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ATIVIDADE DE ESTUDO 1 Acadêmico: Bianca Gisele Antoni R.A.20123123-5 Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Valor da atividade: 1,0 ponto Prazo: 05/08/2022 Instruções para Realização da Atividade 1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos; 2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização da atividade; 3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota; 4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie e envie em forma de anexo no campo de resposta da atividade. São aceitos arquivos do Word ou em PDF; 5. Os cálculos e fórmulas devem ser realizados no próprio arquivo Word. Para isso utilize o EQUATION, que é a ferramenta inserida no próprio Word, ou outra ferramenta disponível. NÃO SERÃO ACEITOS TRABALHOS FEITOS À MÃO E INSERIDOS NO ARQUIVO; 6. Confira se o prazo de entrega deste documento coincide com o que está no ambiente da disciplina. Em caso de divergência, o prazo que estiver no ambiente da disciplina prevalecerá; 7. Se desejar, essas orientações poderão ser apagas depois da leitura. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador. Bons estudos! Resolva cada um dos itens abaixo: a) As séries telescópicas apresentam esse nome oriundo do fato de que na simplificação da soma, uma parcela cancela uma parcela próxima, ou seja, assim como um telescópio que encurta a enorme distância entre nossos olhos e os corpos celestes, essa propriedade encurta o caminho entre a soma inicial de muitas parcelas e o cálculo do resultado. Dessa forma, não é necessário desenvolver uma quantidade infinita de termos ou simplificar por muito tempo uma cadeia de adendos. Use as informações acima e prove que ∑ √𝑛 + 1 √𝑛2 + 𝑛 ∞ 𝑛=1 − √𝑛 √𝑛2 + 𝑛 𝑛2 + 𝑛 = 𝑛(𝑛 + 1) ∑ √𝑛 + 1 √𝑛(𝑛 + 1) ∞ 𝑛=1 − √𝑛 + 1 √𝑛(𝑛 + 1) ∑ √𝑛 + 1 √𝑛 √(𝑛 + 1) ∞ 𝑛=1 − √𝑛 √𝑛 √(𝑛 + 1) ∑ 1 √𝑛 − 1 √𝑛 + 1 ∞ 𝑛=1 ∑ 1 √𝑛 − 1 √𝑛 + 1 = ∞ 𝑛=1 ( 1 √1 − 1 √1 + 1 ) + ( 1 √2 − 1 √2 + 1 ) + ( 1 √3 − 1 √3 + 1 ) + ⋯ + ( 1 √𝑛 − 1 √𝑛 + 1 ) + ( 1 √𝑛 + 1 − 1 √(𝑛 + 1) + 1 ) ∑ 1 √𝑛 − 1 √𝑛 + 1 = ∞ 𝑛=1 ( 1 √1 − 1 √2 ) + ( 1 √2 − 1 √3 ) + ( 1 √3 − 1 √4 ) + ⋯ + ( 1 √𝑛 − 1 √𝑛 + 1 ) + ( 1 √𝑛 + 1 − 1 √(𝑛 + 1) + 1 ) ∑ 1 √𝑛 ∞ 𝑛=1 − 1 √𝑛 + 1 = 1 − 1 √𝑛 + 2 → 𝑆𝑛 → 𝐹(𝑛) Portanto a soma da série é representada por 𝑓(𝑛) = 1 − 1 √𝑛+2 Logo: lim 𝑛→∞ (1 + 1 √𝑛+2 ) = 1 + 1 ∞ = 1 − 0 lim 𝑛→∞ (1 + 1 √𝑛+2 ) = 1 b) A série geométrica é uma série que se obtém quando se tenta somar os infinitos termos de uma progressão geométrica. Essa série é convergente se e somente se o valor absoluto da razão for menor que a unidade. Prove que para todo os valores reais de x A prova é feita usando a fórmula da soma infinita de uma progressão aritmética. Soma de uma progressão geométrica infinita Uma progressão geométrica (PG) é uma sequência de números em que cada número é o anterior multiplicado por uma razão. Se essa razão for, em módulo, menor que um, existe a soma infinita dessa PG. Analisando a expressão dada vemos que os elementos para a definição da PG são: • primeiro termo: 𝑎₁ = 𝑠𝑒𝑛 𝑥; • razão: 𝑞 = − 1/2 𝑠𝑒𝑛 𝑥. Para calcularmos essa soma infinita usa-se a fórmula: 𝑆 = 𝑎1 1 − 𝑞 Fazendo as substituições, temos: 𝑆 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 − (− 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑆 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 + 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑆 = 2𝑠𝑒𝑛𝑥 2 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 Importante lembrar que essa fórmula usada só funciona se a razão for, em módulo, um número menor que 1. Vamos provar isso, a partir do conhecimento de que a função seno é uma função limitada: −1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≤ 1 Se multiplicarmos todos os termos por um número negativo, os sinais se menor se invertem: 1/2 ≥ −1/2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≥ −1/2 −1 < −1/2 ≤ −1/2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≤ 1/2 ≤ 1 c) são uma série alternada, daí podemos utilizar o critério de Leibniz para verificar sua convergência. Destarte, seja 𝑎𝑛 = log𝑛 𝑒 . Logo, partindo da definição de logaritmo: “Define-se por logaritmo, o expoente que eu devo dar a uma base para que isto seja igual ao logaritmando”. Assim: log𝑛 𝑒 = 𝑥 ↔ 𝑛 𝑥 = 𝑒 Vemos a partir daí que para todo natural (∀𝑛 ∈ ℕ), o sucessor 𝑛 + 1 produzirá um logaritmo menor a cada iteração, pois será necessário um valor menor de x para compensar o crescimento de , lembrando que tudo isso é igual a 𝑒 .Sendo assim: 𝑎𝑛 + 1 ≤ 𝑎𝑛, ∀𝑛 E ainda, tomando o limite: lim 𝑛→+∞ log𝑛 𝑒 Antes de analisar esse limite, bora fazer uma coisa que facilita demais a nossa vida. Vamos mudar a base desse logaritmo, pois não é interessante lidar com essa base à variável discreta de agora em diante. Convém então usar a base comum do cálculo que é o número 𝑒. log𝑛 𝑒 = log𝑒 𝑒 log𝑒 𝑛 = 1 𝑙𝑛(𝑛) Então, o limite lim 𝑛→+∞ log𝑛 𝑒 = lim 𝑛→+∞ 1 𝑙𝑛(𝑛) = 0 Portanto, a série com termos alternados converge! Vejamos se a convergência absoluta ocorre. Para isso, vamos tomar o módulo: ∑ |(−1)𝑛 1 𝑙𝑛(𝑛) | = ∑ 1 𝑙𝑛(𝑛) +∞ 𝑛=2 +∞ 𝑛=2 Podemos comparar a série acima com a série harmônica, a qual sabemos que diverge: ∑ 1 𝑛 +∞ 𝑛=2 Note que: 𝑛 ≥ ln (𝑛) → 1 𝑛 ≤ 1 ln (𝑛) ∑ 1 𝑛 +∞ 𝑛=2 ≤ ∑ 1 ln (𝑛) +∞ 𝑛=2 No entanto, se ∑ 1 𝑛 +∞ 𝑛=2 diverge e é menor que ∑ 1 ln (𝑛) =+∞𝑛=2 ∑𝑎𝑛, então ∑ 𝑎𝑛 também diverge. Então, a série dada converge condicionalmente. Isto é, sua convergência se limita à condição desta ser alternada.
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