogênio
Fase Folicular
Cavidade 
cheia de 
líquido
Possui a 
maior taxa de 
proliferação 
da granulosa
Rico 
em 
estrogê-
nios 
produzi-
dos pelas 
células 
da 
granu-
losa
Antral
Aumento significativo no 
número de células da granulosa
Aumento na produção 
do líquido folicular
Avasculares
Células granulosas achatadas
Gerados durante a vida fetal
Fisiologia
Hipotálamo
Hipófise
Ovários
Primeiro dia da 
menstruação = 
primeiro dia do ciclo
Duração aprox. 
28 dias.
Regulação 
endócrina
Glândulas endometriais são 
pequenas, tubulares e curtas
Glândulas endometriais tornam-se 
alongadas e tortuosas 
Fase Ovulatória
Recomeço da Meiose
Luteinização
Ovulação 
Células da teca e da granulosa 
são convertidas em células lúteas
Aumento da secreção de 
estrogênio, progesterona e inibina
Fase Lútea tardiaFase Lútea
Ciclo ovariano
Células da granulosa tornam-
se cuboidais e apresentam-se 
em várias camadas
São capazes de 
sintetizar todas as três 
classes de esteroides
Oócitos suspensos na 1ª 
divisão meiótica
Células da granulosa cuboides e + numerosas
Diferenciação da teca interna e teca externa
Endométrio Proliferativo
Início
Final
Endométrio Secretor
Corresponde à fase 
folicular no ovário
O endométrio cresce rapidamente 
em resposta ao estímulo estrogênico
Há aumento das células 
ciliadas e microvilosas
Glândulas 
endometriais 
→ progressivo 
de dilatação, 
tornando-se 
cada vez mais 
tortuosas
Atuação da 
progesterona 
produzida pelo 
corpo lúteo em 
contraposição à 
ação estrogênica
Atividade 
secretora 
máxima
Ausência de 
implantação 
embrionária
Redução da pro-dução de estrogênio 
e progesterona
Maior 
produção de 
prostaglandinas
Interrupção 
da secreção 
das glândulas 
endometriais 
Ruptura 
irregular do 
endométrio
Vasoconstricção
Isquemia 
adicional do 
endométrio e 
leva à ocorrência 
de contrações 
miometriais
Endométrio 
Menstrual
20CICLO MENSTRUAL
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
Hoffman et al. Ginecologia de Williams. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
CAMARGOS, Aroldo Fernando; MELO, Victor Hugo de. Ginecologia ambulatorial. 2.ed. 
Belo Horizonte: Coopmed, 2008.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Por-
to Alegre. 2017.
21CICLO MENSTRUAL

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