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Procedimentos Técnicos em Neonatologia - Módulo 02

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Curso de 
Procedimentos Técnicos em 
Neonatologia 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Cuidados de enfermagem na administração de oxigênio 
 
A oxigenioterapia é a administração de oxigênio ao recém-nascido que 
apresenta sinais de deficiência do mesmo, como: tiragem, taquipnéia, batimento de 
asa de nariz, cianose, angústia respiratória. 
O oxigênio apresenta efeitos benéficos, mas também tem efeitos tóxicos à 
retina e ao tecido pulmonar, que estão relacionados com o tempo de exposição e a 
altas concentrações. 
Deve ser monitorado com exames gasométricos PaO2 entre 50 a 80 mmhg 
ou saturação entre 92% a 95%. 
 
Oxigênio na incubadora 
 
Quando necessitam de baixas concentrações de O2 em torno de 30%. As 
incubadoras atualmente permitem a oferta de 70% de O2. 
 
Material: 
 
• Fonte de O2; 
• Fluxômetro de oxigênio; 
• Frasco umidificador de oxigênio; 
• Saturômetro; 
• Oxímetro de ambiente; 
• Extensão para oxigenioterapia; 
• Água destilada; 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Adaptar a extensão para oxigenioterapia ao fluxômetro de oxigênio; 
 
 
 
 
 
36 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; 
• Adaptar a outra extremidade da extensão à incubadora em local 
específico; 
• Adaptar a alavanca da incubadora conforme orientações do fabricante; 
• Colocar o sensor de oxímetro de ambiente no interior da incubadora 
calibrado; 
• Instalar saturômetro no RN; 
• Abrir o fluxômetro de oxigênio até o volume necessário para alcançar 
a concentração desejada; 
• Manter o RN em posição supina com leve extensão da cabeça; 
• Manter vias aéreas superiores desobstruídas; 
• Manter o controle da saturação continuamente; 
• Lavar as mãos; 
• Registrar o procedimento no prontuário do paciente. 
 
 
Oxigênio por cateter nasal 
 
A concentração de oxigênio não pode ultrapassar a 44%. 
 
Material: 
 
• Fonte de O2; 
• Fluxômetro de oxigênio; 
• Frasco umidificador; 
• Cateter nasal; 
• Saturômetro; 
• Água destilada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Instalar o saturômetro no RN; 
• Adaptar o cateter ao frasco umidificador de oxigênio; 
• Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; 
• Adaptar o cateter às narinas do RN ajustando em torno da cabeça; 
• Ajustar o fluxômetro de oxigênio conforme prescrição médica. 
 
37 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Barros, 2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Oxigênio por campânula 
 
É um capacete de acrílico transparente que no seu interior o RN recebe a 
concentração de O2 até 100%. 
 
Material: 
 
• Fonte de oxigênio e ar comprimido; 
• Fluxômetro de oxigênio e ar comprimido; 
• Frasco umidificador de oxigênio; 
• Campânula de acrílico com tampa de acordo com tamanho do RN; 
• Extensão para oxigenioterapia; 
• Intermediário de três vias “Y” ou “T”; 
• Água destilada; 
• Oxímetro de ambiente; 
• Saturômetro. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; 
• Adaptar os extensores de oxigenioterapia no fluxômetro de ar 
comprimido e no frasco umidificador de oxigênio; 
• Adaptar o extensor ao “Y” ou “T” e este à campânula; 
• Ajustar o fluxo de gases conforme prescrição médica; 
• Colocar a campânula sobre a cabeça do RN; 
• Colocar o sensor do oxímetro de ambiente no interior da campânula; 
• Lavar as mãos e registrar no prontuário do paciente. 
 
A administração de oxigênio por campânula pode ser feita utilizando o 
 
 
 
 
 
39 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
umidificador da ventilação mecânica, pois ligado à luz vai aquecer e umidificar o ar 
que entra pela campânula e também evita prováveis ruídos nas conexões. 
Para utilizar este tipo de umidificação deve conectar as extensões que vêm 
das fontes de oxigênio e ar comprimido em “Y” ao umidificador e outra conexão que 
sai do umidificador à campânula. 
Não devem ser obstruídas as aberturas que há na campânula, pois o gás 
carbônico sai para o ambiente por esses espaços. 
A água destilada do umidificador na oxigenioterapia deve ser trocada a cada 
24 horas. 
 
 
Pressão positiva contínua das vias respiratórias (cpap nasal) 
 
Administrar oxigênio à pressão de 3 a 8 mmhg, por meio de circuito próprio 
conectado a um ventilador mecânico. 
 
Material: 
 
• Ventilador mecânico; 
• Fonte de oxigênio e ar comprimido; 
• Circuito de cpap; 
• Pronga nasal; 
• Água destilada; 
• Saturômetro. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Instalar o saturômetro no paciente; 
• Conectar o ventilador às fontes de oxigênio e ar comprimido; 
 
 
 
 
 
• Montar o circuito de cpap com a pronga adequada para o tamanho do 
RN; 
• Colocar a água destilada no copo termo-umidificador até o nível 
indicado; 
• Ligar o ventilador e testá-lo, ocluindo a pronga, impedindo o escape de 
gases e o conseqüente soar do alarme; 
• Solicitar para o médico programar o ventilador; 
• Ajustar a pronga à narina do RN; 
• Proteger a narina com curativo de hidrocoloide para evitar lesão; 
• Lavar as mãos; 
• Registrar parâmetros da ventilação no prontuário do paciente. 
 
 
 
Fonte: coramed, 2007 
 
 
 
 
 
 
40 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
41 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Ventilação mecânica 
 
Sua finalidade é auxiliar ou substituir a função respiratória. 
 
Material: 
 
• Ventilação mecânica; 
• Circuito pediátrico; 
• Fonte de oxigênio e ar comprimido; 
• Saturômetro; 
• Água destilada. 
 
Material para entubação endotraqueal (TET): 
 
• Lâmina de laringoscópio pediátrico; 
• Tubo endotraqueal com diâmetro apropriado para o RN; 
• Luvas estéreis; 
• Fonte para aspiração; 
• Cateter para aspiração conectado a extensor e este com a fonte de 
aspiração; 
• Adesivo para fixar; 
• Ambú com máscara; 
• Fonte de oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Barros, 2005 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Conectar o ventilador às fontes de oxigênio e ar comprimido; 
• Montar o circuito do ventilador e conectá-los ao mesmo; 
• Colocar água destilada no copo termo-umidificador até o limite 
indicado; 
• Ligar o ventilador e testá-lo ocluindo a saída para o paciente, 
impedindo a saída de gases e conseqüente soar do alarme; 
• Auxiliar na entubação endotraqueal; 
• Solicitar para que o médico ajuste os parâmetros do aparelho; 
• Conectar o circuito ao tubo endotraqueal; 
• Posicionar o RN confortavelmente; 
• Posicionar a traquéia de modo que não tracione o TET; 
• Verificar e retirarcom freqüência a água acumulada no circuito; 
• Manter TET permeável; 
• Manter RN monitorado; 
• Trocar circuito conforme rotina da instituição; 
• Lavar as mãos, registrar os parâmetros da ventilação e o 
procedimento no prontuário do paciente. 
42 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
43 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Cuidados de enfermagem na aspiração 
 
Consiste na remoção de secreções acumuladas para facilitar a ventilação. 
 
Aspiração de vias aéreas superiores 
 
Material: 
 
• Sonda de aspiração n° 4,6 ou 8; 
• Luvas de procedimento; 
• Seringa com soro fisiológico; 
• Fonte de vácuo montado com extensor de aspiração; 
• Recipiente com água destilada. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Testar e manter aberto o sistema de aspiração; 
• Pressão do vácuo deve ser entre 40 a 60 mmhg; 
• Posicionar o RN em decúbito dorsal; 
• Calçar as luvas; 
• Proceder à aspiração da cavidade oral sem tocar na úvula, evitando 
estimular o reflexo vagal; 
• Manter intermitente a aspiração com clampeamento e 
desclampeamento do sistema de aspiração, evitando lesões da 
mucosa oral; 
• Lavar a sonda e o sistema de aspiração com água destilada; 
• Instalar aproximadamente 0,5ml de soro fisiológico em cada narina 
com o auxílio da seringa; 
• Medir a sonda do lóbulo da orelha à ponta do nariz para determinar o 
 
 
 
 
 
44 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
máximo da introdução da mesma; 
• Introduzir a sonda na narina mantendo o sistema de aspiração 
clampeado; 
• Proceder à aspiração retirando a sonda em movimentos rotatórios 
para evitar lesões na mucosa nasal; 
• Na presença de dispnéia, náuseas, sangramento, interromper o 
procedimento e esperar o RN estabilizar; 
• Aguardar a estabilização do RN entre as aspirações; 
• Lavar a sonda com água destilada; 
• Fechar a fonte de aspiração; 
• Desprezar a sonda e as luvas; 
• Lavar as mãos; 
• Registrar o procedimento no prontuário do paciente, informando 
aspecto, volume da secreção e intercorrências. 
 
 
Aspiração de tubo endotraqueal 
 
Material: 
 
• Sonda de aspiração n°4 ou 6; 
• Fonte de vácuo montado com extensor de aspiração; 
• Luvas estéreis; 
• Seringa com soro fisiológico; 
• Recipiente com água destilada; 
• Ambú com máscara, ligado a fonte de oxigênio. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
 
 
 
 
 
45 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Auscultar os pulmões do RN para certificar-se da presença de 
secreções; 
• Usar técnica asséptica; 
• Testar e manter aberto o sistema de aspiração; 
• Abrir o invólucro da sonda e conectar sua extremidade distal ao sistema 
de aspiração, mantendo o restante da sonda protegida; 
• Calçar as luvas e pegar a sonda com a mão dominante; 
• Desconectar o TET do circuito do respirador; 
• Instilar aproximadamente 1 ml de soro fisiológico no TET e após, 
reconectá-lo ao circuito do respirador. Aguardar algumas ventilações 
assistidas; 
• Desconectar o TET do circuito do respirador; 
• Introduzir a sonda com a mão dominante, mantendo o sistema de 
aspiração clampeado; 
• Desclampear o sistema e retirar a sonda com movimentos rotatórios; 
• A medida da sonda a ser introduzida deve levar em consideração a 
medida indicada no TET na altura da comissuria labial. Que 
corresponde em centímetros ao seu comprimento no interior da traquéia 
e soma-se o valor do espaço morto, para que a sonda alcance a 
extremidade distal do TET; 
• O espaço morto não deve ser muito extenso evitando a extubação 
acidental e retenção de gás carbônico; 
• Cada aspiração não deve exceder 15 segundos; 
• Reconectar o TET ao respirador; 
• Lavar a sonda e o sistema de aspiração com água destilada; 
• Se necessário repetir o processo; 
• Aspirar a cavidade oral e nasal; 
• Fechar o sistema de aspiração, desconectar a sonda do sistema de 
aspiração e desprezá-la junto com a luva; 
• Lavar as mãos e organizar o material; 
• Registrar o procedimento informando aspecto da secreção, quantidade, 
 
 
 
 
 
46 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
intercorrências; 
• Em pacientes com traqueostomia a aspiração da cânula obedece ao 
mesmo processo do TET; 
 
Cuidados de enfermagem na administração de dieta 
 
Para os RNs que não podem ser amamentados no seio da mãe, usam-se 
artefatos como copinho, mamadeira e sonda, até o momento em que possa sugar 
seio materno. Para RNs que não podem receber leite materno, há formulas lácteas 
para atender as necessidades dos bebês. 
 
Dieta por copinho 
 
É a administração por via oral de dieta sem uso de bicos. 
 
Material: 
 
• Dieta prescrita pelo médico; 
• Copo estéril; 
• Compressa ou fralda. 
 
Técnica: 
 
• Lavar as mãos; 
• Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura 
adequada); 
• Posicionar o RN em decúbito elevado no colo, incubadora ou berço; 
• Proteger o tórax do RN com a compressa ou fralda; 
• Manter o RN com o pescoço levemente fletido; 
• Oferecer a dieta aproximando o copo de forma que a borda toque o 
lábio inferior do RN e adapte-se à boca sem causar lesão no lábio, 
 
 
 
 
 
estimulando o reflexo de abertura da boca e sucção; 
• Manter o copo apoiado sobre o lábio inferior ligeiramente inclinado, de 
forma que o RN possa sorver seu conteúdo e evitar que um grande 
volume de leite escoe para a boca; 
• Observar a coordenação sucção, deglutição, respiração; 
• Observar e evitar a deglutição de ar, a qual é percebida com ruído de 
estalar da língua sobre o palato; 
• Observar atentamente o volume de leite deglutido e o desprezado na 
fralda/compressa e se necessário realizar a pesagem diferencial para 
medir o volume perdido; 
• Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração 
da dieta; 
• Lavar as mãos e organizar o material; 
• Registrar o procedimento. 
 
 
 
Fonte: Barros, 2005 
 
 
 
 
 
47 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
48 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Dieta por mamadeira 
 
Material: 
 
• Mamadeira com a dieta prescrita; 
• Fralda ou compressa. 
 
 
Técnica: 
 
• Lavar as mãos; 
• Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura 
adequada); 
• Para verificar a temperatura do leite: testar na face interna do 
antebraço ou no dorso da mão; 
• Posicionar o RN em decúbito elevado; 
• Proteger o tórax do bebê com compressa/fralda; 
• Manter o pescoço levemente fletido; 
• Oferecer a mamadeira com cuidado e manter o bico sobre a língua; 
• Observar a coordenação sucção, deglutição, respiração; 
• Observar e evitar a deglutição de ar, a qual é percebida com ruído de 
estalar da língua sobre o palato; 
• Elevar o RN após a dieta para favorecer a eructação; 
• Observar atentamente o volume de leite deglutido e o desprezado na 
fralda/compressa e se necessário realizar a pesagem diferencial para 
medir o volume perdido; 
• Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração 
da dieta; 
• Lavar as mãos e organizar o material; 
• Registrar o procedimento. 
 
 
 
 
 
 
49 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aosseus respectivos autores
Dieta por sonda 
 
Material: 
 
• Seringa de 20 ml; 
• Bomba de infusão e perfusor (se prescrito); 
• Água destilada; 
• Estetoscópio; 
• Dieta prescrita. 
 
Técnica: 
 
• Lavar as mãos; 
• Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura 
adequada); 
• Administrar a dieta por sonda gástrica: 
• Certificar-se do posicionamento da sonda; 
• Aspirar o resíduo gástrico com uma seringa, na presença do mesmo 
observar o volume e aspecto, e proceder conforme orientações 
médicas ou rotinas do serviço; 
• Clampear a sonda e conectar a seringa sem o embolo, a extremidade 
da mesma e preenchê-la com a dieta prescrita; 
• Desclampear a sonda, permitindo que o leite escoe por ação da 
gravidade (gavagem); 
• Lavar a sonda com 1 ml de água destilada ao término da dieta; 
• Fechar a sonda. 
 
• Por sonda entérica: 
• Preencher a seringa e o perfusor com a dieta prescrita; 
• Adaptar o conjunto a bomba de infusão e programar; 
• Conectar a extremidade do perfusor a sonda e começar a infusão; 
 
 
 
 
 
50 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Ao término da infusão, desligar a bomba e lavar a sonda com 2 ml de 
água destilada e fechá-la; 
• Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração 
da dieta; 
• Lavar as mãos e organizar o material; 
• Registrar o procedimento; 
• A sucção não nutritiva durante a alimentação por sonda estimula o 
reflexo de deglutição. 
 
 
Cuidados de enfermagem na coleta de exames 
 
Coleta de urina por saco coletor 
 
Proporciona saber sobre patologias renais e extra-renais. Pode ser coletada 
urina por punção suprapúbica, por sondagem vesical ou com saco coletor. 
 
Material: 
 
• Luvas de procedimento; 
• Saco coletor; 
• Sonda de aspiração; 
• Seringa de 10 ou 20 ml; 
• Requisição do exame. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Retirar as fraldas colocar o RN em decúbito dorsal com as pernas 
 
 
 
 
 
51 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
fletidas; 
• Higienizar o períneo com água e sabão neutro; 
• Retirar a proteção da parte adesiva do saco coletor; 
• Adaptar o saco coletor à pele do bebê de modo que fique bem 
aderido; 
• Vestir o RN; 
• Observar se há presença de urina; 
• Retirar o saco coletor com cuidado para não lesionar a pele do RN; 
• Introduzir uma sonda de aspiração no saco coletor e aspirar a urina 
com uma seringa; 
• Identificar a seringa com nome do paciente e leito, encaminhar ao 
laboratório imediatamente; 
• Posicionar confortavelmente o paciente; 
• Retirar as luvas; 
• Lavar as mãos e registrar o procedimento. 
 
Coleta de fezes 
 
Material: 
 
• Saco coletor; 
• Luvas de procedimento; 
• Requisição do exame. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Retirar as fraldas colocar o RN em decúbito dorsal com as pernas 
fletidas; 
 
 
 
 
 
52 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Higienizar o períneo com água e sabão neutro; 
• Retirar a proteção da parte adesiva do saco coletor; 
• Fixar o saco coletor na região perianal; 
• Retirar com cuidado após evacuar; 
• Fechar o saco coletor e identificar, enviar imediatamente para o 
laboratório; 
• Higienizar o períneo; 
• Posicionar confortavelmente a criança; 
• Retirar as luvas; 
• Lavar as mãos e registrar o procedimento. 
 
 
Coleta de secreções por swab 
 
Serve para coletar da região de garganta, narina, ouvidos, olhos, coto 
umbilical e reto. 
 
Material: 
 
• Swab; 
• Luvas de procedimento; 
• Requisição do exame. 
 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Posicionar o paciente conforme a coleta, se necessário conter solicitar 
ajuda; 
• Deslizar o swab delicadamente no local; 
 
 
 
 
 
53 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Introduzir o swab no tubo sem encostá-lo na lateral; 
• Identificar o tubo e encaminhar ao laboratório ou conservar sob 
refrigeração até que isto ocorra; 
• Posicionar confortavelmente a criança; 
• Retirar as luvas; 
• Lavar as mãos e registrar o procedimento. 
 
 
Coleta de sangue para verificação de glicemia periférica 
 
Material: 
 
• Agulha 13x4, 5 ou lanceta de 2 a 4mm; 
• Algodão seco; 
• Aparelho ou fita reagente. 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Aquecer a região do calcâneo para aumentar a vascularização; 
• Segurar o pé do RN expondo a face lateral do calcâneo e realizar uma 
leve pressão para auxiliar um aumento na vascularização da região e 
movimentos de flexão e extensão; 
• Realizar a punção com agulha e aguardar a formação de uma gota; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Kliemann, 2005 
 
 
 
• Colocar a gota de sangue na fita e proceder à leitura; 
• Comprimir o local com algodão seco por alguns segundos até 
hemostasia, não é necessário colocar curativo no local; 
• Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; 
• Registrar o procedimento e o resultado no prontuário do paciente. 
 
 
Coleta de sangue periférico para exames laboratoriais 
 
Material: 
 
• Solicitação do exame; 
• Algodão com solução anti-séptica; 
• Algodão seco; 
• Garrote; 
• Adesivo; 
• Frasco adequado para o tipo de coleta; 
• Seringa; 
54 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
55 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Agulha 25x7 ou 25x8; 
• Luvas de procedimento. 
Técnica: 
 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Escolher o local de punção; 
• Realizar a desinfecção do local; 
• Na coleta venosa, garrotear o membro escolhido. Recomendam-se as 
veias do dorso da mão e do pé, além das veias: mediana, cefálica, 
basílica e jugular externa; 
• Na coleta arterial, não é necessário garrotear, deve sentir a pulsação 
arterial, e é privativo do enfermeiro. Recomenda-se a artéria radial e a 
cubital; 
• Após a coleta comprimir o local com algodão seco até hemostasia 
completa. Na coleta arterial essa compressão deve ser por um minuto 
no mínimo e manter um curativo compressivo no local; 
• Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; 
• Registrar o procedimento e o volume de sangue coletado no 
prontuário do paciente; 
• Complicações decorrentes da punção são os hematomas. 
 
 
Coleta de sangue pelo cateter umbilical 
 
Material: 
 
• Luvas de procedimento; 
• Seringa; 
• Gaze; 
 
 
 
 
 
56 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Solicitação de exames. 
 
Técnica: 
 
• Procedimento privativo do enfermeiro; 
• Reunir o material; 
• Lavar as mãos; 
• Calçar as luvas; 
• Certificar-se se a dânula está fechada para o cateter; 
• Conectar a seringa, abrir a dânula para o cateter e aspirar 2 ml de 
sangue; 
• Fechar a dânula novamente desconectar a seringa e protegê-la; 
• Conectar outra seringa, abrir a dânula e aspirar lentamente o volume 
de sangue necessário ao exame, tendo cuidado para evitar entrada de 
ar na seringa durante a coleta; 
• Fechar a dânula em direção ao cateter e retirar a seringa com o 
sangue coletado entregando-a a outro profissional, que o distribuirá 
em frascos específicos para cada tipo de exame; 
• Conectar a seringa com a primeiraamostra de sangue devolvendo-o 
lentamente e evitando a entrada de ar; 
• Lavar o cateter com 1 ml de solução salina ou até que este esteja livre 
de sangue; 
• Observar sinais de vasoespasmo em membros inferiores e 
sangramento em base do coto umbilical; 
• Não colocar fralda cobrindo o coto umbilical, evitando dobras no 
cateter e umedecimento na base do coto após micção; 
• Em caso de vasoespasmo em membros inferiores, aquecer o membro 
com algodão laminado e comunicar imediatamente o pediatra; 
• Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; 
• Registrar o procedimento e o volume de sangue coletado no 
prontuário do paciente. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
------------------FIM DO MÓDULO II----------------- 
	Cuidados de enfermagem na administração de oxigênio 
	Oxigênio na incubadora 
	Material: 
	 
	Oxigênio por cateter nasal

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