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Projeto integrador I (1)



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 Projeto Integrador
 EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS
Laura Rodrigues de Sousa Matos AR7498MT786152
Rosana dos Santos Santiago AR7498MT786152
Adelicia Martins Dias AR0641MT039168
Joselina Sueli da Costa santos AR4326MT320154
Lucivaine Rodrigues Pereira AR8362MT491720
MATO GROSSO
ABRIL 2022
RESUMO: Este projeto traz como tema “A educação sexual nas escolas”, as palestras terão como público alvo os adolescentes de 13 a 17 anos e adultos. O objetivo do projeto é estimular promoção em saúde, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e debater temáticas referentes à diversidade sexual, com a população da região. A atividades serão realizadas através de palestras e formação de rodas de conversas realizadas nas próprias escolas. Os pontos abordados e discutidos durante as palestras foram: comportamento sexual, adolescência, transformação no corpo, responsabilidade sexual, gravidez, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mitos e verdades acerca do tema, diversidade sexual e os termos que expressam sexualidade/afetividade. A sexualidade atualmente, é vista como problema de saúde pública, sendo a escola considerada local privilegiado para implementação de programas de disseminação de informações e posturas para a promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens. Dessa forma esse projeto será desenvolvido com o propósito de auxiliar esses adolescentes sobre a prevenção das doenças e da gravidez na adolescência.
Palavras chaves: adolescência; gravidez; DST
Sumário
Introdução 	4
Objetivos Geral	5
Objetivos Específicos	5
Metodologia	5
Revisão De Literatura	6
Sexualidade Na Adolescência	6
Doenças Sexualmente Tramissiveis..........................................................................................................7
Gravidez Na Adolescência .....................................................................................................................10
Cronograma.............................................................................................................................................11
Considerações Final................................................................................................................................11
Referencias..............................................................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO 
Na sociedade atual, vemos constantemente a precocidade do ato sexual entre crianças e adolescentes, aumentando os índices de DST’s (doenças sexualmente transmissíveis) na comunidade. Foi observado um aumento dos casos de AIDS na população brasileira, e uma mudança do perfil da referida doença, incluindo no grupo de risco os heterossexuais, não há dados evidentes sobre DST’s entre os adolescentes. Contudo, sabe-se que o inicio precoce da atividade sexual, e a falta de orientação sobre o tema pode elevar a incidência de DST’s na comunidade brasileira.
O projeto de intervenção será desenvolvido nas escolas estaduais, da município de Barra do Garças, com alunos matriculados no sétimo, oitavo e nono ano, dos períodos matutino e vespertino.
 A sexualidade é uma das características mais importantes do ser humano, condição inevitável, fundamental da existência humana (SILVA, et.al, 2004;MUNIZ, 2011; TAQUETTE, 2013). Essa questão faz parte do desenvolvimento de todas as pessoas, como um evento universal, e ao mesmo tempo singular para cada indivíduo, pois envolve aspectos sociais, individuais, psíquicos e culturais que carregam historicidade, práticas, atitudes e simbolizações (RESSEL E GUALDA,2003; MOIZES E BUENO,2010).
Na fase da adolescência o corpo passa por várias transformações e onde o exercício da sexualidade pode ser fonte de imenso prazer, mas também de graves transtornos na vida pessoal e social do indivíduo. A curiosidade pelas drogas, a gravidez na adolescência, a não adesão aos métodos contraceptivos (com a finalidade não somente de se evitar uma gravidez, mas como forma de prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis) e a necessidade de afirmação grupal, deixam o indivíduo suscetíveis aos riscos para as doenças de transmissão sexual (GHERPELLI,1996; SOUZA et. al 2007).
Com a sexualidade na adolescência, surgem os problemas ligados as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência, e tanto a sexualidade como as questões referentes à exposição às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ainda se constituem em temáticas que precisam ser esclarecidas junto à população e, em especial, aos jovens que estão iniciando ou em plena atividade sexual. No Brasil, houve um aumento expressivo no número de casos de aids em jovens de 15 a 24 anos na última década, que triplicou de 2006 para 2015 (BRASIL, 2016).
Esse projeto sera divido em partes, a primeira sera o levantamento de material, a segunda elabora um cronograma para o desenvolvimento, terceira palestra com profissionais da area da saude, medicos, enfermerira e psicologo, que possa realizar palestra e oficinas nas escolas.
1.2 OBJETIVO GERAL 
Orientar os jovens entre 12 a 16 anos matriculadosnas escolas públicas do ensino fundamental sobre a prevenção de DST’s a utilização do preservativo.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Desenvolver prática educativa sobre sexualidade; 
. Explicar sobre as consequências causadas pelas DST/ AIDS; 
. Discutir as transformações da vida ocasionadas pela gravidez na adolescência; 
Orientar sobre métodos contraceptivos e formas de prevenção de DST/ AIDS.
2 METODOLOGIA 
 O projeto sera desenvolvido levando em conta a realidade na qual os alunos estão inseridos. As atividades serão desenvolvidas a partir das dúvidas e questionamentos levantados pelos adolescentes nos encontros. Estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão integrativa, o qual expressa importância na área da saúde à medida que sintetiza as diferentes pesquisas disponíveis sobre determinado assunto e orienta a prática com embasamento no conhecimento científico.
As temáticas serão abordadas de maneira dinâmica e interativa, envolvendo atividades em grupo, gincanas com perguntas e respostas. Serão realizadas ainda exposições dialogadas sobre o tema, com vistas a elevar a informação, a reflexão e o interesse dos jovens pelo tema. Ao final de cada encontro será feito uma avaliação com os estudantes com objetivo de conhecer se a proposta atendeu as necessidades dos mesmos e investigar a necessidade de readequações no projeto.
Realizaremos rodas de conversas com os adolescentes, para discutir suas dúvidas e curiosidades. Desenvolveremos dinâmicas em grupo que proporcionaram o entrosamento entre os. O projeto tem como base teórica autores que articulam quatro grandes temáticas: Sexualidade, Educação Sexual, Psicanálise e Cultura.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA
A adolescência é uma fase da vida humana em que a sexualidade se insere como uma redescoberta, trazendo certa vulnerabilidade, principalmente decorrente de mitos e tabus. É nesta fase que a sexualidade se insere como uma redescoberta de algo intrínseco do ser humano, construído ao longo da sua trajetória pessoal, sendo que seu exercício vai além das funções reprodutivas, estendendo-se até o processo de socialização do adolescente
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a sexualidade humana é parte integrante da responsabilidade de cada um. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. É energia que motiva a encontrar o afeto, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas se tocam e são tocadas, é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental (BOLETIM, 2000). Dessa forma, entendemos que os desejos, sentimentos e comportamentos são frutos das relações entre os sujeitos.A sexualidade faz parte da vida e está ligada ao desenvolvimento global do indivíduo, constituindo um dos elementos da personalidade. No que diz respeito à adolescência um dos motivos que mais tem preocupado é a iniciação da vida sexual precocemente, onde os adolescentes têm sua primeira relação sexual com idades entre 12 a 15 anos, sendo que essa iniciação precoce não vem acompanhada de informações e cuidados. 
Na sociedade em que vivemos conversar sobre sexo ainda é um tabu, entretanto podemos considerar esta situação, algo prejudicial, pois diante da relevância deste tema deveria ser tratado de forma natural trazendo esclarecimento da parte do adulto para o adolescente inexperiente. Portanto, diante da falta de informação por parte da família, o jovem vai buscar conhecimento com outros adolescentes também imaturos, acarretando numa prática sexual insegura e sem conscientização do ato cometido (SOUSA et al., 2006).
3.2 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS 
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. 
Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte. Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
Tipos de DST:
– Aids: causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas;
– Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole;
– Condiloma acuminado ou HPV: é uma lesão na região genital, causada pelo Papiloma vírus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista;
– Gonorréia: é a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero;
– Clamídia: também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade;
– Herpes: manifesta-se através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida;
– Linfogranuloma venéreo: caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus;
– Sífilis: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias;
– Tricomoníase: os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.
As doenças sexualmente transmissíveis passaram a readquirir importância como problema de saúde pública após a epidemia da Aids. Estudos realizados demonstraram que pessoas com infecções genitais não ulcerativas e DST aumentam a chance de 5 a 10 vezes de se infectar pelo HIV, e aumentam para 18 vezes com a presença de lesões ulceradas. Se o portador de HIV estiver infectado por alguma DST, facilmente ele transmitirá a seus parceiros o HIV. Doenças como uretrite, gonorreia e clamídia aumentam a concentração do HIV no líquido seminal e vaginal.
A adolescência é um período marcado por vulnerabilidades em virtude de ser uma etapa da vida em que os conflitos são do âmbito social, psicológico, físico, dentre outros, em que a descoberta do prazer, muitas vezes, acontece nessa época, havendo necessidade de ações de educação em saúde que orientem esses adolescentes sobre os riscos de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Os adolescentes estão em risco de contrair uma DST porque geralmente não usam preservativos. A noção de relação estável entre eles pode ser muitas vezes, concebida como aquela que continua após o segundo encontro ou depois de uma semana, ou seja, que se desenvolve em um curto espaço de tempo. Estudo realizado na Colômbia sobre estas crenças corrobora que os adolescentes acreditam que uma pessoa é saudável pela boa aparência (ROMERO, 2008).
A escola tem um papel importante na educação e saúde abordando os principais temas como ISTs e AIDS, porém muitas escolas não trabalham esse assunto por não ter professores capacitados a aborda esse conteúdo, e as escolas que aborda as Infecções sexualmente transmissíveis, jogam o assunto a ser trabalhado somente aos professores de biologia como se fosse semente desse professor o dever te tocar nesses assuntos (SILVA, 2015).
O início precoce da atividade sexual está ligado a diversos fatores. Por um lado, a população brasileira sofreu nas últimas décadas mudanças geográficas, com a redução do número de habitantes de zonas rurais e também demográficas, com a redução da mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida. Questões culturais e religiosas, acesso à educação, saúde, tecnologia e exploração infantil em todas as suas formas também são influências de grande impacto no início da vida sexual do adolescente.
3.3 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a adolescência se constitui um processo biológico onde se acelera o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da personalidade ,sendo considerada pré-adolescência, entre 10 a 14 anos de idade e a adolescência dos 15 aos 19 anos. A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta ,um momento em que acontecem muitas transformações ,biológicas ,sociais e psicológicas ,na qual essas transformações levam a adolescência a ser uma fase critica da vida e que geram vários conflitos (DAVIM et al.,2009).
 A gravidez quando ocorre na adolescência passa a ser considerada um riscopara a adolescente, que estar passando por uma fase muito conturbada ,em que ocorrem uma sobreposição de crises ,a da adolescência e a da gravidez ,portanto passa a ser um problema social e de saúde pública ,tornando necessário que os profissionais de saúde tenham uma atenção mais qualificada possível para com essas adolescentes
Ainda de acordo com Oliveira et al., (2009), para a compreensão da realidade da gestação na adolescência, é importante uma intervenção no sentido de orientá-los para uma vida sexual saudável e sem implicações futuras, no sentido não do incentivo direto da prática, mas na perspectiva de prevenir a gestação não planejada e o uso correto dos métodos contraceptivos, para trabalhar prevenção da gravidez deve se levar em conta alguns fatores predisponentes ou situações que podem levar gravidez na adolescência, como baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, conflitos familiares, violência física, psicológica e sexual.
Apesar de atualmente mais informações estarem disponíveis sobre sexualidade e métodos anticoncepcionais, as adolescentes continuam engravidando, levando ao abandono dos estudos ,a prejuízos profissionais futuros e a conflitos familiares, sendo assim diante do exposto surge a preocupação e com isto questionamos ,será que essas adolescentes estão cientes das complicações e consequências que esse acontecimento pode acarretar para a vida.
O conhecimento dos métodos anticoncepcionais é fundamental para a escolha do método correto, tornando-o mais eficaz, apesar da existência de uma taxa de falha, relacionada as gestações não desejadas ocorridas apesar do uso de determinada barreira contraceptiva. A escolha do método é função de diversos fatores como o padrão de comportamento sexual, envolvimento afetivo e confiança no parceiro, aspectos econômicos, mas também medos gerados pela falta do entendimento do método. A fase da vida também é importante, pois para alguns métodos levam a esterilização do indivíduo e deve sempre ser associada ao planejamento familiar.
4 CRONOGRAMA
· Realizar oficina Mitos ou Realidades, apresentar as afirmações sobre os temas Gravidez na adolescência, DST e métodos contraceptivos, perguntando em seguida se os alunos concordam, discordam ou possuem dúvidas. 
· Apresentação das principais doenças sexualmente transmissíveis; este momento irá acontecer com a exposição das principais DST, onde a psicóloga fará a amostragem das infecções, explicando sua ocorrência, diagnóstico, prognóstico e formas de identificação, este momento poderá ocorrer em até 30 minutos.
· Apresentação dos métodos contraceptivos e/ou preventivos contra as principais DST. Explicação sobre a forma correta do uso, contraindicações e complicações.
· Distribuição de planfletos sobre as Dst.
5 CONSIEDERAÇÕES FINAL
 Dessa forma podemos concluir que os desafios de implementação da educação sexual na escola, além de verificarmos a problemática de muitos professores não saberem como introduzir tal tema em sala de aula, existem paradigmas e restrições diretamente relacionados a muitas famílias, que não aceitam que a escola trate desta questão. Assim, se faz necessário conscientizar não só os profissionais sobre a importância de trabalhar o tema, mas também passar segurança para a família, sobre o quão valioso é receber ensinamento diretamente de profissionais, que podem agregar valores, experiências e conceito sem que a própria criança busque por respostas, que por muitas vezes podem achar de forma errônea, em conteúdos equivocados e repletos de imprecisões e preconceitos.
A escola deve também envolver as famílias no diálogo sobre sexualidade, promovendo eventos que possa falar da importância de se tratar a temática e orientar as crianças de forma eficaz e saudável. Porque, por mais que a escola cumpra com seu papel de ensinar, há uma necessidade de que a família compreenda e apoie esse trabalho, fazendo também a sua parte, de instruir a criança a maneira certa de cuidar do seu próprio corpo e de valorizá-lo. E com isso, a parceria de família-escola precisa estar bem estabelecida, para que tudo se mantenha alinhado.
A adolescência é um período em que ocorre muitas transformações profundasorgânicas e estéticas se caracterizando principalmente pelo crescimento rápido, surgimentos das características sexuais, estruturação da personalidade, adaptação ambiental e integração social, ocorrendo então uma mudança do estado dependente para outro de relativa autonomia tornando assim uma gravidez de riscos quando ocorrida durante esta fase da vida.
6 REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.2007
BOLETIM INFORMATIVO DST/AIDS. Secretaria de Saúde: Recife, ano II, n.1, jan-abr. 2000.
DAVIM,R.M.B.et.al.Adolescente/Adolescência:Revisão Teórica Sobre uma Fase Crítica da Vida.Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. Fortaleza, v. 10, n. 2, p. 131-140, abr./jun.2009.
GHERPELLI, M. H. B.V. A educação preventiva em sexualidade na adolescência. Série ideias, São Paulo, n.29, p.61-72, 1996.
GUIMARÃES, E. A., WITTER, G. P. Gravidez na Adolescência: Conhecimentos e Prevenção entre Jovens. Boletim Academia Paulista de Biologia. São Paulo. Ano XXVII nº 2/07: 167-180/2006.
MUNIZ,E.A. Espaço escolar e sexualidade. Revista Eficaz- Revista científica online issn 2178-0552, ed.2, 2011.
MOIZÉS, J.S.; BUENO, S.M.V. Compreensão sobre sexualidade e sexo nas escolas segundo professores do ensino fundamental. Revista Escola Enfermagem USP, São Paulo, p. 205-212,2010.
OLIVEIRA, Denize Cristina de et al . Conhecimentos e práticas de adolescentes acerca das DST/HIV/AIDS em duas escolas públicas municipais do Rio de Janeiro. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 13, n. 4, p. 833-841, Dec. 2009
RESSEL, L.B.; GUALDA, M.R. A sexualidade como construção cultural: reflexões sobre preconceitos e mitos inerentes a um grupo de mulheres rurais. Revista Escola Enfermagem USP, São Paulo, p.82-87, 2003.
Romero M, Piedrahita CM, Ochoa M, Vargas CE. Condón: uso y creencias en la población del centro de Medellín. Revista Salud Pública de Medellín. 2008
SILVA,M.S; SILVA,M.R.; ALVES,M.F.P. Sexualidade e adolescência : é preciso vencer os tabus. Anais do 2° congresso brasileiro de extensão universitária. Belo Horizonte, 2004.
SOUZA, M. M.; BRUNINI, S.; ALMEIDA, N.A.M. MUNARI, D.B. Programa educativo sobre sexualidade e DST: relato de experiência com grupo de adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, p.102-105, jan-fev, 2007.
 TAQUETTE, S. R. Sexualidade na adolescência. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/multimedia/adolescente/textos_comp/tc_14.html> Acesso em 12/08/2013.