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ED06_Design_de_Interiores_MII

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AN02FREV001/REV 4.0 
 54 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
DESIGN DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 55 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
DESIGN DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 56 
 
 
MÓDULO II 
 
 
3 DESIGN DE INTERIORES PARA RESIDÊNCIAS E COMÉRCIOS 
 
 
No Módulo I desse curso, conhecemos um pouco sobre a história do Design 
de Interiores e a evolução do Design até os nossos dias. Conhecemos também um 
pouco sobre o mundo das cores, e as diferentes sensações que podemos despertar 
a partir do seu uso. Partindo dos tópicos já estudados no módulo anterior, 
convidamos você a continuar criando os seus conceitos sobre as diversas maneiras 
de se criar ambientes em Design de Interiores, observando com atenção as 
particularidades de cada projeto. 
Iniciaremos nossa explanação falando um pouco sobre as principais 
diferenças entre se projetar ambientes residenciais e comerciais. 
 
 
3.1 DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL 
 
 
A decoração de residências é algo bastante pessoal. Cada pessoa tem uma 
maneira diferente de enxergar e apreciar a decoração, como vimos no processo de 
percepção. Por isso mesmo é que o Designer de Interiores deve estar sempre atento 
às necessidades e gostos de seu cliente, e não deixar-se simplesmente levar pelos 
modismos e tendências do momento. Cada cliente é único, assim como todo projeto 
de decoração de interiores deve ser. 
Independente do perfil de cliente com quem você irá trabalhar é fato que 
uma casa bem decorada faz toda a diferença. Um detalhe a mais, uma cor diferente, 
a disposição dos móveis - cada item! – é capaz de motivar ideias e traduzir 
sentimentos desejáveis em cada situação. É importante ressaltar que às vezes, a 
tarefa de fazer um projeto residencial não é tão simples quanto parece. Como 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 57 
falamos no início, a decoração de uma casa é algo tão particular que é fácil 
acontecer o que chamamos de “projetar para si mesmo”. Todo profissional deve 
evitar isso! 
Um profissional em Design de Interiores deve buscar conhecer seu cliente, 
seu estilo e ritmo de vida. Deve perguntar exatamente o que deseja, conhecer o 
espaço que dispõe para fazer o projeto, conhecer suas particularidades em relação 
a cores, se o cliente é alguém mais clássico ou moderno, etc. Converse sempre, 
anote tudo, faça suas anotações e rascunhos. Não descarte de todo as suas ideias 
profissionais sobre o espaço que imaginou, pois muitas vezes o cliente não sabe ao 
certo o que deseja. Juntando as suas ideias profissionais às necessidades de seu 
cliente, será mais fácil identificar com exatidão aquilo que o que agrada, e assim 
idealizar e projetar seu ambiente dos sonhos. 
Voltando à base de tudo que é a questão do gosto pessoal, devemos 
sempre lembrar que um projeto residencial deve ser sim, sobretudo, belo e 
funcional, mas deve ter uma beleza mais discreta e menos específica em relação 
aos ambientes comerciais. De nada adianta criar um ambiente moderno utilizando 
materiais de ponta, exagerar nos apelos visuais, e esquecer-se de que o cliente irá 
olhar todos os dias o mesmo cenário, e poderá enjoar facilmente dele. Pondere 
sempre, e nunca insira mais elementos do que o ambiente permite. O ideal é pensar 
em cada cômodo separadamente, pois cada um possui sua personalidade própria. 
Há alguns quesitos que facilitam a obtenção de um ambiente agradável, 
confortável, moderno e ergonomicamente correto. Para cada cômodo da casa 
existem essas ressalvas, que serão apresentadas abaixo: 
 
 
SALAS: 
 Ambientes pequenos devem ter móveis baixos em suas composições 
(como racks, por exemplo), pois móveis altos “fecham” o ambiente, dando sensação 
de “sufocamento”. 
 Sala de estar, jantar, televisão e escritório em um só lugar. Integrar 
vários ambientes em um só é prático e está na moda. Ideal para aproveitar todo o 
espaço disponível de forma bastante funcional, as salas versáteis são perfeitas para 
você usar sua criatividade na decoração. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
 Usar tons neutros nas paredes e nos móveis não sobrecarrega o visual 
e permite que você ouse nas cores e nos detalhes na hora de decorar. Uma dica é 
causar contrastes entre móveis e objetos decorativos. Assim, à elegância e a 
sofisticação de um rack pode ser contrastadas com artigos coloridos, porta-retratos 
ou pequenos vasos de flor. 
 
 Escritório na sala: tendência em alta e cada vez mais presente nos 
projetos residenciais. Para expor o escritório na sala, a mesa deve causar boa 
impressão. Madeiras e MDFs são bem-vindas, pois as mesas planejadas podem ser 
feitas em qualquer espaço, por menor que seja. Para arrematar o desenho da mesa, 
um armário multiuso prático para guardar seus documentos, trabalhos, livros e 
objetos. 
 
 Os home theater são uma tendência que veio para ficar 
definitivamente! As apostas são em móveis modernos, bonitos e práticos, que além 
de atender às necessidades de um cinema em casa, também conferem total 
aproveitamento dos espaços. Há projetos ainda mais inteligentes, em que uma face 
do home atende à sala, e a face posterior transforma-se em um painel decorativo ou 
até mesmo uma mesa de refeições, dividindo os ambientes com charme e conforto. 
 
 Para os ambientes mais claros e com estilo clean, uma estante de cor 
branca é ideal para dar mais leveza à sala. 
 
QUARTO DE CASAL: 
 É fato que os dormitórios dos apartamentos e casas estão cada vez 
menores, mas nem por isso o conforto deve ser deixado de lado. Invista em 
armários de correr, prateleiras e araras, que driblam com maestria a falta de espaço. 
 
 Os amadeirados são bem-vindos em dormitórios, assim como os 
laminados, que conferem aconchego na medida certa. Carpetes não são pisos 
práticos para quartos, devido a difícil manutenção e limpeza. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 Em relação às cores, as mais claras e suaves são as prediletas, pois 
melhoram sensivelmente o sono. Porém, nada impede o uso de cores escuras ou 
vibrantes, desde que combinadas de forma adequada. 
 
QUARTO DAS CRIANÇAS 
 A preferência por tons suaves nos quartos infantis também prevalece, 
mas devemos lembrar que criança pede alegria. Deve haver um cuidado extra ao 
planejar esses ambientes, para não exagerar no uso excessivo das cores e nem 
deixar o quarto monótono demais, com cores neutras. Uma boa opção é balancear 
os tons suaves das paredes com cores vivas e vibrantes nos objetos, cortinas e 
roupas de cama. 
 
 O conforto deve estar presente na acessibilidade dos móveis e também 
na iluminação, que deve ser controlada em quartos de bebês. 
 
 Você pode incrementar seus projetos de dormitórios infantis com o uso 
não apenas de cores, texturas e formas nos objetos, mas também em sons e música 
para os pequenos. Isso estimula as conexões cerebrais das crianças. 
 
 Papel de parede e adesivos são escolhas interessantes, pois além de 
enriquecer o projeto garantem uma economia significativa por dispensar a compra 
de mais móveis. Quando a parede está decorada, dá-se a impressão de que o 
ambiente está completo, e dispensa a aquisição de mobiliário extra. 
 
COZINHA 
 Alie sofisticação e praticidade aos seus projetos, utilizando gavetas de 
abertura mais fáceis, nichos para eletrodomésticos e bancadas mais amplas. A 
integração entre a cozinhae outro ambiente sempre é interessante. 
 
 Em cozinhas menores, o ideal é o uso de mobiliário branco ou tons 
neutros, que conferem a sensação de amplitude nos espaços. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
 
BANHEIROS 
 Com novos materiais de revestimento no mercado, já não existe a 
obrigatoriedade de revestir todo o ambiente, mas há a liberdade de se fazer isso 
apenas nas áreas molhadas (banho). 
 
 Na parte seca dos sanitários, vale a utilização de papel de paredes 
vinílicos (emborrachados) e até imitações cerâmicas de amadeirados. 
 
 Banheiros e lavabos pequenos pedem cores e louças claras. 
 
 
3.2 DESIGN DE INTERIORES COMERCIAL 
 
 
Da mesma forma que os projetos para ambientes residenciais, os projetos 
para os ambientes comerciais requer alguns cuidados e muito planejamento. Os 
profissionais de design que apostam nesse tipo de trabalho precisam ter a proposta 
do negócio muito bem definida para elaborar projetos com estilo, beleza, conforto e 
que sejam coerentes com o público. Ainda, o projeto não deve fugir da proposta da 
empresa, e nem daquilo que já é característico da marca. 
Sem dúvida nenhuma os ambientes modernos e diferentes atraem a atenção 
dos clientes, independente de seu ramo de atuação. Por isso, cada dia é crescente o 
número de comerciantes que optam por inovar seus estabelecimentos comerciais, 
investindo em projetos arrojados que venham a surpreender sua clientela. 
Em ambientes comerciais as tendências costumam ser bem flexíveis, mas 
deve-se sempre estabelecer os limites de cada projeto, optando sempre por agregar 
cada conceito ao seu público-alvo. Observe a proposta geral do estabelecimento, e 
invista em elementos característicos dos consumidores que compõem esse grupo. 
Por exemplo: uma loja de artigos naturais poderá adotar uma decoração a partir de 
materiais sustentáveis, unindo o rústico ao moderno, além de enfatizar a tônica do 
estabelecimento. Aliás, a tematização é uma grande aliada para os profissionais, 
pois é como se fosse um ponto de partida para iniciar qualquer projeto. Mas atente-
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
se para um detalhe: a tematização jamais deve comprometer o conforto e bem-estar 
de seus usuários. Para isso, reflita sobre o seguinte: 
 Inicie a organização de suas ideias a partir do produto oferecido por 
esse estabelecimento comercial, pois essa será a sua base conceitual. 
 
 Defina com exatidão cada espaço que irá compor o projeto em sua 
totalidade, escolhendo elementos que não tornem o ambiente carregado 
visualmente. 
 
 Bares e Restaurantes podem apresentar características decorativas de 
acordo com sua proposta cultural, como é o caso de estabelecimentos que oferecem 
comida oriental, por exemplo. 
 
 
FIGURA 40 – RESTAURANTE SOFISTICADO INVESTE EM CORES MODERNAS 
E ILUMINAÇÃO ACOLHEDORA 
 
FONTE: Disponível em: <//www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630.> Acesso em: 30 nov. 
2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
 
 
FIGURA 41 – CORES VIVAS EM RESTAURANTE INFORMAL E DESCONTRAÍDO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630>. Acesso em: 30 nov. 2012. 
 
 
 Escritórios e consultórios pedem uma decoração mais neutra e sóbria, 
justamente por possuírem um público mais abrangente e de diferentes estilos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 63 
 
 
FIGURA 42 – DECORAÇÃO EM ESPAÇOS COMERCIAIS 
 
FONTE: Disponível em: < http://acervodeinteriores.com.br/casa-cor-parana-2010/> Acesso em: 30 
nov. 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 64 
 
 
 
FIGURA 43 – TONS SÓBRIOS E NEUTROS SÃO BEM-VINDOS EM AMBIENTES 
FORMAIS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630>. Acesso em: 30 nov. 2012. 
 
 
 Em lojas diversas, invista sempre em estruturas modernas, com 
iluminação agradável e toda uma ambientação de forma a deixar o consumidor à 
vontade. Faça uso da cromoterapia, pois afinal, sabemos o quanto as cores exercem 
influências nos espaços. 
 
 Preocupe-se também com a questão espacial. A circulação das 
pessoas é fundamental para criar um espaço agradável, onde se queira estar. Por 
isso mesmo, sempre programe passagens, corredores e espaçamento adequado 
entre o mobiliário, para que nada fique com aspecto de “amontoado”. Mais 
importante que “encher” o projeto de móveis, é pensar que pessoas utilizarão aquele 
espaço, e precisarão sentir-se confortáveis ali. Menos SEMPRE é mais em matéria 
de Design de Interiores! 
 
 
 
http://www.mundodastribos.com/decoracao-de-ambientes-comerciais.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 65 
FIGURA 44 – PROJETO DE MARCENARIA APOSTOU EM PRATELEIRAS 
PESADAS E MODERNAS, REALÇANDO OS PRODUTOS EM EXPOSIÇÃO. 
DESTAQUE PARA A DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS, OBJETIVANDO A 
CIRCULAÇÃO E MOBILIDADE NO ESPAÇO 
 
FONTE: Disponível em: < http://www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630>. Acesso em: 30 nov.2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 66 
 
 
FIGURA 45 – RUSTICIDADE, CORES E MATERIAIS FAZEM ALUSÃO AO 
PÚBLICO MASCULINO DESSA LOJA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630>. Acesso em: 30 nov.2012. 
 
 
 Ao projetar academias e áreas de lazer, faça uso também da 
cromoterapia. As cores são muito importantes na elaboração de um espaço 
dedicado à prática de exercícios físicos. Na área de alongamento, por exemplo, use 
cores relaxantes como o azul, verde e lilás. Já na área dos exercícios intensos, 
como musculação e exercícios aeróbicos, cores vibrantes são excelentes opções 
para colorir uma das paredes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 67 
 
 
FIGURA 46 – CORES CALMAS NAS PAREDES E ILUMINAÇÃO PRIVELIGIAM 
ESSA ÁREA PARA RELAXAMENTO E PILATES 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.victoriaincorp.com.br/blog/?p=1630>. Acesso em: 30 nov. 2012. 
 
 
4 CARACTERES DO DESIGN DE INTERIORES: COMO PERSONALIZAR E 
PLANEJAR A DECORAÇÃO 
 
 
Depois de identificar a categoria do seu projeto – Residencial ou Comercial -, 
é hora de planejar a decoração deste espaço. Somente com um planejamento será 
possível criar um ambiente tal qual você e, especialmente seu cliente desejam. 
Nesse sentido é imprescindível considerar três pontos bastante 
específicos: praticidade, estética e conforto. Tudo em um projeto, desde os 
móveis às cores das paredes e iluminação, deve contribuir para um ambiente mais 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 68 
funcional, harmonioso e acolhedor. Para conseguir tais efeitos, confira algumas 
dicas válidas em cada uma dessas categorias. 
No quesito praticidade, deve-se sempre pensar o projeto como um todo: 
isso será viável? Usar esse ou aquele acabamento é possível? Ficará funcional e 
prático? De quanto dispomos em caixa para iniciar o projeto? Essas questões são 
importantes e indispensáveis, pois tendo em mente o orçamento disponível para a 
reforma, fica mais fácil você “acertar em cheio” em sua composição. O valor é que 
definirá um projeto mais ou menos sofisticado, com uso de menos ou mais itens. 
Já no quesito estética, pense que as cores são grandes aliadas suas para 
enriquecer suas composições de design. Por isso, o profissional deve perguntar-se: 
Que ambiente é esse? Que impressões e sensações desejo criar nesse espaço? Ela 
confere com o desejo do cliente? 
Por último, o quesito conforto! Parece tão óbvio, mas uma regra está acima 
de todas: faça seus projetos para serem usados pelas pessoas. De nada adianta 
criar um ambiente lindo, mas talvez pouco ou muito iluminado, com pouco 
espaçamento e móveis desconfortáveis, que absolutamente parecem não terem sido 
criados para pessoas. Priorize sempre o conforto no seu projeto, pois os móveis 
devem ser ergonômicos para proporcionar condições que não causem danos à 
saúde dos seus utilitários. 
 
 
 
 
 
 
Na fase inicialde um projeto, são feitas todas essas 
considerações que acabamos de ver, e muitas outras além 
dessas. O profissional em Design de Interiores necessita, além 
de criar de fato o projeto, escolher os materiais que serão utilizados, os móveis 
(planejados ou não), a equipe que realizará a obra, estabelecer qual será o custo e 
ainda, em quanto tempo tudo vai ficar pronto. Isso tudo faz parte da etapa de 
planejamento, objetivando sempre a racionalização, pois o planejamento adequado 
Seguindo inicialmente esses conceitos, é possível fazer 
deles os seus três grandes aliados para garantir o sucesso 
do seu projeto de Design de Interiores! 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 69 
impede o erro e possibilita a efetivação da obra com exatidão, tal qual ela foi 
concebida em projeto pelo profissional. 
Ao planejar o projeto, o ideal é utilizar uma planilha para fazer o controle de 
gastos da obra. O profissional deve listar todos os itens que precisam ser 
comprados, dependendo da verba disponível. Dessa maneira não há o risco de 
extrapolar a disponibilidade do caixa. 
Agora que você já conheceu um pouco sobre a importância do planejamento 
do projeto de Design de Interiores, iremos conversar mais um pouco, e prepará-lo 
finalmente para iniciar seus projetos! 
 
 
4.1 QUESTÕES IMPORTANTES PARA SE INICIAR O PROJETO 
 
 
Antes de partirmos para a prática de projetar ambientes, algumas 
considerações se fazem válidas. Essas considerações são variáveis muito 
importantes, que deverão reger todo e qualquer projeto de Design de Interiores. 
Você conhecerá sucintamente cada uma dessas variáveis a seguir. 
 
 
4.1.1 Estilos e Tendências 
 
 
Ditadores da moda em design de interiores, os estilos e tendências devem 
sim ser admirados e usados pelo profissional. Contudo, não devem ser regra. 
Lembre-se que você está projetando para um cliente específico, e nem sempre as 
ultimas tendências fazem parte do seu gosto particular ou cabem em seu orçamento. 
Procure sempre ser eclético, porém “antenado” nas novidades do mercado. 
Cada dia mais é nítido que o design de interiores deixou de ser um serviço 
de luxo supérfluo para ganhar funcionalidade. Novos conceitos surgem no universo 
do design de interiores moldados ao estilo de vida e, assim, os espaços interagem 
com as necessidades reais das pessoas. O comportamento do cliente deve sempre 
ser observado atentamente pelo profissional de design no momento de idealizar um 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 70 
novo projeto. Grandes ideias e tendências devem basear-se na cultura popular. A 
decoração de interiores busca referências no mundo da moda, na arte e no cotidiano 
urbano. 
Novos materiais e tecnologias “caíram” no gosto dos consumidores, 
provando que muitas tendências transformaram-se em estilos, e vieram para ficar. 
Confira algumas delas: 
 Gesso sempre! Esse material propicia um lindo acabamento no teto, 
paredes e piso, deixando-os bonitos e super elegantes. 
 
 O porcelanato, “queridinho” na categoria dos pisos já há algum tempo, 
também poderá “reinar” nas paredes, pois seu acabamento é moderno, liso e 
protege a casa de infiltrações. 
 
 A combinação de cores suaves e vibrantes cria ambientes muito mais 
interessantes e ecléticos. 
 
 Iluminação branca fornecida por lustres e luminárias modernas também 
estão em alta. 
 
 O estilo vintage nunca esteve tão em alta, e seus conceitos estão 
presentes em artigos diversos, como móveis, tecidos, acessórios, objetos 
decorativos e papéis de parede. Experimente unir o moderno ao retrô, e certamente 
você criará um ambiente charmoso e exclusivo. 
 Formas geométricas, curvas suaves, estampas de época relembrando 
o estilo Art Noveau, quando combinados com uma decoração contemporânea 
tornam o ambiente deslumbrante! 
 
Cada estilo e tendência devem ser compreendidos e assimilados pelo 
Designer de Interiores, que se sentirá livre e seguro para fazer uma releitura das 
novidades em voga. Conhecer os lançamentos do mercado e manter-se atualizado é 
importante, mas o essencial é você criar conceitos próprios com base nisso. 
Muito mais que bonito, um projeto precisa necessariamente ser funcional e 
também ergonomicamente confortável para os seus usuários. Que tal conhecer um 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 71 
pouco sobre a Ergonomia, e aplicar esses princípios aos seus futuros projetos? 
Você verá tudo isso nos próximos tópicos. 
 
 
4.1.2 Estudo do Espaço e Princípios Ergométricos 
 
 
“Ergonomia” origina-se de duas palavras Gregas: “ergon” (que significa 
trabalho) e “nomos” (que significa leis). De forma sucinta, a palavra é a ciência que 
estuda e aplica teorias, princípios, dados e métodos para projetar o conforto, a 
saúde e o bem-estar dos seres humanos. Relaciona o homem ao meio em que foi 
inserido, e une diversas áreas de conhecimento como a anatomia, antropometria, 
arquitetura, psicologia dentre outras. 
A Ergonomia pode ser aplicada em vários setores de atividade, tais como a 
indústria, comércio, hospitais, residências, escolas, transportes, sistemas 
informatizados, etc. Em todos os setores ativos fazem-se necessárias intervenções 
ergonômicas, a fim de melhorar significativamente a eficiência, a produtividade, a 
segurança e a saúde de seus usuários. A Ergonomia está presente em todas as 
ações que envolvem as pessoas, e sua tônica é a busca constante de adaptações 
que propiciem mais conforto e adaptabilidade para todos os seres humanos. 
O projeto de Design de Interiores está diretamente ligado à Ergonomia, e 
deve obrigatoriamente objetivar o conforto máximo, prazer, satisfação das 
necessidades básicas e até mesmo redução de gastos diversos desnecessários. Um 
ambiente é mais valioso em si quando fornece a máxima satisfação em todos os 
aspectos, quando se consideram em primeira instância os propósitos mencionados. 
Lembre-se que o Designer de Interiores deve sempre se preocupar com a 
qualidade ergonômica que oferece em seus projetos, voltando-se constantemente às 
necessidades humanas tanto a nível fisiológico quanto psicológico. Veremos mais 
detalhadamente como oferecer qualidade ergonômica nos projetos nos próximos 
tópicos. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 72 
 
 
4.1.2.1 Circulação e Medidas: Relação Homem/Objetos e Mobiliário 
 
 
Questões como distribuição dos itens em um espaço, dimensionamento dos 
móveis, condições adequadas de iluminação, acústica, temperatura e umidade 
competem exclusivamente ao trabalho do Designer de Interiores. Cada espaço a ser 
concebido pelo Designer de Interiores deve levar em conta algumas considerações 
sobre padronizações e medidas, o que tornará o projeto muito mais confortável, 
viável e ergonomicamente correto. 
 
 
COZINHA: 
 
Deve ser projetada de modo a adaptar as dimensões do mobiliário fixo e 
móvel, prezando sempre a circulação adequada. Recomenda-se o uso mínimo das 
seguintes medidas: 
 
• 60 centímetros para passagem de uma pessoa; 
• Altura da bancada da pia de 85 a 90 centímetros; 
• 80 centímetros para baixar ou agachar; 
• 120 centímetros em cozinhas com um layout de bancadas paralelas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 73 
 
 
FIGURA 47 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA COZINHAS 
 
FONTE: TOMAZI, 2010. 
 
 
FIGURA 48 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA COZINHAS 
 
FONTE: TOMAZI, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 74 
 
 
FIGURA 49 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA 
COZINHAS 
 
FONTE: Tomazi, 2010. 
 
 
COZINHAS (ADAPTADAS PARA CADEIRANTES) 
 
 
As dimensões ideais em cozinhas adaptadas são diferentes e, portanto, é 
recomendado: 
 
 Colocar apenas tampo abaixo da pia, fogão e bancada de trabalho. 
 Não utilizar armários abaixo da pia. 
 Instalar prateleiras e módulos superiores em altura menor. 
 Passagem mínima usuário de muletas: 72 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV4.0 
 75 
 
 
FIGURA 50 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA COZINHAS 
ADAPTADAS 
 
FONTE: TOMAZI, 2010. 
 
 
BANHEIROS: 
 
Em sanitários comuns, as dimensões mínimas usuais correspondem às da 
imagem abaixo: 
 
 
FIGURA 51 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA SANITÁRIOS 
 
FONTE: TOMAZI, 2010. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 76 
 
 
BANHEIROS ADAPTADOS: 
 
Para banheiros adaptados, as indicações são as seguintes: 
 
 Essencial o uso de tapete antiderrapante. 
 Puxadores em forma de alça. 
 Barras de apoio no chuveiro e próximo ao vaso sanitário. 
 Espaçamento adequado para circulação. 
 
 
FIGURA 52– MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA SANITÁRIOS 
ADAPTADOS 
 
FONTE: TOMAZI, p. 27 (2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 77 
 
 
FIGURA 53 – MEDIDAS ERGONOMICAMENTE CORRETAS PARA SANITÁRIOS 
ADAPTADOS 
 
 
 
FONTE: TOMAZI, p. 27 (2010). 
 
 
4.1.2.2 Regras de Ergonomia para Projetar Ambientes 
 
 
Prezando sempre o bem-estar, saúde e segurança dos usuários, seguem 
algumas regras de Ergonomia para ambientes diversos, os quais devem ser 
aplicados por você, profissional em Design de Interiores. Todos os fragmentos foram 
extraídos da obra “Ergonomia Aplicada à Arquitetura” (TOMAZI, 2010): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Decoração: instale fitas adesivas debaixo dos tapetes para fixá-los; os 
tapetes devem ser evitados, mas caso permaneçam opte por aqueles de cerdas 
baixas; 
 
• Móveis: evite que o idoso tenha que se abaixar ou se esticar muito para 
alcançar os objetos (utilize móveis com altura média); cadeiras e sofás com 
assento médio e espaldar alto são mais confortáveis para se levantar; cantos 
arredondados são mais seguros; mesas laterais devem ser fixas para permitir que 
se apóiem quando necessário; gavetas devem ter travas de segurança para que 
não caiam ao abrir; armários com portas de correr são melhores por não 
interferirem na área de circulação; evite móveis de vidro; 
 
• Cores: Paredes de cores claras refletem melhor a luz e detalhes com 
cores mais fortes podem estimular os sentidos do idoso e tornar a rotina mais 
dinâmica; 
 
• Circulação: deve ser a mais livre possível e em geral no mínimo 80 cm; 
 
• Acesso Escadas: o melhor é que ocorra através de rampas, com no 
máximo 8% de inclinação; para maior proteção instale corrimão com 90 cm de 
altura nas escadas e rampas; elevadores e plataformas elevatórias são uma boa 
solução para evitar escadas e desníveis; 
 
• Escadas: devem ter patamar entre 28 e 30 cm para que os pés tenham o 
apoio necessário; marque o início e o fim da escada, o que pode ser feito 
utilizando um material de cor e textura diferente; balizadores (pontos de 
iluminação) em cada degrau facilitam sua visualização; evite desníveis pequenos 
que podem provocar tropeços (prefira pequenas rampas); 
• Piso: opte pelos antiderrapantes, como cerâmicas com textura tátil e pisos 
emborrachados; 
• Banheiro: adapte barras de apoio, vaso sanitário elevado e banco dentro do box 
(pode-se utilizar o mesmo padrão do banheiro para deficientes motores 
NBR9050 ABNT. 
• Iluminação: deve ser abundante e uniforme, evitando pontos escuros que 
 
 
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• Escadas: devem ter patamar entre 28 e 30 cm para que os pés tenham o 
apoio necessário; marque o início e o fim da escada, o que pode ser feito 
utilizando um material de cor e textura diferente; balizadores (pontos de 
iluminação) em cada degrau facilitam sua visualização; evite desníveis pequenos 
que podem provocar tropeços (prefira pequenas rampas); 
 
• Piso: opte pelos antiderrapantes, como cerâmicas com textura tátil e 
pisos emborrachados; 
 
• Banheiro: adapte barras de apoio, vaso sanitário elevado e banco dentro 
do box (pode-se utilizar o mesmo padrão do banheiro para deficientes motores 
NBR9050 ABNT). 
 
• Iluminação: deve ser abundante e uniforme, evitando pontos escuros que 
possam esconder objetos compensando as dificuldades visuais; as lâmpadas 
devem ser anti-ofuscante (lâmpadas leitosas permitem iluminação indireta); 
facilite o acesso aos interruptores escolhendo os iluminados; 
 
• Cozinha: torneira de monocomando ou alavanca facilitam o manuseio; 
copos de plástico e de metal evitam cortes no caso de acidentes; ter um carrinho 
com rodas facilita o transporte dos objetos de um ambiente para o outro; 
 
• Quarto: deve ficar no andar térreo, com acesso fácil ao banheiro; a cama 
deve ter altura que permita estar sentado e apoiar os pés no chão; colchão e 
travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde da pessoa 
(como o peso); deve haver lanterna, telefone e campainha próximos da cama; a 
mesa lateral deve ter cantos arredondados; 
 
• Jardim: deve ser bem iluminado para que quem esteja dentro da casa 
enxergue bem o que há do lado de fora garantindo segurança física e psicológica; 
• Portas: se possível sempre com vão de 80 cm, principalmente para o banheiro e 
entrada da casa (esta pode ser maior, com 90 cm); maçanetas de alavanca (e 
não redondas) são recomendadas; 
Quanto às instalações e equipamentos em geral 
• Previsão de instalação de luz de emergência nos corredores: facilita a circulação 
 
 
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• Jardim: deve ser bem iluminado para que quem esteja dentro da casa 
enxergue bem o que há do lado de fora garantindo segurança física e psicológica; 
 
• Portas: se possível sempre com vão de 80 cm, principalmente para o 
banheiro e entrada da casa (esta pode ser maior, com 90 cm); maçanetas de 
alavanca (e não redondas) são recomendadas; 
 
 
Quanto às instalações e equipamentos em geral 
 
• Previsão de instalação de luz de emergência nos corredores: facilita a 
circulação segura quando falta luz. 
 
• Colocação de interruptor iluminado: facilita sua visualização evitando que 
se ande no escuro sem acender a luz. 
 
• Disposição de quadro de luz principal a 1,10m de altura – hoje, o padrão 
é de 1,50m: com a altura de 1,10m o acesso fica facilitado a qualquer pessoa. 
 
• Interruptores nas paredes para acionamento de abajures evitando a 
circulação no escuro atem alcançá-los. 
 
• Tomadas a 45 cm do piso, em vez de 30 cm – evita a pessoa ter que se 
abaixar muito para ligar equipamentos. 
 
• Interruptor a 1,05m do piso em vez de 1,10m, como é usado. Ficam mais 
acessíveis a todas as pessoas. 
 
• Instalações elétricas programadas para qualquer layout de mobiliário: 
evita-se o uso de extensões e fios soltos que podem ocasionar tropeções e 
quedas. 
• Sistema de automação para acionamento de luz, portões, persianas e 
eletroeletrônicos em geral, facilitando a vida do usuário e oferecendo mais 
segurança. 
 
 
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• Instalações elétricas programadas para qualquer layout de mobiliário: 
evita-se o uso de extensões e fios soltos que podem ocasionar tropeções e 
quedas. 
 
• Sistema de automação para acionamento de luz, portões, persianas e 
eletroeletrônicos em geral, facilitando a vida do usuário e oferecendo mais 
segurança. 
 
• Instalações hidráulicas que permitam a colocação de acessórios, 
inclusive barras de segurança. Evitam-se transtornos causados por perfurações 
em canos de água no momento em que o usuário necessitar usar as barras de 
segurança. 
 
 
Sala 
 
• Previsão de iluminação extra – permite pontos focais de luz para diversas 
atividades. 
 
• Móveis com boa estabilidade, pesados e firmes – facilitam o apoio. 
 
• As mesasnão devem ter tampo transparente – pode atrapalhar a noção 
de profundidade e causar acidentes. 
 
• Cadeiras sem rodízio – dificultam o ato de sentar e levantar. 
 
• As estantes devem ser fixas no chão ou nas paredes – o idoso pode 
apoiar-se nelas em caso de queda. 
 
Corredor interno 
• Evitar o uso de janelas no fim do corredor – a iluminação direta na altura dos 
olhos pode provocar ofuscamento. 
• Evitar piso reflexivo – reflete a iluminação e provoca confusões temporárias. 
 
 
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Corredor interno 
 
• Evitar o uso de janelas no fim do corredor – a iluminação direta na altura 
dos olhos pode provocar ofuscamento. 
 
• Evitar piso reflexivo – reflete a iluminação e provoca confusões 
temporárias. 
 
• O corredor deve permitir, em algum trecho do seu percurso, o giro da 
cadeira de rodas, tendo para isso uma largura não inferior a 1,50m. 
 
• Em corredores longos, recomenda-se o uso de corrimãos. 
 
 
Dormitório 
 
• Utilização de senso de presença – evita locomoção no escuro a noite. 
 
• Previsão de instalações de aparelhos e ar condicionado e aquecedores 
fixos – evita-se o uso de extensões e fios soltos. 
 
• Moveis fixos e com quinas arredondadas. 
 
• Instalação para painel de alarme e controle de iluminação junto da 
cabeceira. 
 
• Ponto de telefone junto da cabeceira. 
 
• Iluminação dentro de armários – permitindo boa visualização do seu 
interior. 
• Cama com 50 cm de altura – facilita a transferência de pessoas com mobilidade 
reduzida. 
• Guarda-roupas com portas de correr ou de rolar. 
• Prateleiras e porta-cabides com altura de aproximadamente 1,20m. Facilita o 
 
 
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• Cama com 50 cm de altura – facilita a transferência de pessoas com 
mobilidade reduzida. 
 
• Guarda-roupas com portas de correr ou de rolar. 
 
• Prateleiras e porta-cabides com altura de aproximadamente 1,20m. 
Facilita o uso para pessoas de baixa estatura e cadeirantes. 
 
 
Cozinha 
 
• Disposição de prateleiras mais baixas, evitando o uso de banquinhos 
para acessá-las. 
 
• Bancadas em dois níveis, ou mesmo reguláveis, possibilitando o uso por 
pessoas sentadas. 
 
• Colocação de tampos de apoio dos dois lados do fogão – permitindo o 
apoio de panelas e objetos quentes. 
 
• Tampo com 65 cm de profundidade em vez de 60 cm – facilita o encaixe 
de cadeira de rodas. 
 
• Torneiras de alvenaria ou com sensores – permitem uso por pessoas de 
baixa estatura ou mesmo sentadas, sem necessidade de toque. 
 
• Instalação de detectores sonoros e visuais de fumaça e de gás – 
garantem mais segurança, inclusive a deficientes visuais ou auditivos, com olfato 
reduzido. 
 
• Cantos dos tampos com uma faixa de Cr contrastante – evita que pessoas com 
a visão reduzida choquem-se. 
• Forno a 90 cm do chão – evita que a pessoa se abaixe para colocar um prato. 
• Botões dos fogões na parte de cima – facilitam a visão, diminuindo a 
 
 
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• Cantos dos tampos com uma faixa de Cr contrastante – evita que 
pessoas com a visão reduzida choquem-se. 
 
• Forno a 90 cm do chão – evita que a pessoa se abaixe para colocar um 
prato. 
 
• Botões dos fogões na parte de cima – facilitam a visão, diminuindo a 
possibilidade de erros. 
 
 
Banheiros 
 
• Acessível ao uso de cadeira de rodas. 
 
• Posição de tubulação correta para não atrapalhar a instalação de 
equipamentos, inclusive as barras de segurança, quando ou se for necessário. 
 
• Piso antiderrapante. 
 
• Portas abrindo para fora – facilitando o socorro quando necessário. 
 
• Ralo do chuveiro distante do centro da ducha – evitando o acumulo de 
água quando há tapete antiderrapante. 
 
• Tubulação mínima na área dos joelhos, facilitando aos usuários de 
cadeiras de rodas. 
 
• Tampo do vaso sanitário ajustável – adequa-se a usuários de qualquer 
altura. 
 
• Espelhos levemente inclinados para baixo facilitando a visão para crianças, 
pessoas de baixa estatura e usuários de cadeira de rodas. 
• Cortina de plástico em vez de Box – as pessoas tendem a se apoiar no Box e 
quebrá-lo. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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• Espelhos levemente inclinados para baixo facilitando a visão para 
crianças, pessoas de baixa estatura e usuários de cadeira de rodas. 
 
• Cortina de plástico em vez de Box – as pessoas tendem a se apoiar no 
Box e quebrá-lo. 
 
• Torneiras de monocomando e de alavanca – evitam que o usuário se 
queime e permitem o acesso quando sentado. 
 
 
Mobiliário e equipamentos 
 
• Se forem pesados e firmes, facilitam o apoio sem se mexerem. 
 
• Cantos arredondados. 
 
• Ferros de passar que desligam automaticamente. 
 
• Floreira com altura de aproximadamente 45 cm, para poder ser 
manipulada por qualquer pessoa. 
 
• Teclas closed-caption – ajudam pessoas com deficiência auditiva e 
estrangeiros a acompanhar a TV. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 86 
 
 
4.1.2.3 Medição de Ambientes e Cálculo de Área 
 
 
Uma das primeiras coisas que costumeiramente se faz ao iniciar um projeto 
de Design de Interiores é o cálculo da Área. Desse cálculo depende toda a 
composição do projeto, pois não conseguiríamos fazer nada sem obtermos as 
medidas reais de um ambiente, não é mesmo? 
Mas, como calcular a área de um ambiente qualquer, como uma sala, por 
exemplo? Vamos procurar explicar esses cálculos básicos de uma forma simples e 
prática. Observe alguns conceitos vitais da geometria, que por sinal você já deve ter 
aprendido algum dia na escola: 
A) AMBIENTE RETANGULAR: No retângulo, basta multiplicar a base pela 
altura. 
B) AMBIENTE QUADRADO: No quadrado é só multiplicar lado vezes lado 
(lado²). 
C) AMBIENTE TRIANGULAR: No Triângulo basta só multiplicar a base 
pela altura e dividir tudo por 2. 
 
D) AMBIENTE TRIANGULAR (COM LADOS IGUAIS): No Triângulo 
equilátero é só multiplicar lado vezes lado (lado²) e multiplicar pela raiz quadrada de 
3, por fim, divida tudo isso por 4. 
 
E) AMBIENTE PARALELOGRAMO: No Paralelogramo é só multiplicar a 
base pela altura. 
 
F) AMBIENTE TRAPEZOIDAL: No trapézio é só somar a base maior (B) 
com a base menor(b) e multiplicar pela altura, por fim, é só dividir tudo por 2. 
 
G) AMBIENTE LOSANGULAR: No losango é só multiplicar a base (D) 
pela altura (d) e dividir tudo por 2. 
Para exemplificar, observe a figura abaixo: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 87 
 
 
FIGURA 54 – CÁLCULO DA ÁREA EM AMBIENTES DE FORMATOS DIVERSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.entrouaprendeu.com.br/2009/04/aprenda-calcular-area-para 
diversas.html>. Acesso em: 3 dez.2012 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 88 
 
 
FIGURA 55 – CÁLCULO DA ÁREA EM AMBIENTES DE FORMATOS DIVERSOS 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.entrouaprendeu.com.br/2009/04/aprenda-calcular-area-para-
diversas.html>. Acesso em: 3 dez 2012. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 89 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Só para exemplificar a facilidade de se calcular à área de ambientes 
retangulares vamos dar um exemplo. Imagine uma sala que tenha 3 metros de 
largura por 4 metros de comprimento. Basta que você multiplique a largura pelo 
comprimento, ou seja, a base vezes a altura. 
Base (3) x Altura (4) = 12m² 
 
Percebeu o quanto é simples? Ambientes complexos com ângulos, cantos e 
demais componentes difíceis de calcular podem ser facilmente calculados em 
softwares específicos para isso, como o Autocadpor exemplo. Mas isso é um 
assunto que veremos mais adiante! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não se preocupe em decorar todas essas fórmulas! Esse 
conteúdo está disponível apenas à titulo de conhecimento. 
A grande maioria dos ambientes que você irá projetar 
serão retangulares, e por isso mesmo, o cálculo é muito 
simples e não precisa de fórmula alguma. 
Não se preocupe em decorar todas essas fórmulas! Esse 
conteúdo só está disponível a título de curiosidade. A 
maioria dos ambientes que você irá planejar será 
retangular, e por isso mesmo você não precisará utilizar 
nenhuma fórmula para calcular a área. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 90 
 
 
4.1.3 Iluminação Artificial e Natural 
 
 
FIGURA 56 – PROJETO MESCLA ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-
engenharia>. Acesso em: 3 dez.2012. 
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 91 
Não é por acaso que a iluminação em Design de Interiores é um dos 
conceitos mais fascinantes! Cabe ao profissional dessa área analisar o ambiente a 
ser feito o projeto, e extrair dele todo o seu potencial de iluminação, tanto natural 
quanto artificial. Muitas vezes, um ambiente está mal iluminado por falta de 
aproveitamento adequado da luz, e o Designer de Interiores tem todo o poder em 
suas mãos para intervir e criar ali um ambiente interessante e cheio de luz. 
Hoje, fala-se muito em sustentabilidade, e os projetos de Design têm 
acompanhado essa tendência de aproveitamento de recursos naturais. Então, por 
que não iniciarmos falando de iluminação natural? O reconhecimento da importância 
da iluminação natural, bem como seu aproveitamento efetivo na iluminação dos 
espaços interiores, nunca foi tão priorizado como hoje. Janelas maiores, caixinhas 
de vidro e até soluções mais drásticas – como “rasgos” literais na alvenaria, são 
intervenções que ganharam forças nos últimos tempos. E tudo em nome da 
sustentabilidade, e da garantia do uso adequado dos recursos naturais e 
consequente economia de energia. 
Assim como as cores, não devemos nos esquecer de que a iluminação 
possui um forte impacto psicofisiológico sobre os ocupantes dos espaços, e por isso 
mesmo devemos usá-la adequadamente, buscando sempre melhorias em sua 
utilização. Na iluminação, não existem regras fixas de quando e como utilizar a luz 
natural e a artificial. O maior desafio, no entanto, consiste em se conseguir combinar 
da melhor forma as duas, fazendo sua integração. E isso vai partir das necessidades 
reais do cliente e do olhar profissional do Designer, que encontrará a solução mais 
esteticamente harmônica, viável e, sobretudo econômica para cada projeto. 
Além das aberturas convencionais para janelas ou vidros fixos, outros tipos 
de aberturas contribuem muito para o aproveitamento da luz natural, a chamada 
“iluminação zenital”. Sheds e claraboias são alguns exemplos dessa categoria de 
iluminação, que se dão por meio de aberturas feitas na laje superior de um 
ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 92 
 
 
FIGURA 57 – ILUMINAÇÃO ZENITAL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-
engenharia>. Acesso em: 3 dez. 2012. 
 
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 93 
O uso de aberturas zenitais é válido, desde que se observe com atenção o 
tipo de vidro que irá cobrir os caixilhos. Uma questão discutível sobre esse assunto é 
o uso de vidros de baixa transmissão de luz, onde muitas vezes não há um 
aproveitamento adequado da iluminação natural, impossibilitando uma melhor 
gestão de energia utilizada nos ambientes. 
Tão moderno e inteligente quanto às aberturas superiores, é agregar 
iluminação artificial e natural. Quando feita adequadamente, essa mistura de luzes 
valoriza ainda de forma única os espaços internos. Porém, não é tão simples fazer 
um projeto de iluminação. Deve ser pensado nos efeitos dessa mistura, que podem 
acarretar reflexos indesejáveis, comprometendo o conforto nos espaços. 
Locais com paredes brancas, por exemplo, refletem melhor a luz natural, por 
isso, não é aconselhável o uso de cores quentes. Essas só devem ser utilizadas 
quando a luz natural é bastante reduzida. Devem-se considerar também as 
mudanças climáticas e o clima predominante na região, pois todos esses fatores 
podem influenciar na iluminação e temperatura do local, tanto para melhor quanto 
para pior. 
Como vimos, é grande a responsabilidade de um profissional em Design de 
Interiores, e dele depende todo o sucesso do projeto e o bem-estar dos seus 
usuários! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 94 
 
 
FIGURA 58 – MISTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-
engenharia>. Acesso em: 3 dez. 2012. 
 
 
4.1.4 Conforto Ambiental 
 
 
Depois de estudar os últimos tópicos sobre iluminação e ergonomia, acredito 
que você já deve ter tido um bom vislumbre a respeito da importância do conforto 
nos ambientes. O Conforto Ambiental nada mais é do que adequar os princípios 
físicos envolvidos às necessidades de um ambiente, tais como temperatura, luz, 
acústica e visual. 
Você conhecerá cada um deles a seguir. 
 
CONFORTO TÉRMICO 
Está relacionado basicamente em duas reações do organismo humano, 
quando submetido a ambientes quentes e frios. Ambas as situações, em extremo, 
causam bastante desconforto e, portanto, devem ser evitadas ao máximo pelo 
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
http://www.engenhariacivil.com/iluminacao-natural-iluminacao-artificial-engenharia
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 95 
profissional. Cores e aberturas mal utilizadas têm correlação direta com esses 
efeitos. 
Podemos afirmar que houve uma Reação ao frio quando as perdas de calor 
são maiores que o necessário, expondo as pessoas a reações desconfortáveis de 
arrepio e tiritar. Já a Reação ao calor ocorre quando as perdas de calor são 
menores do que deveriam ser, caracterizada pelo desconforto da exsudação (suor). 
 
CONFORTO LUMINOSO 
A distribuição equilibrada da luz natural ou artificial deve ser racionalizada, 
de forma a evitar desconfortos relacionados à sensação de ofuscamento ou 
sombreamento excessivo. 
 
CONFORTO ACÚSTICO 
O desconforto acústico também é um elemento que deve ser evitado em 
todos os casos. Esses problemas podem ser eliminados fazendo-se um tratamento 
acústico adequado por meio de mantas isolantes acústicas. Esse tipo de tratamento 
nas alvenarias e forros visa atenuar o nível de energia sonora, promovendo o 
isolamento dos sons indesejáveis. 
 
CONFORTO VISUAL 
O conforto visual talvez seja um dos desafios mais importantes que um 
Designer de Interiores tem para resolver. Nesse aspecto as cores, objetos, móveis, 
revestimentos e tudo o mais que envolve apelo visual podem comprometer 
seriamente o bem-estar das pessoas em um ambiente. Ainda, a ausência de 
conforto visual, ou seja, a ausência de um ambiente visualmente tranquiloe 
agradável pode trazer efeitos danosos resultantes dos impactos visuais 
desnecessários. 
Depois de tudo isso, podemos presumir que a busca pelo equilíbrio entre 
temperatura, som, luminosidade e estudo visual do ambiente são primordiais em um 
bom projeto de Design de Interiores, pois com esses conceitos em prática é possível 
desenvolver ambientes que cada vez fiquem mais personalizados e agradáveis a 
quem irá desfrutá-lo. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 96 
 
 
5 INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 
Chegamos a um novo patamar do nosso curso de Design de Interiores! Até 
aqui você aprendeu na prática alguns conceitos importantes para desenvolver um 
bom projeto de decoração de interiores. Mas agora, chegou o momento de você 
começar a ter uma noção prática do que é realmente, planejar um ambiente. Você 
irá iniciar os seus estudos aprendendo uma noção básica de Desenho Técnico, e 
sua importância para colocar suas primeiras ideias no papel! 
Cabe dizer aqui que o Desenho Técnico é nada mais que a representação 
gráfica do desenho em si, ou seja, a representação do seu projeto, regido por 
normas específicas de desenho. No Brasil, as normas são editadas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as seguintes as principais: 
 NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura; 
 NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico. 
 
Esse conjunto de normas estabelece a adequação dos projetos para serem 
aceitos pela Prefeitura Municipal de cada cidade. Sem esse formato de 
apresentação, o projeto não estaria enquadrado para ser aceito. Cabe dizer aqui que 
um desenho técnico existe somente para fins de execução de um projeto. Não 
para ser bonito, mas se fazer entender. 
Por isso a primeira impressão é a de que é um desenho frio e sem vida, mas 
faz-se necessário ser assim para que todos os detalhes de sua execução possam 
ficar claros para todos: funcionários da prefeitura que lidam com aprovação de 
projetos, mestre de obras, pedreiros, engenheiros, e quem mais se dispor a 
trabalhar no processo de execução dessa obra. Enfim, é como se o desenho técnico 
fosse uma linguagem, um idioma compreendido por todos os envolvidos nessa área. 
Para se aprofundar mais nessa área, leia o Manual de Desenho Técnico 
disponível na página: 
http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/13869/material/Apresenta
%C3%A7%C3%A3o%20Normas%20ABNT%20Desenho%20T%C3%A9cnico.pdf 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 97 
 
 
5.1 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS 
 
 
Agora que você já conheceu a importância do Desenho Técnico, deve 
aprender como ler e interpretar projetos técnicos. À primeira vista parece uma 
confusão de informações, mas você verá que não é nada difícil ver e compreender 
um desenho técnico. Primeiramente, é válido dizer que você precisa diferenciar as 
duas entidades principais de um projeto técnico: 
 Uma é o próprio desenho, como por exemplo: a planta baixa de uma 
casa, a projeção do telhado, a calçada, as árvores e arbustos do projeto de 
paisagismo, os móveis, etc. 
 E a outra é o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o 
complementam, tais como indicadores de altura de piso, degraus e medidas 
diversas, que você conhecerá de forma mais aprofundada a seguir. 
Para que um projeto seja bem compreendido, faz-se o uso de diversos 
instrumentos disponíveis no desenho técnico tradicional, como linhas e superfícies 
preenchidas com tramas. As principais categorias de um desenho técnico são as 
plantas, os cortes e seções e as elevações (vistas), que veremos mais adiante. 
Nos próximos tópicos você terá um aprofundamento a respeito da leitura de 
projetos, e já estará familiarizado para interpretar desenhos técnicos! 
 
 
5.2 ESTUDO DE ESCALAS E COTAS (MEDIDAS) 
 
 
Você já ouviu falar em escalas? As escalas servem para representar algo 
em tamanho reduzido, sem alterar suas dimensões reais. Vamos supor que você 
queira desenhar seu automóvel, e sabe que ele mede 2,5 metros e meio de largura 
por 5 metros de comprimento. Você deseja desenhar exatamente o que vê, sem 
alterar as proporções e medidas do seu “modelo”, em um papel tamanho A4. E 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 98 
como se faz isso? Utilizando medidas e padronizações de escala, que você está 
prestes a conhecer. 
Pegue uma régua qualquer que você tenha em casa. As réguas de uso 
caseiro ou escolar possuem a escala 1:100, que é universal. E o que quer dizer 
isso? Que 1 centímetro na escala 1:100 é igual a 1 metro do tamanho real. Logo, se 
você for desenhar um automóvel de 2,5 metros de largura por 5 metros de 
comprimento com sua régua, você vai marcar 2,5 centímetros de largura, por 5 
centímetros de comprimento. Viu como é simples a lógica das escalas? 
Mas nem sempre poderemos imprimir todos os nossos projetos na escala 
1:100. Há em desenho técnico uma vasta opção de escalas, para você escolher 
aquela que mais se adéqua ao tamanho do seu projeto, ou mesmo aquela que irá 
enfatizar os pontos mais importantes que você queira destacar em seu desenho. 
Arquitetos e desenhistas técnicos que apreciam realizar seus projetos técnicos à 
mão, utilizam um equipamento de trabalho chamado “escalímetro”. 
O escalímetro nada mais é que um conjunto de “réguas” em escalas 
diferentes, para que seja possível efetuar um projeto em vários “tamanhos” 
diferentes, sem alterar suas medidas reais. Fazem parte das escalas de um 
escalímetro: 
 
 Escala 1:100 
 Escala 1:50 
 Escala 1:75 
 Escala 1:20 
 Escala 1:25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 99 
 
 
FIGURA 59 – MODELO DE ESCALÍMETRO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://loja.multcomercial.com.br/ecommerce_site/produto_17408_4689_Escalimetro-Trident-
N178301> Acesso em: 3 dez.2012 
 
 
Um detalhe interessante em relação ao escalímetro é que essas escalas 
padrões podem ser “readequadas”. Basta acrescentar um “0” ao final do valor da 
escala, e seu desenho terá proporções maiores. Exemplo: Quero desenhar a quadra 
da minha casa, e não cabe na escala 1:50. Mas na 1:500 cabe em meu papel. Como 
assim? A lógica é simples: se na escala 1:50, 1 centímetro equivale a 1 metro da 
medida real, na escala 1:500, 1 centímetro do seu escalímetro vai ser igual a 10 
metros da medida real. Percebeu? Quanto maior o número da escala, menor o 
desenho e seus detalhes. 
Sugiro que antes de prosseguir em seus estudos, leia o texto sugerido 
abaixo, a fim de reforçar os seus conhecimentos: 
 
http://loja.multcomercial.com.br/ecommerce_site/produto_17408_4689_Escalimetro-Trident-N178301
http://loja.multcomercial.com.br/ecommerce_site/produto_17408_4689_Escalimetro-Trident-N178301
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 100 
 
 
 
Agora que você já compreendeu o conteúdo sobre escalas, falemos um 
pouco sobre as cotas. Cotas nada mais são, de forma bem simplificada, as medidas 
do seu projeto. Ou seja, a representação gráfica das dimensões no desenho técnico 
de um elemento, por meio de linhas, símbolos, notas e valor numérico em uma 
unidade de medida. As linhas de cotas são utilizadas sempre que você sentir a 
necessidade de mostrar a medida de um elemento ou outro, como o comprimento de 
uma parede, janela ou qualquer outro elemento visto em planta baixa. Observe: 
 
 
FIGURA 60 – LINHAS DE COTAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPz8AD/cap-7-des-mec> 
Acesso em: 3 dez.2012 
 
 
Uso da Escala em Desenho Técnico – NBR 8196 
 
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/a/a2/Escalas_e
m_Desenho_T%C3%A9cnico.pdf 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 101 
Já que estamos falando em medidas e cotas, seguem algumas dimensões 
padrões para projetos. Prezando sempre a ergonomia e conforto dos espaços, é 
interessante que você as memorize e sempre utilize em seus futuros projetos: 
 Pé-direito (Altura da parede): mínimo de 2.50m para banheiros e 
corredores, e mínimo de 2,80m para as demaisdependências. 
 
 Portas: Externas = Devem ter 0,90m; Internas = Devem ter 0,80 m; 
Portas de banheiros, lavabos e áreas de serviço = Devem ter 0,70 m. Lembrando 
que todas as portas possuem altura padrão de 2,10 m. 
 
 Largura dos corredores = mínimo 0,90 m. 
 
 Abertura mínima para ventilação / iluminação (janelas) = 1 / 6 da área 
do piso. Exemplo: Se uma cozinha possui 12 m² de área, o tamanho mínimo da 
janela deve ser de 1m de altura x 1 metro de largura (2 m²) ou seja, 1/6 do valor da 
área total. 
 
 Inclinação dos telhados: Telhas de barro= mínimo de 30%. Telhas de 
fibrocimento (“Eternit”) = mínimo de 12%. 
 
 Laje = Para representação em projetos, a espessura média deve 
oscilar entre 10 e 12 cm, nunca menos que isso. 
 
 Paredes = Para representação em projetos, considerar sempre 0,15 m 
(15 cm). 
 
 
5.3 MATERIAIS PARA DESENHO 
 
 
Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador e softwares 
desenvolvidos especificamente para projetos de arquitetura e interiores, a lista de 
materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos técnicos tem se 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 102 
tornado cada dia mais obsoleta. No entanto, esses materiais ainda são 
eventualmente usados para verificar algum problema com os desenhos impressos, 
como a conferência de medidas com o escalímetro, após a impressão do projeto. 
Há ainda muitos desenhistas que não abrem mão dos desenhos à mão, o 
que enriquece ainda mais o trabalho de um profissional e o torna único por isso. 
Uma dica interessante a esse respeito é imprimir os projetos para que eles sirvam de 
molde, e em seguida repassá-los para uma folha de papel manteiga, utilizando cores 
e demais efeitos que tornam o trabalho muito mais valorizado e personalizado. 
Veremos a humanização de projetos nos próximos tópicos. 
Voltando à questão dos materiais, acompanhe a seguir os mais utilizados 
por desenhistas técnicos, decoradores, arquitetos e áreas afins: 
 
 
FIGURA 61 – LAPISEIRA E BORRACHA PARA DESENHO TÉCNICO 
 
 
FONTE: SANTANA, p. 6 (2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 103 
 
 
FIGURA 62 – ESQUADROS DE 30 / 60 E 45 GRAUS PARA DESENHO TÉCNICO 
 
FONTE: SANTANA, p. 7 (2007). 
 
 
FIGURA 63 – TRANSFERIDOR PARA DESENHO TÉCNICO 
 
 
FONTE: SANTANA, p. 8 (2007). 
 
 
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 104 
 
 
FIGURA 64 – COMPASSO PARA DESENHO TÉCNICO 
 
FONTE: SANTANA, p. 9 (2007). 
 
 
5.4 PADRONIZAÇÃO DAS PRANCHAS 
 
 
Sempre que for apresentar um projeto a um cliente, preze pela padronização 
das pranchas (folhas). Se uma for de tamanho A3, as outras devem ser também. Se 
as margens de uma prancha estiverem em 1 centímetro, as demais também deverão 
ter 1 centímetro de margem. Qualquer sinalização, tipo de letra e carimbo (que 
veremos a seguir) devem ser idênticos em todas as folhas de projeto. 
Hoje, existe uma gama variadíssima de tamanhos de papel para impressão 
que, de acordo com a escala escolhida, será de tamanho maior ou menor. Confira 
abaixo os principais tamanhos de papel, com suas respectivas medidas oficiais: 
 
 
 
 
 
 
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 105 
 
 
FIGURA 65 – TAMANHOS OFICIAIS DE PAPEL PARA IMPRESSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamanho_de_papel>. Acesso em: 20 
dez. 2012. 
 
 
5.4.1 Caligradia Técnica 
 
 
Procure sempre utilizar a mesma fonte e tipo de letra em todo o projeto. Se 
iniciar escrevendo em “Arial”, prossiga assim até o fim. Jamais escreva de forma 
diferente em seu projeto, pois isso o desqualifica. Em projetos técnicos, e em nível 
de padronização universal, as fontes “Arial” e “Verdana” são as mais utilizadas por 
profissionais da área. 
 
 
 
A1 = 840 x 594 mm 
A2 = 594 x 420 mm 
A3 = 420 x 297 mm 
A4 = 297 x 210 mm 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamanho_de_papel
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 106 
 
 
5.4.2 Margens, Selos e Carimbos 
 
 
Considere também sempre padronizar as margens de suas pranchas, pois 
elas é que criam um layout “limpo” e fácil de ser compreendido. Se iniciar com uma 
margem de 2 centímetros para a primeira prancha, utilize 2 centímetros para as 
demais. 
Feitas as margens, você deve criar o selo ou carimbo. O carimbo nada mais 
é que um conjunto de linhas utilizadas para informação, indicação e identificação do 
desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo 
do desenho, escala, número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, 
unidade empregada, escala, etc. 
A legenda deve ter 178 m de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 
m nos formatos A0 e A1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 107 
 
 
FIGURA 66 – LOCAÇÃO DO CARIMBO NA PRANCHA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.amocad.blog.br/>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
6 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 
 
 
A representação gráfica é a suma de qualquer projeto técnico, incluindo os 
projetos de Design de Interiores. Está relacionada aos tipos de linhas que usaremos 
para representar cada elemento em um projeto. Os traços de um desenho 
normatizado devem ser regulares, legíveis e devem possuir contraste razoável para 
diferenciar um elemento do outro. 
 
 
 
 
http://www.amocad.blog.br/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 108 
 
 
6.1 TIPOS DE LINHAS E CONVENÇÕES APLICADAS EM PLANTAS BAIXAS 
 
 
Para tornar mais claro o entendimento sobre tipos de linhas e convenções 
de representação, vamos dar um exemplo: você concorda que para representar um 
pilar de concreto, ou uma parede devemos usar uma linha mais forte e destacada, 
em relação ao desenho de um piso, não é mesmo? Devemos imaginar que estamos 
visualizando um ambiente de cima para baixo, quando pensamos em uma planta 
baixa qualquer. 
Logo, se hipoteticamente estamos olhando as coisas “lá do alto”, o piso é o 
elemento que está mais longe do seu olhar, não é? Por isso mesmo, devemos 
representá-lo com uma linha bem clarinha e fina, pois em linguagem técnica 
entende-se que quanto mais longe do olhar estiver o elemento, com linhas mais 
claras e finas ele deverá ser desenhado. 
O mesmo vale para os elementos mais sólidos (como as paredes), ou os 
elementos que estão mais próximos do olhar: devem ser automaticamente 
representados com linhas mais fortes e espessas. Observe a imagem abaixo, que 
traz uma notável diferenciação sobre as espessuras de linhas mais utilizadas em 
projetos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 109 
 
 
FIGURA 67 – TIPOS DE LINHAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://vanialuis222.blogspot.com.br/2010/12/criacao-de-diferentes-tipos-
de.html>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
Tradicionalmente existe uma hierarquização das linhas de desenho, obtida 
por meio da espessura dessas linhas. Vale a ressalva de que alguns profissionais 
alteram ligeiramente essas espessuras a fim de obter efeitos diferentes em seus 
projetos e nada os impede de fazê-lo. Mas deve-se sempre prezar pela regra que 
vimos anteriormente: quanto mais próximo estiver o elemento, mas espessa e 
marcada será sua representação. 
Observe algumas convenções mais utilizadas: 
• Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar 
elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas 
indicativas, linhas de projeção, etc. 
• Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em 
vista. 
 Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos 
que se encontram imediatamente a frente da linha de corte. 
 Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos 
especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para 
representar também elementos em corte, como a pena anterior). 
http://vanialuis222.blogspot.com.br/2010/12/criacao-de-diferentes-tipos-de.html
http://vanialuis222.blogspot.com.br/2010/12/criacao-de-diferentes-tipos-de.htmlAN02FREV001/REV 4.0 
 110 
 
OBS: Essas convenções são utilizáveis tanto para desenhos à mão livre 
quanto para desenhos confeccionados no AutoCAD. 
Em relação ao tipo de traços, podem ser: 
 Traço contínuo: São as linhas comuns. 
 Traço interrompido. Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, 
que esteja além do plano de corte), como os degraus de uma escada, por 
exemplo. 
 Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de 
planos de corte. 
 
 
FIGURA 68 – DIFERENCIAÇÃO DOS TIPOS DE LINHAS DE UM PROJETO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://blog.mcsx.net/projetos-plantas-de-casas-para-download/> 
Acesso em: 25 jan.2013. 
 
 
http://blog.mcsx.net/projetos-plantas-de-casas-para-download/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 111 
Por último resta-nos dizer que além do traço mais espesso ou mais fino, os 
elementos de um projeto podem ser preenchidos por tracejados ou tramas 
(hachuras). Cada material é representado com uma trama diferente. Veremos mais 
claramente esse conceito no próximo tópico. 
 
 
6.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS CONSTRUÍDOS 
 
 
6.2.1 Paredes 
 
 
As paredes internas são representadas com espessura de 15 cm (ou 0.15 
m), ainda que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes 
externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado, mas não 
obrigatório. No entanto, é obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura ela se 
situa entre dois vizinhos, como paredes de apartamentos, salas comerciais, etc. 
Para paredes altas, que vão do piso ao teto, é utilizado o traço grosso 
contínuo, e para paredes a meia altura é usado o traço médio contínuo, indicando a 
altura correspondente, conforme a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 112 
 
 
FIGURA 69 – OBSERVE AS DIFERENÇAS ENTRE A LINHA ESPESSA E 
CONTÍNUA DE UMA PAREDE ALTA E AS LINHAS CLARAS PARA BALCÕES E 
“MEIAS PAREDES”. DEVE-SE SEMPRE INDICAR A ALTURA DAS “MEIA 
PAREDES” 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www1.santosesantosarquitetura.com.br/cms/opencms/santos/projetos/a_ar_re/subsecao_mod
elo/0030.html>. Acesso em: 25 jan.2013. 
 
 
Na representação de um projeto de design de interiores é indispensável 
diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Essas 
indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 113 
 
 
FIGURA 70 – DIFERENCIAÇÃO NA REPRESENTAÇÃO DE PAREDES 
CONSTRUÍDAS E DEMOLIDAS 
 
 
FONTE: Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKtoAH/curso-leitura-
projetos-arquitetura-desenho-tecnico>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
6.2.2 Portas e Janelas 
 
 
A representação de portas em Desenho Técnico é feito da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKtoAH/curso-leitura-projetos-arquitetura-desenho-tecnico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAKtoAH/curso-leitura-projetos-arquitetura-desenho-tecnico
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 114 
 
 
FIGURA 71 – REPRESENTAÇÃO DE PORTAS EM DESENHO TÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
A representação de janelas em Desenho Técnico é feita da seguinte 
maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 115 
 
 
 
FIGURA 72 – REPRESENTAÇÃO DE JANELAS EM DESENHO TÉCNICO 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
6.2.3 Escadas 
 
 
As escadas são elementos construtivos compostos por: 
 Pisos – De forma didática, é a parte em que pisamos na escada. 
 Espelhos – É a altura do degrau da escada. 
 Patamares – São pisos mais largos entre lances de escadas, com o 
objetivo de facilitar a subida e o repouso temporário do usuário da escada. 
 Lances – É a sucessão de degraus divididos em grupos para facilitar a 
subida. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 116 
 Guarda-corpo e corrimão – Guarda corpo é a proteção lateral da 
escada localizada abaixo do corrimão, para garantir a segurança de quem sobe ou 
desce. 
 
 
FIGURA 73 – REPRESENTAÇÃO DE ESCADAS EM DESENHO TÉCNICO 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 117 
 
 
FIGURA 74 E 75 – REPRESENTAÇÃO SIMULTÂNEA DE UMA ESCADA EM 
PLANTA BAIXA (ACIMA) E EM CORTE (ABAIXO). OBSERVE A SINALIZAÇÃO 
DOS NÍVEIS 0 (NO INÍCIO DA ESCADA) E 2.56 (AO FIM DA ESCADA) 
 
 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
Observe com atenção algumas especificações de dimensionamento de 
escadas segundo a NBR 9077 (Saídas de Emergência em Edificações) e a NBR 
9050/2004 (Norma de Acessibilidade): 
 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a 
escada. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 118 
 Para serem acessíveis e confortáveis, os pisos em escadas devem ter 
largura entre 28 e 32 cm, não menos que isso. 
 
 Já os espelhos (altura do degrau) devem ter entre 16 e 18 cm de altura. 
 
 A largura mínima admissível para as escadas fixas é de 1,20m. 
 
 As escadas fixas devem ter, no mínimo, um patamar a cada 1,20m de 
desnível e também sempre que houver mudança de direção. 
 
 É obrigatória a instalação de corrimãos e guarda-corpos nos dois lados 
das rampas e escadas fixas. Eles devem ser construídos em materiais rígidos, 
firmemente fixados à parede ou às barras de suporte, oferecendo condições seguras 
de utilização. 
 
 Os corrimãos devem permitir ser de seção circular entre 3,5cm e 4,5cm 
de diâmetro. Deve ser, ainda, deixado espaço livre de 4cm, no mínimo, entre a 
parede e o corrimão. 
 
 A altura de corrimãos recomendada é de 0,92m em relação ao piso 
para adultos. 
 
 
Diferente das escadas, as rampas devem ser meias de circulação acessíveis 
a todos sem exceção. Entretanto, para que uma rampa possa atender a uma maior 
gama de pessoas, é preciso dimensioná-la corretamente, de acordo com a norma de 
acessibilidade NBR 9050/2004. 
Essa norma observa as seguintes condições para o projeto de rampas 
seguras: 
 
 A largura mínima admissível para uma rampa é de 1,20m, sendo 
recomendada a largura de 1,50m. O fluxo de usuários é fator determinante para o 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 119 
dimensionamento dessa largura. 
 
 Na construção de uma rampa, quanto maior for a altura do desnível a 
ser vencido, maior terá que ser o seu comprimento. 
 
 A inclinação das rampas deve ser calculada segundo a seguinte 
equação: c = h x 100 e i = h x 100 i c i é a inclinação, em porcentagem; h é a altura 
do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal. 
 
 
FIGURA 76 – DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.aulascad.com/2012/03/autocad-aula-19-calculando-e-
desenhando.html>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que 
atendam integralmente à tabela, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,3% 
(1:12), mas até no máximo 12,5% (1:8). 
 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas 
larguras indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, podem 
ser executadas rampas com largura mínima de 0,90 m com segmentos de no 
máximo 4,0 m, medidos na sua projeção horizontal. 
 
 
 
 
http://www.aulascad.com/2012/03/autocad-aula-19-calculando-e-desenhando.html
http://www.aulascad.com/2012/03/autocad-aula-19-calculando-e-desenhando.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 120 
 
 
FIGURA 77 E 78 – VISTA SIMULTÂNEA DE UMA RAMPA EM PLANTA BAIXA 
(ACIMA) E VISTA LATERAL (ABAIXO) 
 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,3% e o 
raio mínimo de 3,0 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 121 
 
 
FIGURA 79 – PLANTA BAIXA DE UMA RAMPA EM CURVA 
 
FONTE: PUC, 2007. 
 
 
6.2.4 Representação e Simbologia de Diversos Elementos de Projetos (Pergolados, 
Lareira, Desníveis, Louças Sanitárias, Móveis) 
 
 
Observe abaixo mais algumasrepresentações de elementos diversos, que 
serão úteis para você em seus futuros projetos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 122 
 
 
FIGURA 80 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PERGOLADOS 
 
FONTE: Disponível em: <http://forumdacasa.com/discussion/18038/pergola-em-madeira-
laminada/>. Acesso em: 25 jan. 2012. 
 
 
FIGURA 81 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE LAREIRAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.lflareiras.com.br>. Acesso em: 25 jan. 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
http://forumdacasa.com/discussion/18038/pergola-em-madeira-laminada/
http://forumdacasa.com/discussion/18038/pergola-em-madeira-laminada/
http://www.lflareiras.com.br/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 123 
 
 
FIGURA 82 – GABARITO SANITÁRIO PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE 
ELEMENTOS HIDRÁULICOS 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.japaartmaterial.com.br/pintela/interface/product.asp?template_id=61&partner_id=2&nome
=Gabarito+A23+%28Sanit%E1rios%29+-+TRIDENT&dept_id=6000&pf_id=06000147000. 
Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
Os desníveis (ou níveis) de um projeto sempre devem ser indicados em um 
desenho técnico. Muitas vezes o Designer de Interiores deseja criar um ambiente 
qualquer com dois diferentes níveis de piso, um mais alto e outro mais baixo. Como 
indicar isso em projeto? Simples! Basta sinalizar com o símbolo padrão para níveis 
em arquitetura. Observe: 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.japaartmaterial.com.br/pintela/interface/product.asp?template_id=61&partner_id=2&nome=Gabarito+A23+%28Sanit%E1rios%29+-+TRIDENT&dept_id=6000&pf_id=06000147000
http://www.japaartmaterial.com.br/pintela/interface/product.asp?template_id=61&partner_id=2&nome=Gabarito+A23+%28Sanit%E1rios%29+-+TRIDENT&dept_id=6000&pf_id=06000147000
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 124 
 
 
FIGURA 83 – SIMBOLOGIA DE NÍVEL (ESQ.) E INDICAÇÃO DO NORTE (DR.) 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.clasicasa.com/fotos/anuncio/1217877>. 
Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
A regra para utilizar esses símbolos não é difícil: Supomos que para a parte 
externa de uma casa consideremos que o nível seja “0”. Você loca o símbolo de 
nível próximo ao chão (no seu desenho) e altera o valor para zero. Suponha ainda 
que o lado de dentro da casa seja 10 centímetros mais alto que o lado de fora. 
Então, você novamente sinaliza com o símbolo de nível e altera o valor para “+.10”. 
Sempre que for indicar qual o nível do ambiente desenhado, faça-o em 
metros (nunca em centímetros), e posicione o símbolo na horizontal. Ao desenhar 
escadarias, não indique o nível a cada novo degrau, pois isso é desnecessário. 
Indique o nível no primeiro degrau e no último, conforme a figura anterior do tópico 
sobre escadas e rampas. 
Em relação à representação de móveis em projetos de Design de Interiores, 
não existe nenhuma regra fixa para isso. O importante é que a escala e as medidas 
estejam de acordo com as medidas reais. Há profissionais que sequer detalham 
seus móveis em projetos, mas deixam apenas “quadrados” desenhados em escala, 
representando simbolicamente os móveis de um espaço. De qualquer forma, 
detalhes sempre são bem-vindos para que a apresentação de um projeto seja 
compreensível. 
 
 
http://www.clasicasa.com/fotos/anuncio/1217877
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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FIGURA 84 – REPRESENTAÇÃO TÉCNICA DE MOBILIÁRIO PARA DORMITÓRIO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/closet-aspectos-
construtivos/76> Acesso em: 25 jan.2013. 
 
 
Com o tempo, representar qualquer elemento em projetos técnicos será 
muito fácil para você! Cada profissional desenvolve traços e recursos próprios, e 
caberá a você descobrir quais são as suas particularidades para detalhar e 
representar graficamente um projeto! 
 
 
6.2.5 Representação de Paginação de Piso 
 
 
Em planta baixa, os pisos são apenas distintos em: comuns ou 
impermeáveis. Os impermeáveis são representados apenas nas “áreas molhadas”, 
tais como cozinhas, áreas de serviço e banheiros. Vale a ressalva de que o tamanho 
do reticulado é apenas uma representação que diferencia áreas molhadas de áreas 
comuns, e nada tem a ver com o tamanho real das lajotas ou pisos cerâmicos. 
 
 
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/closet-aspectos-construtivos/76
http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/closet-aspectos-construtivos/76
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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FIGURA 85 – REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DE ÁREAS COMUNS (A) E ÁREAS 
MOLHADAS (B) 
 
FONTE: PUC, p. 103 (2007). 
 
 
Obs: Lembramos que essa é apenas uma representação simbólica dos 
pisos, que os diferencia em áreas comuns e áreas molhadas. A questão da 
representação de pisos real, tais como o tipo e tamanho das placas cerâmicas, 
amadeirados, paviflex, etc., são itens que veremos no próximo tópico, sobre 
decoração de plantas baixas. 
 
 
6.2.6 Decoração de Plantas Baixas 
 
 
Um dos itens mais apreciados pelos profissionais em Design de Interiores é 
a decoração de plantas baixas. Essa é, digamos a parte “gostosa” de um projeto. 
Depois de detalhar tecnicamente um projeto, especificar medidas e criar soluções 
funcionais, o profissional se preocupará em demonstrar todas as soluções estéticas 
que criou para o seu projeto. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 127 
A paginação de pisos é um dos principais itens detalhados em uma planta 
baixa humanizada (ou decorada). Assim, é possível demonstrar exatamente quais 
tipos de pisos serão utilizados, tamanhos das placas cerâmicas, tipos de recortes e 
até desenhos criados com as composições de pisos. Observe: 
 
 
FIGURA 86 – PAGINAÇÃO DE PISOS 
 
FONTE: Disponível em: <http://scs-inc.us/Other/VectorWiki/images/0/0a/VectorTile.jpg>. 
Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
Materiais para os móveis, tipos de pisos, materiais, cores... Todos esses 
itens tornam-se muito evidentes com a decoração das plantas baixas. Há programas 
(softwares) excelentes para isso, tais como o Corel Draw e o Photoshop, em que é 
possível criar com facilidade plantas baixas e decorá-las com perfeição, 
demonstrando com exatidão cada elemento e material do projeto. 
 
 
 
http://scs-inc.us/Other/VectorWiki/images/0/0a/VectorTile.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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FIGURA 87 – PLANTA BAIXA DECORADA NO COREL DRAW 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.jrrio.com.br/planta-humanizada/apartamentos-mobiliados-
planta3d.html>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
 
Ainda que vivamos na era da informática e tenhamos tantos softwares 
específicos para Design de Interiores, nada valoriza mais que o traço único de cada 
profissional. Há muitos Designers de Interiores e Arquitetos que prezam por isso e 
oferecem trabalhos exclusivos para seus clientes, com detalhamentos feitos a mão 
livre. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.jrrio.com.br/planta-humanizada/apartamentos-mobiliados-planta3d.html
http://www.jrrio.com.br/planta-humanizada/apartamentos-mobiliados-planta3d.html
 
 
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FIGURA 88 – PLANTA BAIXA DECORADA À MÃO LIVRE 
 
FONTE: Disponível em: <http://oitodesign.wordpress.com/page/3/>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
 
 
Depois de conhecer um pouco sobre a elaboração de um projeto de Design 
de Interiores, acredito que você possa estar se perguntando: e em relação aos 
materiais, quais são os mais utilizados em decoração? Devo usar materiais 
sustentáveis, ou o que realmente vale é a estética? Essas questões e muito mais 
você verá no Módulo III desse curso! 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II 
http://oitodesign.wordpress.com/page/3/

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