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Fisiologia no Exercício

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Aula 1 Fisiologia no Exercício
Metabolismo Energético no repouso e no Exercício
Metabolismo Energético 
Muito se fala a respeito do metabolismo, como sendo ele acelerado ou lento, todavia, para que possamos entender o metabolismo e suas particularidades para a melhora da saúde, estética ou performance,  precisamos ter o entendimento básico do que é o metabolismo energético. 
Assim, basicamente, podemos entender o metabolismo celular como sendo: O conjunto de todas as reações químicas que ocorrem na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e à reprodução das células.  A respeito das reações químicas, nosso metabolismo é constituído de reações anabólicas (reações de formações de moléculas) e catabólicas (reações de degradação de moléculas). Cabe enfatizar, que estas reações tanto de formação como de degradação de moléculas estão ocorrendo em nosso organismo de forma simultânea, tal qual uma gangorra que busca o equilíbrio. Tal analogia, se faz necessária, pois o nosso metabolismo sofre regulação o tempo todo, o que faz com que nosso corpo reaja rapidamente a mudanças na disponibilidade de nutrientes ou de energia. 
Quando falamos da base da vida, estamos falando na célula, logo todas as reações químicas decorrentes de nosso metabolismo, servem para nutrir e manter a integridade de nossas células, para que as mesmas possam gerar trabalho e se tornarem maiores e mais fortes, promovendo por exemplo a melhora de performance de um indivíduo. A partir do entendimento que nossa célula em particular à célula muscular é o elemento central do metabolismo, se faz necessário entender o que é preciso realizar ou o que está célula precisará fazer para manter-se viva. Logo, para nutrir e manter às células vivas, alguns passos no metabolismo precisam acontecer. Nesta linha, para que uma célula se mantenha viva, ela precisa executar duas tarefas básicas, porém de fundamental importância para sua sobrevivência. Primeiro, a célula precisa requerer energia e quase que de maneira imediata utilizar esta energia. Melhor exemplificando, a célula precisar ter energia para gerar trabalho, trabalho este para nós entendido como a contração muscular. 
Logo, para que o músculo consiga contrair e relaxar, terá que ser percorrido um caminho metabólico, que realizará a extração dos elétrons da glicose, do ácido graxo ou dos aminoácidos, para que o nosso organismo produza energia e libere essa energia de maneira gradativa, para que o padrão muscular seja mantido por exemplo em uma corrida de 100 metros por um atleta. Assim, para que possamos entender os processos de transformação de energia química existente nos nutrientes em energia livre (ATP), para levantar mais peso, saltar mais longe, correr mais rápido e por um intervalo de tempo maior, precisamos compreender os conceitos básicos da bioenergética e suas leis fundamentais. Entende-se a bioenergética como sendo a ciência que estuda como uma energia pode ser convertida de uma forma para uma outra foram. Para este entendimento, precisamos nos apropriar das duas leis da bioenergética.  
1. A energia não pode ser criada ou destruída, mas modificada em uma forma a outra. 
2. A transferência de energia será sempre processada no sentido da entropia e assim a “energia livre” será obtida. 
A partir destas leis, começamos a entender por exemplo, o processo de fadiga durante o exercício físico. Começamos a compreender por algumas pessoas, perduram por um tempo maior durante a atividade e outras não possuem a mesma capacidade. 
A primeira lei da bioenergética, diz respeito a interconversão da energia.  Pois, quando fazemos a ingesta de carboidratos, de gorduras e proteínas em nossa alimentação, dentro destes macronutrientes encontramos muita energia química, armazenada em suas moléculas, assim esta energia química para ser aproveitada pela nossa célula deverá ser interconvertida em outras formas de energia.  Para melhor entendimento vamos pensar no processo da contração muscular, para que ela possa ocorrer a interconversão terá que acontecer, um caminho metabólico deverá ser criado para quebra esta energia química em partículas menores, (energia luminosa, térmica e a energia livre ATP), para que esta possa ser liberada para a célula. Cabe enfatizar que 70% de toda a energia produzida se transforma em calor para manter nossa temperatura central dentro de um intervalo de normalidade e, apenas 22% da energia existente nos alimentos será transformada em ATP, para ser utilizada pelo nosso metabolismo nos mais diferentes processos bioquímicos em nosso organismo. 
Contudo, ao quebrar o ATP e liberar fosfatos, esta energia também será transformada em calor, logo teremos uma produção de 100% de energia Térmica. No entanto nosso metabolismo não apenas realiza reações de quebras de moléculas, ele também possui a capacidade de guardar energia.
 Para tanto, temos moléculas como o glicogênio e os triglicerídeos, responsáveis por estocarem energia, para serem utilizadas em momentos oportunos pelas nossas células. A respeito do glicogênio, o mesmo é entendido como um composto orgânico (porque tem em sua estrutura química CHO) formado por moléculas de glicose C6H12O6. Em nosso corpo, o glicogênio está localizado no músculo (glicogênio muscular) e no fígado (glicogênio hepático). Cabe lembrar, que essa molécula é de suma importância para a continuidade da vida, pois nosso cérebro é glicose dependente, se pensarmos nos esportes 90% dos esportes praticados tem no sistema glicolítico sua via principal de fornecimento de energia.
 Por fim, uma outra molécula que armazena energia são os triglicerídeos, um composto orgânico que contém três moléculas de ácidos graxos e uma molécula de glicerol. Tal molécula localiza-se no tecido adiposo e pode ser utilizado durante o exercício, crescimento, no processo da reparação tecidual, para fornecer energia durante um processo infeccioso ou doença. Em comparação ao glicogênio os triglicerídeos possuem muita energia química armazenada em sua estrutura, no entanto a extração desta energia para formação de energia livre é muito lenta.
 Vá mais Longe
Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
Sugestão: Leia o artigo: COUTO PG, OLIVEIRA FR, BERTUZZI RC de M, LIMA-SILVA AE.   METABOLISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DURANTE O EXERCÍCIO. Rev. Acta Brasileira do Movimento Humano – Vol.2, n.3, p.1-13 – Jul/Set, 2012 – ISSN 2238 2259. 
disponível em:  http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/actabrasileira/article/view/2888/2166
 
Agora é sua Vez
Caro (a) aluno(a), sugiro a leitura dos textos na ordem em que se apresentam nessa rota de aprendizagem, porque são complementares e possibilitarão o desenvolvimento da criticidade e entendimento dos objetivos propostos na aula.   
Após realizar as leituras, compartilhe no Fórum da disciplina os seguintes tópicos: 
1. Quando da análise de uma aula de Educação Física, em que quase todas às brincadeiras e jogos perduram mais de 5 min. podemos afirmar que instintivamente às crianças estão treinando qual metabolismo energético? Você julga necessário em um determinado momento explicar sobre a bioenergética aos seus alunos? 
· SLIDES
Metabolismo
•Conjunto de todas as reações químicas que ocorrem na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução das células.
Para uma célula se manter viva
Capacidade de gerar mudança ou gerar trabalho
 Energia 
Bioenergética
• Ciência que estuda como a Energia é convertida, de uma forma em outra.
· Leis importantes
A energia não pode ser criada ou destruída, mas modificada em uma forma a outra.
A transferência de energia será sempre processada no sentido da entropia e assim a “energia livre” será obtida.
 1ª Lei da Bioenergética
Energia Química
• Energia Mecânica;
• Energia Térmica;
• Energia Luminosa;
• Entropia.
Trabalho• Realizamos trabalho (exercício físico), pois dentro da célula ocorrem milhares de processos movidos pela energia proveniente dos combustíveis.
• Glicose – Molécula rica em energia química.
· Armazena energia potencial;
· A energia pode ser libera da durante sua oxidação ao CO2 no processo da respiração celular.
Moléculas que armazenam Energia
• Glicogênio
Composto orgânico formado por moléculas de glicose C6H12O6
 Localizado
· Músculo -- Glicogênio Muscular
· Fígado -- Glicogênio Hepático 7% do seu peso ≈ 150g
• Triacilgliceróis C55H98O6
· Composto orgânico que contém três moléculas de ácidos graxos e uma moléculade glicerol. 
Localizado
· Tecido Adiposo.
Utilizado
· Exercício;
· Crescimento;
· Reparação Tecidual;
· Doença ou infecção.
2ª Lei da Bioenergética
• A transferência de energia será sempre processada no sentido da entropia e assim a “energia livre” será obtida.
 Sistema Energia 
• Para que um determinado conjunto de reações metabólicas (caminho metabólico) ocorra é necessário que este conjunto de reações seja, como um todo, termo dinamicamente favorável (ou espontânea).
Aula 2 
Reações Espontâneas e Não Espontâneas
Reações do Metabolismo energético no repouso e no exercício físico 
A segunda lei da bioenergética, relata que A transferência de energia será sempre processada no sentido da entropia e assim a “energia livre” será obtida. 
Figura 01: (Autor, 2021).  
Logo, para que um determinado conjunto de reações metabólicas (caminho metabólico) ocorra é necessário que este conjunto de reações seja, como um todo, termodinamicamente favorável (ou espontânea). Ou seja, eu libero energia sem precisar gastar energia. Por meio da segunda lei da bioenergética, fica o entendimento que todas às reações para acontecer dever ser espontâneas, partindo da maior concentração de energia, para a menor concentração de energia.
Cabe fixar que para uma reação ser espontânea o ΔG (Delta de Gibbs) deve ser menor que zero. Percebe-se que a reação espontânea libera energia para o meio, seguindo sempre um caminho metabólico. Em complemento, quando falamos das reações espontâneas, as mesmas são conhecidas como exergônicas, porque não gasto energia para liberar energia. 
 
Figura 02: (Autor, 2021). 
A figura 01, representa um esquema com às características de um processo de liberação de energia livre por meio de um caminho metabólico (reação espontânea). Neste esquema temos a glicose em seu estado inicial que possui: maior energia livre, menor estabilidade e maior capacidade para gerar trabalho. Para que a energia seja extraída da glicose, a mesma deverá passar pela glicólise (via central do sistema glicolítico), neste momento temos um decrescimento da energia, o sistema se torna mais estável e a energia livre pode ser utilizada para gerar trabalho. 
Mas o decaimento de energia não para pôr ai, no processo final da glicólise termos dois piruvatos, que tem menor quantidade de energia livre, maior estabilidade e menor capacidade de gerar trabalho quando comparado a glicose.
O que precisa ficar claro é que às reações espontâneas, obrigatoriamente, irão formar ATP, pois essa é uma reação catabólica, onde a lógica é realizar a quebra de uma molécula maior em moléculas menores para produzir ATP.
Pois bem, assim como temos às reações espontâneas, o metabolismo energético também tem às reações não espontâneas (endergônicas). Este tipo de reação, apresenta uma particularidade (acoplamento), mostra um caminho inverso das reações espontâneas, pois ela parte de um nível menor de energia para formação de energia livre. 
Todavia para que isso aconteça, existe a necessidade investimento de energia na reação. Na figura 02, temos o ADP+Pi formando ATP, mas para que isso aconteça preciso investir mais um fosfato inorgânico, preciso acoplar energia de uma outra reação química.
 Assim, quando fala deste tipo de reação estou falando de reações anabólicas, reações estas que vivem às custas da molécula de ATP para às mesmas possam acontecer.
Contudo, se levarmos em consideração a segunda lei da bioenergética, este tipo de reação jamais iria acontecer, pois início o caminho metabólico a partir de um nível menor de energia. No entanto, lembre sempre da primeira lei da bioenergética, onde a mesma fala que nada será perdido, mas transformando em uma forma ou outra de energia.
 Logo, este tipo de reação irá acontecer devido todas às reações bioquímicas dentro da célula estarem acopladas, moléculas a todo momento estão sendo quebras e o que sobre, destas quebras está sendo unido para formar energia livre. 
 
Figura 03: (O autor, 2021). 
 
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Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
SLIDES 
• Energia livre de Gibbs for negativa (ΔG ‹ 0)
ATP ADP + Pi ΔG = -14 Kcal/M 
Libera energia para o meio
Reação Espontânea (Exergônica)
GLICOSE
· Estado Inicial
• Maior energia livre;
• Menor estabilidade;
• Maior capacidade para gerar trabalho
· Durante uma mudança espontânea
• A energia livre do sistema decresce;
• O sistema se torna mais estável;
• A energia livre pode ser aproveitada para gerar trabalho.
PIRUVATO
· Estado final
• Menor energia livre;
• Maior estabilidade;
• Menor capacidade para gerar trabalho.
Reação não Espontânea (Endergônica)
ADP +Pi ATP AG = + 14 Kcal/M
Acopladas à formação do ATP
CrP ATP + Cr AG = -14 Kcal/M
CrP+ ADP + H+ ATP + Cr AG = 0 Kcal/M 
 PH = 7 ; T = 25° 
Aula 3
Energia para a atividade Celular e o Exercício Físico
A pergunta que não se deixa calar é, de onde vem a energia para a atividade celular para realizarmos o exercício Físico? Para realizar a contração e relaxamento muscular a reparação tecidual? Quando pensamos em todas estas atividades realizadas pela célula muscular, precisamos compreender que, esta energia precisa ser requerida pela célula para que a mesma, possa sobreviver.
Quando pensamos de onde vem a energia é pensar de onde vem o ATP, a nossa molécula de troca do metabolismo, pois é a partida da ATP que a célula consegue realizar às suas mais diferentes funções. Como por exemplo, entender de onde vem a ATP quando eu realizo uma contração muscular no meu quadríceps quando estou caminhando.  Esta síntese e ressíntese da ATP vem das reações realizadas pelo nosso metabolismo.
Sejam reações anabólicas ou catabólicas, de maior ou menor magnitude. Sobre o metabolismo o mesmo, é constituído por uma fase chamada anabolismo e uma outra fase chamada catabolismo. Quando falamos de catabolismo estamos falando de reações de degradação de moléculas, falamos de reações espontâneas e quando falamos de anabolismo estamos falando de reações de síntese de moléculas, falamos de reações não espontâneas.
Quando do catabolismo, tais reações tem por função liberam energia, e para isso compostos orgânicos são quebrados em partículas menores e geralmente para que isso aconteça às reações são realizadas por hidrólise. Quando falamos de compostos orgânicos, nos referimos a moléculas que possuem em sua estrutura química, CHO (carbono, hidrogênio e oxigênio). 
Logo a energia virá dos nutrientes como os carboidratos, gorduras e proteínas, se ingeridos adequadamente na alimentação. Por outro lado, às reações de anabolismo, tem por função o requerimento da energia, e para que isso aconteça partículas menores, são transformadas em moléculas maiores e geralmente estas reações são por desidratação. Então, podemos entender que para que o anabolismo aconteça, energia na forma de ATP dever ser investida.
Se pensarmos de onde vem a ATP, ela vir da quebra de macronutrientes em nutrientes menores os aminoácidos, açucares, ácidos graxos, bases nitrogenadas. Porém precisamos entender que quando nosso organismo,adquire energia de maneira demasiada, a partir de um excesso de macronutrientes oriunda de uma alimentação às células não realizam o estoque da ATP nas mesmas proporções. Para que tenhamos um aumento do estoque da ATP, existe a necessidade de termos concomitantemente um aumento da nossa massa muscular magra.
Conversando um pouco sobre os macronutrientes, carboidratos, lipídios e por proteínas. Existe a necessidade de lembras a respeito dos carboidratos, quando pensamos nesta macromolécula com fonte de geração de energia para o nosso metabolismo. No repouso, o nosso metabolismo, usa os carboidratos assim como os lipídios como combustível para gerar energia para a célula. 
Onde a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica de liberação de energia em muitas células do nosso corpo, pois somos glicose dependentes e, nesta linha podemos citar o nosso cérebro, este só funciona perfeitamente se tiver glicose disponível. 
Uma característica marcante dos carboidratos e que são prontamente disponíveis se ingeridos na dieta e são facilmente metabolizados pelos músculos. Quando ingeridos, são captados pelo fígado e reconvertidos em glicogênio, para que em um momento oportuno, possam ser metabolizados para produzir a ATP.
No que se refere aos lipídios, eles, fornecem energia substância durante atividades prolongadas, de baixa a moderada intensidade. Quando comparados aos carboidratos os seus estoques são muito maiores. Porém são menos disponíveis para o metabolismo, porque devem ser reduzidos a glicerol e ácidos graxos, onde nesta quebra os triglicerídeos, apenas os ácidos graxos são utilizados para gerar a ATP para a célula.
Sobre às proteínas, elas podem ser utilizadas como fonte de energia, se formem convertidas em glicose na via gliconeogêneses ou, pode gerar ácidos graxos livre após um jejum prolongado por meio da lipogênese.
 
Vá mais Longe Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
Parte I, Capítulos II, III, IV – Nutrição no esporte. TIRAPEGUI, Julio. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. E-book. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168102 (Links para um site externo.) 
Sheyla Carla A. França Turíbio Leite Barros Neto Marisa Cury Agresta Renato Fraga M. Lotufo Claudio E. Kater. Resposta divergente da testosterona e do cortisol séricos em atletas masculinos após uma corrida de maratona. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006; (50)6. 1082-87
. https://doi.org/10.1590/S0004-27302006000600015 
 https://www.scielo.br/j/abem/a/rvxfKyfPPBhdLGSydcrxjRy/abstract/?lang=pt# (Links para um site externo.) 
Assista ao Vídeo: Durante o Exercício o Músculo irá consumir só Gordura? (Metabolismo de Gordura) 
https://youtu.be/oVU2RhntIFg
Assista ao Vídeo: Por que o Corpo Prefere usar Gordura como Fonte de Energia? 
https://youtu.be/6fIJK8RymPA
SLIDES
ATP
• Adenosina trifosfato.
• Fonte primária de energia química para uma variedade de processos biológicos.
• Alimenta processos diversos:
• Transporte de íons e moléculas através da membrana.
• Contração muscular.
• Síntese de carboidratos, gorduras e proteínas.
· Degradação de micronutrientes
Fosfocreatina, glicose, ácidos graxos, aminoácidos.
 
• Molécula grande;
• Contém3 grupamentos fosfato (PO-3);
• 14 Kcal de energia são liberadas por 1 mol de ATP;
• Hidrolisados em adenosina difosfato (ADP) e fosfato livre ou inorgânicos (PO-3; ou Pi) dentro da célula.
Estoques de ATP
Quando o organismo adquire energia demais, a partir de uma alimentação excessiva, as células aumentam seus estoques de ATP?
Como a ATPase sabe que precisa ser acionada para gerar energia?
Quando liberado o potencial de ação muscular durante a contração muscular, aumenta a concentração de cálcio no citoplasma é este aumento que estimula, ação da ATPase para realizar hidrólise, garantindo a geração de ATP.
Fontes de Energia-Carboidratos
• Em repouso, o corpo usa carboidratos e lipídios como combustível para produzir energia.
• A oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica de liberação de energia em muitas células.
• Combustíveis para uso imediato dos tecidos.
• Fonte primária de produção de energia sob a forma de ATP.
• Armazenado no organismo como glicogênio.
Carboidratos
• Prontamente disponíveis (se incluídos na dieta) e facilmente metabolizados pelos músculos.
• Ingeridos, são captados pelos músculos e fígado e convertidos a glicogênio.
• Glicogênio estocado no fígado é reconvertido em Glicose de acordo com as necessidades e transportado pelo sangue aos músculos para formar ATP.
Lipídios
• Fornecem energia substancial durante atividade prolongada, de baixa intensidade.
• Os estoques de lipídios são maiores do que as reservas de carboidratos.
• Menos disponíveis para o metabolismo porque devem ser reduzidos a glicerol e ácidos graxos livres (AGL).
• Somente AGL são utilizados para formar ATP.
Carboidrato x Gordura
· Armazenado no organismo como glicogênio.
· Combustíveis para uso imediato dos tecidos.
· Fonte primária de produção de energia.
· Reconvertido em Glicose.
· Armazenado no organismo como triglicerídeos.
· Fornecem energia substancial. 
· Estoques de lipídios são maiores do que de carboidratos.
· Menos disponíveis para o metabolismo.
· Somente AGL são utilizados para formar ATP.
Proteína
• Pode ser utilizada como fonte de energia se convertida a glicose via gliconeogênese;
• Pode gerar AGL após momentos de jejum prolongado através da lipogênese;
• Somente as unidades básicas das proteínas — aminoácidos — podem ser utilizadas para energia.
Aula 4
Compreender como acontece a liberação de energia pelos Macronutrientes
Vias metabólicas de síntese ou degradação da glicose. 
Glicogêneses 
Quando falamos de síntese de glicogênio (pegar uma molécula de glicose e unir a mais seis moléculas de glicose), estamos falando de glicogêneses. Logo, esta via trata-se de uma via anabólica do metabolismo energético. Desta maneira, se ela é uma via de anabolismo, a mesma, vive às custas da ATP. Então, quando uma molécula de glicose se une a uma molécula de glicogênio ou, uma molécula de glicose se une a outra molécula de glicose, existe a necessidade de investimento de energia nestas ligações, caso contrário o processo não acontecerá.
Esta reação terá sua predominância quando estivermos em um processo de repouso (recuperação), por isso a necessidade de uma refeição rica em carboidratos na situação pós exercício físico. Quando da realização por exemplo, de um exercício moderado a vigoroso, o nosso organismo experimenta maiores ou menores níveis de depleção dos níveis de glicogênio, que em um momento oportuno precisará ser reestabelecido. 
Tal reestabelecimento, só é possível, caso eu aumente o meu aporte de carboidrato para que tenhamos mais glicose circulante. Uma vez que aumentei a glicose circulante no organismo, ela terá dois caminhos a percorre: ou entrará na fibra muscular para ajudar na reparação tecidual ou se unirá a uma outra glicose até formar glicogênio para ser armazenado na fibra muscular ou no fígado. O processo de glicose a glicogênio para este ser armazenado na célula muscular ou hepática é o que conhecemos como glicogêneses.
Porém, para que meu organismo consiga realizar a glicogêneses, precisamos que aconteçam duas ligações importantes: ligação alga 1,4 (ligação linear que acontece para unir uma glicose a outra) e a ligação alfa 1,6 (reação ramifica de uma glicose com um grupo de glicoses). Assim, a glicogêneses é marca por duas ligações de sua importância, no que se refere a montar e desmontar a molécula de glicogênio dependendo da situação vivenciada pelo nosso organismo.
Logo, entendemos a glicogêneses, como uma via metabólica que consiste em pegar moléculas de glicose e à acrescentar à uma molécula de glicogênio pré-formado. Porém, nosso metabolismotem um problema para resolver, que seria a união da glicose ao glicogênio. Para resolver este problema, o metabolismo precisa ativar a glicose. Entenda que ativar a glicose é deixar esta molécula rica em energia livre (rica em fosfato). 
 Em outras palavras, precisamos quebrar a molécula de ATP e transferir os fosfatos para a glicose, para a mesma possa ser acrescentada a molécula de glicogênio. A partir que tenha essa necessidade metabólica, percebemos que esta é uma reação não espontânea, pois parto de um nível menor de energia para um nível maior de energia. 
Glicogenólise 
Quando o nosso glicogênio estocado no fígado é reconvertido em glicose, de acordo com às necessidades e transportado pelo sangue para o músculo esquelético para forma ATP. A afirmação refere-se ao um caminho metabólico de uma via catabólica, o que conhecemos como glicogenólise.
A glicogenólise é a transformação de glicogênio em glicose, esta reação é muito rápida, que ocorre em maior quantidade no fígado, mais precisamente no citoplasma da célula. Toda vez que nossos níveis de açucares estiverem abaixo dos valores de homeostase da glicose 60 – 100 mg/dL. Tais níveis podem estar baixo devido a um jejum prolongado, ou baixa ingesta de carboidratos ou ainda quando da realização de exercícios de alta intensidade. Para que ela acontece precisa ocorrer uma regulação hormonal onde a produção e liberação de insulina fica diminuída e os níveis de glucagon são aumentados e liberados para a corrente sanguínea. 
Gliconeogênese 
Entende-se por gliconeogênese, um caminho metabólico, que realiza a síntese de glicose por vias não glicídicas (lactato, glicerol, aminoácidos). Cabe frisar a respeito dos aminoácidos, que nem todos os aminoácidos conseguem ser transformados em glicose, aminoácidos como a lesina e a leucina são exemplos do que estamos comentando. Uma via extremamente importante para o controle da glicemia, pois como já falado somos glicose dependente. Em maior quantidade está via metabólica irá acontecer no fígado, mais precisamente no citosol da célula, durante atividades de alta intensidade. 
  Vá mais Longe 
Capítulo Norteador: Unidade 1 – Metabolismo de Carboidratos. DAU, Ana Paula Arêas (Org.) et al. Bioquímica humana. São Paulo: Pearson do Brasil, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/22138   
Cyrino, E.S.; Zucas, S.M. Influência da ingestão de carboidratos sobre o desempenho físico. Revista da Educação Física/UEM. 10(1):73-79, 1999. 
https://www.researchgate.net/publication/277054953_INFLUENCIA_DA_INGESTAO_DE_CARBOIDRATOS_SOBRE_O_DESEMPENHO_FISICO (Links para um site externo.) 
Gonçalves, A.C.; Guerrao, J.C.M.; Pelegrini, R.M. Efeito da ingestão de carboidrato sobre o desempenho físico durante treino de ciclismo indoor. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. 11(6):185-191, 2017. http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/752 (Links para um site externo.) 
Assista ao Vídeo: Glicogênese.  https://youtu.be/zDDKRj41yAg
SLIDES
Carboidratos
• Prontamente disponíveis (se incluídos na dieta) e facilmente metabolizados pelos músculos.
• Ingeridos, são captados pelos músculos e fígado, e convertidos a glicogênio.
• Glicogênio estocado no fígado é reconvertido em Glicose de acordo com as necessidades e transporta do pelo sangue aos músculos para formar ATP.
Glicogênese – Síntese do glicogênio
• Glicogênio – Polímetro de glicose
A molécula de glicogênio é ramificada.
Glicoses são por ligações alfa 1,6.
Glicoses são unidas por ligações alfa 1,4.
Vantagens do glicogênio ser ramificado:
1) Torna-se mais solúvel em água;
2) Síntese e degradação mais rápida.
Porque tanto a síntese como a degradação acontecem das extremidades
Glicogênese
• Consiste em pegar moléculas de glicose e acrescentar em um glicogênio pré-formado.
• Problema!!!
· Primeiro tenho que ativar a glicose;
· Rica em energia livre.
• Logo tenho que energizar a molécula de glicose, para que ela seja acrescentada na molécula de glicogênio.
 
Ainda da glicose não tem energia suficiente para ser acrescentada ao glicogênio.
Molécula UDP glicose
Acrescenta glicose ao glicogênio
Glicogenólise – Conversão de glicogênio em glicose
• Realizada no Fígado.
• Estimulado quando os níveis de açúcares do sangue caem muito.
• Glucagon e liberado.
• Três reações básicas
1 - glicose clivada do glicogênio reage com o íon fosfato, para originar glicose-1-fosfato–reação catalisada pela enzima glicogênio fosforilase.
2 – glicose-1–fosfato e transformada em glicose–6–fosfato– catalisada pela enzima fosfoglico mutase.
3 – glicose–6–fosfato é hidrolisada, originando a glicose–catalisada pela enzima glicogênio –6- fosfatase.
Gliconeogênese
1) Separar o glicerol dos Ácidos Graxos
Primeira Reação – Catalisada pela enzima glicerol quinase
Segunda Reação – Catalisada pela enzima glicero l3 – fosfato desidrogenase
Ao final da reação tenho a diidroxiacetona fosfato
Composto intermediário da glicolise e da gliconeogênese.
Gliconeogênese Lactato
 Fermentação lática 
Lactato levado ao fígado é o convertido em piruvato.
De piruvato à glicose.
Atividade de alta intensidade.
Gliconeogênese Aminoácido
Músculo
· Tecido rico em proteína.
· Pode ser quebrada em aminoácido.
· Principais Alanina e Glutamina.
 
Aula 5 
Compreender como acontece a liberação de energia pelos macronutrientes
Vias metabólicas de síntese ou degradação da Ácidos Graxos. 
Lipogênese 
Entende-se por lipogênese a síntese de ácidos graxos. Tal processo pode acontecer de uma ingesta em excesso de carboidratos ou proteínas. Precisa ficar claro que não temos um local para estocar proteína como temos para às gorduras e os carboidratos. Logo, temo uma taxa ótima de absorção de proteínas que gira em torno de 2.2 a 2.4 g/Kg de peso quando da prática do exercício físico e o que exceder desta taxa ótima, irá se transformar em triglicerídeos. 
Cabe enfatizar, que este processo de transformação acontece em nosso fígado e em menor quantidade no tecido adiposo. Contudo, precisamos ter em mente que para a lipogêneses aconteça uma sinalização celular no sentido de informar que existe uma quantidade elevada de ATP e AcetilCoa dentro da célula, demostrando existir muita energia dentro desta célula. Logo, o nosso metabolismo, entende que como temos este excesso de energia dentro da célula, não precisamos produzir mais energia. Assim, esta energia será guardada, ou seja, o AcetilCoa precisa ser guardado na forma de gordura.
 Então, todo o caminho metabólico da lipogênese terá sempre o seu início por uma molécula de Acetil Coa e teremos como produto o Ácido Palmítico, um ácido graxo de 16 carbonos. Porém para que o processo aconteça, o citrato não pode seguir no ciclo de Krebs, ele deve ser metabolizado no citosol da célula. 
Beta Oxidação 
Entende-se por beta oxidação a quebra dos ácidos graxos. Todavia, como os triglicerídeos são moléculas longas compostas por muitos carbonos, a separação dos carbonos na beta oxidação acontecerá de dois em dois carbonos. No entanto, antes de acontecer a beta oxidação o ácido graxo, precisa ser unido a uma molécula de AcetilCoa. 
Uma vez, feita a união do ácido graxo com a molécula de AcetilCoa, teremos a formação de uma molécula muito rica em energia chamada de AcilCoa. Para esta reação chamo a atenção, para o fato que um ATP será quebrado e dois fosfatos são liberados para que a união aconteça. Cabe enfatizar que a beta oxidação acontece na mitocôndria e logo um problema acaba por ser gerado. A CoA não consegue passar pela membrana interna da mitocôndria. 
Desta maneira, nosso organismo cria um mecanismo fantástico, para ajudar o AcetilCoa entrar na mitocôndria, um transportador de Acetil a Carnetina.  Toda vez que nosso metabolismo precisa utilizar a energia dos ácidos graxos dentro da mitocôndria, o Acetil separa-se da CoA e uni-se a carnetina formando a Acilcarnetina e desta forma pode passar por meio de uma proteína de membrana para produzir energia na matriz mitocondrial. 
  
Vá mais LongeCapítulo Norteador:  Unidade 3 – Metabolismo dos carboidratos e lipídios. Pg 218 - 228. DAU, Ana Paula Arêas (Org.) et al. Bioquímica humana. São Paulo: Pearson do Brasil, 2015. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/22138 (Links para um site externo.)    
Lima-Silva AE, Adami F, Nakamura FY, de Oliveira FR, Gevaerd MS. Metabolismo de gordura durante o exercício físico: mecanismos de regulação. Rev Bras Cineantrop Desempenho Hum. 2006;8(4):106-14. https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=beta+oxida%C3%A7%C3%A3o+exercicio&oq=beta+oxida%C3%A7%C3%A3o+ex (Links para um site externo.) 
Bonifácio NP, César TB. Metabolismo dos lipídeos durante o exercício físico. R. bras. Ci e Mov. 2005; 13(4): 101-106. https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=beta+oxida%C3%A7%C3%A3o+exercicio&oq=beta+oxida%C3%A7%C3%A3o+ex (Links para um site externo.) 
Yamashita AS, Waldecir FSL, Lima P, Carnevali Jr LC. Daniela Caetano Gonçalves Fábio Luis Tavares Marília Cerqueira Leite Seelaender. Influência do Treinamento Físico Aeróbio no Transporte Mitocondrial de Ácidos Graxos de Cadeia Longa no Músculo Esquelético Papel do Complexo Carnitina Palmitoil Transferase. 
Rev Bras Med Esporte. 14(2): 150-154. 2008. 
https://www.scielo.br/j/rbme/a/FsbVYDkyvrsbyKL7zZHYsDf/?lang=pt (Links para um site externo.) 
Assista ao vídeo: Adaptações fisiológicas e oxidação de gorduras.  https://youtu.be/B-FxMLYU_I4
SLIDES
Lipogêneses
Na primeira reação do Ciclo de Krebs o Acetil-CoA se liga ao oxaloacetato e forma o citrato – É assim que o ciclo de Krebs se inicia.
Se temos muito ATPe Acetil-CoA, o citrato não segue no ciclo de Krebs porque o ATP inibe a isocitrato desidrogenase.
Citrato é desviado para a síntese de lipídios
· Problema:
· A Coa não consegue passar pela membrana interna da mitocôndria.
· Começa com o Acetil-CoA que possui dois carbonos e termina com um Ácido Graxo, chamado Ácido Palmítico que possui 16 carbonos. 
· Para sair de 2 carbonos e chegar a 16 carbonos, estes carbonos serão acrescentados de 2 em 2 carbonos
· Dois primeiros carbonos sempre vêm do Acetil-CoA os demais virão de uma molécula chamada Malonil-CoA. 
Betaoxidação
Primeiro passo para extrair energia dos Triglicerídeos
Lipólise - Separar o glicerol das cadeias de ácidos graxos
Adipócitos - Separado o glicerol cai na corrente sanguínea vai para o fígado e outros tecidos, ele (glicerol) terá o seu destino.
Destino dos Ácidos graxos
Os ácidos graxos são moléculas de cadeias longas de carbono.
Logo:
Para extrair a energia dos ácidos graxos a molécula será quebrada sempre de dois em dois carbonos
Por um mecanismo chamado de ß oxidação
 Obs.: Porém, antes da ß oxidação acontecer é necessário que o ácido graxo seja unido a uma molécula de Acetil-CoA. 
Destino dos Ácidos graxos
Quando o Acetil-CoAse une ao Ácido graxo forma uma molécula muito rica em energia chamada Acil-CoA.
Esse é o primeiro passo da ß oxidação
Ocorre Dentro da Mitocôndria.
Para realizar esta reação um ATP é quebrado e perde dois fosfatos, e o ATP se transforma em AMP.
Problema!!!!
A Acetil-CoA não consegue entrar dentro da mitocôndria. Não passa pela membrana interna da Mitocôndria.
Terá que ter um mecanismo especial para este Ácido graxo entrar na Mitocôndria.
ß Oxidação –Primeira volta
1) A cada volta na ß oxidação o ácido graxo irá perder dois carbonos.
2) Saída dos dois carbonos na forma de Acetil-CoA.
1) Primeira reação formação de um FADH2 
2) Segunda reação entrada de uma molécula de H2O
3) Terceira reação formação de uma molécula de NADH H+
4) Terceira reação: retirada de dois carbonos da molécula, formando a molécula de Acetil-CoA
ß Oxidação – Segunda volta
1) Primeira reação: formação de um FADH2
2) Segunda reação: entrada de uma molécula de H2O
3) Terceira reação: formação de uma molécula de NADH H+
4) Terceira reação: retirada de dois carbonos da molécula, formando a molécula de Acetil-CoA
Quantidades de ATP produzidos a partir do Ácido Palmítico
Ácido Palmítico tem 16 – Carbonos 
Aula 6 
Energia para a atividade Celular e o Exercício Físico
Glicólise  
Antes de mais nada, precisamos compreender por que a célula faz a respiração células? 
R: para produzir ATP 
 A célula tem uma capacidade muito importante, quando nos referimos a produção de energia, pois a mesma, consegue extrair de diferentes fontes de energia ATP.  Nesta linha, cabe uma observação importante e um destaque para a glicose, pois como já comentado em aulas anteriores, ela é a fonte principal de energia para às nossas células.
 Partindo da premissa que nada se perde tudo se transforma no metabolismo energético e, tendo o entendimento da entropia, a pergunta é qual o caminho metabólico seguido pela glicose até que todos seus elétrons sejam extraídos da molécula? 
Para termos tal entendimento, precisamos tem em mente que a respiração celular irá acontecer sempre em três etapas a saber: 
· Glicólise; 
· Ciclo de Krebs; 
· Cadeira respiratória de elétrons. 
Discorrendo a respeito da glicólise, esta é uma via do metabolismo glicolítico que comparada com às outras vias da respiração celular, produz poucos ATP’s. No início da glicólise além de não produzir a ATP, ocorre o gasto de dois ATP’s. Claro que na continuidade das reações químicas da glicólise, as ATP’s gastas no início via serão recuperados. 
No entanto até o final da glicólise serão produzidos apenas 4 ATP’s e ao realizar o pagamento das duas ATP’s gastas no início do caminho metabólico fica um saldo de 2 ATP’s.  Você deve se perguntar: Tá, mas como está via é uma via importe para a produção de energia para à célula e só produz apenas dois ATP’s? 
Respondo: Precisamos entender que a maior parte da energia da glicólise está em seus elétrons, logo a função da glicólise em um primeiro momento não é produzir ATP’s e sim oxidar a molécula de glicose. O que precisa ficar claro é que a glicólise tem a função de extrair elétrons ricos em energia da glicose e passar estes elétrons energizados para o NAD+, formando NADH+. Onde o NADH+ irá carrear estes elétrons para a última etapa da respiração celular a cadeia transportadora de elétrons. Além dessa função importante para a formação de energia, a glicólise tem a função de quebrar a molécula de glicose formando duas moléculas de carbono. 
A partir deste entendimento podemos resumir a glicólise em quatro eventos principais: 
Início de consumo de ATP’s; 
Produção de 04 ATP’s estabelecendo um saldo de 02 ATP’s; 
A glicólise oxida a glicose;   
Parte a molécula de glicose ao meio terminando com 02 Piruvatos. 
Podemos também tem um raciocínio que durante a glicólise foram produzidos: 
02 ATP’s; 02 NADH+ e 02 Piruvatos. 
 
 Vá mais Longe
Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. Parte 3.5 e 3.6. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
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Glicólise
• GLICOSE OU GLICOGÊNIO
• GLICOGÊNIO MUSCULAR
• GLICOGÊNIO HEPÁTICO
• 10 reações químicas sequenciais.
• As reações requerem enzimas específicas.
• Glicólise ocorre no citosol da célula muscular.
• Pode ser considerado o início da oxidação aeróbia de CHO.
A enzima se chamar cinase ou quinase será uma enzima que transfere fosfato.
Glicólise
• 1 Glicose e quebrada em dois Piruvatos;
• Produção líquida de 2 ATPs;
• Produção de 2 NAD+H
 Primeira Reação
• Hexoquinase quebra um ATP e transfere o fosfato para o carbono seis da glicose.
• Formação da glicose-6-fosfato
Para deixar a glicose mais eletricamente negativa
 Segunda Reação
Enzima isômera converte um isômero em outro 
• Glicose-6-fosfato se transforma em frutose-6-fosfato.
• Para deixar a molécula mais simétrica.
• Porque esta reação é uma reação de preparação, mais à frente a molécula será partida ao meio.
 Terceira Reação
• Ocorre o gasto do segundo ATP na glicólise.
• Para deixar a molécula mais simétrica.
• Frutose está pronta para ser partida ao meio.Enzima isômera converte um isômero em outro
Quarta Reação
• Frutose é partida ao meio.
• Irá produzir duas moléculas a Di-hidroxiacetonafosfato e gliceraldeído -3-fosfato.
Quinta Reação
• Pegar a Di-hidroxiacetonafosfato e transforma em gliceraldeído-3-fosfato.
• A partir de agora tudo será produzido em dobro.
Foram gerados dois gliceraldeídos – um veio da frutose e o outro da Di-hidroxiacetonafosfato 
 Cadeia transportadora de elétrons
Sexta Reação 
• Gliceraldeído -3-fosfato e convertido em 1,3-bifosfoglicerato.
• Acontecem duas coisas interessantes:
1) Produção de NAD+ e H2O; 2) Entrada de Pi.
 
 3-fosfoglicerato
Sétima Reação
• 1,3-bifosfoglicerato sofre uma reação e se transforma em 3-fosfoglicerato.
• Primeiro ATP produzido na glicólise –Fosfato do carbono 1 e transferido para o ADP, formando ATP.
 3-fosfoglicerato
 Oitava Reação
 2-fosfoglicerato
• Retirar o fosfato da molécula de 3-fosfoglicerato.
• Reação catalisada pela Fosfoglicerolmutase, transfere o fosfato para o carbono 2 da molécula, 
 produzindo 2-fosfoglicerato.
• Para formar ATP
 
 2-fosfoglicerato
 Nona Reação
 Fosfoenolpiruvato
• Retirada de água da molécula de 2-fosfoglicerato, produzindo a molécula de fosfoenolpiruvato.
• Reação de preparação
 Fosfoenolpiruvato
 Décima Reação
 Piruvato
• Retirada do fosfato da molécula de fosfoenolpiruvato, produzindo a molécula de piruvato.
Resumo – Glicólise
· Três Fases
• Fase de investimento de energia –1 a 3 reação.
• Fase de clivagem –frutose1-6bifosfato e clivada em Di-hidroxiacetonafosfato e gliceraldeído -3-fosfato.
• Fase de geração de energia (pagamento) – reações 7-8-9-10.
• Formação de 4 NAD+e 4 ATP.
· Quatro eventos principais
• Quebra de 2 ATPs.
• Oxidação da molécula de glicose, formando NAD+ .
• Formação de 4 ATPs, pagamento de 2 ATPs – saldo positivo de 2ATPs.
• Formação do Piruvato.
Aula 7
Energia para a atividade Celular e o Exercício Físico
Ciclo de Krebs 
Vimos na rota passada, que a glicólise é a primeira etapa da respiração celular. Agora vamos discorrer e nos aprofundar na segunda etapa da respiração celular o famoso Ciclo de Krebs o Ciclo do Ácido Cítrico. A partir do momento que dois piruvatos são gerados na glicólise no citosol da célula, a oxidação da glicose continuará acontecendo, não mais no citosol, mas na mitocôndria, mas especificamente na matriz mitocondrial.
 O ciclo de Krebs contribui para a formação de energia aeróbia. Chamo a atenção que o piruvato é uma molécula de três carbonos. Quando o piruvato entra na mitocôndria um carbono é retirado, acabando por ser liberado na forma de CO2. Nesta reação acaba restando o radical Acetil que por sua vez se uni a CoA, formando o Acetil CoA. Neste processo o Acetil é oxidado liberando elétrons que serão usados para produzir NADH (Figura 01). 
 Neste processo para formar Acetil CoA, acabou por ser liberado: 
1 CO2 
1 NADH 
Aqui chamo a atenção para duas situações: Primeiro:  o processo de obtenção de elétrons ricos em energia, continuam. Porém neste processo uma molécula de CO2 acaba por se liberada. A glicose que na sua plenitude tinha seis carbonos, na glicólise foi partida ao meio, produzido uma molécula de três carbonos (Piruvato). Porém a extração dos carbonos, não para por aqui. Para que o Piruvato possa entrar na mitocôndria, a molécula perde mais um carbono, restando na molécula apenas dois carbonos.
 Entenda que a molécula de glicose está sendo constantemente quebrada, em seis carbonos iniciais foram para três carbonos de três para dois carbonos e de dois irá para nada. Uma vez que esta reação acontece no citosol da célula (reação de piruvato a Acetil CoA). Esta reação, que acaba por ser a porta de entrado para os eventos de reações começarem na mitocôndria. Uma vez que o Acetil CoA entrou na mitocôndria ele entrará no ciclo de Krebs. 
Durante o ciclo serão liberadas duas moléculas de gás carbônico, será produzido 3 NADH e um FADH2.  O que precisamos ter como certo é que até final da respiração celular todos os carbonos da glicose, serão extraídos bem como todos os H+. Logo até o final do ciclo de Krebs terá havido uma oxidação completa da glicose. A glicose foi quebra até 6 CO2, isso significa que boa parte do que consumimos (comemos) sai do nosso organismo pelos nossos pulmões na forma de CO2. A partir de dois piruvatos serão produzidos no ciclo de Krebs 6 CO2, 8 NADH, 2 FADH e 02 ATP’s veja o saldo de produção de energia do ciclo de Krebs na tabela 01 abaixo: Fica claro que a função do Ciclo de Krebs é oxidar a molécula de glicose e passar os elétrons ricos em energia para NADH e FADH.
 Podemos compreender que o ciclo de Krebs, é uma via de integração do metabolismo energético (via central), pois outros caminhos metabólicos caem nele como a lipogêneses, beta oxidação e transaminação. Basicamente o ciclo de Krebs não produz ATP de maneira direta, mas ele oxida a matéria orgânica (carboidratos, corpos cetônicos, Ácidos graxos). Ele acaba por dar origem ao CO2 uma molécula inorgânica. Porém, e com sua função de retirar elétrons da molécula, que torna possível, a cadeia transportadora de elétrons produzir  ATP’s. Sabe-se de 95% da energia que uma célula humana precisa vem do ciclo de Krebs. 
 
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Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. Parte 3.6. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
 
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O que é o ciclo de Krebs?
Processo bioquímico que acontece na matriz mitocondrial que contribui para a formação de energia aeróbia.
 Aminoácidos Piruvato Ácidos Graxos
 
O Ciclo de Krebs irá mais rápido ou mais lento, dependendo da disponibilidade dentro da célula de glicose, ácidos graxos e aminoácidos
A velocidade com que a glicose e o glicogênio, os aminoácidos e as gorduras são usadas no ciclo de Krebs depende:
1) Disponibilidade destes nutrientes;
2) De enzimas aeróbias;
3) Disponibilidade de O2.
 
Para que serve o Ciclo de Krebs?
• A principal função do Ciclo de Krebs é o término da oxidação da glicose, ácidos graxos e aminoácidos.
A velocidade com que a glicose e o glicogênio, os aminoácidos e as gorduras são usadas no ciclo de Krebs depende:
1) Disponibilidade destes nutrientes;
2) De enzimas aeróbias;
3) Disponibilidade de O2.
Retirar os H+e elétrons dos ácidos e passar para o NAD e FAD.
Conclusão
• Dois carbonos entraram no ciclo na molécula de Acetil-CoA e dois saem com o CO2.
• Do piruvato até o final do ciclo houve a produção de 4 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP.
Limitantes do Ciclo de Krebs:
1) Resposta Enzimática – Citrato Sintase;
2) Controle da Acidose;
3) Controle da Temperatura;
4) Disponibilidade de O2 mitocondrial.
 Aula 8 
Energia para a atividade Celular e o Exercício Físico
Cadeia respiratória de Elétrons 
Nas duas últimas aulas vimos que a glicólise e o ciclo de Krebs produziram poucos ATP’s, porém, produziram NADH e FADH2. Precisamos, sempre lembrar, que a função do NADH e FADH2 é carrear elétrons ricos em energia, para dentro da cadeira respiratória, que produzirá ATP’s proveniente destes elétrons. Então, a partir de agora, vamos entender como a cadeia respiratória produz ATP’s a partir do NADH e do FADH2. A cadeira respiratória, ocorre na membrana interna da mitocôndria nas cristas mitocondriais. Na membrana interna nós teremos o complexo I, a Ubiquenona, o complexo III, o citocromo C, o complexo IV, o carreador fosfato e a enzima ATPsintase. 
Na cadeira respiratória o NADH entrega seus pares de elétrons no complexo I e volta a ser NAD+, uma vez entregue os elétrons, os mesmos, serão atraídos pelo O2. Logo, podemos compreender que a função do O2 na cadeia respiratória e atrair os elétrons ao longo da cadeia transportadorade elétrons. Os pares de elétrons irão passar de proteína por proteína até se encontrar com o O2 e forma H2O.  
Ao sair do complexo I e chegar no complexo III o par de elétrons, voltam a fornecer energia para bombear 4H+, seguindo em frente e chegando ao complexo IV, o para de elétrons não tem tanta energia como no início, situação que faz que no complexo IV apenas 2H+ sejam bombeados. No final do processo, um para de elétrons, fornece energia para bombear 10 H+ e, acaba se encontrando com o O2 e forma H2O. 
 Cabe frisar, que o O2 é um aceptor de elétrons, pois ele foi o último a receber os hidrogênios e seus elétrons. Muito bem, só que objetivo de toda esta movimentação é produzir ATP, porém, para que isso aconteça será necessário ADP e Pi. A entrada deste Pi envolve um processo importante, pois do lado de fora da mitocôndria, na membrana interna da mitocôndria, às cargas são mais positivas, do lado de dentro da mitocôndria está carregado mais negativamente. 
Nessa relação, os H+ que foram bombeados para fora serão atraídos pelas cargas negativas do lado de dentro e terão uma tendência de voltar, atraídos pelas cargas negativas. Assim, um H+ volta para dentro da mitocôndria, levando com ele um Pi, além disso três H+, irão retornar para dentro da mitocôndria passando pela ATP sintase. Um ponto interessando da cadeia respiratória e exatamente neste momento, pois os H+ ao passarem por dentro da ATP sintase, ela gira e ao realizar este movimento, a ATP sintase, uni um ADP ao Pi formando ATP. Você pode se perguntar: Mas qual é a lógica e a importância deste processo todos? 
Bem é ele que tem mantem vivo, pois a extração dos elétrons e o acúmulo destes elétrons na cadeia respiratória é o que irá fornecer ATP para às mais diferentes funções do nosso metabolismo. Lógica do processo é obter elétrons ricos em energia, usar a energia destes elétrons para criar um acúmulo de H+ e, usar a energia do movimento do H+ para uni um ADP + Pi formando ATP. Agora vamos contabilizar quantos ATP’s são gerados a partir de um par de elétrons. A partir de um par de elétrons são bombeados 10 H+, porém chamo a sua atenção que para produzir um ATP é necessário 4H+, pelo simples fato que um H+ volta levando com ele o fosfato e outros 3 H+ precisam passar pela ATP sintase para ela produzir um ATP.
 A partir de cada NADH, serão produzidos 2,5 ATP’s. 
Até agora vimos o processo da cadeira respiratória, oriunda da energia proveniente do NADH, vejamos o processo agora pela energia vinda do FADH2. Nesta etapa temos a participação do complexo II. O FADH2 entrega o seu par de elétrons ao complexo II voltando a ser FAD. Seguindo no processo, no complexo III a energia do par de elétrons é usada para bombear 4H+ e par de elétrons segue em direção ao O2. No complexo IV haverá energia para bombear 2H+ e o par de elétrons se encontra com o O2 e forma H2O. 
 Já sabemos que para produzir o ATP iremos precisar de ADP e Pi, sabe também que o Pi entrará na mitocôndria arrastado por um H+ atraído pelas cargas negativas, sabe também que 3 H+ passaram por dentro da ATP sintase, fazendo com que ela gire e acabe por unir o ADP ao Pi formando ATP. 
 
FADH2 
 A partir do FADH2 serão produzidos 1,5 ATP’s 
 Saldo da oxidação da glicose 
Na verdade, existem alguns custos durante a respiração celular que irá fazer com que o número de ATP’s produzidos sejam menores do que 32 ATP’s. Irá depender da análise que está sendo feita, do livro que está lendo. 
  
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Capítulo Norteador: Capítulo 3- Metabolismo Celular. Parte 3.6. STANFIELD, Cindy L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson. 2013. E-book. 
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223 (Links para um site externo.) 
 
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Cadeia Respiratória
• Irá produzir energia a partir do NADHe FADH2 produzidos:
· Glicólise
· ß oxidação
· Ciclo de Krebs
NADH e FADH2 Levar elétrons ricos em energia para a cadeia respiratória.
Logo: A cadeia respiratória irá produzir energia a partir dos elétrons levados pelo NAD e FADH2. 
A cadeia respiratória acontece nas cristas mitocondriais.
Quantos ATP’s são gerados a partir de um par de elétrons do NADH?
 NADH+ 
 H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H + H+ 
 
1 ATP 1 ATP 0,5 ATP 
A partir de cada NADH, serão produzidos 2,5 ATP’s. 
Quantos ATP’s são gerados a partir de um par de elétrons do FADH2?
 FADH2
H+ H+ H+ H+ H+ H+ 
 1 ATP 0,5 ATP 
A partir do FADH2 serão produzidos 1,5 ATP’s 
 Saldo da oxidação da glicose
Aula 9 
Os três sistemas de fornecimento de Energia e sua característica, positiva e negativa
A partir do momento que compreendemos às vias metabólicas de energia precisamos evidenciar certos pontos e utilizar a teoria em nossa prática. Já é sabido que possuímos dois sistemas de fornecimento de energia, o aeróbio e o anaeróbio.
 Que estão separados em três vias metabólicas: ATP – PC; Glicolítco e oxidativo. Em complemento, o sistema aneróbio é dividio em alático e lático. Ficando evidente que a função das três vias metabólicas e formar ATP para que o nosso músculo realize contração muscular.
Caracterísiticas de cada sistema: 
Sistema anaeróbio Alático (Sem formação de lactato). 
ATP – PC 
· Caracteristicas: 
1 - Baseado nas concentrações de fosfocreatina, estas por sua vez são em quantidades de 3 a 5 vezes maiores que às concentrações de ATP. Este sistema para gerar energia utiliza-se da fosfocreatina muscular para formar ATP. Sua reação básica e dada por: 
2 – Sistema anaeróbio, logo ocorre sem a presença de O2, e por não precisar de oxigênio, possui uma ação imediata de energia. 
3 – Caracteristica negativa, produção limitada de energia, seu tempo de execução acontece de 3 a 15 segundos podendo perdurar até 30 segundos, pelo simples fato dos estoques de fosfocreatina serem baixos. 
Sistema Anaeróbio Lático (com formação de lactato) 
Sistema Glicolítico 
· Caracteristicas: 
1 – Ausência ou não de O2, a partir da utilização de glicose ou glicogênio. 
2 – Possui uma caracteristica fundamental, fornece energia para atividades físicas mais intensas, por um período de tempo compreendido entre 15 segundos a 02 minutos. 
3 – Caracteristica negativa é a formação de ácido lático com a liberação de hidrogênico e a formação de lactato. A respeito do ácido lático, ele é um subproduto da glicólise e geralmente esta em equilíbrio no estado de repouso e no exercício submáximo e sua remoção consegue ser feita. 
O problema ocorre em exercícios de intensidade máxima quando a remoção não é suficiente e a duração é prolongada o que aumenta suas concentrações e promove a acidose metabólica. A respeito do lactato, apesar de ser utilizado como marcador fisiológico (ser um limiar entre o metabolismo aeróbio e anaeróbio) o mesmo fornece energia para tamponamento de H+ em excesso. 
Sistema Aeróbio 
· Caracterísitcas: 
1 – Necessidade de O2 para realizar a ressintese de ATP. Este sistema é o único que utilizará da energia da glicose, ácidos graxos livres e dos aminoácidos para gerar ATP. 
2 – Sua produção de energia e ilimitada, enquanto tiver O2 por um longo período de tempo. 
3- A exemplo dos demais, o sistema aeróbio também possui uma característica negativa, o mesmo, possui uma baixa velocidade de energia, por ser um sistema complexo que necessita de várias enzimas e reações. 
4 – Ele é o principal sistema de fornecimento de energia para esfoços de intensidade média e baixa com duração superior a 03 minutos. 
Devido os estoques de ATP serem limitados, a sua produção deverá ocorrer na mesma velocidade, na qual é utilizado, para que o exercício possa continuar por um tempo mais prolongado. Para tanto, os três processos distintos e integrados operam para satisfazer a demanda energética dos músculos. A partir destes três sistemas e suas contribuições para o fornecimento de energia, nascem dois conceitos fundamentais, para modular a intensidade dos exercícios.Potência anaeróbia – Quantidade máxima de energia que pode ser gerada durante exercícios máximos por unidade de tempo. 
Capacidade anaeróbia – Quantidade total de energia disponível em um determinado sistema para realizar trabalho.  
Fatores limitantes do desempenho anaeróbio 
1 – Concentrações iniciais de CP 
Concentrações iniciais de CP atrasariam um possível predomínio da via lática retardando a fadiga. 
2 – Concentrações de glicogênio muscular 
O processo da fadiga está diretamente relacionado com a depleção do glicogênio muscular. 
3 – Capacidade de remoção e de tamponamento dos metabólitos remanescentes. 
Principais metabólitos remanescentes H+, NH3, lactato. Trinos predominantemente aeróbios, estão relacionados com o aumento da oxidação de lactato. 
Treinos anaeróbios, estão relacionados ao aumento de velocidade de retirada por transportadores específicos de H+, NH3, Pi. 
4 – Eficiência mecânica 
O objeto dos treinos que duram alguns segundos e, aumentar a capacidade glicolítica, permitindo ao músculo desenvolver maior tensão. Estes ganhos de força permitem aos indivíduos realizarem uma determinada tarefa, com um menor esforço o que reduz o risco de fadiga. 
 
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DE PAULA ACF, ALONSO DO. Treinamento intervalado no treinamento aeróbio ou anaeróbio. Revista Brasileira de Ciências da Saúde.3(15): 59 – 65. 2008. 
https://www.seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/540 (Links para um site externo.) 
 
Sistemas de Fornecimento de Energia
Dois sistemas energéticos
Anaeróbio.
Aeróbio.
· Sistema Anaeróbio
Alático –Sem formação de lactato.
· Compreendem a quebra de (CP) e ATP no músculo.
Lático – Com formação de lactato.
· Combustão parcial de glicose ou glicogênio.
· Quebra das duas moléculas irá gerar ácido lático com sua imediata conversão para lactato.
Glicose Energia + Ácido Lático.
· Sistema Aeróbio. Com presença de Oxigênio.
Combustão total de carboidratos (glicose e glicogênio, gorduras e em alguns casos proteína para presença de oxigênio.
Glicose + O2 Energia + CO2+H2O
Ácido graxo + O2 Energia + CO2+H2O
 Proteína + O2 Energia + CO2+H2O
Combustão parcial de glicose ou glicogênio.
· Os sistemas operam integrados para atender a demanda energética do músculo.
Vias Metabólicas
Função: ATP
Músculo esquelético é incapaz de utilizar diretamente a energia proveniente da degradação dos grandes compostos energéticos provenientes da alimentação.
· Sistema ATP – CP – Fosfogênio
Sistema Anaeróbio
· Quantidade de ATP– 5 mmol
· Quantidade de CP– 15 mmol Por kg de músculo 
 
· CP e de 3 a 5 vezes maior que as quantidades de ATP
Características:
Baseado nas concentrações de CP no músculo
· Sistema Anaeróbio
· Característica Positiva: Principal sistema energético para esforços máximos com duração de 30 segundos
· Característica Negativa: Produção de energia limitada 3 –15 segundos –30 segundos 
· Sistema ATP –CP – Fosfogênio
Esportes de curta duração e alta intensidade
 
• Alta Potência
Diversos eventos do atletismo . Ex.: 100 m, saltos, arremessos, levantamento de peso
· Sistema Glicolítico
Sistema Anaeróbio Glicose e glicogênio
· Características: Glicólise Piruvato
· Característica Negativa: Subprodutos: H+, NH3, Lactato e Distúrbio Acido básico
Principal sistema energético para esforços de intensidade elevada com uma duração de 30” a 1’ 00” 
· Fatores Limitantes do Desempenho Anaeróbio
• Concentrações Iniciais de CP; Atrasariam uma possível predominância da via lática, retardando a fadiga
 
• Concentrações de glicogênio muscular; Processo da fadiga está diretamente relacionado com a depleção do glicogênio muscular
• Capacidade de remoção e de tamponamento dos metabólitos remanescentes; H+, NH3, Lactato
 Treinos anaeróbios Treinos aeróbios 
• Tipos e recrutamentos de fibras musculares;
• Eficiência mecânica.
• Tipos e recrutamentos de fibras musculares
· Tipo I
· Maior número de mioglobina;
· Maior densidade capilar;
· Maior ação de enzimas oxidativas.
· Tipo II B
· Menor número de mioglobina;
· Menor ação de enzimas oxidativas.
· Tipo II A
· Capacidade oxidativa
• Eficiência mecânica.
· Qual objetivo dos treinos que duram alguns segundos?
• Aumentar a capacidade glicolítica, permitindo o músculo desenvolver mais tensão.
• Ganhos de força permitem ao indivíduo realizar uma determinada tarefa com um menor esforço, o que reduz o risco de fadiga.
• Interferência na glicólise – Inibindo a enzima fosforilasee a fosfofrutoquinase
· Modificações que ocorrem na musculatura, como resultado do treinamento anaeróbio:
• Sistema ATP-CP é aprimorado por duas modificações bioquímicas significativas:
• Maior capacidade do sistema ATP-CP e da glicólise anaeróbia em gerar ATP
• Aumento nas reservas de ATP e CP no músculo.
• Maior atividade das enzimas que participam da ressíntese de ATP.
• ATPase; Creatina fosfofrutoquinase.
· Sistema Aeróbio – Qual a importância do Sistema aeróbio?
· Características
• Presença de O2 para a ressíntese de ATP.
• A ressíntese do ATP virará glicose, glicogênio, lipídeos e proteínas.
• Produção praticamente ilimitada de ATP –O2 e um dos substratos.
• Formação da molécula de Acetil-CoA.
 
• Ressíntese do ATP
• Ciclo de Krebs
· Característica Negativa: Baixa velocidade de fornecimento de ATP.
Aula 10 
Limiares Metabólicos e a Prescrição do Exercício
Limiares 
Ao longo da nossa jornada como profissionais de Educação Física, poderemos comprovar por meio da avaliação física, que avaliaremos pessoas como VO2 máx e limiares anaeróbios maiores que os seus pares. Neste momento, você pode se perguntar, o que isso pode trazer de benefícios para a performance. Precisa ficar claro neste instante que, este aumento do VO2 máx e dos limiares, está diretamente correlacionado com a performance, do seu aluno ou atleta, em movimento. 
Estas variáveis fisiológicas, estão intimamente ligas a velocidade, que você consegue correr, bem como sustentar esta corrida por um período determinado. A partir deste momento, começamos a entender a importância da avaliação física e a importância de termos avaliados estes padrões cardiometabólicos, para uma prescrição mais assertiva e individualizada para o nosso aluno ou atleta. 
Sendo assim, para entendermos o que são os limiares, precisamos conceituar algumas variáveis cardiometabólicas a saber: 
VO2 Máx – É a capacidade que o indivíduo possui de captar o oxigênio, transportar este oxigênio pela corrente sanguínea e o utilizar por minuto nas mitocôndrias. 
Limiares Metabólicos – Demonstra a transição de domínio de intensidade L1 (leve – moderado), L2 (moderado para vigoroso). Pode ser indicado por variáveis fisiológicas e mecânicas.  
A partir dos conceitos, podemos intercorrer, que o limiar anaeróbio ou L2 e ponto de transição onde o treino deixa de ter uma intensidade moderada e passa a ter uma intensidade vigorosa. Já o limiar aeróbio ou L1 e o momento exato onde o treino deixou de ser leve e passou a ser moderado.
 Entendido o conceito, precisamos entender agora, que para descobrirmos os limiares, não podemos utilizar os modelos teóricos das fórmulas preditivas da frequência cardíaca, pois o limiar anaeróbio sofre influência de muitas variáveis como: o sexo, idade, nutrição, enzimas, hidratação treinamento entre outras.
 
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Denadai BS. Limiar anaeróbio: considerações fisiológicas e metodológicas. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 1(2):74-88. 1995. https://scholar.google.com.br/scholar?cluster=16549571339284719329&hl=pt-BR&as_sdt=0,5 (Links para um site externo.) 
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Conceitos e Definições
Limiar
• Quantidade mínima de estímulo necessário para desencadear uma determinada resposta fisiológica necessária.
Exemplo: Melhorar o Vo2Máximo do atleta.
· Qual seria a intensidade mínima no treino cardiorrespiratório, para desencadear asrespostas adaptativas agudas e subagudas, que somadas ao longo do tempo leve a uma resposta adaptativa crônica para aumentar o Vo2 Máximo?
A partir do momento que descobrimos a quantidade mínima, passamos a controlar a variável intensidade do treinamento.
Intensidade – Limiar Anaeróbio
Limiar Limite – Transição.
Anaeróbio Metabolismo (lático e alático).
Limiar Anaeróbio– Intensidade do exercício onde ocorre a transição do exercício moderado para o vigoroso, sendo detectado por mudanças bruscas em indicadores fisiológicos.
Transição – Domínio da Intensidade 
Domínio da Intensidade % de Intensidade 
 Supramáximo 100 –105 %
 Máximo 90 –100 %
 
 Vigoroso 80 –90 %
 
 Moderado 70 –80 %
 
 Leve 40 –70 %
Limiares Metabólicos
Intensidade do Exercício Indicadores Fisiológicos
100 % Máximo 100% FC
90% Limiar Anaeróbio L2 Vo2
80% Moderado para Vigoroso Lactato
 70% Ventilação
 60% Limiar aeróbio L1 PSE
 
 50% Leve para o moderado Glicemia
 40% Kcal. mín.
 Repouso
Repouso 
Aula 11 
ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNCIAS AO EXERCÍCIO FÍSICO
Conceituação 
· Adaptações Agudas 
Adaptações que ocorrem durante a realização do exercício em sessões isoladas de treino. São as respostas que podem ser observadas durante ou imediatamente após o exercício físico, mas também de forma tardia 24 horas após o exercício. Exemplo: Incremento na Frequência Cardíaca e Pressão Arterial. 
· Adaptações Crônicas 
Adaptações que ocorrem em um prazo mais longo, decorrentes do treinamento regular e da sobrecarga aplicada. Seria o somatório de respostas agudas contínuas, que poderão induzir respostas diferentes em indivíduos treinados, que se manifestaram tanto no repouso como durante o exercício.  
· Adaptações Agudas ao Exercício Aeróbio 
O exercício aeróbio, tem o termo aeróbio, porque ele consome alguns substratos energéticos, carboidratos e gorduras na presença de oxigênio. No entanto, o oxigênio deve ser captado e transportado aos músculos mais ativos. Tomemos como exemplo, uma corrida de 10 km, onde os músculos dos membros inferiores, são muito solicitados. Partindo desta premissa, pense no caminho metabólico do oxigênio e nas adaptações agudas que o nosso organismo irá sofrer, para entregar o oxigênio nas fibras musculares, por exemplo, do músculo gastrocnêmios, pense mais uma vez que o nosso organismo, tem que alterar o seu funcionamento fisiológico para que às adaptações agudas aconteçam e, o oxigênio consiga suprir a necessidade dos músculo em contração. 
Nesta linha, para levar uma quantidade maior de oxigênio aos músculos exercitados o nosso corpo terá um longo caminho fisiológico a percorrer. A partir deste momento, podemos dizer que a primeira adaptação aguda que irá ocorrer é a hiper ventilação. Uma adaptação obvia pois para suprirmos a demanda fisiológica da corrida, o nosso corpo terá que levar mais oxigênio aos pulmões. Logo, para mantermos a hiper ventilação, precisamos ter um processo inspiratório e expiratório mais profundo, contudo, associado a uma frequência respiratória maior e assim a demanda por oxigênio se mantenha. 
Tal processo é executado quanto mais forte for à intensidade da atividade aeróbia. Para esta adaptação aguda aconteça é necessário um trabalho dos intercostais, diafragma pois são músculos respiratórios, responsáveis pela respiração em repouso e também do aumento da frequência e profundidade respiratória durante uma hiperventilação, para a entrada de maior quantidade de oxigênio para os pulmões. Uma vez que chegou uma quantidade maior de ar nos pulmões, através da hiperventilação, nos temos que captar uma quantidade maior de oxigênio para a corrente sanguínea. 
Por sua vez, a captação deste oxigênio é, feita pelos capilares pulmonares. Porque os capilares envolvem os alvéolos pulmonares que estão cheios de  oxigênio, e por um processo de hematose o oxigênio será passo dos alvéolos para dentro dos capilares sanguíneos, fazendo com que o oxigêncio entre na corrente sanguínea, seja transportado pelas hemácias até o músculo que está sendo exercitado. Assim para que isso ocorra existe a necessidade de existir um processo de aceleração interna dos vasos de transporte do oxigênio que está sendo transportado pelas hemácias. Esta aceleração é feita pelos batimentos cardíacos, que irá aumentar a frequência entre diástole e sístole acelerando o processo de bombeamento do fluxo sanguíneo e aumentando esta taxa de velocidade de transporte de oxigênio pela circulação corporal, através do aumento do fluxo sanguíneo. 
 Para favorecer esta velocidade do fluxo sanguíneo, sem que ocorra um aumento exacerbado da pressão arterial haverá também uma vaso dilatação permitindo o aumento do calibre dos vasos permitindo que este fluxo sanguíneo agora, em maior quantidade possa viajar internamente pelo corpo, dentro dos vasos sanguíneos numa velocidade maior, sem gerar um aumento significativo da pressão arterial.
 Embora, claro exista um aumento da pressão sistólica, durante a atividade aeróbia, na dependência da intensidade. Quanto maior for à intensidade, maior o aumento da pressão arterial sistólica, de uma forma natural e fisiológica. Porém, mesmo assim, acontecerá uma vaso dilatação, impedindo um aumento muito exacerbado, e com isso favorecendo o fluxo sanguíneo. 
Figura 01 - resume as importantes adaptações na função cardiovascular induzidas pelo treinamento aeróbico, que aprimoram o fornecimento de oxigênio ao músculo ativo (MCARDLE et al., 2003). 
  
Vá mais Longe
PAULO AC, FORJAZ CLM. Treinamento físico de endurance e de força máxima: adaptações cardiovasculares e relações com a performance esportiva. Revista Brasileira de Ciências do Esporte.22(2): 99-114. 2001
. http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/415 (Links para um site externo.) 
Hellsten, M.Nyberg. Cardiovascular adaptations to exercise training. Comput Phys. 6: 1-32. 2016.
 https://scholar.google.com.br/scholar?q=Cardiovascular+Adaptations+to+Exercise+Training&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart (Links para um site externo.) 
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· Adaptações Agudas
Adaptações que ocorrem durante (Adaptações imediatas) a realização do exercício em sessões isoladas de treino. São as respostas que podem ser observadas durante ou imediatamente após o exercício físico, mas também de forma tardia 24 horas (Adaptações Tardias) apóso exercício. 
Exemplo: Incremento na Frequência Cardíaca e Pressão Arterial.
1) Diminuição dos níveis tensionais
2) Aumento da sensibilidade: a insulina
Sucesso dos receptores em transportar glicose para o músculo
· Principais respostas cardiovasculares Agudas ao Exercício
• O tipo e a magnitude da resposta cardiovascular dependem:
Das características do exercício executado:
· Tipo; Estático Dinâmico
· Intensidade; 
· Duração;
· Massa muscular envolvida.
 
Adaptações Cardiovasculares aos exercícios estáticos:
• Aumento da frequência cardíaca;
• Manutenção ou até redução do volume sistólico; 
• Pequeno acréscimo do débito cardíaco;
• Aumento da resistência vascular periférica.
 PA – 320/250 mmHg
1) Aumento do débito cardíaco.
2) Aumenta da pressão intra-abdominal e intratorácica.
3) Aumento acentuado da pressão intramuscular que ocorre durante o esforço contrátil.
· Exercício Dinâmico
• Aumento da frequência cardíaca;
• Aumento do volume sistólico;
• Aumento do débito cardíaco;
• Redução da Resistência Vascular Periférica.
· Por que acontece a redução da Resistência Vascular Periférica?
· Modificações após a finalização do exercício
Hipotensão Pós-Exercício
Perdura na maior parte das 24 horas subsequentes à finalização do exercício
Uma única sessão de 45 minutos de exercício em ciclo ergômetro em 50% do VO2 pico reduz a pressão arterial sistólica/diastólica em torno de -7/-4 mmHg.
· Adaptações Crônicas
Adaptações que ocorrem em um prazo mais longo, decorrentes do treinamento regular e da sobre carga aplicada. Seria o somatório de respostas agudas continuas, que poderão induzir respostas diferentes em indivíduos treinados, que se manifestaram tanto no repouso como durante o exercício.
· Durante o Exercício Estático ou Dinâmico
· Consumo de substrato energético
· PO2 –PCO2
· Temperatura
· Balanço eletrolítico
· Fluxo sanguíneo
Receptores Nervosos
Cérebro Hipotálamo Hipófise
Córtex Motor 
Neuromuscular Hormônios
Ação Muscular
Depleção de Substrato Energético Metabolismo Energético
 Necessidade Energética Função Cardiorrespiratória
· Sistema Cardiovascular e Respiratório
• Sistema Cardiovascular
Funções:
· Absorção;
· Transporte;
· Utilização.
• Composto:
· Pulmões;
· Coração;
· Vasos sanguíneos;
· Sangue.
Importante para atletas de provas de fundo 
· Glicose
· Oxigênio
· Gás Carbônico
· Hormônios 
· Processo Fisiológico básico que rege o consumo de Oxigênio
O consumo de oxigênio começa com a absorção deste oxigênio.
· Vias aéreas superiores Movimentos Inspiratórios
· Pulmão 
· traqueia, brônquios e bronquíolos, até os alvéolos pulmonares 
Absorção do oxigênio
· Transportado até os tecidos
· Miocárdio 
· Pergunta: Uma vez que o oxigênio chega aos tecidos corporais, em particular ao tecido Muscular, o que acontece?
· Sistema Cardiovascular – Caminho do O2
• Pulmões;
• Coração;
• Transporte de Oxigênio;
• Transporte de Gás Carbônico.
· Vasos sanguíneos descem dos pulmões até o coração
· Bombeado via artéria aorta
· Artéria aorta se ramifica em outras artérias
Hemácias
· Hemácias respondem ao treino e se transformam em Eritrócitos
Hemácias
· Pelo retorno venoso – veia cava superior e inferior –coração –do átrio para o ventrículo.
· Bombeado pelo coração pela artéria pulmonar até os pulmões e eliminado para expiração
· Adaptações Agudas ao Exercício Aeróbio
Adaptações agudas do repouso para o início de uma atividade aeróbia: 
• Caminhada;
• Corrida;
• Natação.
O treinamento aeróbio tem o termo aeróbio porque ele tem o consumo de alguns substratos energéticos, carboidratos e gorduras de forma aeróbia na presença de oxigênio.
· Reforçando – Adaptações Agudas
1) Hiperventilação
2) Aumento do Fluxo Sanguíneo
3) Aumento Frequência Cardíaca
4) Aumento do Débito Cardíaco
5) Aumento velocidade Fluxo
6) Aumento da sístole e diástole
7) Vasodilatação
8) Redução da RVP
· Hipertrofia Cardíaca – O coração de atleta
Treinamento aeróbico a longo prazo:
1) Aumenta: a massa e o volume do coração.
2) Maiores volumes diastólicos terminais no ventrículo esquerdo durante o repouso e a atividade física.
3) Crescimento longitudinal das células miocárdicas. 
4) Maior sensibilidade à ativação pelo Ca2+.
5) Acelera a síntese das proteínas.
6) Hipertrofia e Hiperplasia das miofibrilas.
7) Bradicardia de repouso.
Reflete
a) Aumento de tamanho da cavidade ventricular esquerda (hipertrofia excêntrica);
b) Espessamento moderado de suas paredes (hipertrofia concêntrica).
Figura01- resume as importantes adaptações na função cardiovascular induzidas pelo treinamento aeróbico, que aprimoram o fornecimento de oxigênio ao músculo ativo.
Aula 12
ADAPTAÇÕES AGUDAS E CRÔNCIAS AO EXERCÍCIO FÍSICO
PRINCIPAIS FATORES QUE MODIFICAM A FORÇA MUSCULAR 
Definição da Força Muscular Esquelética – Resposta adaptativa do sistema neuromuscular frente à sobrecarga aplicada (WEINECK, 1999). 
A partir desta definição, independente do programa de exercício físico planejado, a tendência é que o praticante experimente ganhos de força pura, hipertrofia muscular esquelética. No entanto, os resultados podem ou não serem maximizados. 
Fatores fisiológicos que influenciam a força muscular esquelética: 
• Fatores Neurais; 
• Fatores Musculares; 
· Hipertrofia 
· Hiperplasia 
· Tipologia de fibra muscular esquelética 
Fatores Neurais – Adaptações Agudas 
Durante a fase inicial de um programa de treinamento o ganho de força muscular esquelética é muito maior do que se pode explicar, em razão ao ganho de massa muscular magra. O aumento da força muscular esquelética pode ocorrer entre uma e outra sessão de treinamento em especial no início do programa de exercícios. Verifica-se que os ganhos de força muscular esquelética, são mais relevantes durante as fases iniciais do que nas fases intermediárias e avançadas do treinamento de força muscular esquelética, pelo fato das adaptações neurais. 
Após 48h de uma sessão de treino pode-se notar: 
Aumento na velocidade de condução elétrica e consequentemente da força muscular esquelética. No entanto, aumentos na ativação elétrica também tem sido observados em pessoas altamente treinadas em força, indicando que existe plasticidade neural em indivíduos com funções neurais otimizadas. Embora a síntese proteica seja notada após a sessão de treinamento de força, mudanças significativas na hipertrofia muscular não são observadas até aproximadamente a oitava semana. 
Logo: 
Alguns estudos demonstram que o aumento da força no início do treinamento ocorre, sobretudo, em virtude de adaptações neurais antes que ocorram mudanças significativas na morfologia do músculo esquelético. Para que se compreenda as adaptações neurais capazes de aumentarem a força muscular esquelética, é necessário compreender o conceito de Unidades Motoras (UM). 
UM – Constitui-se em um neurônio motor alfa e todas as fibras musculares por ele inervadas. 
Tais UM podem ser classificadas como: 
1 – Pequenas – Quando um neurônio motor inerva poucas fibras musculares, como os músculos que atuam em movimentos de grande precisão. 
2 – Grandes – Quando um único neurônio motor inerva centenas de fibras musculares, como os músculos que atuam em movimentos de pouca precisão. 
Sendo assim: 
O aumento da força muscular esquelética por meio das adaptações neurais se da por duas fases distintas: 
• Coordenação Intramuscular – 1 a 4 semanas. 
• Coordenação Intermuscular – 5 a 8 semanas. 
Coordenação Intramuscular 
Compreende: 
1) Número de UMs recrutadas 
Quando ocorre o aumento da carga a ser levantada (intensidade), o número de UMs solicitadas aumenta concomitantemente. Além disso, o recrutamento dessas UMs ocorrem de forma coordenada e ou sincronizada. Cabe enfatizar que um maior número de fibras musculares capazes de se contraírem ao mesmo tempo proporciona maior capacidade

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