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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA E PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ANDRESSA SILVA DE SOUSA R.A: 2248647 POLO ANCHIETA 2022 INTRODUÇÃO: De acordo com a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (2010), as doenças cardiovasculares são hoje um dos maiores desafios à saúde pública em todo o mundo, sendo responsáveis por 31% de todas as mortes em nível global. Mais de três quartos das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem em países de baixa e média renda, especialmente em pessoas com menos de 70 anos de idade, caracterizando morte precoce. Apesar da redução da mortalidade por doença cardiovascular, tendência observada nas últimas décadas, essas doenças permanecem como a principal causa de morte no Brasil (MALACHIAS, 2016). Isso se revela particularmente grave quando se considera o fato de que um terço dos óbitos por doença cardiovascular, no país, ocorre precocemente em adultos na faixa etária de 35 a 64 anos. Nessa faixa etária, as principais causas de óbito por doenças do aparelho circulatório são as doenças isquêmicas cardíacas, as doenças cerebrovasculares e as doenças hipertensivas, por sua vez potenciadas pelos fatores de risco clássicos: hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito, obesidade, dislipidemia e tabagismo. No decorrer das últimas décadas, a prevalência desses fatores vem aumentando no Brasil, à exceção do tabagismo, com tendência de redução mais recente (MALACHIAS, 2016). As principais causas de óbito por doenças do aparelho circulatório são, em grande parte, evitáveis e podem ser prevenidas por meio da abordagem de fatores comportamentais de risco, diagnóstico e tratamento precoces, sendo concreta a probabilidade de diminuição da ocorrência dessas mortes, se houver assistência e prevenção oportunas. O CARDIÔMETRO é um indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no país. Para realizar os cálculos das mortes por doenças cardiovasculares, foram coletados os dados dos óbitos por doenças do aparelho circulatório, capítulo IX da 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID10), no site do DATASUS/MS, para os anos de 2006 a 2016. Foram também utilizados dados referentes aos censos demográficos brasileiros divulgados pelo IBGE. Posteriormente estimouse, por um modelo de regressão linear, utilizando os dados de mortalidade e de crescimento populacional, a ocorrência dos óbitos referentes aos anos de 2017 e 2018, que não estão disponíveis no site do DATASUS/MS. (Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Datasus. Informações de Saúde. Morbidade e informações epidemiológicas AULA PRÁTICA ROTEIRO 1 OXIGENIOTERAPIA OXIGENIOTERAPIA POR CATETER NASAL OBJETIVOS Melhorar a ventilação pulmonar e a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória. MATERIAIS • Bandeja • Umidificador • Água destilada • Fluxômetro • Luvas de procedimento • Soro fisiológico • Cateter nasal nº 6, 8 ou 10 • Material para verificação dos sinais vitais MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente e conectar o cateter; Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante e solicitar cooperação; Conectar o umidificador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; Calçar as luvas de procedimento; Limpar uma das narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico; Adaptar o cateter óculos; Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM; Recolher todo o material e a higienização das mãos; Checar a prescrição médica e fazer anotações de enfermagem. IMPORTANTE: O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. A umidificação é opcional, visto que a oro ou a nasofaringe provém adequada umidificação até 4 L/min. OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇAO VENTURI OBJETIVOS: Fornecer aporte de oxigênio, corrigir acidose metabólica e fluidificar secreções. MATERIAIS – Bandeja - Nebulizador ou umidificador (Venturi) - Traqueia ou extensão - Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio - Máscara - Fluxômetro - Água destilada - Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais vitais. MÉTODO - Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar o paciente em posição fowler; Montar o sistema e conectar o nebulizador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; Colocar água destilada até o nível indicado no recipiente; Abrir o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM, ou a indicação do conector da máscara de Venturi, certificando-se de sua permeabilidade e verificar o borbulhamento; Colocar a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou elástico para fixá-la; Observar o paciente por alguns minutos e verificar a pressão arterial, o pulso e a frequência respiratória; Deixar o ambiente em ordem e realizar a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. IMPORTANTE O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com PM. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. OXIGENIOTERAPIA POR INALAÇÃO OBJETIVOS Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato respiratório, facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de doenças pulmonares. MATERIAIS - Bandeja - Inalador - Ampola de SF 0,9% - Medicamento prescrito – Fluxômetro. MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar de 3 a 5 mL de SF 0,9% e/ou medicação conforme prescrição médica e levar no quarto do paciente; Conectar o inalador ao tubo extensor e ligar no fluxômetro; Abrir o fluxômetro entre 3 a 7 L/min e verificar se há saída de névoa do inalador; Orientar o paciente para respirar tranquilamente e verificar se mantém a posição correta da cabeça e do inalador; Solicitar ao paciente que force a tosse para expelir a secreção. AULA PRÁTICA ROTEIRO 2 ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL OBJETIVOS Manter vias aéreas pérvias; Melhorar o padrão respiratório e o conforto do paciente, Preparar o paciente para extubação; Coletar secreção para exame laboratorial. MATERIAIS Aspirador portátil ou sistema de aspiração - EPI (máscara, óculos de proteção, avental e luvas de procedimento estéril) - Sonda de aspiração - Luva de procedimento estéril - Recipiente com água potável MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Paramentar-se com EPI; Testar o sistema de aspiração; Conectar a sonda à extremidade da extensão, mantendo-a protegida na própria embalagem; Manual de Estágio Ligar o aspirador; Oferecer oxigênio a 100%, casonão haja contra-indicação e se possível; Colocar máscara e óculos; Calçar a luva estéril e pegar a sonda estéril com a mão dominante; Desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador com a mão não dominante; Utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; Introduzir a sonda de aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; Tracionar a sonda 1 cm antes de iniciar a aspiração; Realizar a sucção com movimentos circulares, Ocluindo a válvula da sonda de aspiração com o dedo polegar e retirar a sonda lentamente (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segundos cada aspiração); Conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; Repetir o procedimento quantas vezes necessárias; Aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme procedimento específico; Limpar o sistema aspirando água potável após o procedimento; Deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; Retirar as luvas; Retirar os demais EPIs; Recolher o material; Deixar a unidade em ordem; Higienizar as mãos; anotar o procedimento realizado e as intercorrências. OBSERVAÇÕES Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por, aproximadamente, 30s; Em caso de desconforto respiratório importante, quedas de saturação, cianose, sangramento, interromper a aspiração e ventilar o paciente (aumentar a concentração de oxigênio para 100% até a estabilização do paciente); Recomenda-se o uso de cateter de PVC. A numeração não deve ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo. Ex.: tubo endotraqueal de 8 mm, usa-se cateter número 14, cujo diâmetro externo é de 4 mm; Nunca utilizar água destilada para instilar vias aérea superiores ou inferiores, pois induz broncoespasmo. AULA PRÁTICA ROTEIRO 3 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA CARDIOVASCULAR AULA PRÁTICA ROTEIRO 4 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS OBJETIVOS Preparo e administração de medicamentos. MATERIAIS - Luvas de procedimento - Bandeja - Copo graduado - Seringa - Agulhas - Swab ou algodão umedecido com álcool a 70% MÉTODO Lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação; Preparar a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e distrações; Conferir as prescrições médica e de enfermagem; Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome da medicação, volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de administração); Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar data de validade da medicação, assim como altercasses de seu aspecto; Serviço Social Preparar o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, endovenosa); Ler e conferir o rótulo do medicamento, verificar a integridade dos invólucros de seringas, agulhas e equipos; Reunir todo o material em uma bandeja. 4.1 Administração de medicamentos por via oral Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar se o paciente tem alergias aos medicamentos; Auxiliar o paciente a permanecer em decúbito elevado; Despejar a medicação no copo de medicamentos e entregar ao paciente; Orientar o paciente a ingerir a medicação e a beber líquidos suficientes de modo a garantir que o fármaco seja engolido; Permanecer com o paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; Higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica; Realizar a anotação após administração do medicamento. 4.2 Administração de medicamentos por via subcutânea Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Calçar luvas de procedimentos; Expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e o polegar da mão não dominante; Limpar o local com álcool a 70%; Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; Introduzir a agulha em um ângulo de 90º (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; Manual de Estágio Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido; Retirar a agulha e fazer leve pressão sobre o local para conter o fluxo de medicamento; Manter a prega cutânea até a retirada da agulha; Desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; Retirar as luvas e lavar as mãos; Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. ATENÇÃO Escolha adequada da seringa a ser utilizada, variando entre 1 e 2 mL; Escolha adequada de agulha a ser utilizada (13x4,5 mm ou 13x3,8 mm); Posicionamento correto da pessoa que deve ser incitada a se colocar em uma posição confortável e relaxar as regiões escolhidas para aplicação da injeção; Atenção para a correta posição das mãos no instante de aplicar a injeção: a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. O profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma da mão para cima; Aplicação – abdômen, regiões superiores externas dos braços, entre os rebordos costais e cristas ilíacas, além da região anterior das coxas e superior do dorso; Doses pequenas entre 0,5 e 1,0 mL. 4.3 Administração de medicamentos por via intramuscular Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Calçar luvas de procedimentos; Escolher o local da aplicação adequada à massa muscular e à idade do paciente, Serviço Social lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; Auxiliar o paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; Limpar o local com álcool a 70%; Formar uma prega com a pele na área de inserção da injeção; Introduzir a agulha em um só movimento, em um ângulo de 90º em relação à pele (o bisel lateralizado) e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; Retornar o paciente a uma posição confortável; Desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. AULA PRÁTICA ROTEIRO 5 INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA OBJETIVOS Drenar o conteúdo gástrico para descompressão ou realizar lavagem do estômago. MATERIAIS Bandeja Sonda gástrica tipo Levine® (14 e 16 para mulheres e 16 e 18 para homens), cloridrato de lidocaína gel a 2% Seringa 20 mL Seringa Gaze Material para fixação (micropore ou fixador adesivo próprio) Estetoscópio Fita adesiva Luva de procedimento Papel-toalha Coletor de sistema aberto MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Manual de Estágio Colocar o paciente em posição de fowler, se houver condições, paciente com suspeita de lesão de coluna deve ser sondado em DDH (decúbito dorsal horizontal); Calçar as luvas; Solicitar que o paciente faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Examinar as narinas para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide e marcar a sonda com um pedaço de adesivo (esparadrapo); Lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda apoiando sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote e fazer movimento para a sonda dirigir posteriormente; Solicitar ao paciente que faça movimentode deglutição para abrir a epiglote; Voltar a cabeça para a posição ereta; Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda até o estômago. Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar a posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de estetoscópio para certificar o posicionamento, caso a ação anterior não tenha sido efetiva;* Fixar a sonda fazendo uma haste com fios de gaze, esparadrapo ou extensão do equipo; Fixar a sonda sem tração no braço do mesmo lado da narina ou no tórax para evitar trauma na asa do nariz e saída inadvertida da sonda; Adaptar um coletor sistema aberto na extremidade da sonda em caso de drenagem; Serviço Social Recolher todo material, deixando o paciente confortável, o ambiente limpo e em ordem; Realizar a desinfecção da bandeja, higienizar as mãos, checar a prescrição médica e fazer a anotação de enfermagem. OBSERVAÇÕES A asa do nariz não deve permanecer tracionada após a fixação; Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, recomenda-se não forçar para evitar possíveis traumas. Tente introduzir a sonda na outra narina; Observar se a sonda não está na cavidade bucal; Observar durante o procedimento: dispneia, cianose, tosse, que podem indicar que a sonda está na traqueia; nesse caso, retirá-la imediatamente e reiniciar o procedimento; Caso o paciente apresente lesão cervical, não flexionar o pescoço; A higiene oral e das narinas deve ser rigorosa. * Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. AULA PRÁTICA ROTEIRO 6 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA OBJETIVO Proporcionar nutrição enteral ou administração de medicamento. MATERIAIS - Bandeja - Luva de procedimento - Sonda de poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia - Xilocaína gel - Seringa 20 mL - 10 mL solução salina 0,9% - Gaze - Estetoscópio - Fita adesiva hipoalergênica - Toalha MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao quarto; Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; Colocar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); Higienizar as mãos; Calçar as luvas de procedimento; Serviço Social Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele até o apêndice xifoide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; Injetar água na sonda para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré- lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da sonda; Lubrificar com xilocaína gel mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem da sonda pela epiglote; Voltar a cabeça para posição ereta ou hiperextensão; Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contra indicação; Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar o posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar por meio do estetoscópio, simultaneamente em quadrante superior esquerdo, para se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior não tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, introduzir mais 10 a 15 cm;* Manual de Estágio Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda para evitar o deslocamento dela;** Verificar se a sonda está posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar retorno menor que 10 mL e com dificuldade; Fixar a sonda com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial; Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e registrar na anotação da enfermagem; Encaminhar o paciente para o controle radiológico e esperar a confirmação do médico para a liberação da mesma. Confirmar a posição gástrica da sonda, observando Se a sonda não está na cavidade bucal; A localização da sonda pode ser feita realizando-se o teste de pH por meio de fita reagente no conteúdo gástrico ou entérico, pH < 5 gástrica e pH > 7 intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por medicamentos; Deixar o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda porção do duodeno. * Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. ** Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do RX para a confirmação da localização da SNE e somente após esta certificação o fio guia deverá ser retirado, ficando apenas no aguardo da liberação do profissional médico. Serviço Social RECOMENDAÇÕES Confirmar a localização intestinal; Aspirado maior que 20 mL de ar – localização provável em porção superior do estômago; Aspirado mais de 20 mL de secreção – localização provável no estômago, se possível verificar o pH do aspirado; Aspirado entre 5-10 mL de secreção amarelada – localização provável no intestino. Se nenhuma secreção for aspirada Introduzir pela sonda 10 mL de ar, se houver resistência para aspirá-lo, provavelmente está na posição intestinal; Introduzir 10 mL de solução salina 0,9%, se menos de 5 mL for aspirado facilmente, provavelmente está em posição intestinal. AULA PRÁTICA ROTEIRO 7 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA DIGESTÓRIO AULA PRÁTICA ROTEIRO 8 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FEMININA OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; Aliviar a retenção urinária; Mensurar o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utilização de outros recursos. MATERIAIS - Pacote de cateterismo urinário - EPI (óculos, luvas, máscara e avental) - Luvas de procedimento estéril - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool a 70% - Material para higiene íntima - Biombo, se necessário Manual de Estágio MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto à paciente; Explicar o procedimento à paciente e solicitar cooperação; Posicionar biombo; Proceder a higiene íntima; Higienizar as mãos; Colocar a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e afastados, pés apoiados sobre a cama; Colocar os EPIs; Abrir o pacote de cateterismo entre as pernas da paciente no sentido diagonal; Colocar solução antisséptica na cúpula; Abrir o restante de material sobre o campo (gaze, seringa, agulha, sonda e coletor); Realizar a desinfecção do lacredo tubo de lidocaína, utilizando algodão e álcool a 70%; Perfurar o tubo de lidocaína com agulha estéril; Despejar a lidocaína geleia sobre a gaze; Calçar as luvas estéreis; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da ampola utilizando a seringa de 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante;* Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar-se de que o clamp do coletor está fechado; Lubrificar a sonda cerca de 7 cm; Realizar a antissepsia da região genital: separar os pequenos lábios com o polegar e Serviço Social o indicador da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal; Visualizar a área do meato uretral; Manter a mão na posição até a introdução da sonda; Com a mão dominante, fazer a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça. Inicialmente, realizar a antissepsia nos grandes lábios, após pequenos lábios e, por último, no meato uretral. Lembrando de sempre desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; Introduzir a sonda lubrificada pelo meato uretral; Checar o fluxo urinário; Insuflar o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; Anotar o procedimento realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. OBSERVAÇÕES Números mais comuns de sondas utilizadas em adultos: Folley 14 e 16Fr, Uretral 10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; Caso não haja retorno de urina após introdução da sonda, solicitar a outro profissional para: clampear a extensão próxima à válvula coletora de urina; adaptar seringa Manual de Estágio de 10 mL bico simples na válvula coletora; proceder a aspiração até o retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar o balão e refazer o procedimento; Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar retirar a sonda o quanto antes para diminuir o risco de infecção; Realizar higiene íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com clorexidina degermante; No caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. * Existem protocolos institucionais que não realizam o teste do balão antes da inserção do cateter vesical na uretra, pois afirmam que pode deformar este cateter e fazer um trauma na uretra. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o material para insuflar o balão; Colocar a extremidade da sonda uretral dentro da cuba rim; Deixar a urina drenar na cuba rim; Retirar a sonda delicadamente. AULA PRÁTICA ROTEIRO 9 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – MASCULINO OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; Aliviar a retenção urinária; Mensurar o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes incontinentes na impossibilidade da utilização de outros recursos. - Pacote de cateterismo urinário - EPI (luvas de procedimento estéril, óculos, máscara e avental) - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% ou PVPI tópico a 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de lidocaína geleia a 2% lacrado - Sistema coletor fechado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Uma seringa de 10 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Compressa de gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool 70% - Material para higiene íntima - Biombo se necessário Manual de Estágio MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Posicionar biombo caso o paciente esteja em enfermaria; Proceder a higiene íntima; Higienizar as mãos; Colocar o paciente em posição: decúbito dorsal, pernas estendidas e ligeiramente afastadas; Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do paciente no sentido diagonal; Colocar solução antisséptica na cúpula; Abrir o restante do material sobre o campo (gaze, seringas, agulha, sonda e coletor); Calçar as luvas; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da ampola utilizando a seringa 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante; Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar- se de que o clamp do coletor está fechado; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína geleia, utilizando algodão e álcool a 70%, perfurar com agulha; Retirar o êmbolo da seringa de 10 mL e solicitar à outra pessoa que coloque, aproximadamente, 10 mL de lidocaína geleia no corpo da seringa; Recolocar o êmbolo no corpo da seringa (não há necessidade de retirar o ar da seringa); Serviço Social Dispor o material sobre o campo de forma a facilitar o trabalho; Realizar a antissepsia com clorexidina aquosa na região genital: segurar o pênis em um ângulo de 60º a 90º ao corpo com auxílio de uma gaze, afastando o prepúcio (com a mão não dominante). Mantê-lo nessa posição durante todo o procedimento; Fazer antissepsia com bolas de algodão montadas em pinça (com a mão dominante). Realizar a antissepsia do sentido da glande para o corpo do pênis (por todo o pênis) e após realizar antissepsia do meato de forma circular. Desprezar os algodões utilizados na antissepsia; Introduzir a lidocaína pelo meato urinário, mantendo o bico da seringa firmemente acoplado a ele até a introdução da sonda; Introduzir a sonda cuidadosamente, caso sinta resistência, aumentar levemente a tração sobre o pênis e aplicar uma pressão suave e contínua sobre a sonda; Introduzir a sonda até a bifurcação dela (“Y”); Checar o fluxo urinário; Insuflar o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; Reposicionar o prepúcio sobre a glande; Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na região suprapúbica, diminuindo o ângulo peniano-escrotal, usando o meso; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Remover resíduos de lidocaína e antisséptico; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; Anotar o procedimento realizado, incluindo dados como: tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. Manual de Estágio OBSERVAÇÕES Números mais comuns de sondas utilizados em adultos: Folley 16 e 18Fr, Uretral 10 a 12Fr; O procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se a retirada da sonda o quanto antes para diminuir risco de infecção; No caso de retirada de sonda, utilizar luvas de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o material para insuflar o balão; Deixar a urina drenar na cuba rim; Fechar a sonda com a pinça; Retirar a sonda delicadamente. AULA PRÁTICA ROTEIRO 10 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA RENAL AULA PRÁTICA ROTEIRO 11 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA NEUROLÓGICO AULA PRÁTICA ROTEIRO 12 CURATIVOS OBJETIVOS Limpar e proteger a lesão; Favorecer e avaliar a cicatrização. MATERIAIS - Pacote de curativo - Gaze estéril - Soro fisiológico - Fita adesiva MÉTODO Higienizar as mãos para evitar contaminação cruzada; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Expor somente a área onde será realizado o curativo; Abrir o pacote de curativos com técnica específica de manuseio de material esterilizado; Colocar os cabos das pinças voltados para as bordas do campo, do lado proximal; Colocar as gazes no campo usando técnica asséptica; Pegar a gaze com a pinça anatômica e colocá-la em uma área específica no campo para dobrá-la; Manual de Estágio Com o auxílio da pinça anatômica, unir as pontas da gaze e prendê-las com a pinça Kocker, formando a “boneca de gaze”; Retirar o adesivo aderido à pele com a pinça dente-de-rato, deslocando delicadamente o adesivo e apoiando a pele com o auxílio da “boneca de gaze”. Descolar primeiro o lado distal, depois o proximal em relação ao executante; Desprezar no lixo o curativo retirado; Colocar a pinça dente-de-rato na borda do campo, no lado distal (essa pinça não deve ser reutilizada nesse procedimento); Limpar a lesão utilizando a pinça Kocker montada com gaze embebida em soro fisiológico. Fazer antissepsia do local menos contaminado para o mais contaminado, utilizando uma única vez cada face da gaze. Repetir o movimento quantas vezes forem necessárias; Com a pinça anatômica, pegar as gazes e cobrir a lesão, fixando-as com a fita adesiva; Recolher o material; Higienizar as mãos; Registrar a anotação de enfermagem. AULA PRÁTICA ROTEIRO 13 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA OBJETIVOS Administrar medicamentos via intravenosa; Infundir soro; Manter a veia para administração de medicamentos. MATERIAIS - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Algodão ou gaze - Álcool etílico 70% - Scalp ou outro dispositivo venoso - Fita hipoalergênica MÉTODO Reunir todo o material em uma bandeja e levá-la ao quarto do paciente, colocandoa na mesa auxiliar; Explicar o procedimento ao paciente; ƒRealizar higienização das mãos conforme orientação da CCIH; Calçar as luvas de procedimento; Escolher o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, verificando as condições das veias; Manual de Estágio Garrotear o local que vai ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm do local da punção venosa) para propiciar a dilatação da veia; Solicitar ao paciente que mantenha o braço imóvel; Fazer a antissepsia do local com álcool etílico a 70%, movimentos circulares do centro para as extremidades por 30 segundos; Manter o algodão seco ao alcance das mãos; Tracionar a pele para baixo com o polegar abaixo do local a ser puncionado; Introduzir o dispositivo venoso na pele com o bisel voltado para cima, em um ângulo aproximado de 30º a 45º. Uma vez introduzido na pele, direcioná-lo à veia; Abrir o dispositivo, observar o refluxo sanguíneo em seu interior; Soltar o garrote; Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente; Fixar o dispositivo com fita hipoalérgica; Retirar as luvas; Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem; Lavar a bandeja; Lavar as mãos conforme orientações da CCIH; Fazer anotação de enfermagem sobre a punção e o dispositivo utilizado. IMPORTANTE Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões; Verificar a presença de dor e edema. Nesse caso deve-se retirar o dispositivo imediatamente; Serviço Social Para a escolha da veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, o tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente; Para manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível tipo jelco que permite a movimentação do paciente; Deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra; Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com compressa ou bolsa de água quente, minutos antes da punção. AULA PRÁTICA ROTEIRO 14 MEDICAÇÃO VIA INTRAVENOSA (IV) OBJETIVO Administrar medicamentos e soro. MATERIAIS - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Seringa com a medicação prescrita - Algodão - Álcool etílico 70% - Agulha 40x12 - Torneirinha - Tubo extensor de 20 cm - Scalp ou outro dispositivo venoso. MÉTODO Conferir as prescrições médica e de enfermagem; Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome, dose de horário e via de administração) e paciente (nome e leito); Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Reunir todo o material em uma bandeja; Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dele com algodão embebido em álcool 70%; Serviço Social Fazer a reconstituição do medicamento liofilizado ou em pó e aspirar o conteúdo do frasco; Fazer a diluição do medicamento, se necessário; Colar a etiqueta de identificação do medicamento; Levar a bandeja ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxiliar; Ter o material complementar na bandeja; Explicar o procedimento ao paciente; Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Calçar as luvas de procedimento; Manipulação do acesso venoso: 1. Desconectar a agulha de proteção da seringa; 2. Conectar a seringa ao acesso venoso; 3. Proteger a tampinha da torneirinha; 4. Bloquear o acesso de soro durante o período de administração do medicamento; 5. Tracionar o êmbolo da seringa até que reflua sangue. Injetar todo o medicamento no tempo recomendado; Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor, desconforto ou alterações do paciente; Reestabelecer a infusão de soro e rever o gotejamento recomendado ou salinizar o dispositivo venoso (SF 0,9%); Recolocar a tampinha de proteção da torneirinha; Recolher o material, desprezar a seringa e a agulha em local apropriado; Retirar as luvas; Lavar a bandeja; Manual de Estágio Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; Fazer anotação de enfermagem. IMPORTANTE Ler atentamente a prescrição médica, observando nome do paciente, medicamento, dosagem, via e horário de administração. Fazer o rótulo de identificação; Todo medicamento deve ser checado após anotações de enfermagem; O medicamento deve ser mantido com a sua identificação e em local adequado; Observar a validade da medicação; Verificar a compatibilidade entre medicamentos administrados simultaneamente RESULTADOS: As aulas práticas foram realizadas no Pólo Anchieta seguindo todos osroteiros onde podemos ter acessos a materiais necessários para aprendizados de forma que ampliou ainda mais o nosso conhecimento. REFERENCIAS COMPANY, S.; BANTON, J. Terapia intravenosa. Série Práxis. São Paulo: Guanabara Koogan. 2005. PASTORE, C. A. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre análise e emissão de laudos eletrocardiográficos. Arq Bras Cardiol, v. 93, n. 3, 2009. Suplemento 2. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v93n3s2/v93n3s2a01.pdf. Acesso em 10/09/2022 SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010. SILVA, R. M. F. L et al. Valor preditivo de variáveis clínicas e eletrofisiológicas em pacientes com cardiopatia chagásica crônica e taquicardia ventricular não- sustentada. Arq Bras Cardiol, v. 75, n.1, p. 33-40, 2000. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/ abc/2000/7501/75010004.pdf. Acesso em: 12/09/2022 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Cardiômetro. 2015. Disponível em: http://www. cardiometro.com.br/anteriores.asp. Acesso em 12/09/2022 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010. Suplemento 1. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/ Diretriz_hipertensao_associados.pdf SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO et al. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Rev Soc Bras Hipert., v. 17, n . 4, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v84s1/a01v84s1.pdf
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