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Dispneia: Causas e Tratamentos

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DISPNÉIA 
Sensação subjetiva de desconforto respiratório que 
consiste em sensações qualitativamente distintas e que 
variam em intensidade 
DIVIDIDA EM 
1. Aguda 
2. Crônica - > 1 mês de duração 
Intensidade varia de acordo com múltiplos fatores  
psicológicos, fisiológicos, sociais 
Anamnese fundamental – diagnóstico é sugerido por ela 
em 50% dos casos 
ESCALAS PARA MENSURAR A DISPNEIA 
 Analógica visual e de Borg 
0 – dispneia ausente 
1-3 – dispneia leve 
4-6 dispneia moderada 
7-9 dispneia moderadamente intensa 
10 – dispneia intensa 
 
 Classificação MRC 
 
As manifestações clinicas são dependentes da causa 
secundaria da dispneia 
 Ortopneia – piora com decúbito  IC (não 
especifica para o diagnóstico) 
 Dispneia paroxística noturna  relativamente 
especifica para o diagnóstico de IC 
 
ANATOMIA DAS VIAS AÉREAS 
 
VENTILAÇÃO PULMONAR 
Significa o influxo e efluxo de ar entre a atmosfera e os 
alvéolos, depende da musculatura (diafragma) e também 
das pressões pleural alveolar e transalveolar 
 
 
PATOLOGIAS QUE ALTERAM A VENTILAÇÃO 
 Trauma – fratura de costelas, pneumotórax 
 Doenças neuromusculares – miastenia, 
esclerose múltipla 
 Fibrose pulmonar, pneumonia 
 
DIFUSÃO DE O2 E CO2 
Patologias relacionadas 
 Fibrose pulmonar 
 SARA 
 Infecções pulmonares 
 TEP 
 DPOC 
TRANSPORTE DE O2 
Doenças relacionadas 
 Anemias 
 ICC 
 Alterações de débito cardíaco 
 
SATURAÇÃO DE HEMOGLOBINA 
DOENÇAS RELACIONADAS 
 Cetoacidose diabética 
 Sepse 
 Doença de Addison 
 Acidemias orgânicas 
A dispneia é causada pela estimulação excessiva ou 
anormal dos centros respiratórios no tronco cerebral  
essa estimulação ocorre por 
 Receptores intratorácicos via vago 
 Nervos somáticos aferentes – musculatura e 
parede torácica 
 Quimiorreceptores aórticos, corpos carotídeos e 
cérebro 
 Centros corticais superiores e vias aferentes do 
nervo frênico 
CENTRO RESPIRATÓRIO 
 
 
REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO 
Doenças relacionadas 
 Depressão do sistema respiratório  drogas e 
doenças neurológicas 
 
ACHADOS QUE INDICAM GRAVIDADE 
1. FR > 30 irpm 
2. Saturação de O2 < 90 mmhg 
3. Instabilidade hemodinâmica 
4. Cianose e sudorese 
5. Uso de musculatura acessória, estridor, 
estertores difusos, MV assimétrico 
6. Agitação psicomotora e alteração do estado 
mental 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 
Incapacidade do organismo em realizar as trocas gasosas 
de forma adequada, de instalação aguda, decorrente da 
disfunção de um ou mais componentes do SR 
Tipos 
 
 Tipo 1 – incapacidade do organismo em oxigenar 
o sangue; distúrbio V/Q e shunt intrapulmonar 
 Tipo II – hipercapnia é uma elevação na pressão 
parcial de CO2 
 Mista – pacientes com hipoxemica que, na 
tentativa de compensação de hipoxemia, 
evoluem com fadiga da musculatura respiratória, 
evoluindo com hipercapnia importante 
QUADRO CLINICO 
Alterações neurológicas são esperadas quando a PaO2 
cai rapidamente a níveis menores que 45 mmHg, com 
possível perda de consciência abaixo de 30 mmHg 
A taquipneia é a alteração mais frequente, além de sinais 
de uso de musculatura acessória 
Muitos pacientes hipoxemicos aparecem na emergência 
apenas com sintomas inespecíficos, como agitação ou 
confusão 
 
 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
1. ECG – doenças cardiológicas 
2. Raio X de tórax  se alterada, oximetria de 
pulso e gasometria arterial; pode demonstrar a 
causa (infiltrados, consolidações, contusão 
pulmonar) ou complicações (pneumotórax, 
derrame pleural) 
3. D-dímero – embolia pulmonar, dissecção aguda 
de aorta 
4. Gasometria arterial – ajuda a avaliar em I ou 2 
 
5. TC de tórax – edema agudo de pulmão, DPOC, 
pneumotórax 
6. BNP 
7. Cintilografia - TEP 
8. Capnografia 
9. USG tórax 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
MOV; assegurar vias aéreas; suporte de O2 (ventilação 
não invasiva em pacientes com exacerbação de DPOC, 
congestão pulmonar e imunossuprimidos com infecção 
respiratória); seguir metas de oxigenação de acordo com 
patologia de base e tratar a patologia de base 
Considerar ventilação não invasiva se 
 Dispneia moderada a grave 
 FR 24-30 irpm 
 Sinais de aumento do trabalho respiratório 
 Uso de musculatura acessória 
 Fasometria PaCO2 > 45 mmHg 
 Hipoxemia grave 
O ABCDE é a primeira etapa na avaliação do paciente 
com insuficiência respiratória aguda 
 Asma e DPOC – bronco dilatadores 
 IC – diuréticos e vasodilatadores 
Pacientes com prejuízo de trocas gasosas 
independentemente da causa tem indicação de 
internação hospitalar 
 
 
 Diagnósticos sindrômicos  síndrome 
respiratória aguda, síndrome neurológica 
 Diagnósticos diferenciais  AVE de tronco, 
trauma, miastenia 
 Exames complementares essenciais  ECG, Rx 
tórax, TC crânio, eletroneuromiografia, 
gasometria, hemograma 
 Patologia de base  Miastenia gravis, HAS, DM2, 
aterosclerose, doença psicológica 
 Como conduzir o caso?  MOV – IOT; 
sedação para suporte ventilatório, exame 
autoanticorpo acetilcolina, tratar empiricamente 
até exame