Buscar

América Pré-Colombiana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História do Brasil 
Colônia
América Pré-Colombiana
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Anderson Luis Venâncio
Revisão Textual:
Profa. Esp.Vera Lídia de Sá Cicarone 
5
• Introdução
• As Origens
• Expansão Ultramarina
 
 Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as 
atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
 · Nesta unidade, vamos aprofundar um pouco mais nossos 
conhecimentos sobre a América pré-colombiana, e focaremos 
bastante na situação do Brasil pré-Cabral. Assim, vamos expor 
- brevemente – o que a historiografia convencionou chamar 
de “Grandes Navegações”.
América Pré-Colombiana
6
Unidade: América Pré-Colombiana
Contextualização
A antropofagia é um tema recorrente quando tratamos do passado do pré cabralino do 
Brasil. Aqui você encontra um uma gravura interessante sobre os rituais antropofágicos. 
Fonte: Wikimedia Commons
7
Introdução
‘
Quem foram os primeiros habitantes que os portugueses encontraram ao desembarcarem em 
terras americanas? Essa reflexão é importante na medida em que esses foram os principais 
atingidos pelo movimento de expansão europeia do século XVI. Sendo assim, antes de 
prosseguirmos com a temática das grandes navegações, convém dedicarmos um pouco de 
nossa atenção ao exame do Brasil pré-cabralino.
Estima-se que o atual Brasil já fosse ocupado 
há, pelo menos, 10.0000 anos. Os arqueólogos 
ainda não chegaram a um consenso sobre essa 
datação nem mesmo sobre o número total de 
habitantes que ocupavam estas terras antes 
de os europeus aqui chegarem. Estimativas 
apontam um número próximo a 5 milhões 
de habitantes, mas devemos ressaltar que tais 
dados não são exatos, variando esse número e 
a data de acordo com o pesquisador e o método 
adotado por ele. Costuma-se dividir as populações silvícolas de acordo com o tronco linguístico. 
O termo silvícola é o correto para se designar os primeiros habitantes da América. A palavra 
“índio” vem de um engano praticado por Colombo, que, ao chegar à América, acreditava estar 
nas Índias, daí ter chamado os habitantes do local de índios. Para nosso estudo, vamos nos ater 
ao grupo que primeiro conviveu com os portugueses, ou seja, o grupo tupi. Tal grupo adotou 
uma atitude amistosa em relação aos conquistadores. Estes, ao perceberem que eles falavam 
entre si línguas parecidas e tinham certos hábitos semelhantes, chamaram os silvícolas de tupis. 
Os portugueses não sabiam, no entanto, que 
os tupis não eram um só grupo, mas englobavam 
numerosos povos com grande diversidade 
cultural e religiosa. Foi exatamente com 
esses indígenas do litoral que os portugueses 
mantiveram maior contato e aprenderam as 
primeiras regras de sobrevivência no continente 
que, então, começavam a explorar.
No interior do território, viviam também 
diversos outros povos, chamados pelos 
conquistadores de tapuias. Estes eram mais hostis, 
falavam uma língua difícil de ser compreendida 
e rejeitavam qualquer tipo de aproximação. Por 
isso, o contato que os portugueses mantiveram 
com eles foi bem menor.
Fonte: Kyle Simourd/Wikimedia Common
Fonte: Wikimedia Common
8
Unidade: América Pré-Colombiana
As Origens
Existem diferentes explicações para a procedência dos tupis que povoaram extensas regiões 
da América conquistadas pelos portugueses. No início do primeiro milênio a.C., provavelmente, 
eles habitavam o sudoeste da Amazônia, entre os atuais territórios de Rondônia, da Amazônia e 
da Bolívia. Daí teriam iniciado um lento movimento migratório em várias direções.
Outra versão dos estudiosos sugere que os tupis eram, possivelmente, originários dos 
contrafortes dos Andes ou do planalto do trecho médio dos rios Paraguai e Paraná, de onde se 
deslocaram para o litoral atlântico, seguindo para o norte.
Sabe-se, porém, que eles englobavam vários povos, como os tupinambás, os tamoios, 
os tabajaras, os carijós, os potiguaras e os guaranis, estes nas regiões meridionais. Os tupis 
organizavam-se em tribos compostas de unidades menores, as aldeias, que mantinham entre 
si interesses comuns. Nas aldeias, havia, normalmente, de 500 a 600 pessoas, que viviam em 
grandes habitações ou malocas coletivas, cuja estrutura de madeira recebia uma cobertura de 
folhas de palmeira. Em geral, o número de habitações variava de 4 a 7 por aldeia, cada uma 
delas abrigando um grande grupo familiar. A poligamia era prática comum entre os chefes e os 
guerreiros mais destacados.
A divisão do trabalho era feita de acordo com o sexo e a idade. As mulheres, além dos 
afazeres domésticos, ocupavam-se da agricultura e colaboravam na pesca. Encarregavam-se 
da preparação do cauim – bebida fermentada à base de mandioca – e de muitas atividades 
artesanais, como tecer redes, trançar cestos, fazer tapetes etc. Além da derrubada da mata e da 
preparação da terra para o plantio, os homens ocupavam-se da caça, da pesca e do fabrico de 
canoas, armas de guerra e instrumentos de trabalho. Deviam erguer as habitações, defender a 
aldeia, tomar parte na guerra e executar os prisioneiros nos casos em que a tribo praticava a 
antropofagia. Também eram os homens que exerciam a função de curandeiros.
As crianças ajudavam os pais em algumas atividades e realizavam tarefas correspondentes à 
sua idade, como cuidar dos irmãos menores ou espantar os pássaros das plantações no período 
que antecedia a colheita.
Organização Econômica e Formas de Poder 
Os tupis viviam da coleta, da caça e da pesca, dominavam a fabricação de cerâmica e 
praticavam uma agricultura rudimentar. Essas atividades implicavam a exploração dos recursos 
do meio ocupado por eles até o esgotamento. Por isso, de tempos em tempos (geralmente de 
três a cinco anos), os grupos indígenas eram forçados a se deslocar para outra região em busca 
de melhores condições de vida.
 Cerâmica produzida por antigas sociedades complexas que 
viviam na região da Santarém, no Pará. Museu de Arqueologia 
e Etnologia da Universidade de São Paulo.
A agricultura era uma atividade predominantemente feminina, 
excetuando-se a derrubada das árvores e a preparação da terra 
para o plantio, tarefa que cabia aos homens da tribo. A limpeza 
do terreno era feita por meio da queimada, prática denominada 
Fonte: Wikimedia Commons
9
coivara, que, mais tarde, seria adotada também pelos colonizadores. Os principais produtos da 
lavoura indígena eram a mandioca, o milho e a batata-doce. Mas sua dieta alimentar, variando 
de uma região para outra, incluía feijão, amendoim, pimenta, caju, banana e outros vegetais.
Os tupis não conheciam os metais. Em certas atividades, usavam machados de pedra e 
utensílios de madeira, de dentes, conchas etc. Suas armas de guerra eram marcos, flechas, 
lanças e escudos feitos de madeira. Alguns povos faziam uso da zarabatana, um tubo longo 
por meio do qual disparavam dardos envenenados. Para obter fogo, friccionavam uma peça 
de madeira dura contra outra, mais macia. Construíam suas canoas com troncos ou cascas de 
árvores e não utilizavam nenhum animal para transporte ou tração.
Segundo o historiador Júlio César Melatti, a maior unidade política entre os tupis consistia 
na aldeia. Cada aldeia era politicamente independente, só reconhecendo a autoridade de seu 
chefe. Por isso, às vezes ocorriam conflitos armados entre aldeias de uma mesma tribo.
Toda aldeia tinha um chefe, geralmente chamado de morubixaba. Para desempenhar essa 
função, os membros da comunidade escolhiam quem tivesse uma grande parentela e revelasse 
coragem, ponderação e dotes oratórios, entre outras qualidades. Nos períodos de normalidade, 
o chefe tinha poucas atribuições, mas, durante as guerras, esperava-se que demonstrasse 
valentia e capacidade de comando, sob pena de ser afastado da função.
No entanto, o poder político não estava concentrado no morubixaba. Na verdade, a instituição 
política mais importante entre os tupis consistia no “conselho dos principais”, formadopelos 
chefes das grandes famílias e pelos homens mais respeitados da aldeia, como os guerreiros. Esse 
conselho tomava as principais decisões, como a mudança de seu povo para outro território, as 
estratégias empregadas em caso de guerra e definição de alianças com outros grupos.
O processo de escolha do chefe e de determinação de suas obrigações variava de um grupo 
para outro. Mas um aspecto era comum às diversas sociedades indígenas: a condição de chefes 
não lhe conferia privilégios.
O Cotidiano Religioso
Do ponto de vista religioso, os tupis tinham crenças que combinavam traços do animismo 
e do politeísmo. Acreditavam, por exemplo, que, além do ser humano, todos os outros seres 
da natureza – como árvores, animais etc. – também eram dotados de alma. Adoravam alguns 
deuses, como Tupã, identificado com o raio e com o trovão, e cultuavam heróis ou antepassados 
remotos, em torno dos quais criaram mitos ou narrativas fantásticas. Um cronista europeu do 
século XVI, André Thevet, assim registrou o mito de Monan, um ancestral heroico dos tupinambás 
do Rio de Janeiro: “Dizem que ele não teve começo nem fim, existindo o tempo todo, e que foi 
ele que criou o céu, a Terra e as aves e animais que estão neles”.
Os tupis acreditavam na existência da vida após a morte e na reencarnação; temiam os 
gênios, os demônios e os espíritos dos mortos causadores de catástrofes, que precisavam 
ser apaziguados por meio de oferendas. O pajé, ou xamã, espécie de mago e sacerdote, 
presidia as cerimônias e era capaz de entrar em contato com forças invisíveis, adivinhar o 
futuro e curar as doenças.
10
Unidade: América Pré-Colombiana
 
Fonte: Victor/Wikimedia Commons
É impossível saber, hoje, com precisão, quantos índios havia no Brasil por ocasião da chegada 
dos portugueses. As estimativas variam de um milhão a seis milhões. Uma coisa, porém é certa: 
seja qual for esse número, ele baixou continuamente até chegar a cerca de 70 ou 80 mil, em 
1957, conforme cálculos do antropólogo Darcy Ribeiro. Nas últimas décadas do século XX, a 
população indígena voltou a crescer, aproximando-se, hoje, de 345 mil pessoas.
Expansão Ultramarina
Podemos afirmar que a expansão ultramarina europeia contribuiu para o processo de 
intensificação da revolução comercial que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII. Por meio das 
grandes navegações, regiões antes inexploradas passaram a ser alvo da cobiça dos Estados 
absolutistas. A revolução comercial foi o resultado da falência dos valores feudais, bem como do 
próprio renascimento cultural e urbano. Apenas os Estados efetivamente centralizados tinham 
condições de levar adiante tal empreendimento, dada a necessidade de um grande investimento 
e, principalmente, de uma figura que atuasse como coordenador – no caso, o rei. Nisso também, 
a participação da burguesia era mais que necessária. Cabiam a esse grupo a vanguarda dos 
investimentos e o próprio processo de modernização que estava em curso. Além de formar um 
acúmulo prévio de capitais, pela cobrança direta de impostos, o rei disciplinava os investimentos 
da burguesia, canalizando-os para esse grande empreendimento de caráter estatal, que se tornou 
um instrumento de riqueza e poder para as monarquias absolutas.
11
Portugal – O Gigante dos Mares 
A primeira pergunta que passa pela cabeça de 
qualquer estudante é: por que coube a Portugal 
o pioneirismo na conquista ultramar? Estamos 
acostumados com a ideia de supremacia inglesa ou 
estadunidense, mas raramente pensaríamos que um 
Estado tão minúsculo e aparentemente frágil, como 
Portugal, poderia fazer tanto. A verdade é que os 
lusitanos reuniram uma série de vantagens que lhes 
permitiram a supremacia durante quase um século 
no Atlântico. Esses fatores são: precoce centralização 
política; domínio das técnicas de navegação – 
muito se fala da “Escola de Sagres”, local onde se 
reuniam muitos navegadores que, provavelmente, 
trocavam experiências entre si – recursos financeiros 
e posição geográfica muito confortável em relação 
ao Mediterrâneo e ao Atlântico. Outro elemento que 
muito contribuiu para o sucesso nessa empreitada 
foi o uso da caravela. Esta possuía um casco estreito 
e fundo, que lhe dava uma grande estabilidade. Por 
baixo do convés havia um espaço que servia para 
transportar os mantimentos, entretanto a grande 
novidade desse navio foi a utilização das velas triangulares em mar aberto, as quais permitiam 
que a caravela avançasse com grande mobilidade, mesmo com ventos contrários. As caravelas 
não possuíam os mesmos tamanhos; as pequenas levavam entre vinte e cinco e trinta homens 
e as maiores chegavam a levar mais de cem homens a bordo.
Você Sabia ?
A caravela foi aperfeiçoada durante os séculos XV e XVI. Admitia, inicialmente, pouco mais de 20 
tripulantes. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra, daí sua popularidade na época. 
Os objetivos dessa expansão eram claros: obter metais preciosos, ampliar os mercados 
consumidores, conseguir uma nova rota para o lucrativo comércio de especiarias, ampliar as 
terras da Coroa e, claro, levar novos fiéis para a Igreja Católica.
A Espanha
Com a entrada da Espanha no ciclo das grandes navegações, criou-se uma polêmica, entre 
essa nação e Portugal, pela posse das terras recém-descobertas na América. Essa questão passou 
pelo papa, que escreveu a Bula Inter Coetera, segundo a qual as terras da América seriam 
divididas por uma linha a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, de modo que Portugal ficaria 
com as terras orientais e a Espanha ficaria com as terras ocidentais. Portugal ficou insatisfeito e 
Fonte: Caravela latina (detalhe de pintura, 1520), Museu 
de Arte Antiga de Lisboa. Crê-se que é a mais fidedigna 
representação da caravela latina.
12
Unidade: América Pré-Colombiana
recorreu ao papa – o resultado foi o Tratado de Tordesilhas. As viagens ibéricas prosseguiram 
até que a descoberta de ouro na América, pelos espanhóis, aguçou a cobiça de outras nações 
europeias que procuravam completar seu processo de centralização monárquica.
Passaram a contestar o tratado ao mesmo tempo em que tentavam abrir novas rotas para 
a Ásia através do hemisfério norte e utilizavam a prática da pirataria. Afirmavam, ainda, que 
a posse da terra descoberta só se concretizava quando a nação a reivindicasse e a ocupasse 
efetivamente; o princípio do uti possidetis (usucapião). França foi uma das nações que mais 
utilizou esse pretexto.
 
O “Theatrum Orbis Terrarum” (“Teatro do Globo Terrestre”), de Abraham Ortelius, publicado em 1570 em Antuérpia, 
considerado o primeiro atlas moderno, resultado das intensas explorações marítimas. Teve 31 edições, em sete idiomas :Latim, 
holandês (1571), alemão (1572), francês (1572), castelhano (1588), inglês(1606) e italiano (1608)
O primeiro europeu a chegar à América foi Cristóvão Colombo. Viajando a serviço da 
Espanha, o navegador genovês aportou numa ilha do Caribe, que denominou de San Salvador. 
Eram 12 de outubro de 1492. Em seguida, Colombo explorou outras ilhas da região. Em uma 
delas, batizada por ele de Hispaniola – Haiti e República Dominicana atuais –, fundou uma 
fortaleza. Assim tinha início a ocupação da América pelos europeus.
Já em 1509, o governo de Madri criou o Conselho das Índias, destinado a administrar as 
colônias espanholas no novo continente. Depois da viagem inaugural de Colombo, outros 
navegadores espanhóis começaram a chegar à América, entre os quais Vicente Pizón, que, ao 
que parece, percorreu parte do litoral atual da América do Sul, em janeiro de 1500. Três anos 
depois, foi a vez de Vasco Nuñes Balboa atravessar o atual istmo do Panamá e deparar-se com o 
oceano Pacífico. Em 1515, João Dias de Solis encontrou o rio da Prata, ao sul. Mais quatro anos 
se passaram até que Fernão de Magalhães, um português a serviço da Espanha, e Sebastião 
d’Elcano dessem início à primeira viagem de circunavegação.
13
Material Complementar
Aqui você tem acesso a alguns links que abrem artigos interessantes, capazes de complementarsua formação.
Links:
• http://www.sohistoria.com.br/ef2/navegacoes/p2.php
• http://www.sohistoria.com.br/ef2/astecas/
• http://www.suapesquisa.com/pesquisa/maias.htm
• http://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/modos-de-
vida-dos-tupinamba-ou-tupis
http://www.sohistoria.com.br/ef2/navegacoes/p2.php
http://www.sohistoria.com.br/ef2/astecas/
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/maias.htm
http://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/modos-de-vida-dos-tupinamba-ou-tupis
http://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/modos-de-vida-dos-tupinamba-ou-tupis
14
Unidade: América Pré-Colombiana
Referências
DIAS, M. N. O descobrimento do Brasil: subsídio para o estudo da integração do Atlântico 
Sul. São Paulo: Pioneira / Ed. da Univ. de São Paulo, 1967.
HELM, M. C. V. Laudo antropológico / povos indígenas da Bacia do Rio Tibagi, Kaingang e 
Guarani e os projetos das UHS Cebolão e São Jerônimo. [S.I.]. COPEL, 1999.
MELLO, W. J. de. História do Brasil. v. 1. São Paulo: Centrais Impressoras Brasileiras Ltda., 
1980.
MENEZES, M. L. P. Parque indígena do Xingu – a construção de um território estatal. 
Campinas: Ed. UNICAMP, 2000.
POVOS indígenas do alto e médio Rio Negro. Uma introdução à diversidade cultural e ambiental 
do Noroeste da Amazônia brasileira: mapa-livro. [S.I.]. FOIRN, 2000.
POVOS indígenas no sul da Bahia. Posto Indígena Caramuru-Paraguaçu, 1910-1967. [S.I.]. 
Museu do Índio, 2002.
PUNTONI, P. A guerra dos bárbaros. Povos indígenas e a colonização do sertão Nordeste do 
Brasil – 1650-1720. FAPESP: Hucitec, 2002. 
TRANSFORMANDO os deuses. Os múltiplos sentidos da conversão entre os povos indígenas 
no Brasil. FAPESP: Ed. UNICAMP, 1999.
15
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
http://www.cruzeirodosulvirtual.com.br

Outros materiais