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COMPETÊNCIA DE LEGISLAR EM DIREITO 
ECONÔMICO 
 Constituição/88 reconheceu autonomia do 
Direito econômico no art. 24 
 A política econômica assegura a efetivação 
harmônica a partir da estrutura de poderes 
estabelecida pela CF e por cartas estaduais 
 Competências em relação ao direito 
econômico 
o Competência plena da União (art.21) 
o Competência privativa da União (art. 
22) 
o Competência comum (União, estados. 
Distrito Federal e Municípios art. 23) 
o Competência concorrente (art.24) 
 Sistema Harmônico das competências dos três 
estágios de poder 
o Competência suplementar/ 
complementar (art. 24 §2º) => O 
Estado Membro tem competência 
suplementar para legislar sobre 
“normas gerais”, sem que fique 
excluída a competência da União 
o Competência reservada (art. 25§1º) => 
Tradicionalmente atribuída ao Estado-
Membro e concebida como “resíduo” 
da competência federal. Sendo 
reservadas ao Estado as competências 
que não sejam vedadas pela 
Constituição 
 O espírito predominante da Constituição de 98 
é o de conciliação entre os poderes dos 
diferentes níveis e os tema sobre os quais 
recaem suas respectivas competências 
 O estado gozará de compêtencia legislativa 
plena, condicionada à circunstância de 
elaboração posterior daquela norma => 
Reserva-se a hipótese da edição posterior da 
lei federal sobre “normas gerais”, 
“suspendendo” a eficácia da lei estadual no 
que lhe for contrário. 
ECONOMIA E DIREITO: O DIREITO ECONÔMICO 
NA ORDEM JURÍDICA 
 Corrente do direito econômico 
o Teleológica => Direito econômico 
como espírito ou método de 
interpretação 
o Autonomia heterointegrada => 
Direito econômico como conjunto 
de normas disseminadas pelo 
ordenamento jurídico 
o Autonomia específica => Direito 
econômico como conjunto de 
normas componentes de um ramo 
específico 
 O direito econômico é visto como uma disciplina 
de integração e de síntese; um método de 
análise e de enfoque de problemas jurídicos com 
substrato marcadamente econômico 
 O objeto do direito econômico é dar aos poderes 
públicos a possibilidade de agir ativamente 
sobre a economia 
 O surgimento do direito econômico trouxe uma 
série de direitos “especiais”, destinados a 
regular setores específicos da vida econômica 
como o Direito aeronáutico, Direito financeiro, 
Direito agrário, entre outros. 
 Regulação Horizontal => Parte geral do Direito 
econômico => se dirige a todo sistema 
econômico, independentemente daquele onde 
cada uma de suas atividades seja exercida 
 Regulação Vertical=> Parte especial do Direito 
econômico=> adentra cada um dos setores 
específicos, cuja estrutura torna impossível a 
plena submissão as leis do mercado 
 Direito econômico pode ser visto de três 
maneiras diferentes 
o Como método de análise e 
aplicação das suas normas 
jurídicas 
o Como um conjunto de normas 
autônomas na sua concepção e 
endereçamento 
o Como ramo autônomo, dotado de 
princípios e metodologias próprios 
O INDISPENSÁVEL DIREITO ECONÔMICO 
 O direito econômico é um direito excepcional, 
de guerra, voltado para a organização da 
economia de guerra 
 A partir da guerra o Estado precisa se 
pronunciar politicamente cada vez mais sobre 
a economia, que deixa de ser privada, para se 
tornar objetivo final da democracia e da 
igualdade 
 O direito econômico não seria público ou 
privado, mas teria surgido justamente da 
decadência dessa dicotomia 
 Direito econômico é o ramo do direito que tem 
por objeto a regulamentação da política 
econômica e por sujeito o agente que dela 
participe. É um conjunto de normas de 
conteúdo econômico que assegura a defesa e 
harmonia dos interesses individuais e 
coletivos, de acordo com a ideologia adotada 
na ordem jurídica. Para tanto, utiliza-se do 
“princípio da economicidade”. 
 A autonomia do direito econômica está 
prevista no artigo 24 da CF, colocando o direito 
econômico como uma das matérias de 
competência concorrente entre a União e os 
demais entes da federação 
 O direito econômico é o direito da organização 
dos mercados, visando organizá-lo sob a 
inspiração dominante do interesse social 
 Não se trata de um direito geral da economia, 
mas do direito especial da intervenção estatal 
no domínio econômico 
 No caso de países como o Brasil, a tarefa do 
direito econômico é transformar as estruturas 
econômicas e sociais, com o objetivo de 
superar o subdesenvolvimento 
 Ao mesmo tempo que oferece instrumentos 
para a organização do processo econômico 
capitalista do mercado, o direito econômico 
pode ser utilizado pelo Estado como 
instrumento de influência, manipulação e 
transformação da economia, vinculado a 
objetivos sociais ou coletivos, incorporando, 
assim, os conflitos entre a política e a 
economia 
ENSAIOS E PARECERES DE DIREITO EMPRESARIAL 
 A partir de 1914, a guerra é um fenômeno 
social totalitário, que submete a seus fins todas 
as tarefas e ocupações, que interessa 
diretamente todas as classes sociais, sem 
exceção 
 Todas as funções do Estado são monopolizadas 
pelo conflito armado 
 O direito deixa de penetrar de conteúdo 
econômico, ao mesmo tempo em que a 
Economia se torna sempre mais administrativa 
ou regulamentada, isto é, jurídica. 
 Desenvolvimento deixa de ser produto do livre 
jogo das forças do mercado, para constituir-se 
em objetivo fundamental do Estado => 
abandonava a área dos agentes privados, para 
fixar-se na competência do Poder Público ao 
regime de concorrência 
 O direito econômico seria propriamente o 
direito das atividades econômicas, englobando 
todos os institutos referentes à produção e a 
circulação das riquezas 
 A primeira noção de uma economia política 
coincide com o advento do Estado Liberal, e 
corresponde a uma concepção estática da vida 
econômica, toda centrada em torno do 
equilíbrio natural na produção e circulação da 
riqueza 
 A função do estado é assegurar a existência das 
condições gerais de manutenção deste e de 
funcionar eventualmente como um redutor de 
crises 
 O novo direito econômico surge como o 
conjunto das técnicas jurídicas de que lança 
mão o Estado contemporâneo na realização de 
sua política econômica. Ele constitui assim a 
disciplina normativa da ação estatal sobre as 
estruturas do sistema econômico 
 Na execução de sua política econômica o 
estado pode agir unilateralmente, exercendo 
as prerrogativas do imperium, ou entrar em 
colaboração com os agentes privados da 
economia, numa posição de relativa igualdade 
 Atuando de forma imperativa sobre as 
estruturas econômicas, o Estado poderá agir 
diretamente, ou por intermédio de entidades 
públicas descentralizadas 
 O estado atua sobre as estruturas econômicas, 
quando colabora diretamente com os agentes 
privados, instituindo um regime de economia 
mista. O instrumento predileto deste tipo de 
política econômica é o contrato 
 O surgimento do direito econômico representa 
um estímulo constante ao aperfeiçoamento 
das instituições jurídicas em função de seus 
objetivos concretos 
A CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA E O DIREITO 
ECONÔMICO 
 No campo constitucional, as cartas 
políticas deixaram de se limitar às 
garantias individuais e à organização do 
Estado para incluírem direitos de caráter 
econômico e dito social e a implícita ou 
explicitamente contemplar programas 
para o aperfeiçoamento do sistema 
econômico 
 O sistema dual comporta controvérsias 
sobre o quanto o Estado e o quanto o 
mercado e sobre onde o Estado, isto é, em 
que setores ele deva atuar. 
 A proliferação de leis e regulamentos na 
esfera econômica gera um emaranhado 
normativo, dificilmente assimilável e 
operacionalizável pelo mercado 
 Os grupos de interesse de difícil controle, 
atuam tanto mais eficientemente, quanto 
menores em número e específicos em seus 
objetivos, de obter normasque os 
favoreçam 
 As agências normativas tendem a 
desenvolver visões e interesses próprios, 
nem sempre afeiçoados às finalidades 
originais para as quais foram criados 
 Nem todo setor privado pode ser visto 
como submisso às regras do mercado. As 
chamadas megaempresas e os grandes 
conglomerados libertam-se do férreo jugo 
do mercado e o transcendem, usando, na 
realidade, métodos de planejamento 
estratégico que os distanciam das demais 
empresas e os aproximam do setor público 
AS FORMAS DE ATUAÇÃO DO ESTADO 
 A ação estatal sobre os contratos é de 
importância capital, dada a sua configuração 
como instituto fundamental na economia de 
mercado => a conformação das relações 
contratuais importa a conformação do 
exercício da própria atividade econômica 
 Os contratos se transformam em condutos da 
ordenação dos mercados, impactados por 
normas jurídicas que não se contêm nos limites 
do Direito Civil. Preceitos que instrumentam a 
intervenção do Estado sobre o domínio 
econômico, na busca de soluções de 
desenvolvimento e justiça social, passam a ser 
sobre eles apostos. 
 Intervenção => atuação estatal no campo da 
atividade econômica em sentido estrito 
 Atuação estatal => ação do Estado no campo 
da atividade econômica em sentido amplo 
 A prestação do serviço público está voltada à 
satisfação de necessidades, o que envolve a 
utilização de bens e serviços, recursos 
escassos. Daí podemos afirmar que o serviço 
público é um tipo de atividade econômica 
 Serviço público => tipo de atividade econômica 
cujo desenvolvimento compete 
preferencialmente ao setor público- determina 
a caracterização de determinada parcela da 
atividade econômica em sentido amplo como 
serviço público é a sua vinculação ao interesse 
social 
 O serviço público está para o setor público 
assim como a atividade econômica está para o 
setor privado 
 Atividade econômica em sentido estrito => 
sujeitas ao regime próprio das empresas 
privadas, inclusive quanto às obrigações 
trabalhistas e tributárias 
 Na exploração pelo Estado,da atividade 
econômica, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista reger-se-ão 
pelas normas aplicáveis ás empresas privadas, 
inclusive quanto ao direito do trabalho e ao das 
obrigações 
 Toda atividade econômica, inclusive a 
desenvolvida pelo Estado, no campo dos 
serviços públicos, deve ser fundada na 
valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tendo por fim da atividade 
econômica, assegurar a todos existência digna, 
conforme os ditames da justiça social, etc. 
 Determinada atividade fica sujeita a regime de 
serviço público porque é serviço público, não o 
inverso, ou seja, passa a ser tida como serviço 
público porque está ligada ao regime de 
serviço público 
 Serviço público privativo => Prestação e 
privativa do Estado (União, Estado-Membro ou 
Município), admitindo a possibilidade de 
entidades do setor privado desenvolvê-los, por 
meio do regime de concessão ou permissão 
 Serviços Públicos não privativos => Prestação 
de serviços de saúde e educação – podem ser 
prestados pelo setor privado 
independentemente de concessão, permissão 
ou autorização. 
 Interesse coletivo => Coesão social, aferido no 
plano do Estado, da universalidade. 
 Ao exercer atividade econômica em sentido 
amplo em função de imperativo da segurança 
nacional ou para atender a relevante interesse 
coletivo, o Estado desenvolve atividade 
econômica em sentido estrito – ao exercê-la 
para prestar acatamento ao interesse social. O 
Estado desenvolve serviço público 
 Serviço público é a atividade explícita ou 
supostamente pela Constituição como 
indispensável, em determinado momento 
histórico, à realização e ao desenvolvimento da 
coesão e da interdependência social 
 Os regimes jurídicos sob os quais são prestados 
os serviços públicos se baseiam em privilégios, 
tais privilégios que atraem o setor privado, 
diante de sua exclusividade de prestação 
 Intervenção do Estado no domínio econômico 
o Intervenção por absorção => O Estado 
assume integralmente o controle dos 
meios de produção e/ou troca em 
determinado setor da atividade 
econômica em sentido estrito; atua 
em regime de monopólio 
o Intervenção por participação => O 
estado assume o controle de parcela 
dos meios de produção e/ou troca em 
determinado setor da atividade 
econômica em sentido estrito – atua 
em regime de competição com 
empresas privadas que permanecem a 
exercitar suas atividades nesse mesmo 
setor 
o Intervenção por direção => O estado 
exerce pressão sobre a economia, 
estabelecendo mecanismos e normas 
de comportamento compulsório para 
os sujeitos da atividade econômica- Ex: 
controle de preços, para tabela-los ou 
congelá-los 
o Intervenção por Indução => O Estado 
manipula os instrumentos de 
intervenção em consonância e na 
conformidade das leis que regem o 
funcionamento dos mercados- nem 
sempre a indução manifesta-se em 
termos positivos. Ex: Quando o Estado 
onera por imposto elevado o exercício 
de determinado comportamento, tal 
como no caso de importação de bens; 
a norma proíbe a importação desses 
bens, mas a onera de tal sorte que ela 
se torna economicamente proibitiva. 
 Pensar em direito econômico é optar pela 
adoção de um modelo de interpretação 
essencialmente teleológica, funcional, que 
instrumentará toda a interpretação jurídica, no 
sentido de que conforma a interpretação de 
todo o Direito. 
 Washington Peluso Albino de Souza conceitua 
o Direito econômico como “o ramo do direito, 
composto por um conjunto de normas de 
conteúdo econômico e que tem por objeto 
regulamentar as medidas de política 
econômica referentes às relações e interesses 
individuais e coletivos, harmonizando-as pelo 
princípio da “economicidade”, com a ideologia 
adotada na ordem jurídica

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