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Curso de Procedimentos Técnicos em Neonatologia MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. M 35 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Cuidados de enfermagem na administração de oxigênio A oxigenioterapia é a administração de oxigênio ao recém-nascido que apresenta sinais de deficiência do mesmo, como: tiragem, taquipnéia, batimento de asa de nariz, cianose, angústia respiratória. O oxigênio apresenta efeitos benéficos, mas também tem efeitos tóxicos à retina e ao tecido pulmonar, que estão relacionados com o tempo de exposição e a altas concentrações. Deve ser monitorado com exames gasométricos PaO2 entre 50 a 80 mmhg ou saturação entre 92% a 95%. Oxigênio na incubadora Quando necessitam de baixas concentrações de O2 em torno de 30%. As incubadoras atualmente permitem a oferta de 70% de O2. Material: • Fonte de O2; • Fluxômetro de oxigênio; • Frasco umidificador de oxigênio; • Saturômetro; • Oxímetro de ambiente; • Extensão para oxigenioterapia; • Água destilada; Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Adaptar a extensão para oxigenioterapia ao fluxômetro de oxigênio; 36 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; • Adaptar a outra extremidade da extensão à incubadora em local específico; • Adaptar a alavanca da incubadora conforme orientações do fabricante; • Colocar o sensor de oxímetro de ambiente no interior da incubadora calibrado; • Instalar saturômetro no RN; • Abrir o fluxômetro de oxigênio até o volume necessário para alcançar a concentração desejada; • Manter o RN em posição supina com leve extensão da cabeça; • Manter vias aéreas superiores desobstruídas; • Manter o controle da saturação continuamente; • Lavar as mãos; • Registrar o procedimento no prontuário do paciente. Oxigênio por cateter nasal A concentração de oxigênio não pode ultrapassar a 44%. Material: • Fonte de O2; • Fluxômetro de oxigênio; • Frasco umidificador; • Cateter nasal; • Saturômetro; • Água destilada; Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Instalar o saturômetro no RN; • Adaptar o cateter ao frasco umidificador de oxigênio; • Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; • Adaptar o cateter às narinas do RN ajustando em torno da cabeça; • Ajustar o fluxômetro de oxigênio conforme prescrição médica. 37 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Fonte: Barros, 2005 38 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Oxigênio por campânula É um capacete de acrílico transparente que no seu interior o RN recebe a concentração de O2 até 100%. Material: • Fonte de oxigênio e ar comprimido; • Fluxômetro de oxigênio e ar comprimido; • Frasco umidificador de oxigênio; • Campânula de acrílico com tampa de acordo com tamanho do RN; • Extensão para oxigenioterapia; • Intermediário de três vias “Y” ou “T”; • Água destilada; • Oxímetro de ambiente; • Saturômetro. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Colocar água destilada no frasco umidificador até o nível indicado; • Adaptar os extensores de oxigenioterapia no fluxômetro de ar comprimido e no frasco umidificador de oxigênio; • Adaptar o extensor ao “Y” ou “T” e este à campânula; • Ajustar o fluxo de gases conforme prescrição médica; • Colocar a campânula sobre a cabeça do RN; • Colocar o sensor do oxímetro de ambiente no interior da campânula; • Lavar as mãos e registrar no prontuário do paciente. A administração de oxigênio por campânula pode ser feita utilizando o 39 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores umidificador da ventilação mecânica, pois ligado à luz vai aquecer e umidificar o ar que entra pela campânula e também evita prováveis ruídos nas conexões. Para utilizar este tipo de umidificação deve conectar as extensões que vêm das fontes de oxigênio e ar comprimido em “Y” ao umidificador e outra conexão que sai do umidificador à campânula. Não devem ser obstruídas as aberturas que há na campânula, pois o gás carbônico sai para o ambiente por esses espaços. A água destilada do umidificador na oxigenioterapia deve ser trocada a cada 24 horas. Pressão positiva contínua das vias respiratórias (cpap nasal) Administrar oxigênio à pressão de 3 a 8 mmhg, por meio de circuito próprio conectado a um ventilador mecânico. Material: • Ventilador mecânico; • Fonte de oxigênio e ar comprimido; • Circuito de cpap; • Pronga nasal; • Água destilada; • Saturômetro. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Instalar o saturômetro no paciente; • Conectar o ventilador às fontes de oxigênio e ar comprimido; • Montar o circuito de cpap com a pronga adequada para o tamanho do RN; • Colocar a água destilada no copo termo-umidificador até o nível indicado; • Ligar o ventilador e testá-lo, ocluindo a pronga, impedindo o escape de gases e o conseqüente soar do alarme; • Solicitar para o médico programar o ventilador; • Ajustar a pronga à narina do RN; • Proteger a narina com curativo de hidrocoloide para evitar lesão; • Lavar as mãos; • Registrar parâmetros da ventilação no prontuário do paciente. Fonte: coramed, 2007 40 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 41 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Ventilação mecânica Sua finalidade é auxiliar ou substituir a função respiratória. Material: • Ventilação mecânica; • Circuito pediátrico; • Fonte de oxigênio e ar comprimido; • Saturômetro; • Água destilada. Material para entubação endotraqueal (TET): • Lâmina de laringoscópio pediátrico; • Tubo endotraqueal com diâmetro apropriado para o RN; • Luvas estéreis; • Fonte para aspiração; • Cateter para aspiração conectado a extensor e este com a fonte de aspiração; • Adesivo para fixar; • Ambú com máscara; • Fonte de oxigênio. Fonte: Barros, 2005 Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Conectar o ventilador às fontes de oxigênio e ar comprimido; • Montar o circuito do ventilador e conectá-los ao mesmo; • Colocar água destilada no copo termo-umidificador até o limite indicado; • Ligar o ventilador e testá-lo ocluindo a saída para o paciente, impedindo a saída de gases e conseqüente soar do alarme; • Auxiliar na entubação endotraqueal; • Solicitar para que o médico ajuste os parâmetros do aparelho; • Conectar o circuito ao tubo endotraqueal; • Posicionar o RN confortavelmente; • Posicionar a traquéia de modo que não tracione o TET; • Verificar e retirarcom freqüência a água acumulada no circuito; • Manter TET permeável; • Manter RN monitorado; • Trocar circuito conforme rotina da instituição; • Lavar as mãos, registrar os parâmetros da ventilação e o procedimento no prontuário do paciente. 42 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 43 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Cuidados de enfermagem na aspiração Consiste na remoção de secreções acumuladas para facilitar a ventilação. Aspiração de vias aéreas superiores Material: • Sonda de aspiração n° 4,6 ou 8; • Luvas de procedimento; • Seringa com soro fisiológico; • Fonte de vácuo montado com extensor de aspiração; • Recipiente com água destilada. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Testar e manter aberto o sistema de aspiração; • Pressão do vácuo deve ser entre 40 a 60 mmhg; • Posicionar o RN em decúbito dorsal; • Calçar as luvas; • Proceder à aspiração da cavidade oral sem tocar na úvula, evitando estimular o reflexo vagal; • Manter intermitente a aspiração com clampeamento e desclampeamento do sistema de aspiração, evitando lesões da mucosa oral; • Lavar a sonda e o sistema de aspiração com água destilada; • Instalar aproximadamente 0,5ml de soro fisiológico em cada narina com o auxílio da seringa; • Medir a sonda do lóbulo da orelha à ponta do nariz para determinar o 44 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores máximo da introdução da mesma; • Introduzir a sonda na narina mantendo o sistema de aspiração clampeado; • Proceder à aspiração retirando a sonda em movimentos rotatórios para evitar lesões na mucosa nasal; • Na presença de dispnéia, náuseas, sangramento, interromper o procedimento e esperar o RN estabilizar; • Aguardar a estabilização do RN entre as aspirações; • Lavar a sonda com água destilada; • Fechar a fonte de aspiração; • Desprezar a sonda e as luvas; • Lavar as mãos; • Registrar o procedimento no prontuário do paciente, informando aspecto, volume da secreção e intercorrências. Aspiração de tubo endotraqueal Material: • Sonda de aspiração n°4 ou 6; • Fonte de vácuo montado com extensor de aspiração; • Luvas estéreis; • Seringa com soro fisiológico; • Recipiente com água destilada; • Ambú com máscara, ligado a fonte de oxigênio. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; 45 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Auscultar os pulmões do RN para certificar-se da presença de secreções; • Usar técnica asséptica; • Testar e manter aberto o sistema de aspiração; • Abrir o invólucro da sonda e conectar sua extremidade distal ao sistema de aspiração, mantendo o restante da sonda protegida; • Calçar as luvas e pegar a sonda com a mão dominante; • Desconectar o TET do circuito do respirador; • Instilar aproximadamente 1 ml de soro fisiológico no TET e após, reconectá-lo ao circuito do respirador. Aguardar algumas ventilações assistidas; • Desconectar o TET do circuito do respirador; • Introduzir a sonda com a mão dominante, mantendo o sistema de aspiração clampeado; • Desclampear o sistema e retirar a sonda com movimentos rotatórios; • A medida da sonda a ser introduzida deve levar em consideração a medida indicada no TET na altura da comissuria labial. Que corresponde em centímetros ao seu comprimento no interior da traquéia e soma-se o valor do espaço morto, para que a sonda alcance a extremidade distal do TET; • O espaço morto não deve ser muito extenso evitando a extubação acidental e retenção de gás carbônico; • Cada aspiração não deve exceder 15 segundos; • Reconectar o TET ao respirador; • Lavar a sonda e o sistema de aspiração com água destilada; • Se necessário repetir o processo; • Aspirar a cavidade oral e nasal; • Fechar o sistema de aspiração, desconectar a sonda do sistema de aspiração e desprezá-la junto com a luva; • Lavar as mãos e organizar o material; • Registrar o procedimento informando aspecto da secreção, quantidade, 46 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores intercorrências; • Em pacientes com traqueostomia a aspiração da cânula obedece ao mesmo processo do TET; Cuidados de enfermagem na administração de dieta Para os RNs que não podem ser amamentados no seio da mãe, usam-se artefatos como copinho, mamadeira e sonda, até o momento em que possa sugar seio materno. Para RNs que não podem receber leite materno, há formulas lácteas para atender as necessidades dos bebês. Dieta por copinho É a administração por via oral de dieta sem uso de bicos. Material: • Dieta prescrita pelo médico; • Copo estéril; • Compressa ou fralda. Técnica: • Lavar as mãos; • Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura adequada); • Posicionar o RN em decúbito elevado no colo, incubadora ou berço; • Proteger o tórax do RN com a compressa ou fralda; • Manter o RN com o pescoço levemente fletido; • Oferecer a dieta aproximando o copo de forma que a borda toque o lábio inferior do RN e adapte-se à boca sem causar lesão no lábio, estimulando o reflexo de abertura da boca e sucção; • Manter o copo apoiado sobre o lábio inferior ligeiramente inclinado, de forma que o RN possa sorver seu conteúdo e evitar que um grande volume de leite escoe para a boca; • Observar a coordenação sucção, deglutição, respiração; • Observar e evitar a deglutição de ar, a qual é percebida com ruído de estalar da língua sobre o palato; • Observar atentamente o volume de leite deglutido e o desprezado na fralda/compressa e se necessário realizar a pesagem diferencial para medir o volume perdido; • Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração da dieta; • Lavar as mãos e organizar o material; • Registrar o procedimento. Fonte: Barros, 2005 47 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 48 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Dieta por mamadeira Material: • Mamadeira com a dieta prescrita; • Fralda ou compressa. Técnica: • Lavar as mãos; • Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura adequada); • Para verificar a temperatura do leite: testar na face interna do antebraço ou no dorso da mão; • Posicionar o RN em decúbito elevado; • Proteger o tórax do bebê com compressa/fralda; • Manter o pescoço levemente fletido; • Oferecer a mamadeira com cuidado e manter o bico sobre a língua; • Observar a coordenação sucção, deglutição, respiração; • Observar e evitar a deglutição de ar, a qual é percebida com ruído de estalar da língua sobre o palato; • Elevar o RN após a dieta para favorecer a eructação; • Observar atentamente o volume de leite deglutido e o desprezado na fralda/compressa e se necessário realizar a pesagem diferencial para medir o volume perdido; • Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração da dieta; • Lavar as mãos e organizar o material; • Registrar o procedimento. 49 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aosseus respectivos autores Dieta por sonda Material: • Seringa de 20 ml; • Bomba de infusão e perfusor (se prescrito); • Água destilada; • Estetoscópio; • Dieta prescrita. Técnica: • Lavar as mãos; • Observar a dieta conforme prescrito (volume e temperatura adequada); • Administrar a dieta por sonda gástrica: • Certificar-se do posicionamento da sonda; • Aspirar o resíduo gástrico com uma seringa, na presença do mesmo observar o volume e aspecto, e proceder conforme orientações médicas ou rotinas do serviço; • Clampear a sonda e conectar a seringa sem o embolo, a extremidade da mesma e preenchê-la com a dieta prescrita; • Desclampear a sonda, permitindo que o leite escoe por ação da gravidade (gavagem); • Lavar a sonda com 1 ml de água destilada ao término da dieta; • Fechar a sonda. • Por sonda entérica: • Preencher a seringa e o perfusor com a dieta prescrita; • Adaptar o conjunto a bomba de infusão e programar; • Conectar a extremidade do perfusor a sonda e começar a infusão; 50 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Ao término da infusão, desligar a bomba e lavar a sonda com 2 ml de água destilada e fechá-la; • Manter o RN em decúbito lateral direito ou ventral, após administração da dieta; • Lavar as mãos e organizar o material; • Registrar o procedimento; • A sucção não nutritiva durante a alimentação por sonda estimula o reflexo de deglutição. Cuidados de enfermagem na coleta de exames Coleta de urina por saco coletor Proporciona saber sobre patologias renais e extra-renais. Pode ser coletada urina por punção suprapúbica, por sondagem vesical ou com saco coletor. Material: • Luvas de procedimento; • Saco coletor; • Sonda de aspiração; • Seringa de 10 ou 20 ml; • Requisição do exame. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Retirar as fraldas colocar o RN em decúbito dorsal com as pernas 51 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores fletidas; • Higienizar o períneo com água e sabão neutro; • Retirar a proteção da parte adesiva do saco coletor; • Adaptar o saco coletor à pele do bebê de modo que fique bem aderido; • Vestir o RN; • Observar se há presença de urina; • Retirar o saco coletor com cuidado para não lesionar a pele do RN; • Introduzir uma sonda de aspiração no saco coletor e aspirar a urina com uma seringa; • Identificar a seringa com nome do paciente e leito, encaminhar ao laboratório imediatamente; • Posicionar confortavelmente o paciente; • Retirar as luvas; • Lavar as mãos e registrar o procedimento. Coleta de fezes Material: • Saco coletor; • Luvas de procedimento; • Requisição do exame. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Retirar as fraldas colocar o RN em decúbito dorsal com as pernas fletidas; 52 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Higienizar o períneo com água e sabão neutro; • Retirar a proteção da parte adesiva do saco coletor; • Fixar o saco coletor na região perianal; • Retirar com cuidado após evacuar; • Fechar o saco coletor e identificar, enviar imediatamente para o laboratório; • Higienizar o períneo; • Posicionar confortavelmente a criança; • Retirar as luvas; • Lavar as mãos e registrar o procedimento. Coleta de secreções por swab Serve para coletar da região de garganta, narina, ouvidos, olhos, coto umbilical e reto. Material: • Swab; • Luvas de procedimento; • Requisição do exame. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Posicionar o paciente conforme a coleta, se necessário conter solicitar ajuda; • Deslizar o swab delicadamente no local; 53 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Introduzir o swab no tubo sem encostá-lo na lateral; • Identificar o tubo e encaminhar ao laboratório ou conservar sob refrigeração até que isto ocorra; • Posicionar confortavelmente a criança; • Retirar as luvas; • Lavar as mãos e registrar o procedimento. Coleta de sangue para verificação de glicemia periférica Material: • Agulha 13x4, 5 ou lanceta de 2 a 4mm; • Algodão seco; • Aparelho ou fita reagente. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Aquecer a região do calcâneo para aumentar a vascularização; • Segurar o pé do RN expondo a face lateral do calcâneo e realizar uma leve pressão para auxiliar um aumento na vascularização da região e movimentos de flexão e extensão; • Realizar a punção com agulha e aguardar a formação de uma gota; Fonte: Kliemann, 2005 • Colocar a gota de sangue na fita e proceder à leitura; • Comprimir o local com algodão seco por alguns segundos até hemostasia, não é necessário colocar curativo no local; • Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; • Registrar o procedimento e o resultado no prontuário do paciente. Coleta de sangue periférico para exames laboratoriais Material: • Solicitação do exame; • Algodão com solução anti-séptica; • Algodão seco; • Garrote; • Adesivo; • Frasco adequado para o tipo de coleta; • Seringa; 54 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 55 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Agulha 25x7 ou 25x8; • Luvas de procedimento. Técnica: • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Escolher o local de punção; • Realizar a desinfecção do local; • Na coleta venosa, garrotear o membro escolhido. Recomendam-se as veias do dorso da mão e do pé, além das veias: mediana, cefálica, basílica e jugular externa; • Na coleta arterial, não é necessário garrotear, deve sentir a pulsação arterial, e é privativo do enfermeiro. Recomenda-se a artéria radial e a cubital; • Após a coleta comprimir o local com algodão seco até hemostasia completa. Na coleta arterial essa compressão deve ser por um minuto no mínimo e manter um curativo compressivo no local; • Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; • Registrar o procedimento e o volume de sangue coletado no prontuário do paciente; • Complicações decorrentes da punção são os hematomas. Coleta de sangue pelo cateter umbilical Material: • Luvas de procedimento; • Seringa; • Gaze; 56 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Solicitação de exames. Técnica: • Procedimento privativo do enfermeiro; • Reunir o material; • Lavar as mãos; • Calçar as luvas; • Certificar-se se a dânula está fechada para o cateter; • Conectar a seringa, abrir a dânula para o cateter e aspirar 2 ml de sangue; • Fechar a dânula novamente desconectar a seringa e protegê-la; • Conectar outra seringa, abrir a dânula e aspirar lentamente o volume de sangue necessário ao exame, tendo cuidado para evitar entrada de ar na seringa durante a coleta; • Fechar a dânula em direção ao cateter e retirar a seringa com o sangue coletado entregando-a a outro profissional, que o distribuirá em frascos específicos para cada tipo de exame; • Conectar a seringa com a primeiraamostra de sangue devolvendo-o lentamente e evitando a entrada de ar; • Lavar o cateter com 1 ml de solução salina ou até que este esteja livre de sangue; • Observar sinais de vasoespasmo em membros inferiores e sangramento em base do coto umbilical; • Não colocar fralda cobrindo o coto umbilical, evitando dobras no cateter e umedecimento na base do coto após micção; • Em caso de vasoespasmo em membros inferiores, aquecer o membro com algodão laminado e comunicar imediatamente o pediatra; • Organizar o material, retirar as luvas e lavar as mãos; • Registrar o procedimento e o volume de sangue coletado no prontuário do paciente. 57 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ------------------FIM DO MÓDULO II----------------- Cuidados de enfermagem na administração de oxigênio Oxigênio na incubadora Material: Oxigênio por cateter nasal
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