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ATIVIDADE CONTEXT- ATUAL (2)

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UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
Estágio Supervisionado I (Farmácia) 
MARIA DILCIRENE FERNANDES FARIAS
MATRÍCULA 04093753Parte superior do formulárParte inferior do formulário
AV1 - Atividade Contextualizada
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Conteúdo do exercício
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Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudado nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposto, para a solução de problemas.
 
Preparado(a)? Vamos começar!
Chegamos à última atividade avaliativa da disciplina Estágio Supervisionado I - Farmácia. Nessa atividade é necessário que você leia textos, artigos científicos, artigos publicados em revistas e demais informações que lhe auxiliem a argumentar e a sanar possíveis questionamentos. 
Não se esqueça de que, neste momento, você irá pôr em prática tudo que aprendeu ao longo de nossa disciplina e, assim, poderá unir teoria e prática na busca constante por novos conhecimentos e pelo fortalecimento das informações já adquiridas. 
Para obter sucesso na realização de sua Atividade Contextualizada, você deverá analisar um case e, por meio de pesquisas, materiais disponíveis no curso e análises, buscar respostas/soluções para a demanda que será exigida.
Dito isso, vamos ao que interessa?
1. Para começar, leia o texto abaixo para, em seguida, responder os questionamentos feitos no item 2.
   Durante o expediente da Farmácia “Sem Remédio”, um cliente (J.P.S., sexo masculino, 33 anos), ao ser atendido por um farmacêutico, solicitou um medicamento para dor de cabeça devido a uma sinusite recorrente, cuja composição é a seguinte: paracetamol 500mg + cloridrato de pseudoefedrina 30mg. Neste mesmo momento, ele também solicitou um antigripal, indicado pela vizinha, cuja composição é a seguinte: cloridrato de fenilefrina 20mg + maleato de carbinoxamina 4mg + paracetamol 800mg. A princípio, J.P.S faria uso do medicamento para dor de cabeça, e antigripal era para a irmã de J.P.S, que apresentou sinais gripais. Mas, ao chegar em casa, J.P.S decidiu fazer uso também do antigripal, a fim de “prevenir” a gripe. No mesmo dia, mais tarde, J.P.S. foi ao aniversário de um amigo, onde fez uso de bebida alcoólica. Alguns dias depois, o farmacêutico atende a vizinha de J.P.S., que reclama sobre o perigo uso de medicamentos e comenta do seu vizinho (J.P.S) que estava internado com hepatite aguda.
2. Analisando a situação detalhada acima, e com base nos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, você deverá elaborar o seu texto argumentativo-dissertativo respondendo aos seguintes questionamentos:
• Identifique no caso acima o que pode ter levado ao desenvolvimento da hepatite aguda de J.P.S. 
• Cite quais foram as atitudes que contribuíram para que isso acontecesse; 
• Cite e discuta sobre as principais causas de intoxicação no Brasil, e como preveni-las;
• Discuta sobre o problema da automedicação e como o profissional farmacêutico poderia intervir neste caso.
Bons estudos!
Segundo Souza (2013), a hepatite medicamentosa é uma grave inflamação do fígado causada pelo uso prolongado de alguns tipos de medicamentos, especialmente aqueles que têm capacidade para causar irritação do fígado, como o Paracetamol, o que pode resultar em hepatite aguda. No caso acima descrito pode-se ser observado dois pontos os quais juntos foram responsáveis pelo desenvolvimento da hepatite aguda no paciente. O paciente J.P.S fez uso concomitante de dois medicamentos os quais possui na sua formula o paracetamol. Segundo o bulário, a faixa terapêutica do medicamento paracetamol é de até 4g no dia para pacientes adultos, e como podemos observar o paciente fez uso de 1.300mg do medicamento. Podemos observar então que essa dosagem apenas não seria motivo de hepatite aguda, e então damos importância ao ponto em que o paciente fez a ingestão de álcool. 
Vários estudos relacionam o consumo alcóolico, principalmente crônico, e o desenvolvimento de toxicidade pelo paracetamol, mesmo em doses terapêuticas. Por isso, a associação entre esses dois compostos envolve um risco elevado (VILELA, 2012). Geralmente, os problemas hepáticos graves acontecem quando a dose de paracetamol é tóxica, ultrapassando 10 g/dia. Em indivíduos que sofrem de alcoolismo, os valores como os da dose terapêutica (menor que 4g/dia) já podem causar lesões no fígado, influenciando a ocorrência da hepatotoxicidade provocada pelo medicamento. Porém, o consumo agudo ou crônico de álcool possui efeitos contrários nessa situação (GUPTA; SINGH, 2011). 
Visto que ainda não se conhece uma dose mínima de paracetamol considerada segura em pacientes que fazem uso crônico de álcool, o recomendado seria evitar o consumo do fármaco por completo, principalmente durante a abstinência, sendo o período de maior risco, já que a concentração de álcool no sangue diminuirá e aumentará a quantidade de NAPQI (LOPES; MATHEUS, 2012).
Segundo Pereira (2007), os medicamentos são a principal causa de intoxicação no Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz, ficando à frente de produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos danificados. A automedicação é uma prática caracterizada fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em utilizar um medicamento sem prescrição médica para tratamento de alguma doença ou alívio de sintomas. Além disso, utilizar medicamentos prescritos para tratamento pontual de forma contínua, também se caracteriza como forma de automedicação. Neste sentido, é importante salientar que nesta prática muitas vezes os riscos superam os benefícios. Sousa (2008) Afirma que o farmacêutico tem o papel de orientar com o intuito de combater o a automedicação. Ele deve estar preparado para atuar na atenção farmacêutica como estratégia para diminuir o uso desnecessário de medicamentos e, dessa forma, melhorar a adesão farmacoterapêutica.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
GUPTA, R. S.; SINGH, D. Hepatoprotective activity of methanol extract of Tecomella undulata against alcohol and paracetamol induced hepatotoxicity in rats. Life Sci Med Res., v. 26, p. 1-8, 2011.
LOPES, J.; MATHEUS, M. E. Risco de hepatotoxicidade do Paracetamol (Acetaminofem). Revista Brasileira de Farmácia, v. 93, n. 4, p. 411-414, 2012. 
Paracetamol. [Bula]. São Paulo: Laboratório Globo. Disponível em:www.anvisa.com.br/paracetamolsite. Acesso em 03 abril 2022.
PEREIRA, Januaria Ramos et al. Riscos da automedicação: tratando o problema com conhecimento. 3° Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão-SIEPE, 2007.
VILELA, E. M. Controvérsia sobre a toxicidade hepática das doses terapêuticas de paracetamol. 2012. 50 p. Tese (Mestrado em Medicina)–Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Portugal, 2012.
SOUSA, Hudson WO; SILVA, Jennyff L.; NETO, Marcelino S. A importância do profissional farmacêutico no combate à automedicação no Brasil. Revista eletrônica de farmácia, v. 5, n. 1, 2008.
Souza AFM. Hepatite induzida por medicamentos. Informe publici- tário Zambon. 2013 Mar.

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