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1 UNIVERSIDADE PAULISTA AL MUTASEM B. MASUD N66341-3 EM5P39 ANDERSON RODRIGUES ALMEIDA F30EHF-7 EA5P39 CAIO MARTINS DE SOUZA N59297-4 EA5P39 MARIA CLARA DIAS N6099E-7 EA5P39 RAFAELLA MEIRELES CARDOSO N6313A-6 EA5P39 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: Guindaste com roldanas São Paulo 2022 2 AL MUTASEM B. MASUD N66341-3 ANDERSON RODRIGUES ALMEIDA F30EHF-7 CAIO MARTINS DE SOUZA N59297-4 MARIA CLARA DIAS B6099E-7 RAFAELLA MEIRELES CARDOSO N6313A-6 EA5P39 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: Guindaste com roldanas Trabalho teórico elaborado com relação aos assuntos: Guindaste com roldanas, assim como apresentando um desenvolvimento teórico detalhado a respeito da construção do protótipo, para a disciplina de atividade prática supervisionada apresentado à Universidade Paulista – UNIP. São Paulo 2022 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4 OBJETIVOS ................................................................................................................................... 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................................. 6 História dos Guindastes................................................................................................................... 6 Roldanas .......................................................................................................................................... 7 ETAPAS DE CONSTUÇÃO ............................................................................................................... 9 Materiais Utilizados ......................................................................................................................... 9 Passo-a-passo da Construção .......................................................................................................... 9 Desenho técnico ............................................................................................................................ 10 Ilustração ....................................................................................................................................... 11 CÁLCULOS UTILIZADOS ............................................................................................................... 12 RESULTADOS DOS TESTES PRELIMINARES .................................................................................... 14 PLANILHA DE CUSTOS ................................................................................................................. 15 CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 17 4 INTRODUÇÃO A evolução da existência humana nunca para e está longe disso, sempre na constante busca do que é mais prático e cômodo. Dessa forma os avanços tecnológicos veem se desenvolvendo, como por exemplo a automação presente cada vez mais na indústria, substituindo o trabalho humano e tornando a linha de produção mais eficiente. Os guindastes também são um exemplo disso, porque sem eles as cidades que conhecemos hoje não seriam possíveis. Eles fazem parte da história humana há muito tempo, desde a antiga Mesopotâmia quando eram usados para serem ferramentas de irrigação. Hoje os guindastes possuem uma série de inovações, como o uso de gás combustível para energia, tornando-os mais modernos e potentes, e atualmente são fundamentais para construção de prédios, instalação e manutenção de equipamentos mais pesados, assim como a existência do que conhecemos como arranha-céus, não seria possível sem a evolução dos guindastes. Logo o intuito desse projeto é realizar a apresentação histórica dos conceitos com relação aos Guindastes e as Roldanas, como também sua estruturação prática. Isto posto, serão apresentados os processos de pesquisas, etapas de construção, cálculos realizados, planilha de custo do projeto e conclusões. 5 OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivo a elaboração, pelos participantes, de um trabalho teórico com uma pesquisa detalhada sobre os conceitos do Guindaste com roldanas, assim como a montagem prática, abrangendo também as etapas referente a construção do projeto, como os materiais utilizados, um passo-a-passo da montagem, desenho técnico da estrutura e conclusões que foram alcançadas a partir da composição desta APS, por fim desenvolvendo e aprimorando o conhecimento dos integrantes da disciplina de Atividades Práticas Supervisionada do curso de Engenharia Mecânica/ de Controle e Automação no quinto semestre da Universidade Paulista-UNIP. 6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA História dos Guindastes O guindaste é um instrumento de movimento de materiais pesados de sentido vertical, auxiliando na logística com precisão e agilidade. Seu surgimento vem desde a terceira dinastia egípcia, e ao passar dos anos foram feitos aperfeiçoamentos das técnicas de seu funcionamento para facilitar tanto no processo quanto na segurança ao ser humano. (LA CRANE) Acreditasse que os primeiros surgiram na Mesopotâmia como alavancas e baldes presos em uma de suas extremidades, como ferramentas de irrigação para plantas, por exemplo. Em seguida, no Egito, com o intuito de auxiliar em construções de templos, torres e pirâmides utilizando componentes básicos como a rolda, o cabrestante e a grua. Séculos depois, Arquimedes por sua vez, desenvolveu um guindaste a partir de polias e cordas enroladas em um tambor através do cabrestante e alavancas para o levantamento de cargas. (LA CRANE) Existem também registros arqueológicos que apontam marcas em blocos nos antigos templos gregos, ondem tais marcas indicam a utilização de algum tipo de içamento, ou seja, levando a acreditar que os gregos usavam guindastes de maneira primitiva que não passavam de um simples alavanca de madeira para a estruturação desses templos. Já na Idade Média, surgiram os primeiros guindastes móveis (de torre) construídos por Leonardo da Vinci, pela necessidade de carga e descarga das embarcações portuárias. (REIS, 2010). No entanto, com o crescimento no transporte marítimo relacionado ao transporte de contêineres, tornou-se mais presente a necessidade de equipamentos capazes de transportar grandes cargas em meio aos portos, porém de maneira mais eficiente e segura, sendo o guindaste um dos equipamentos que favorece tal transporte. (PRADO, SANTOS, LIMA, NETO). Portanto com a Revolução Industrial os guindastes foram evoluindo, como os materiais utilizados para sua confecção passando a serem fabricados de ferro fundido e aço, assim como a força humana foi substituída por máquinas. Já em 1850 teve o surgimento do primeiro guindaste a vapor, por William Fairbairn, com acionamento 7 feito manualmente e capacidade de içamento em apenas 12 toneladas. (PRADO, SANTOS, LIMA, NETO). Com o contínuo desenvolvimento humano, obteve-se a necessidade do planejamento e construção de prédios com grandes dimensões para comportar mais pessoas em um determinado espaço. A partir das fases da revolução industrial, o guindaste teve um crescimento na sua estrutura em função das treliças, sua capacidade no içamento de cargas, e diferentes acionamentos, sendo estes o hidráulico e o elétrico. Com o auxílio de diversos estudos e equipamentos tecnológicos, seu uso passou ser normatizado e normalizado sob lei, para queocorra de maneira segura, eficaz e rápida, favorecendo tanto ao trabalhador quanto ao cliente. (ERA DAS MÁQUINAS). Roldanas Não se sabe exatamente em que ano foram criadas as polias ou como comumente são chamadas “roldanas”, acreditasse que as primeiras estavam presentes na Mesopotâmia onde eram utilizadas para se levantar recipientes com água, há também registros de que Arquimedes em meados de 287a.C e 212 a.C usufruiu deste equipamento para deslocar um navio. (VANIEL, ALMEIDA, 1995). Polias são instrumentos mecânicos usados para reduzir ou facilitar a aplicação de uma força, com o intuito de deslocar objetos com grande peso ou volume de um ponto a outro, junto a elas são utilizadas cordas ou cabos para que o peso seja erguido, além disso existem dois métodos para aplicação deste dispositivo, sendo eles a polia fixa e ou a móvel. (VANIEL, ALMEIDA, 1995). Na roldana fixa o eixo fica preso em um ponto de apoio e neste caso apenas o movimento de rotação é utilizado, ou seja, só o sentido e a direção da força equilibram o peso, desta forma a força necessária para levantar o peso não será reduzida, mas ainda assim o trabalho para levantar o objeto é facilitado. (VANIEL, ALMEIDA, 1995). Roldana móvel trata-se de um dispositivo com um eixo livre de modo com que ocorra dois movimentos, o de rotação e translação. A força motora é aplicada no extremo da corda enquanto a força de resistência precisa ser equilibrada, a qual está localizada no eixo da roldana, este tipo de polia tem uma grande vantagem se comparada com as fixas, pois neste caso o valor da força é reduzido pela metade em cada polia utilizada, mas vale ressaltar que para este tipo de aplicação o comprimento 8 da corda deve ser maior, do que quando utilizadas no método fixo. (VANIEL, ALMEIDA, 1995). Para se calcular a quantidade de roldanas a serem utilizadas, devemos usar a seguinte fórmula: F = P / 2^n, onde F é a força a ser empregada para subir o objeto, o P é o peso do objeto a ser erguido, e n é a quantidade de polias móveis que precisaram ser utilizadas. Também existe a associação de polias, ou seja é utilizado os dois tipos de aplicações, deste modo o esforço a ser empregado ao erguer o objeto será menor que o seu peso, tenhamos como exemplo o caso apresentado nesta APS, onde será necessário o içamento de um peso de 50N e outro de 100N, será montando dois sistemas, para o objeto de 5N utiliza-se uma polia fixa para definir o sentido em que a força deve ser feita e quatro roldanas móveis para que a força seja reduzida, desta forma o esforço necessário será de 3,125N, quando o objetivo a ser erguido for de 100N será usado o sistema com cinco roldanas móveis e uma fixa, e o esforço também será de 3,125N. 9 ETAPAS DE CONSTUÇÃO Materiais Utilizados Foram utilizados para a confecção do guindaste de roldanas: • 1 Placa base de (18 mm x 540 mm x 355 mm); • 1 Placa de (36 mm x 900 mm x 80 mm); • 1 Placa de (36 mm x 845 mm x 80mm); • 7 Ganchos de 4 mm; • 1 Rolo de linha de pesca; • 6 Polias • 6 Parafusos M4; • 1 Livro Passo-a-passo da Construção O trabalho foi iniciado com uma reunião dos membros responsáveis pelo projeto para a definição da construção da estrutura do guindaste, constituído por uma base, um tronco e a ponte. Foi definido que a estrutura seria feita do material de madeira MDF (Medium Density Fiberboard ou Fibras de Média Densidade) e com o intuito de ter aproximadamente 900 mm de altura e a ponte com comprimento de 800 mm, então se iniciou as medições e os cortes para início da montagem do suporte de sustentação. A base de sustentação foi construída com uma chapa de madeira de 355 mm de largura e 540 mm de comprimento, que por sua vez é fixado na base o tronco da estrutura para sustentação da ponte, que foi fixado no trono com o auxilia de 4 parafusos M4. Sendo realizado 7 furos nas madeiras, para fixação dos ganchos onde 6 furos são relacionados as polias e 1 para suporte ao dinamômetro, para o padrão de distância entre as roldanas foi utilizado seu diâmetro como base para realização dos furos, sendo 40 mm a distância entre um furo e outro, um furo e outro, que com o auxílio de uma furadeira, com broca de 2 mm para primeira perfuração e uma de 4 mm para diâmetro final dos furos. 10 Com o auxílio de uma linha de pesca, as polias móveis foram fixadas nos seus respectivos ganchos em um dos lados da ponte, assim como a polia fixa e o dinamômetro no outro lado da ponte, juntamente com o contrapeso definido pela equipe que foi utilizado para dar o equilíbrio em toda a estrutura. Por fim, com o objetivo de testar o sistema, foi definido dois pesos para testes um com 10kg e a utilização de 5 polias móveis e um peso de 5kg utilizando 4 polias móveis, e um dinamômetro de 200 a 400gr posicionado em forma de alavanca, com o intuito de toda a estrutura estando em equilíbrio suportar tais cargas. Desenho técnico Esboço do projeto Fonte: Autores (2022) 11 Ilustração Estrutura do projeto Fonte: Autores (2022) 12 CÁLCULOS UTILIZADOS Foi utilizado o cálculo de somatórias de Momentos em que as forças estavam agindo para definição da carga do contrapeso e o cálculo da força de tração em polias fixas e móveis para encontrar a tração feita no fio do dinamômetro. Com base nos conhecimentos de desenvolvimento e na aplicação da metodologia, foi utilizado os seguintes dados: Cálculo teórico do dinamômetro 𝐹 = 𝑃 2𝑛 Onde: F= Forção de tração que se quer encontrar P= Peso sendo aplicado N= número de polias Logo, teremos: • Para a carga de 10kg, utilizando a gravidade igual 9,81𝑚/𝑠2 e 5 polias 𝐹 = 𝑃 2𝑛 𝐹 = 98,1 25 𝐹 = 3𝑁 = 0,3𝑘𝑔 = 300𝑔𝑟 • Para a carga de 5kg, utilizando a gravidade igual 9,81𝑚/𝑠2 e 4 polias 𝐹 = 𝑃 2𝑛 𝐹 = 49,05 24 𝐹 = 3𝑁 = 0,3𝑘𝑔 = 300𝑔𝑟 Cálculo teórico do contrapeso Tudo que estiver em sentido anti-horário é positivo ∑𝑴 = 𝟎 Onde: O tronco é a referência; Peso da barra = 2,685kg (.9,81) = 26,34N Distância da força de 26,34N está da referência é de 0,1825 m Distância do contrapeso (cp) está da referência é de 0,2 m 13 • Para encontrar o contrapeso ideal para manter o equilíbrio estático, temos: -cp.(0,2) + 26,34.(0,1825) = 0 cp = 4,8/0,2 cp = 24N (÷9,81) cp = 2,44kg 14 RESULTADOS DOS TESTES PRELIMINARES Após a realização dos cálculos, foi iniciado os testes práticos, onde a força exercida pelas cargas de 5 e 10kg foram devidamente estabilizadas com a utilização das 4 e 5 polias respectivamente, mostrando que sem o contrapeso não seria possível, pois a estrutura não aguentaria e se partiria. Por esse motivo é importante certificar que o contrapeso esteja dando o equilíbrio que todo o sistema necessita, assim como também a alavanca (dinamômetro) que tem como material: a mola e um medidor, que pela movimentação da mola é apontado a quantidade da força aplicada, ou seja, a força de reação as polias sendo utilizadas. 15 PLANILHA DE CUSTOS Tabela 1 – Materiais utilizados para confecção do projeto Produto Quantidade Valor Unitário Total Madeira para guindaste 3 R$30,00 R$90,00 Linha de pesca 1 R$25,00 R$25,00 Roldana 40 mm 5 R$17,59 R$87,98 Gancho 7 R$01,40 R$9,80 Total de Gastos R$212,78 Fonte: Autores (2022) 16 CONCLUSÕES No trabalho apresentado na APS, analisamos o conceito de guindastes assim como de roldanas, ao finalizar a montagem e os testes podemos ter uma análise prática de alguns comportamentospelas variáveis da confecção do projeto, sofrendo alterações comparados à teoria. Diante das pesquisas realizadas pelo grupo concluímos que os guindastes utilizam sistemas de polias para que a direção da força mude com a necessidade a ser utilizada para levantar uma carga, de maneira com que essa força seja distribuída por uma distância maior. Embora exista diferentes tipos de guindastes, pode-se dizer que a maioria deles possuem o mesmo princípio de funcionamento e que sem eles muito do que é conhecido como mundo moderno não existiria hoje. Já o sistema de polias compostas, possuem duas seções onde encontram-se as cordas posicionadas para suportar a carga, ou seja, proporcionam uma maior vantagem mecânica para o processo. Ao utilizar em conjunto as polias fixas e móveis, é possível alterar a força necessária para mover um objeto, assim como a direção na qual a força será aplicada. De acordo com o que foi relacionado sobre o sistema de polias e alavancas, interpreta-se que o utilizado no experimento minimizou as forças exercidas para içar um corpo, ou seja, a força de reação utilizada para erguer qualquer objeto será sempre menor que o peso do objeto. Em suma, com o desenvolvimento teórico foi possível entender como o sistema roldanas se comportam no funcionamento de guindaste, assim como foi essencial os conhecimentos adquiridos, durante todo o semestre, na matéria de Estática nas Estrutura, pois possibilitou uma maior compreensão das forças de equilíbrio agindo em todo o conjunto. Por fim, todos os objetivos contidos nesta APS foram concluídos com êxito. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ERA DAS MÁQUINAS. São Paulo: Ed. 193, 2015. Disponível em: https://revistamt.com.br/Materias/Exibir/o-nascimento-dos-guindastes LA CRANE. Estados Unidos, 2021. Disponível em: https://www.lagrangecrane.com/blog/how-do-cranes-work-simple-machines- mechanical-advantage/ LORO, A. P; KNOLL, E. C; OLIVEIRA, G. A; GRUBER, G. A; LEME, M. O. Guindaste com associação de polias (Roldana). Disponível em: https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/Os_Incalculaveis_- _Roteiro_Final.pdf PRADO, A. C; SANTOS, C. R; LIMA, J. L. A; NETO, M. S. N. Equipamentos portuários de movimentação de contêineres: Portêiner e guindaste móveis sobre pneus. Disponível em: https://www. http://www.fatecguaratingueta.edu.br/fateclog/artigos/Artigo_129.PDF REIS, R. H; Segurança nos equipamentos de transporte vertical. 2010. 31f. Monografia (Departamento de Engenharia Civil e Ambiental) – Universidade de Taubaté, Taubaté, 2010. VANIEL, B. V; ALMEIDA, L. D. Experimento de equilíbrio: Sistemas de forças e polias. 1995, 8f. Iniciação Científica (Departamento de Física) – Universidade Federal do Rio Grande, Carreiros, 1995 https://revistamt.com.br/Materias/Exibir/o-nascimento-dos-guindastes https://www.lagrangecrane.com/blog/how-do-cranes-work-simple-machines-mechanical-advantage/ https://www.lagrangecrane.com/blog/how-do-cranes-work-simple-machines-mechanical-advantage/ https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/Os_Incalculaveis_-_Roteiro_Final.pdf https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/Os_Incalculaveis_-_Roteiro_Final.pdf http://www.fatecguaratingueta.edu.br/fateclog/artigos/Artigo_129.PDF
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