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ED10_desenho_arquitetonico_MII

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AN02FREV001/REV 4.0 
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CURSO DE 
DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
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MÓDULO II 
 
7 FIGURAS GEOMÉTRICAS 
As figuras geométricas básicas tais como o círculo, quadrado, triângulo, etc., 
serão pontos de partidas para a criação dos formatos das plantas baixas. 
Figura a – o quadrado com sua forma constante e simétrica nos fornece 
tipologias mais puras. As construções mais econômicas geralmente partem desse 
formato por termos um melhor aproveitamento do espaço e menos áreas perdidas 
dentro da funcionalidade da planta baixa. 
Figura b – forma retangular alongada pode limitar a distribuição dos espaços, 
enquanto o retângulo com lados proporcionais fornece opções mais harmônicas. 
 
 Figura a Figura b 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Figuras c, d, e, f – apresentam formatos em “L”, “U”, “T” e “H”, que distribuem 
bem os espaços internos e proporcionam maior contato com o meio externo. Dessa 
forma a captação de luz e ventilação natural se faz presente em diversas faces. 
 
 Figura c Figura d Figura e Figura f 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Figuras g, h, i, j – seguem alguns exemplos de formatos não convencionais, 
porém com harmonia e funcionalidade. 
 
 
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Figura g Figura h Figura i Figura j 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Cabe salientar que não existe uma regra estabelecida para escolha do formato 
na hora de projetar a planta baixa. A forma nasce do equilíbrio entre a plástica 
arquitetônica e a funcionalidade dos ambientes. 
 
8 O TERRENO 
Antes de começarmos a projetar os espaços arquitetônicos passamos pela 
análise dos condicionantes que a área de sua implantação nos impõe. A relação 
existente entre a habitação e o terreno a ser usado nos fornece o conjunto final do 
trabalho. Ao estudamos o terreno, para lançar o projeto de arquitetura, temos que 
levar em conta o seu formato, as dimensões, a topografia, a orientação solar e de 
ventilação, a sua localização e os prédios vizinhos. 
 
8.1 DIMENSÕES E FORMATO DO TERRENO 
São as medidas das testadas no terreno, ou seja, as medidas das faces que 
delimitam o seu formato. A forma mais comum é a retangular, podendo-se encontrar 
formatos distintos, tais como: angulares, circulares, etc. 
 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
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8.2 A TOPOGRAFIA 
A topografia do terreno pode ser basicamente em aclive, declive ou plana. Sua 
topografia na maioria das vezes nos molda uma tipologia específica de projeto. Na 
verdade o projetista deve se valer da topografia como uma aliada para tirar partido 
da disposição da habitação no terreno. 
 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
8.3 A ORIENTAÇÃO 
Conforme sua orientação, em relação à insolação e percursos dos ventos na 
geografia que se encontra, pode-se inserir da melhor forma a habitação. Ao 
projetarmos uma edificação temos que levar em conta a insolação e ventilação 
natural de forma que os espaços sejam o mais salutar e confortável possível. A 
presença de sol e ventilação no interior da habitação ajuda na conservação do 
imóvel e melhor habitabilidade do mesmo. 
 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
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9 PROJETO ARQUITETÔNICO 
O projeto de arquitetura deve conter todos os documentos necessários para o 
entendimento do que está se propondo. Portanto, o desenho arquitetônico deve 
contemplar plantas baixas, cortes, fachadas, plantas de situação, planta de 
localização, e, demais detalhes que se fizerem necessários. Nesses documentos 
gráficos devemos especificar medidas, materiais e formatos do futuro 
empreendimento que estamos concebendo. Nos demais capítulos, vamos estudar 
cada um destes itens em separado. 
 
10 A PLANTA BAIXA 
A planta é uma seção obtida de um plano paralelo ao piso, a uma altura de 
aproximadamente 1,20m para evidenciar o corte das paredes, janelas, portas, etc. O 
sentido de observação se dará de cima para baixo. 
 
 
 
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Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
 
 
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Quando nosso projeto apresenta somente um pavimento, desenhamos uma 
planta baixa. Nos projetos em que a edificação possui mais de um pavimento temos 
que desenhar uma planta baixa para cada pavimento. Em um edifício, por exemplo, 
onde temos apartamentos em que a planta baixa se repete em diversos andares, 
chamamos de planta baixa do pavimento tipo. Exemplo: Planta baixa do térreo, 
Planta baixa da cobertura, Planta baixa do subsolo, etc. 
 
10.1 A COMPOSIÇÃO DA PLANTA BAIXA 
Todas as informações necessárias para a devida compreensão do desenho 
aparecem a partir da hierarquia de importância de cada elemento. Temos dois 
conjuntos fundamentais: os elementos que representam a parte de construção e o 
conjunto de especificações e complementos textuais. 
Dentro do grupo dos elementos construtivos aparecerão: as paredes e 
elementos de estrutura, janelas, portas, portões, pisos, escadas, rampas, lareiras e 
churrasqueiras. Teremos ainda os elementos que fazem parte de mobiliários fixos e 
móveis, tais como: sanitários, louças, pias, tanques, geladeiras, fogões, etc. 
No conjunto das informações encontraremos: nomes dos ambientes com sua 
área e tipo de piso; os níveis, cotas, os planos de corte, as simbologias diversas e 
especificações que se fizerem úteis. 
 
10.2 REPRESENTAÇÕES DE ELEMENTOS 
Elencaremos agora o desenho correto dos principais elementos que fazem parte 
da composição de uma planta baixa. 
 
10.2.1 As paredes 
Esse é o elemento delimitador da planta baixa e será representado sempre por 
dois traços espaçados pela largura desejada da parede. Dependendo da função e 
intensão arquitetônica, as paredes podem ter variação em sua largura. Geralmente 
utiliza-se a parede de 15 centímetros para divisões internas e muros externos. Para 
as paredes de divisa externas a sua largura mais usual é de 25 centímetros. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.2 As janelas 
Sua representação mais comum, que é a escala 1/50, segue a seguinte forma: 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 Podemos representar também a janela com o peitoril mais detalhado.Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.3 As portas 
A porta mais usual é a pivotante de abrir. Além da representação da porta e das 
paredes faz-se necessário desenhar o arco que simula o giro de abertura da mesma. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Temos a porta de correr. 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Porta pivotante central. 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Porta sanfonada. 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.4 Paginação de piso 
 A representação dos pisos é feita em uma área preenchida por um quadriculado. 
Este quadriculado obedece ao tamanho das pedras de cerâmica. Geralmente as 
áreas impermeáveis recebem o desenho dos pisos. 
 Entende-se impermeável por áreas onde encontramos, por exemplo, piso 
cerâmico: banheiros, garagens, cozinhas e lavanderias. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.5 Equipamentos de banheiro 
A seguir veremos a representação de equipamentos que aparecem nos 
banheiros. 
 Cubas 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 Vaso sanitário 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
 
 
 
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 Chuveiro 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.6 Equipamentos de cozinha 
A seguir veremos a representação de equipamentos que aparecem nas 
cozinhas. 
 Pia 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 Fogão 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Geladeira 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.7 Equipamentos de lavanderia 
A seguir veremos a representação de equipamentos que aparecem nas 
lavanderias. 
 Tanques 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 Máquinas de lavar 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
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10.2.8 Mobiliários diversos 
Na imagem a seguir estão representados mobiliários de salas de jantar, estar e 
dormitórios. Temos uma mesa de 6 lugares, os sofás de 3 e 2 lugares, guarda-
roupas e armários em geral, cama de casal e solteiro. 
 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.2.9 Elementos não visíveis 
Pode ocorrer que no desenho de uma planta baixa existam elementos que estão 
acima ou abaixo do plano de corte. Nestes casos, sempre que o desenhista julgar 
necessário a representação de tais elementos, a sua representação é feita com a 
linha tracejada conforme normas já citadas. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.3 REPRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES 
Além da representação gráfica se faz indispensável a especificação de todas as 
informações de textos e simbologias que veremos a seguir. 
 
10.3.1 Nomes dos ambientes 
Cada ambiente componente da planta baixa deverá ser nomeado, para sua 
devida identificação. 
 Preferencialmente os nomes das letras padronizadas em NBR; 
 Tamanhos de 3 mm a 5 mm; 
 As letras são escritas em maiúsculas; 
Dicas: 
Nos desenhos de plantas baixas executivas são 
representados somente os móveis de banheiro, cozinha e 
lavanderia. Quando desenhamos plantas baixas para venda e 
decoração costuma-se representar os móveis de todos os 
ambientes e os elementos decorativos. 
Atividade: 
Observe os móveis de sua casa. Tire as medidas e desenhe 
em uma folha de papel. 
Desta forma você começará a se familiarizar com as 
representações e seus respectivos tamanhos. 
 
 
 
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 Escrita no sentido horizontal; 
 Textos preferencialmente no centro dos ambientes. 
 
10.3.2 Áreas dos ambientes 
Cada ambiente deverá ter mencionada a sua área interna, ou seja, não se 
somam as paredes, somente a área que é aproveitável. 
 Preferencialmente os nomes das letras padronizadas em NBR; 
 Tamanhos de 2 mm a 3 mm; 
 Sua colocação é logo abaixo do nome do ambiente a uma distância de 2 
mm; 
 Nunca esquecer a unidade de medida: m² no final da área; 
 Utilizar duas casas decimais após a vírgula; 
 As letras são escritas em maiúsculas ou minúsculas; 
 Escrita no sentido horizontal; 
 
10.3.3 Especificação dos pisos dos ambientes 
Igualmente os ambientes deverão ser identificados pelo piso que os compõem. 
 Preferencialmente os nomes das letras padronizadas em NBR; 
 Tamanhos de 2 mm a 3 mm; 
 Sua colocação é logo abaixo a área do ambiente a uma distância de 2 
mm; 
 As letras são escritas em maiúsculas ou minúsculas; 
 Escrita no sentido horizontal; 
Exemplo: 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.3.4 Identificação dos níveis 
Os níveis são referências de altura do piso do ambiente em relação a um marco 
inicial igual a zero. Opta-se por um ponto no projeto como sendo o marco inicial 
 
 
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0,00 m e, a partir deste, especifica-se as subidas e descidas pelos níveis em cada 
ponto de relevância de nosso projeto. 
 Preferencialmente os nomes das letras padronizadas em NBR; 
 Tamanhos de 2 mm a 3 mm; 
 Escrita no sentido horizontal; 
 Evitar repetição em pontos próximos; 
 Não marcar sucessão e degraus em escadas, somente os lances; 
 Indicação sempre em metros; 
 Usar sinal de + para alturas superiores a zero e sinal de – para alturas 
inferiores; 
 Usar simbologia definida. 
Exemplo: 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.3.5 Tamanhos de esquadrias 
As janelas, quando representadas em planta baixa serão especificadas com três 
informações: a largura (l) e altura (h) da janela e, a altura do peitoril (p). O peitoril é a 
altura do piso até o início da janela. 
 Preferencialmente algarismos padronizados em NBR; 
 Ordem das informações: l x h / p; 
 Posição da informação no centro na representação da janela. 
Exemplo: 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
As portas recebem informações de largura (l) e altura (h). 
 Preferencialmente algarismos padronizados em NBR; 
 Ordem das informações: l x h; 
 
 
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 Posição central conforme sentido da folha. 
Exemplo: 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Outra forma de representar as dimensões das esquadrias é pela utilização de 
legenda e tabela. Nomeia-se cada janela e porta por um código na planta baixa. 
Após desenha-se uma tabela onde colocamos o código utilizado com sua respectiva 
descrição, funcionamento e dimensão. 
 
10.3.6 Escadas 
A representação de escadas é feita em planta baixa observando o limite de corte 
pelo plano horizontal. Desta forma teremos a o desenho de degraus em vista e em 
projeção. Semprecolocar a altura e largura dos degraus, bem como o sentido de 
subida da escada. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.3.7 As cotas do desenho 
As dimensões de cada parte componente da planta baixa são referenciadas 
pelas linhas de cota. É interessante que sejam seguidas as recomendações abaixo, 
para que nosso desenho fique mais compreensível. Desta forma evitamos confusão 
de linhas de cota com linhas integrantes de nosso desenho. 
 Posicionar as cotas, sempre que possível, do lado de fora do desenho. A 
primeira bateria de cotas fica a uma distância de 2 cm a 2,5 cm do 
primeiro elemento. As cotas seguintes afastam-se, uma das outras, por 
1,0 cm; 
 Todas as paredes e elementos construtivos devem ser cotados; 
 As janelas e portas devem ser cotadas a partir de uma referência de 
algum elemento construtivo; 
 As linhas de cota não podem se interceptar; 
 Cota-se sempre as subdivisões de esquadrias, depois os ambientes e por 
fim as cotas gerais; (observar exemplo) 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
10.3.8 Informações complementares 
Sempre que for necessário serão adicionadas informações que identifiquem 
elementos ou que especifiquem procedimentos. Nunca omitir o complemento das 
informações de medidas utilizadas para algum tipo de construção de elementos, tais 
como: sentido de inclinação de rampas, capacidade de reservatórios, churrasqueiras 
e chaminés, acessos de veículos e pedestres, alturas de meia-parede, altura de 
sacada e guarda-corpo, identificação dos cortes e de elementos em projeção. 
 
10.4 PASSO A PASSO 
A seguir vamos descrever o procedimento para iniciar um desenho com o auxílio 
da prancheta e instrumentos de trabalho. Começamos pela fixação da folha 
escolhida na prancheta. 
 Escolhe-se a folha e apoia-se ela na régua; 
 Após prende-se cada canto com uma fita adesiva; 
 Desenhamos as margens e o selo conforme as recomendações das 
normas já vistas. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 Observe a figura abaixo. Nela vemos a correta utilização do esquadro e 
da régua no auxílio para traçar as linhas. 
 
 
Fonte: disponível em: Oberg, L. Desenho Arquitetônico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A,1979. 
Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Realizados os procedimentos iniciais, trataremos de começar o desenho de 
nossa planta baixa. Dividiremos em três etapas básicas. 
Primeira etapa: 
 Executamos traços finos; 
 Desenhamos o contorno geral da planta baixa; 
 Desenhamos as paredes externas e internas. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
Segunda etapa: 
 Executamos traços médios; 
 Desenhamos as portas e janelas; 
 Desenhamos os equipamentos de banheiro, cozinha e lavanderia; 
 Apagamos os excessos e traços dispensáveis. 
 
 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
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Terceira etapa: 
 Executamos traços médios e fortes, conforme a hierarquia de importância; 
 Desenhamos as linhas de projeção; 
 Inserimos as informações de cada ambiente; 
 Inserimos as informações adicionais; 
 Colocamos as informações de esquadrias e os níveis; 
 Cotamos a planta baixa; 
 Desenhamos as hachuras dos pisos; 
 Indicamos a posição dos cortes com traço grosso; 
 Acentuamos o traço das paredes que foram cortadas com traço grosso; 
 Finalizamos com as informações gerais. 
 
 
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 Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). Acesso em 08 de jan. de 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se: 
 A escala mais indicada para a representação das 
plantas baixas é a 1/50. Em casos extraordinários 
poderemos executar na escala 1/75 ou 1/100; 
 Dedicar especial atenção para os traços das linhas, 
que devem obedecer à hierarquia de importância 
através da sua espessura; 
 Não omitir as informações obrigatórias e adicionais 
para a correta interpretação da planta baixa; 
 Lembre-se sempre que outras pessoas farão uso de 
nosso desenho, portanto, siga as normas e os 
esclarecimentos que vimos nesse módulo. 
 
 
 
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11 EXERCÍCIOS 
Depois de todo nosso estudo realizado vamos executar a seguinte tarefa: 
Escolha uma edificação já pronta, que pode ser onde você reside. Rascunhe 
todos os ambientes e tire as medidas com o auxílio de uma trena. Munido de todas 
as informações realize o desenho da planta baixa obedecendo às regras que 
estudamos. Sempre que julgar necessário entre em contato com o professor para 
esclarecer suas dúvidas. 
 
Assinale a única alternativa correta: 
a) A escala mais indicada para a representação de plantas baixas é a 1/200. 
b) Sempre devemos seguir a hierarquia correta para a espessura dos traços, 
sendo as paredes onde temos o traço mais grosso em uma planta baixa. 
c) A primeira etapa para construção da planta baixa caracteriza-se pelo desenho 
das paredes, portas e janelas. 
d) Não existem normas para a representação dos textos em uma planta baixa, 
podendo o desenhista estipular as alturas que melhor satisfazer ao desenho. 
 
Assinale a única alternativa incorreta: 
a) Sempre devemos levar em conta a posição solar e a ventilação natural para 
termos uma edificação mais salutar para seus habitantes. 
b) O plano de corte horizontal é que determina a representação da planta baixa. 
c) Os terrenos são definidos pelas suas dimensões, formatos, topografia e 
orientação geográfica. 
d) Na planta baixa executiva sempre aparecerão todas as representações dos 
pisos e dos mobiliários de todos os ambientes. 
 
Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita: 
( 1 ) Pia. ( 4 ) 
( 2 ) Vaso sanitário. ( 1 ) 
 
 
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( 3 ) Tanque. ( 2 ) 
( 4 ) Chuveiro. ( 3 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II

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