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Inquérito Policial

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Inquérito Policial (arts. 4º a 23 do CPP)
Conceito: Conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração penal e sua autoria.
Finalidade: Apuração de fato que configure infração penal e respectiva autoria, e servir de base para a ação penal.
Características:
a)	Procedimento escrito: Todas as peças serão serão reduzidas a escrito ou datilografadas, e nesse caso, rubricadas pela autoridade;
b)	Sigiloso: Será assegurado pela autoridade o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade;
c)	Oficialidade: O IP é uma atividade investigatória feita por órgãos oficiais, não podendo ficar a cargo do particular;
d)	Oficiosidade: Não precisa de provocação para ser iniciado, e a sua instauração é obrigatória ante a noticia de uma infração penal, ressalvado os caso de ação penal pública condicionada e ação penal privada;
e)	Autoritariedade: é presidido por autoridade pública;
f)	Indisponibilidade: é indisponível. Uma vez instaurado não pode ser arquivado pela autoridade policial;
g)	Inquisitivo: não há contraditório ou ampla defesa, pois, se não existe acusação, não se fala em defesa.
Atribuição: a presidência do inquérito policial cabe aos Delegados de Polícia de carreira (policia civil ou federal).
Valor Probatório: o inquérito policial tem conteúdo informativo, tendo por finalidade fornecer ao titular da ação penal, os elementos necessários para a propositura da peça inicial. 
Vícios: não acarretam nulidades processuais, nem da ação penal.
Dispensabilidade: O IP não é fase obrigatória da persecução penal, portanto pode ser dispensado caso o titular da ação penal disponha de elementos suficientes para a propositura da ação. 
Contraditório: o único inquérito que admite o contraditório é o administrativo visando à expulsão do estrangeiro, instaurado por determinação do Ministro da Justiça (Lei nº6.515/80).
Notitia Criminis: é o conhecimento, espontâneo ou provocado, pela autoridade policial de um fato aparentemente criminoso. 
Início do inquérito policial
Crime de ação penal pública incondicionada:
De offício: a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito policial, mesmo sem provocação, sempre que tomar conhecimento do fato, por meio de delação verbal ou escrita de qualquer do povo, notícia anônima, por meio de sua atividade rotineira, ou caso de prisão em flagrante.
Por requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público: apesar de não haver subordinação hierárquica, tal requisição tem natureza de determinação. 
Por requerimento da vítima ou de seu representante legal: o requerimento deve conter a descrição do fato com todas as suas circunstâncias.
Crime de ação penal pública condicionada: 
Mediante representação do ofendido ou do representante legal: trata-se de simples manifestação de vontade da vítima, ou de quem legalmente a represente no sentido de autorizar a persecução penal. 
Mediante requisição do Ministro da Justiça: no caso de crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil; no caso de crimes contra a honra de Chefe de Governo estrangeiro; crime contra a honra em que o ofendido for o Presidente da República, etc. A requisição deve ser encaminhada ao Chefe do Ministério Público.
Crime de ação penal privada: depende de requerimento escrito ou verbal, reduzido a termo, do ofendido ou de seu representante legal. Encerrado o IP, será enviado ao juízo competente, onde aguardará a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal 
Peças inaugurais do inquérito policial:
Portaria;
Auto de prisão em flagrante;
Requerimento do ofendido ou de seu representante legal;
Requisição do Ministério Público ou autoridade judiciária;
Representação do ofendido ou de seu representante legal;
Requisição do Ministro da Justiça.
Indiciamento: É a imputação a alguém, no inquérito policial, da prática do ilícito penal, sempre que houver razoáveis indícios de autoria.
Encerramento: Concluídas as investigações, a autoridade policial fará um minucioso relatório do apurado no inquérito policial, e remeterá os autos ao juiz competente (art. 10, § 1º, do CPP).
Arquivamento do inquérito policial: Tal providência só cabe ao juiz, a requerimento do Ministério Público. A autoridade policial não pode arquivar os autos do inquérito.

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