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DOC-20220917-WA0257.

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
DISCIPLINA E PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO 
ADULTO 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
ANDRESSA SILVA DE SOUSA 
R.A: 2248647 
 
 
 
 
 
POLO ANCHIETA 
2022 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
De acordo com a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (2010), 
as doenças cardiovasculares são hoje um dos maiores desafios à saúde pública 
em todo o mundo, sendo responsáveis por 31% de todas as mortes em nível 
global. Mais de três quartos das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem 
em países de baixa e média renda, especialmente em pessoas com menos de 
70 anos de idade, caracterizando morte precoce. 
Apesar da redução da mortalidade por doença cardiovascular, tendência 
observada nas últimas décadas, essas doenças permanecem como a principal 
causa de morte no Brasil (MALACHIAS, 2016). Isso se revela particularmente 
grave quando se considera o fato de que um terço dos óbitos por doença 
cardiovascular, no país, ocorre precocemente em adultos na faixa etária de 35 a 
64 anos. Nessa faixa etária, as principais causas de óbito por doenças do 
aparelho circulatório são as doenças isquêmicas cardíacas, as doenças 
cerebrovasculares e as doenças hipertensivas, por sua vez potenciadas pelos 
fatores de risco clássicos: hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito, 
obesidade, dislipidemia e tabagismo. 
No decorrer das últimas décadas, a prevalência desses fatores vem 
aumentando no Brasil, à exceção do tabagismo, com tendência de redução mais 
recente (MALACHIAS, 2016). As principais causas de óbito por doenças do 
aparelho circulatório são, em grande parte, evitáveis e podem ser prevenidas por 
meio da abordagem de fatores comportamentais de risco, diagnóstico e 
tratamento precoces, sendo concreta a probabilidade de diminuição da 
ocorrência dessas mortes, se houver assistência e prevenção oportunas. 
O CARDIÔMETRO é um indicador do número de mortes por doenças 
cardiovasculares no país. Para realizar os cálculos das mortes por doenças 
cardiovasculares, foram coletados os dados dos óbitos por doenças do aparelho 
circulatório, capítulo IX da 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID10), 
no site do DATASUS/MS, para os anos de 2006 a 2016. Foram também 
utilizados dados referentes aos censos demográficos brasileiros divulgados pelo 
IBGE. Posteriormente estimouse, por um modelo de regressão linear, utilizando 
 
os dados de mortalidade e de crescimento populacional, a ocorrência dos óbitos 
referentes aos anos de 2017 e 2018, que não estão disponíveis no site do 
DATASUS/MS. (Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Datasus. 
Informações de Saúde. Morbidade e informações epidemiológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 1 
OXIGENIOTERAPIA 
 
 
OXIGENIOTERAPIA POR CATETER NASAL 
 
OBJETIVOS Melhorar a ventilação pulmonar e a perfusão tecidual e corrigir 
acidose respiratória. 
MATERIAIS 
• Bandeja 
• Umidificador 
• Água destilada 
• Fluxômetro 
• Luvas de procedimento 
• Soro fisiológico 
• Cateter nasal nº 6, 8 ou 10 
• Material para verificação dos sinais vitais 
 
 
MÉTODO 
Higienizar as mãos; 
Reunir o material e levar junto ao paciente; 
 Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no 
recipiente e conectar o cateter; 
Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante e solicitar cooperação; 
Conectar o umidificador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; 
Calçar as luvas de procedimento; 
Limpar uma das narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico; 
Adaptar o cateter óculos; 
Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de 
acordo com a PM; 
 
Recolher todo o material e a higienização das mãos; Checar a prescrição médica 
e fazer anotações de enfermagem. 
 
IMPORTANTE: O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por 
cateter ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. A equipe 
de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que 
estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e 
cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência 
e padrão respiratório. A umidificação é opcional, visto que a oro ou a nasofaringe 
provém adequada umidificação até 4 L/min. 
 
OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇAO VENTURI 
 
OBJETIVOS: Fornecer aporte de oxigênio, corrigir acidose metabólica e 
fluidificar secreções. 
 
MATERIAIS – Bandeja - Nebulizador ou umidificador (Venturi) - Traqueia 
ou extensão - Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio 
- Máscara - Fluxômetro - Água destilada - Cadarço ou elástico e material para 
verificação dos sinais vitais. 
 
MÉTODO - Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao 
paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar o 
paciente em posição fowler; Montar o sistema e conectar o nebulizador à rede 
de oxigênio pelo fluxômetro; Colocar água destilada até o nível indicado no 
recipiente; Abrir o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por 
minuto, de acordo com a PM, ou a indicação do conector da máscara de Venturi, 
certificando-se de sua permeabilidade e verificar o borbulhamento; Colocar a 
máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou elástico 
para fixá-la; Observar o paciente por alguns minutos e verificar a pressão 
arterial, o pulso e a frequência respiratória; Deixar o ambiente em ordem e 
realizar a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checar a 
prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. 
 
 
IMPORTANTE O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por 
cateter ou por máscara facial, deve ser feito com PM. A equipe de enfermagem 
deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo 
oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de 
pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. 
 
OXIGENIOTERAPIA POR INALAÇÃO OBJETIVOS 
 
Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do 
trato respiratório, facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento 
medicamentoso de doenças pulmonares. 
 
MATERIAIS 
 - Bandeja - Inalador - Ampola de SF 0,9% - Medicamento prescrito – Fluxômetro. 
 
MÉTODO 
Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o 
procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar de 3 a 5 mL de SF 
0,9% e/ou medicação conforme prescrição médica e levar no quarto do paciente; 
Conectar o inalador ao tubo extensor e ligar no fluxômetro; Abrir o fluxômetro 
entre 3 a 7 L/min e verificar se há saída de névoa do inalador; Orientar o paciente 
para respirar tranquilamente e verificar se mantém a posição correta da cabeça 
e do inalador; Solicitar ao paciente que force a tosse para expelir a secreção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 2 
ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL 
 
 
OBJETIVOS 
 Manter vias aéreas pérvias; Melhorar o padrão respiratório e o conforto 
do paciente, Preparar o paciente para extubação; Coletar secreção para exame 
laboratorial. 
MATERIAIS 
Aspirador portátil ou sistema de aspiração - EPI (máscara, óculos de 
proteção, avental e luvas de procedimento estéril) - Sonda de aspiração - Luva 
de procedimento estéril - Recipiente com água potável 
MÉTODO 
Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar 
o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Paramentar-se com EPI; 
Testar o sistema de aspiração; Conectar a sonda à extremidade da extensão, 
mantendo-a protegida na própria embalagem; Manual de Estágio Ligar o 
aspirador; Oferecer oxigênio a 100%, casonão haja contra-indicação e se 
possível; Colocar máscara e óculos; Calçar a luva estéril e pegar a sonda estéril 
com a mão dominante; Desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador com 
a mão não dominante; Utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar 
a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; Introduzir a sonda de 
aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até 
encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; Tracionar a sonda 1 cm antes de 
iniciar a aspiração; Realizar a sucção com movimentos circulares, Ocluindo a 
válvula da sonda de aspiração com o dedo polegar e retirar a sonda lentamente 
(o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segundos cada aspiração); 
Conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; Repetir o 
procedimento quantas vezes necessárias; Aspirar as vias aéreas superiores, se 
necessário, conforme procedimento específico; Limpar o sistema aspirando 
água potável após o procedimento; Deixar o sistema de aspiração montado e 
proteger a extremidade; Retirar as luvas; Retirar os demais EPIs; Recolher o 
 
material; Deixar a unidade em ordem; Higienizar as mãos; anotar o procedimento 
realizado e as intercorrências. 
OBSERVAÇÕES 
Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por, 
aproximadamente, 30s; Em caso de desconforto respiratório importante, quedas 
de saturação, cianose, sangramento, interromper a aspiração e ventilar o 
paciente (aumentar a concentração de oxigênio para 100% até a estabilização 
do paciente); Recomenda-se o uso de cateter de PVC. A numeração não deve 
ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo. Ex.: tubo 
endotraqueal de 8 mm, usa-se cateter número 14, cujo diâmetro externo é de 4 
mm; Nunca utilizar água destilada para instilar vias aérea superiores ou 
inferiores, pois induz broncoespasmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 3 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 4 
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
OBJETIVOS 
Preparo e administração de medicamentos. 
MATERIAIS - Luvas de procedimento - Bandeja - Copo graduado - Seringa - 
Agulhas - Swab ou algodão umedecido com álcool a 70% 
MÉTODO Lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação; Preparar 
a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e distrações; 
Conferir as prescrições médica e de enfermagem; Fazer a etiqueta de 
identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome da medicação, 
volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de administração); 
Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar data 
de validade da medicação, assim como altercasses de seu aspecto; Serviço 
Social Preparar o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, 
endovenosa); Ler e conferir o rótulo do medicamento, verificar a integridade dos 
invólucros de seringas, agulhas e equipos; Reunir todo o material em uma 
bandeja. 4.1 Administração de medicamentos por via oral Realizar higienização 
das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar se o paciente tem alergias 
aos medicamentos; Auxiliar o paciente a permanecer em decúbito elevado; 
Despejar a medicação no copo de medicamentos e entregar ao paciente; 
Orientar o paciente a ingerir a medicação e a beber líquidos suficientes de modo 
a garantir que o fármaco seja engolido; Permanecer com o paciente até que 
todos os comprimidos sejam ingeridos; Higienizar as mãos conforme orientações 
da CCIH; Checar a prescrição médica; Realizar a anotação após administração 
do medicamento. 4.2 Administração de medicamentos por via subcutânea 
Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Calçar luvas de 
procedimentos; Expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo 
indicador e o polegar da mão não dominante; Limpar o local com álcool a 70%; 
Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; Introduzir a agulha 
em um ângulo de 90º (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; 
 
Manual de Estágio Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não 
atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido; Retirar a agulha e fazer leve pressão 
sobre o local para conter o fluxo de medicamento; Manter a prega cutânea até a 
retirada da agulha; Desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-las em local 
apropriado; Retirar as luvas e lavar as mãos; Checar a prescrição médica e 
realizar a anotação de enfermagem. 
ATENÇÃO Escolha adequada da seringa a ser utilizada, variando entre 1 e 2 
mL; Escolha adequada de agulha a ser utilizada (13x4,5 mm ou 13x3,8 mm); 
Posicionamento correto da pessoa que deve ser incitada a se colocar em uma 
posição confortável e relaxar as regiões escolhidas para aplicação da injeção; 
Atenção para a correta posição das mãos no instante de aplicar a injeção: a 
seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. 
O profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma 
da mão para cima; Aplicação – abdômen, regiões superiores externas dos 
braços, entre os rebordos costais e cristas ilíacas, além da região anterior das 
coxas e superior do dorso; Doses pequenas entre 0,5 e 1,0 mL. 4.3 
Administração de medicamentos por via intramuscular Higienização das mãos 
conforme orientações da CCIH; Calçar luvas de procedimentos; Escolher o local 
da aplicação adequada à massa muscular e à idade do paciente, Serviço Social 
lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; Auxiliar o 
paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; 
Limpar o local com álcool a 70%; Formar uma prega com a pele na área de 
inserção da injeção; Introduzir a agulha em um só movimento, em um ângulo de 
90º em relação à pele (o bisel lateralizado) e soltar o músculo; Puxar o êmbolo 
da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o 
líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve 
pressão no local; Retornar o paciente a uma posição confortável; Desprezar a 
seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; Retirar as luvas e 
higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica 
e realizar a anotação de enfermagem. 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 5 
INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA 
OBJETIVOS 
Drenar o conteúdo gástrico para descompressão ou realizar lavagem do 
estômago. MATERIAIS Bandeja Sonda gástrica tipo Levine® (14 e 16 para 
mulheres e 16 e 18 para homens), cloridrato de lidocaína gel a 2% Seringa 20 
mL Seringa Gaze Material para fixação (micropore ou fixador adesivo próprio) 
Estetoscópio Fita adesiva Luva de procedimento Papel-toalha Coletor de 
sistema aberto 
MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; 
Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Manual de Estágio 
Colocar o paciente em posição de fowler, se houver condições, paciente com 
suspeita de lesão de coluna deve ser sondado em DDH (decúbito dorsal 
horizontal); Calçar as luvas; Solicitar que o paciente faça, ou fazer por ele, 
higiene das narinas com papel higiênico; Examinar as narinas para detectar 
anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a 
ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice 
xifoide e marcar a sonda com um pedaço de adesivo (esparadrapo); Lubrificar 
mais ou menos 10 cm da sonda apoiando sobre a gaze; Solicitar ao paciente 
para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax; Introduzir a sonda suavemente 
pela narina escolhida até atingir a epiglote e fazer movimento para a sonda dirigir 
posteriormente; Solicitar ao paciente que faça movimentode deglutição para 
abrir a epiglote; Voltar a cabeça para a posição ereta; Continuar deslizando a 
sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos 
volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda até 
o estômago. Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar 
para confirmar a posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela 
sonda e auscultar em região gástrica por meio de estetoscópio para certificar o 
posicionamento, caso a ação anterior não tenha sido efetiva;* Fixar a sonda 
fazendo uma haste com fios de gaze, esparadrapo ou extensão do equipo; Fixar 
a sonda sem tração no braço do mesmo lado da narina ou no tórax para evitar 
trauma na asa do nariz e saída inadvertida da sonda; Adaptar um coletor sistema 
aberto na extremidade da sonda em caso de drenagem; Serviço Social Recolher 
 
todo material, deixando o paciente confortável, o ambiente limpo e em ordem; 
Realizar a desinfecção da bandeja, higienizar as mãos, checar a prescrição 
médica e fazer a anotação de enfermagem. OBSERVAÇÕES 
A asa do nariz não deve permanecer tracionada após a fixação; Caso ocorra 
resistência ao introduzir a sonda, recomenda-se não forçar para evitar possíveis 
traumas. Tente introduzir a sonda na outra narina; Observar se a sonda não está 
na cavidade bucal; Observar durante o procedimento: dispneia, cianose, tosse, 
que podem indicar que a sonda está na traqueia; nesse caso, retirá-la 
imediatamente e reiniciar o procedimento; Caso o paciente apresente lesão 
cervical, não flexionar o pescoço; A higiene oral e das narinas deve ser rigorosa. 
* Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste 
do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a 
realização do teste da injeção de ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 6 
INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA 
OBJETIVO 
Proporcionar nutrição enteral ou administração de medicamento. 
MATERIAIS - Bandeja - Luva de procedimento - Sonda de poliuretano ou silicone 
6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia - Xilocaína gel - Seringa 
20 mL - 10 mL solução salina 0,9% - Gaze - Estetoscópio - Fita adesiva 
hipoalergênica - Toalha 
MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao quarto; Explicar o que 
vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; Colocar o 
paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, 
se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); 
Higienizar as mãos; Calçar as luvas de procedimento; Serviço Social Solicitar ao 
paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; 
Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar 
anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a 
ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele até o apêndice 
xifoide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; Injetar água na sonda 
para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré-
lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da sonda; Lubrificar com xilocaína gel 
mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente 
para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; Introduzir a sonda suavemente 
pela narina escolhida ou cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; 
Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem 
da sonda pela epiglote; Voltar a cabeça para posição ereta ou hiperextensão; 
Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, 
pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para 
facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contra 
indicação; Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar 
para confirmar o posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela 
sonda e auscultar por meio do estetoscópio, simultaneamente em quadrante 
superior esquerdo, para se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior 
não tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, 
 
introduzir mais 10 a 15 cm;* Manual de Estágio Retirar o fio guia, tracionando-o 
firmemente e segurando a sonda para evitar o deslocamento dela;** Verificar se 
a sonda está posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar retorno 
menor que 10 mL e com dificuldade; Fixar a sonda com adesivo microporoso, 
evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura 
labial; Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e 
registrar na anotação da enfermagem; Encaminhar o paciente para o controle 
radiológico e esperar a confirmação do médico para a liberação da mesma. 
Confirmar a posição gástrica da sonda, observando Se a sonda não está na 
cavidade bucal; A localização da sonda pode ser feita realizando-se o teste de 
pH por meio de fita reagente no conteúdo gástrico ou entérico, pH < 5 gástrica e 
pH > 7 intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por medicamentos; Deixar 
o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda 
porção do duodeno. * Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a 
realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. 
E não mais a realização do teste da injeção de ar. ** Existem protocolos 
institucionais que tornam obrigatória a realização do RX para a confirmação da 
localização da SNE e somente após esta certificação o fio guia deverá ser 
retirado, ficando apenas no aguardo da liberação do profissional médico. Serviço 
Social 
 RECOMENDAÇÕES 
Confirmar a localização intestinal; Aspirado maior que 20 mL de ar – localização 
provável em porção superior do estômago; Aspirado mais de 20 mL de secreção 
– localização provável no estômago, se possível verificar o pH do aspirado; 
Aspirado entre 5-10 mL de secreção amarelada – localização provável no 
intestino. Se nenhuma secreção for aspirada Introduzir pela sonda 10 mL de ar, 
se houver resistência para aspirá-lo, provavelmente está na posição intestinal; 
Introduzir 10 mL de solução salina 0,9%, se menos de 5 mL for aspirado 
facilmente, provavelmente está em posição intestinal. 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 7 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 8 
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FEMININA 
 
OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; Aliviar a retenção urinária; 
Mensurar o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes 
incontinentes, na impossibilidade da utilização de outros recursos. 
MATERIAIS - Pacote de cateterismo urinário - EPI (óculos, luvas, máscara e 
avental) - Luvas de procedimento estéril - Solução antisséptica clorexidine 
aquosa 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - 
Uma seringa de 20 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água 
destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - 
Gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool a 70% - Material para higiene 
íntima - Biombo, se necessário Manual de Estágio MÉTODO Higienizar as mãos; 
Reunir o material e levar junto à paciente; Explicar o procedimento à paciente e 
solicitar cooperação; Posicionar biombo; Proceder a higiene íntima; Higienizar 
as mãos; Colocar a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e 
afastados, pés apoiados sobre a cama; Colocar os EPIs; Abrir o pacote de 
cateterismo entre as pernas da paciente no sentido diagonal; Colocar solução 
antisséptica na cúpula; Abrir o restante de material sobre o campo (gaze, 
seringa, agulha, sonda e coletor); Realizar a desinfecção do lacredo tubo de 
lidocaína, utilizando algodão e álcool a 70%; Perfurar o tubo de lidocaína com 
agulha estéril; Despejar a lidocaína geleia sobre a gaze; Calçar as luvas estéreis; 
Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água 
destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da ampola 
utilizando a seringa de 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada 
pelo fabricante;* Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar-se de que o 
clamp do coletor está fechado; Lubrificar a sonda cerca de 7 cm; Realizar a 
antissepsia da região genital: separar os pequenos lábios com o polegar e 
Serviço Social o indicador da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal; 
Visualizar a área do meato uretral; Manter a mão na posição até a introdução da 
sonda; Com a mão dominante, fazer a antissepsia com as bolas de algodão 
montadas em pinça. Inicialmente, realizar a antissepsia nos grandes lábios, após 
 
pequenos lábios e, por último, no meato uretral. Lembrando de sempre 
desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; Introduzir a sonda 
lubrificada pelo meato uretral; Checar o fluxo urinário; Insuflar o balão com a 
água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a 
sonda até encontrar resistência; Fixar a sonda com auxílio de outro profissional 
na face ântero-lateral da coxa; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível 
da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; 
Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; Anotar o procedimento 
realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da 
urina drenada. 
OBSERVAÇÕES 
Números mais comuns de sondas utilizadas em adultos: Folley 14 e 16Fr, Uretral 
10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter 
é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfermagem poderá 
realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; Caso não haja 
retorno de urina após introdução da sonda, solicitar a outro profissional para: 
clampear a extensão próxima à válvula coletora de urina; adaptar seringa Manual 
de Estágio de 10 mL bico simples na válvula coletora; proceder a aspiração até 
o retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar o balão e refazer 
o procedimento; Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a 
indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo 
coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema 
fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar 
retirar a sonda o quanto antes para diminuir o risco de infecção; Realizar higiene 
íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com 
clorexidina degermante; No caso de retirada de sonda, utilizar luva de 
procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e 
tracionar a sonda. * Existem protocolos institucionais que não realizam o teste 
do balão antes da inserção do cateter vesical na uretra, pois afirmam que pode 
deformar este cateter e fazer um trauma na uretra. 
 
 
 
 
 
CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO 
 
A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será 
necessário o material para insuflar o balão; Colocar a extremidade da sonda 
uretral dentro da cuba rim; Deixar a urina drenar na cuba rim; Retirar a sonda 
delicadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 9 
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO 
 
OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; Aliviar a retenção urinária; 
Mensurar o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes 
incontinentes na impossibilidade da utilização de outros recursos. - Pacote de 
cateterismo urinário - EPI (luvas de procedimento estéril, óculos, máscara e 
avental) - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% ou PVPI tópico a 1% - 
Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - Sistema 
coletor fechado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Uma seringa de 10 mL 
bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva 
porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Compressa de gaze 
esterilizada - Bolas de algodão com álcool 70% - Material para higiene íntima - 
Biombo se necessário Manual de Estágio 
MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; 
Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Posicionar biombo 
caso o paciente esteja em enfermaria; Proceder a higiene íntima; Higienizar as 
mãos; Colocar o paciente em posição: decúbito dorsal, pernas estendidas e 
ligeiramente afastadas; Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do 
paciente no sentido diagonal; Colocar solução antisséptica na cúpula; Abrir o 
restante do material sobre o campo (gaze, seringas, agulha, sonda e coletor); 
Calçar as luvas; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola 
de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da 
ampola utilizando a seringa 20 mL; Testar o balão com a capacidade 
determinada pelo fabricante; Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar-
se de que o clamp do coletor está fechado; Solicitar a outro profissional que faça 
a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína geleia, utilizando algodão e álcool a 
70%, perfurar com agulha; Retirar o êmbolo da seringa de 10 mL e solicitar à 
outra pessoa que coloque, aproximadamente, 10 mL de lidocaína geleia no 
corpo da seringa; Recolocar o êmbolo no corpo da seringa (não há necessidade 
de retirar o ar da seringa); Serviço Social Dispor o material sobre o campo de 
 
forma a facilitar o trabalho; Realizar a antissepsia com clorexidina aquosa na 
região genital: segurar o pênis em um ângulo de 60º a 90º ao corpo com auxílio 
de uma gaze, afastando o prepúcio (com a mão não dominante). Mantê-lo nessa 
posição durante todo o procedimento; Fazer antissepsia com bolas de algodão 
montadas em pinça (com a mão dominante). Realizar a antissepsia do sentido 
da glande para o corpo do pênis (por todo o pênis) e após realizar antissepsia 
do meato de forma circular. Desprezar os algodões utilizados na antissepsia; 
Introduzir a lidocaína pelo meato urinário, mantendo o bico da seringa 
firmemente acoplado a ele até a introdução da sonda; Introduzir a sonda 
cuidadosamente, caso sinta resistência, aumentar levemente a tração sobre o 
pênis e aplicar uma pressão suave e contínua sobre a sonda; Introduzir a sonda 
até a bifurcação dela (“Y”); Checar o fluxo urinário; Insuflar o balão com a água, 
respeitando o volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a sonda 
até encontrar resistência; Reposicionar o prepúcio sobre a glande; Fixar a sonda 
com auxílio de outro profissional na região suprapúbica, diminuindo o ângulo 
peniano-escrotal, usando o meso; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do 
nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Remover resíduos de lidocaína 
e antisséptico; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Registrar data e hora da 
passagem na bolsa coletora; Anotar o procedimento realizado, incluindo dados 
como: tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. Manual de 
Estágio OBSERVAÇÕES Números mais comuns de sondas utilizados em 
adultos: Folley 16 e 18Fr, Uretral 10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado 
em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o 
auxiliar/técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do 
paciente e do material; Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com 
a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou 
tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do 
sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se a retirada da sonda o quanto antes para diminuir risco de infecção; No caso 
de retirada de sonda, utilizar luvas de procedimento e seringa de 20 mL (ponta 
fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. 
 
CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO 
 
A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será 
necessário o material para insuflar o balão; Deixar a urina drenar na cuba rim; 
Fechar a sonda com a pinça; Retirar a sonda delicadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 10 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 11 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO 
SISTEMA NEUROLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
 ROTEIRO 12 
 CURATIVOS 
 
OBJETIVOS Limpar e proteger a lesão; Favorecer e avaliar a cicatrização. 
MATERIAIS - Pacote de curativo - Gaze estéril - Soro fisiológico - Fita adesiva 
MÉTODO Higienizar as mãos para evitar contaminação cruzada; Reunir o 
material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar 
cooperação; Expor somente a área onde será realizado o curativo; Abrir o pacote 
de curativos com técnica específica de manuseio de material esterilizado; 
Colocar os cabos das pinças voltados para as bordas do campo, do lado 
proximal; Colocar as gazes no campo usando técnica asséptica; Pegar a gaze 
com a pinça anatômica e colocá-la em uma área específica no campo para 
dobrá-la; Manual de Estágio Com o auxílio da pinça anatômica, unir as pontas 
da gaze e prendê-las com a pinça Kocker, formando a “boneca de gaze”; Retirar 
o adesivo aderido à pele com a pinça dente-de-rato, deslocando delicadamente 
o adesivo e apoiando a pele com o auxílio da “boneca de gaze”. Descolar 
primeiro o lado distal, depois o proximal em relação ao executante; Desprezar 
no lixo o curativo retirado; Colocar a pinça dente-de-rato na borda do campo, no 
lado distal (essa pinça não deve ser reutilizada nesse procedimento); Limpar a 
lesão utilizando a pinça Kocker montada com gaze embebida em soro fisiológico. 
Fazer antissepsia do local menos contaminado para o mais contaminado, 
utilizando uma única vez cada face da gaze. Repetir o movimento quantas vezes 
forem necessárias; Com a pinça anatômica, pegar as gazes e cobrir a lesão, 
fixando-as com a fita adesiva; Recolher o material; Higienizar as mãos; Registrar 
a anotação de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 13 
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
 
OBJETIVOS Administrar medicamentos via intravenosa; Infundir soro; Manter a 
veia para administração de medicamentos. MATERIAIS - Bandeja - Luvas de 
procedimento - Garrote - Algodão ou gaze - Álcool etílico 70% - Scalp ou outro 
dispositivo venoso - Fita hipoalergênica 
MÉTODO Reunir todo o material em uma bandeja e levá-la ao quarto do 
paciente, colocandoa na mesa auxiliar; Explicar o procedimento ao paciente; 
ƒRealizar higienização das mãos conforme orientação da CCIH; Calçar as luvas 
de procedimento; Escolher o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, 
verificando as condições das veias; Manual de Estágio Garrotear o local que vai 
ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm do local da punção 
venosa) para propiciar a dilatação da veia; Solicitar ao paciente que mantenha o 
braço imóvel; Fazer a antissepsia do local com álcool etílico a 70%, movimentos 
circulares do centro para as extremidades por 30 segundos; Manter o algodão 
seco ao alcance das mãos; Tracionar a pele para baixo com o polegar abaixo do 
local a ser puncionado; Introduzir o dispositivo venoso na pele com o bisel 
voltado para cima, em um ângulo aproximado de 30º a 45º. Uma vez introduzido 
na pele, direcioná-lo à veia; Abrir o dispositivo, observar o refluxo sanguíneo em 
seu interior; Soltar o garrote; Observar se há sinais de infiltração ou hematoma 
no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente; Fixar o 
dispositivo com fita hipoalérgica; Retirar as luvas; Recolher todo material e 
deixar a unidade do paciente em ordem; Lavar a bandeja; Lavar as mãos 
conforme orientações da CCIH; Fazer anotação de enfermagem sobre a punção 
e o dispositivo utilizado. 
 IMPORTANTE Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, 
edemaciados ou com lesões; Verificar a presença de dor e edema. Nesse caso 
deve-se retirar o dispositivo imediatamente; Serviço Social Para a escolha da 
veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, o tipo de solução 
a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior 
 
não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente; Para 
manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível 
tipo jelco que permite a movimentação do paciente; Deve-se fazer o rodízio das 
punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra; Para 
facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com 
compressa ou bolsa de água quente, minutos antes da punção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
ROTEIRO 14 
MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV) 
 
OBJETIVO Administrar medicamentos e soro. 
MATERIAIS - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Seringa com a 
medicação prescrita - Algodão - Álcool etílico 70% - Agulha 40x12 - Torneirinha 
- Tubo extensor de 20 cm - Scalp ou outro dispositivo venoso. 
 MÉTODO Conferir as prescrições médica e de enfermagem; Fazer a etiqueta 
de identificação do medicamento (nome, dose de horário e via de administração) 
e paciente (nome e leito); Realizar higienização das mãos conforme orientações 
da CCIH; Reunir todo o material em uma bandeja; Separar o frasco ou a ampola 
e fazer a limpeza dele com algodão embebido em álcool 70%; Serviço Social 
Fazer a reconstituição do medicamento liofilizado ou em pó e aspirar o conteúdo 
do frasco; Fazer a diluição do medicamento, se necessário; Colar a etiqueta de 
identificação do medicamento; Levar a bandeja ao quarto do paciente, 
colocando-a na mesa auxiliar; Ter o material complementar na bandeja; Explicar 
o procedimento ao paciente; Realizar higienização das mãos conforme 
orientações da CCIH; Calçar as luvas de procedimento; Manipulação do acesso 
venoso: 1. Desconectar a agulha de proteção da seringa; 2. Conectar a seringa 
ao acesso venoso; 3. Proteger a tampinha da torneirinha; 4. Bloquear o acesso 
de soro durante o período de administração do medicamento; 5. Tracionar o 
êmbolo da seringa até que reflua sangue. Injetar todo o medicamento no tempo 
recomendado; Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da 
punção, além de queixas de dor, desconforto ou alterações do paciente; 
Reestabelecer a infusão de soro e rever o gotejamento recomendado ou salinizar 
o dispositivo venoso (SF 0,9%); Recolocar a tampinha de proteção da 
torneirinha; Recolher o material, desprezar a seringa e a agulha em local 
apropriado; Retirar as luvas; Lavar a bandeja; Manual de Estágio Realizar 
higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checar o horário da 
administração do medicamento na prescrição médica; Fazer anotação de 
enfermagem. 
 
IMPORTANTE Ler atentamente a prescrição médica, observando nome do 
paciente, medicamento, dosagem, via e horário de administração. Fazer o rótulo 
de identificação; Todo medicamento deve ser checado após anotações de 
enfermagem; O medicamento deve ser mantido com a sua identificação e em 
local adequado; Observar a validade da medicação; Verificar a compatibilidade 
entre medicamentos administrados simultaneamente 
 
 
RESULTADOS: 
As aulas práticas foram realizadas no Pólo Anchieta seguindo todos osroteiros onde podemos ter acessos a materiais necessários para aprendizados 
de forma que ampliou ainda mais o nosso conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
COMPANY, S.; BANTON, J. Terapia intravenosa. Série Práxis. São Paulo: 
Guanabara Koogan. 2005. 
 
PASTORE, C. A. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre 
análise e emissão de laudos eletrocardiográficos. Arq Bras Cardiol, v. 93, n. 3, 
2009. Suplemento 2. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/abc/v93n3s2/v93n3s2a01.pdf. Acesso em 10/09/2022 
 
SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em 
enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010. 
 
SILVA, R. M. F. L et al. Valor preditivo de variáveis clínicas e eletrofisiológicas 
em pacientes com cardiopatia chagásica crônica e taquicardia ventricular não-
sustentada. Arq Bras Cardiol, v. 75, n.1, p. 33-40, 2000. Disponível em: 
http://publicacoes.cardiol.br/ abc/2000/7501/75010004.pdf. Acesso em: 
12/09/2022 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Cardiômetro. 2015. Disponível 
em: http://www. cardiometro.com.br/anteriores.asp. Acesso em 12/09/2022 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Sociedade Brasileira de 
Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão. Arq Bras Cardiol, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010. Suplemento 1. 
Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/ 
Diretriz_hipertensao_associados.pdf 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO et al. I Diretriz Brasileira de 
Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Rev Soc Bras Hipert., v. 17, 
n . 4, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v84s1/a01v84s1.pdf

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