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Tecnologia assistiva 1


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Tecnologias Assistivas 1
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TECNOLOGIAS 
ASSISTIVAS
Tecnologias Assistivas 1
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Flores, Mariana Bezerra, 2021.
Tecnologias Assistivas - Jupiter Press - São Paulo/SP
40 páginas;
Palavras-chave: 1. Tecnologia Assistiva 2. Inclusão 3. Pessoa com deficiência.
Tecnologias Assistivas 2
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s
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: CONCEITO, HISTÓRIA E 
OBJETIVOS .........................................................................................................................................................6
2. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E INCLUSÃO DIGITAL .............................................................11
3. NORMAS E PADRÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS SOBRE 
ACESSIBILIDADE ............................................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................21
4. CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA .............................................................................22
5. COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E A INCLUSÃO ...................................................................29
6. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL: MÉTODOS E
 ESTRATÉGIAS ..................................................................................................................................................34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................37
*
* A navegação deste e-book por meio de botões interativos pode variar de funcionalidade dependendo de cada leitor de PDF.
Tecnologias Assistivas 3
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INTRODUÇÃO
As tecnologias assistivas são um instrumento de redução das desigualdades 
sociais vivenciadas em um país. Para entender como elas podem honrar a 
dignidade de cada cidadão, será feito um breve passeio dentro do universo das 
Ajudas técnicas. Algumas crianças institucionalizadas farão parte desse passeio 
para ilustrar as dificuldades vivenciadas em meio a situação de deficiência que 
são aparentemente invisíveis ao restante da sociedade.
Neste e-book, serão abordados conceitos, objetivos e um breve histórico 
das tecnologias assistivas (T.A.) no Brasil e no mundo. Adiante serão apresentadas 
as T.A. na inclusão digital e sua importância para a aquisição de conhecimento e 
ascensão financeira. Em seguida, uma parada obrigatória será feita em Normas e 
padrões nacionais e internacionais de acessibilidade para dar a conhecer sobre os 
cuidados legais em meio às dimensões da acessibilidade.
Logo após, o passeio seguirá para o aprofundamento do conteúdo sobre as 
classificações e categorias de T.A. partindo para uma área de interesse geral: a 
comunicação alternativa.
Por fim, métodos e estratégias para educação inclusiva serão conversados 
para que se entenda o processo de desenvolvimento da pessoa humana e a 
interferência das T.A. nesse processo formativo. O embarque está aberto e é hora 
de subir as rampas com a certeza que há um universo de vídeos, textos, filmes e 
símbolos para desvendar. 
Os vídeos disponibilizados neste e-book foram cuidadosamente selecionados 
para instruir, refletir e emocionar cada pessoa que estiver aberta para essa área do 
conhecimento. 
O filme disponibilizado também é um meio de distribuir conhecimento e 
gerar reflexão sobre as limitações culturais e dificuldades de compreensão das 
necessidades educacionais especiais. 
Tecnologias Assistivas 4
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Os textos e cada figura também foram delicadamente selecionados para 
lançar um novo olhar sobre, mais sensível e amplo, sobre a pessoa com deficiência 
e suas limitações para o lazer, trabalho, estudo e atividades de vida diária.
Uma palavra nova também foi associada ao longo do e-book relacionando 
as tecnologias assistivas com a pessoa com deficiência: empoderamento. 
Empoderar por meio das tecnologias é abrir caminhos para uma realidade longe 
da vitimização e mais perto da pura potencialidade. É reconhecer as habilidades 
que cada pessoa pode desenvolver se puder dispor dos recursos e dos serviços 
certos que atendam a sua necessidade.
Empoderar a pessoa com deficiência por meio das tecnologias assistivas é 
dar poder e liberdade para cada indivíduo construir uma realidade mais positiva 
e promissora encontrando na sociedade alternativas invisíveis até então e, assim, 
lançando luz sobre elas. 
E sob essa luz que refuta a invisibilidade social de muitos cidadãos, a luz da 
tecnologia, o inevitável avanço é timidamente descrito nestas páginas.
Aperte o cinto da acessibilidade e boa viagem! 
Tecnologias Assistivas 5
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1. INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: 
CONCEITO, HISTÓRIA E OBJETIVOS
Considere a seguinte situação: Pedro e Thiago são crianças com deficiência 
que moram em uma Instituição de Acolhimento Infantil (Abrigo). Pedro apresenta 
deficiência física (paraplegia) e Thiago apresenta deficiência intelectual (autismo 
leve – nível 1). Ambos partilham algumas brincadeiras como tênis de mesa e 
brinquedos de encaixe. No entanto, possuem dificuldades para participar de 
outras atividades e sentem-se excluídos em relação às outras crianças. Isto 
reforça a sensação de rejeição e abandono que ambos manifestam por viver em 
um abrigo.
Como eles podem ser ajudados através das tecnologias para se sentirem 
incluídos? Para responder a esta pergunta deve-se primeiramente compreender 
o conceito de Tecnologias Assistivas.
A partir deste conceito é possível perceber a abrangência de recursos que 
podem ser considerados parte da Tecnologia Assistiva (TA). Outro conceito 
importante para a compreensão da TA é focalizar no desempenho funcional 
da pessoa nos diversos contextos do cotidiano (como atividades de vida diária, 
laborais ou de lazer) diferente da tecnologia reabilitadora que busca recuperar 
um movimento perdido ou diminuído (SASSAKI, 2003 apud SANTOS, BASSANI, 
HEIDRICH, 2009, p. 66).
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, 
que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que 
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de 
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua auto-
nomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” – Comitê de Ajudas Téc-
nicas, 2009.
O que é Tecnologia Assistiva?
https://youtu.be/PYRDhWnosQY
Tecnologias Assistivas 6
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Este conceito remete à etimologia da palavra Assistiva originária do verbo 
“Assistir” que significa prover ajuda, acompanhar, assessorar, socorrer ou zelar 
(Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa Michaelis, online). Portanto, a 
Tecnologia Assistiva não deve ser confundida como fonte de reabilitação em si, 
mas, promotora de auxílio para “empoderar” a pessoa com deficiência.
Na Europa, o Empowering Users Through Assistive Technology (projeto 
EUSTAT – “Empoderando”/capacitando Usuários por meio da Tecnologia Assistiva 
– tradução literal do inglês) é um projeto que marca a difusão da Tecnologia 
Assistiva no mundo por meio da orientação para a aquisição, escolha e uso dos 
recursos oferecendo classificações que atendam a cada necessidade da pessoa 
com deficiência (EUSTAT, 1999). O consórcio EUSTAT data de 1999 em Milão, na 
Itália, porém, o termo tecnologia assistiva nasceu alguns anos antes na América 
do Norte.
A Tecnologia Assistiva foi um direito garantido pela legislação norte-
americana (com o termo assistive technology) em1988 e corresponde a um 
importante marco para os direitos da pessoa com deficiência nos Estados Unidos 
(BERSCH, 2017, p. 2). 
No Brasil, a Tecnologia Assistiva foi reconhecida a partir de novembro de 2006 
por meio da criação do Comitê de Ajudas Técnicas (CAT). O CAT foi instituído a 
partir da portaria nº142 com a finalidade de estruturar as diretrizes nesta área de 
conhecimento e propor políticas, parcerias, formação e ações referente à área de 
tecnologia assistiva (BRASIL – SDHPR, 2012).
A partir da ideia de “empoderar” uma pessoa com deficiência pode-se 
inferir que o principal objetivo do uso de Tecnologias Assistivas é proporcionar 
interações (sociais, afetivas, laborais ou de outra natureza) com maior qualidade, 
com respeito à dignidade da pessoa com deficiência, por meio das adaptações 
https://ojs.ead.unesp.br/index.php/nead/article/view/InFor2120161
Tecnologias Assistivas 7
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necessárias para cada indivíduo. Destarte, há uma série de adaptações que podem 
ser feitas para a pessoa com deficiência que vão além de máquinas, computadores 
e equipamentos (SCATOLIM et al, 2016, p.229).
Com base nesta inferência é possível compreender o que Bersch (2017, p. 02) 
indica como objetivo da TA: fornecer à pessoa com deficiência maior qualidade 
de vida, autonomia e independência, inclusão social, controle do ambiente, 
mobilidade, comunicação, facilitação para o trabalho e aprendizado.
Retornando para a situação das crianças Pedro e Thiago, a Classificação das 
adaptações, de acordo com a deficiência apresentada, pode direcionar o caminho 
a seguir em busca de recursos que permitam a inclusão social. Vamos conhecê-
la!
Rita Bersch (2017, p.5) descreveu uma classificação para tais adaptações:
Tabela 1: Classificação das adaptaçôes
Fonte: autor
Tecnologias Assistivas 8
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Para a escolha dos recursos que podem ser usados por uma pessoa com 
deficiência, é importante entender a competência de cada categoria:
Tabela 2: Competência de cada categoria
Fonte: autor
https://youtu.be/PQj0OXd23no
Tecnologias Assistivas 9
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As crianças Pedro e Thiago conseguem realizar atividades de esporte e lazer 
como foi dito anteriormente, porém, apresentam dificuldades para a acessibilidade 
ao computador e sentem-se excluídas. Como pode ser feita a inclusão digital? 
Vejamos!
https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
https://www.assistiva.com.br/Tecnologia%20Assistiva%20CAT.pdf
Tecnologias Assistivas 10
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2. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E INCLUSÃO DIGITAL
A terceira categoria da Classificação das adaptações corresponde aos 
Recursos de acessibilidade ao computador que requer o uso de dispositivos 
facilitadores de hardwares (instrumentos como mouse, teclado, acionadores 
diferenciados etc.) e softwares (programas instalados com uso de sons, imagens e 
informações táteis). Esses dispositivos vão desde programas de reconhecimento 
de voz, ponteiras para digitação, apontadores que valorizam movimento da cabeça 
e dos olhos até impressoras braile (BERSCH, 2017, p. 6). São estes recursos que 
permitem que a inclusão digital aconteça na sociedade.
A Inclusão digital também é realizada por meio da Rede Social Digital que 
permite a formação de laços sociais por meio de interações com diferentes 
pessoas no ambiente virtual. Tais interações digitais ocorrem por meios textuais, 
audiovisuais, sonoras e imagéticas contribuindo para a formação de afetos e 
vínculos entre as pessoas (VERMELHO et al, 2014, p. 96), em especial para as que 
vivem em situação de Abrigo/Institucionalização.
“É gerar igualdade de oportunidades na sociedade da informação. A partir da 
constatação de que o acesso aos modernos meios de comunicação, especial-
mente a Internet, gera para o cidadão um diferencial no aprendizado e na capaci-
dade de ascensão financeira e com a percepção de que muitos brasileiros não 
teriam condições de adquirir equipamentos e serviços para gerar este acesso, há 
cada vez mais reconhecimento e empenho (...) de se encontrar soluções para ga-
rantir tal acesso.” (PARAGUAY, 2001 apud CARVALHO, 2003, p.77).
E o que é Inclusão Digital?
https://www.youtube.com/watch?v=5Wj-5i9tydo
Tecnologias Assistivas 11
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Na situação das crianças Pedro e Thiago a adaptação pode ser facilmente 
resolvida. Pedro, que apresenta paraplegia, move-se em cadeiras de rodas e não 
apresenta deficiência visual, auditiva ou em membros superiores. Ele apenas 
precisa da adequação postural e estrutural para acessar ao computador. Thiago, 
que apresenta deficiência intelectual leve, necessita somente de um suporte para 
aprender a manusear a máquina.
Para João, outra criança do Abrigo, a adaptação é mais difícil. João apresenta 
uma síndrome rara (Síndrome Lesh Nyhan) que exige contenção de membros 
superiores e inferiores para evitar autoflagelação. Para que João também possa ter 
acesso ao computador ele precisa de um dispositivo que reconheça o movimento 
dos olhos já que o movimento da cabeça de João também é incoordenado, precisa 
ser contido, e não fornece a informação com a devidamente orientada.
Como é possível ver no segundo link acima, as interações geram sentimentos 
de alegria e bem-estar, logo, facilitar essas interações é primordial para desenvolver 
as potencialidades humanas independente da faixa etária em que se encontra 
(COUTINHO, BEZ, PASSERINO, 2014, p. 225). Em idosos esta inclusão digital 
também é importante por ampliar sua rede social de contatos.
https://www.youtube.com/watch?v=ZKA_3UEJljg
https://www.youtube.com/watch?v=ikS6bGvBmPg&list=PLTwi4ZKjWsfev2eOzz7wqy_Fj5OWbTjb3
Tecnologias Assistivas 12
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O acesso de pessoas com deficiência aos sistemas de informação, 
principalmente a Internet, ainda é limitado apesar da existência de decretos 
brasileiros que asseguram e tornam obrigatório o acesso digital. Mesmo sites 
governamentais ainda não são totalmente acessíveis (MORCELLI, SEABRA, 
2014, p. 216).
A Tecnologia Assistiva diminui o “apartheid digital” que segrega pessoas com 
deficiência e pessoas com baixa renda em meio a atual sociedade globalizada. A 
conectividade entre os atores e órgãos públicos, setor privado e sociedade civil é 
uma das formas de diminuir as desigualdades socioeconômicas do país e é uma 
opção de trabalho, lazer, educação, compras e acesso a serviços públicos (NERI, 
2012, p. 50).
Para auxiliar a eleição do recurso inclusivo ideal, de acordo com a deficiência, 
há uma classificação nas Tecnologias Assistivas Digitais. Veja abaixo uma 
classificação para pessoas com deficiência visual (CAMPÊLO et al, 2011, p.112):
Tabela 3: Classificação para pessoas com deficiências visual 
Fonte: autor
Tecnologias Assistivas 13
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Para auxiliar a eleição do recurso inclusivo ideal, de acordo com a deficiência, 
há uma classificação nas Tecnologias Assistivas Digitais. Veja abaixo uma 
classificação para pessoas com deficiência visual (CAMPÊLO et al, 2011, p.112):
A eleição do recurso ideal é feita com o auxílio de usuários, cuidadores 
e familiares que observam a necessidade de atendimento da pessoa com 
deficiência. São necessários 3 passos importantes para fazer a escolha: definir o 
problema; ser ativo no processo de seleção e definir a solução.
De acordo com Bersch (2017, p. 13) definir o problema é parte fundamental 
da solução, pois é primordial ter clareza da dificuldade que se pretende superar; 
o usuário, cuidadores e familiares devem participar ativamente do processo de 
seleção do recurso para experimentação do mesmo e verificar possíveis problemas 
concedendo informações para a equipe de confecção da T.A. e, assim, definir a 
solução com a escolha da melhor tecnologia que atenderá sua necessidade.
Valeressaltar que é imprescindível o treino do uso da T.A. com usuário, 
cuidadores, professores e familiares bem como o acompanhamento do uso e 
reavaliações periódicas que podem ocasionar modificações (LINO et al, 2020, p. 
37 apud COOK, POLGAR, 2015).
Tecnologias Assistivas 14
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3. NORMAS E PADRÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS 
SOBRE ACESSIBILIDADE
Será que uma criança em cadeira de rodas consegue transitar em um 
parquinho (playground) onde o chão é feito de areia? Como uma pessoa com 
deficiência identifica símbolos de acessibilidade? Essas perguntas têm respostas 
de acordo com as normas e padrões de acessibilidade dentro e fora do Brasil. As 
normas são meios de organizar a sociedade para que todos possam ter acesso a 
tudo que dispomos.
Em uma estrutura didática, pode-se afirmar que existem seis dimensões da 
acessibilidade que beneficiam todas as pessoas, portadores ou não de deficiência 
(SASSAKI, 2009). A descrição das dimensões foram tabeladas a seguir:
Tabela 4 - Dimensões da Acessibilidade
Fonte: Autoria própria
Tecnologias Assistivas 15
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Somente uma dimensão será considerada neste capítulo, a dimensão 
arquitetônica, para que seja possível aprofundar o direito de cada cidadão de 
usufruir dos benefícios da vida em sociedade em lugares urbanos.
Tornar acessível ambientes urbanos, edificações, espaços e mobiliários é o 
que a Norma Brasileira 9050 (NBR 9050) da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas tem por finalidade. A Norma estabelece parâmetros e critérios que 
devem ser observados durante a construção ou adaptação de edificações urbanas 
comerciais e residenciais para que sejam acessíveis suas áreas de uso comum 
(ABNT, 2015).
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, 2009, p. 5) recomenda 
que, para compreensão e identificação das adaptações necessárias em um 
estabelecimento (como lanchonetes, sanitários, restaurantes etc) é importante 
simular a deficiência ou mobilidade reduzida para acontecer o processo de 
transformação em um ambiente. A simulação pode ser feita de forma concreta ou 
imaginária com usuários de cadeiras de rodas, pessoas com baixa visão e usuários 
de muletas vivendo situações triviais, que fazem parte da rotina de qualquer 
cidadão.
A ANTT também apresenta pontos relevantes da NBR 9050 que destacam 
a sinalização (nacional e internacional), cuidados com o piso, rampas, escadas, 
corrimãos, vagas para estacionamento, portas, telefones, bebedouros, balcões de 
atendimento, embarque e desembarque de veículos, entre outros. Alguns destes 
itens serão explicitados neste capítulo.
1 - Sinalização eficiente:
Nas representações dos símbolos não deve haver nenhuma modificação, 
estilização ou adição uma vez que os símbolos são destinados a identificação 
imediata da acessibilidade. Eis algumas sinalizações.
http://abridef.org.br/conteudoExtra/abridef-arquivo-2016_07_05_09_49_50-361.pdf
Tecnologias Assistivas 16
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Figura 1 - Símbolo Internacional de Acesso: Formas A e B
Fonte: Google Imagens
Na imagem acima, é representado o símbolo internacional de acesso na 
forma A e na forma B descritos na NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 53). Na imagem 
abaixo é representado o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual 
e o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva respectivamente.
Figura 2 - Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Visual
Fonte: Google Imagens
Tecnologias Assistivas 17
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Na imagem a seguir pode-se visualizar outros exemplos de sinalização de 
circulação de pessoas com acessibilidade:
Figura 3 - Sinalização de circulação de pessoas com acessibilidade
Fonte: Google Imagens
2 - Rampas e corrimão:
As rampas devem apresentar uma inclinação máxima de 10%, e em casos 
particulares 12,5%. A inclinação possui um cálculo específico para sua projeção. 
Corrimãos devem estar em ambos os lados das rampas, escadas e degraus 
isolados. Os corrimãos podem ser embutidos nas paredes e devem respeitar o 
distanciamento de 4cm delas para permitir a preensão e o escorregar das mãos 
sobre eles. Nas imagens a seguir da ANTT (2009), há uma ilustração de como 
deve ser:
Figura 4 - Rampas e acessibilidade.
Fonte: Google Imagens.
Tecnologias Assistivas 18
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3- Bebedouro acessível:
Ao menos metade dos bebedouros de um estabelecimento deve apresentar 
acessibilidade e em rota de fácil acesso. Os números na imagem a seguir (ANTT, 
2009) representam a altura adequada (0,90 m do piso) para seu uso ideal:
Figura 5 - Bebedouro e acessibilidade
Fonte: Google Imagens
4 - Conforto e segurança em Banheiros:
As medidas na imagem a seguir são o padrão mínimo para banheiros 
acessíveis.
Figura 6 - Padrão mínimo para acessibilidade em banheiros
Fonte: Google Imagens
Tecnologias Assistivas 19
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Por fim, segue uma reflexão sobre acessibilidade e inclusão do ponto de vista 
de uma pessoa com deficiência física:
https://faders.rs.gov.br/uploads/1373900259CartilhadeAcessibilidadedaANTT_1.pdf
https://youtu.be/-bgA4r-Qnbg
Tecnologias Assistivas 20
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Norma Brasileira 9050. 3ª edição. Set. 2015. Disponível em: < http://
abridef.org.br/conteudoExtra/abridef-arquivo-2016_07_05_09_49_50-361.pdf>. 
Acesso em: 30 de jan. 2021.
ANTT. Cartilha de Acessibilidade da Agência Nacional de Transportes 
Terrestres. Out. 2009. Disponível em: < http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.
br/uploads/1373900259CartilhadeAcessibilidadedaANTT_1.pdf>. Acesso em: 
30 de jan. 2021.
Tecnologias Assistivas 21
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4. CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Todas as crianças do Abrigo em que Pedro, Thiago e João estão 
institucionalizados apresentam algum tipo de deficiência, logo, possuem 
necessidades diferentes pois manifestam comprometimentos diferentes. Para 
escolher a melhor Tecnologia Assistiva, de acordo com a necessidade de cada 
criança, vejamos as diversas possibilidades de categorias de TA.
Existem algumas classificações nacionais e internacionais que permeiam 
as tecnologias assistivas, são elas: ISO 9999; Classificação Horizontal European 
Activities in Reabilitation Tecnology (HEART) e Classificação Nacional de 
Tecnologia Assistiva, do Instituto Nacional de Pesquisas em deficiências e 
Reabilitação, dos Programas da Secretaria de Educação Especial, Departamento 
de Educação dos Estados Unidos (Comitê de Ajudas Técnicas – CAT, 2009, p. 16).
 O ISO (Associação Internacional de Normalização) 9999 dispõe de uma 
classificação de produtos assistivos divididos em onze classes: tratamento médico 
pessoal; treinamento de habilidades; órteses e próteses; proteção e cuidados 
pessoais; mobilidade pessoal; cuidados com o lar; mobiliário e adaptações para 
residenciais e outras edificações; comunicação e informação; manuseio de 
objetos e equipamentos; melhorias ambientais/ferramentas/ máquinas e lazer.
A classificação que surgiu da União Europeia, classificação HEART, apresenta 
três componentes distintos dentro da Tecnologia Assistiva: componentes técnicos, 
componentes humanos e componentes socioeconômicos que estão descritos 
nas tabelas a seguir (EUROUPEAN COMISSION, 1998, apud CAT, 2009, p. 18).
Tecnologias Assistivas 22
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Tabela 5 - Componentes técnicos
Fonte: Autoria própria
Tecnologias Assistivas 23
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Tabela 6 - Componentes humanos
Fonte: Autoria própria.
Tecnologias Assistivas 24
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Tabela 7 - Componentes socioeconômicos.
Fonte: Autoria própria.
Tecnologias Assistivas 25
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A Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva do Departamento de 
Educação dos Estados Unidos (2000) estabeleceudiferentes critérios para 
recursos e serviços de TA. Os critérios foram extraídos do CAT e estão reunidos 
na tabela a seguir.
Tecnologias Assistivas 26
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Tabela 8 - Sistema de Classificação de Recursos e Serviços de Tecnologia Assistiva.
 Fonte: Autoria própria.
Tecnologias Assistivas 27
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Como já foi citado no primeiro capítulo, de acordo com Bersch (2017) também 
é possível classificar as Tecnologias Assistivas em diferentes categorias como: 
auxílios para a vida diária e vida prática; comunicação aumentativa e alternativa; 
recursos de acessibilidade ao computador; sistemas de controle de ambiente; 
projetos arquitetônicos para acessibilidade; órteses e próteses; adequação 
postural; auxílios de mobilidade; auxílios para ampliação da função visual e 
recursos que traduzem conteúdos visuais em áudio ou informação tátil; auxílios 
para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para traduzir os conteúdos 
de áudio em imagens, texto e língua de sinais; mobilidade em veículos e esporte 
e lazer.
Todas essas classificações são bem aceitas pois não existe um modelo único 
a ser seguido e o objetivo de cada uma delas é organizar e informar sobre as 
possibilidades de recursos e serviços da Tecnologia Assistiva.
Tecnologias Assistivas 28
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5. COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E A INCLUSÃO
A Comunicação Alternativa é uma solução para pessoas com deficiência em 
sua capacidade de falar, escrever e/ou compreender. Para esta finalidade podem 
ser utilizados recursos como pranchas de comunicação (com símbolos, letras ou 
palavras), pranchas com vocalizadores ou softwares específicos para a função 
comunicativa (BERSCH, 2017, p. 6).
A American Spreech-Language-Hearing Association (ASHA, 1991) considera 
a comunicação alternativa uma área terapêutica que abrange a educação, a 
pesquisa e a prática clínica com a finalidade de favorecer a comunicação expressiva 
ou compreensiva de pessoas sem fala ou escrita funcional. Isto significa que a 
Comunicação Alternativa deve ser composta de diversas áreas do conhecimento 
para seu melhor aproveitamento. Eis algumas situações específicas.
 Em pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença 
degenerativa, progressiva e que provoca deficiências multisistêmicas, as 
tecnologias assistivas (lousas, pranchas digitais, aplicativos etc.) que auxiliam a 
expressão e participação social são imprescindíveis para restaurar a dignidade 
do indivíduo acometido por dificuldades respiratórias que prejudicam a fala e 
alterações nos músculos da face que afetam língua, lábios e mandíbula (MORAES 
et al, 2019). 
Em crianças com Paralisia Cerebral, com prejuízo de fala devido intensa 
sialorréia (saliva) ou falta de controle cervical/ da cabeça (MIRANDA; GOMES, 
2004) e casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), que manifesta redução 
das interações sociais e da comunicação (PEREIRA et al, 2019), as tecnologias 
assistivas permitem a expressão, formação e dignidade da pessoa.
https://youtu.be/tb3iSoy9xgU
Tecnologias Assistivas 29
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Vale ressaltar que independentemente da doença ou comprometimento 
que a pessoa apresente, é importante o seu engajamento e participação com 
a tecnologia ofertada, para tanto a melhor solução é um jogo ou uma atividade 
lúdica inserida no contexto em que a pessoa vive (MOREIRA; BARANAUSKAS, 
2016).
Dentro do contexto escolar é necessário criar interações que derrubem 
as barreiras comunicacionais e permitam a manifestação livre de cada criança/
adolescente a fim de promover a inclusão educacional (MOREIRA et al, 
2018). Como cada necessidade é única sugere-se este fluxograma para o 
desenvolvimento de ajudas técnicas (BRASIL, 2004, p. 8):
Manzini e Deliberato (BRASIL, 2004, p. 11) também apresentam alguns tipos 
de comunicação alternativa que podem ser utilizados dentro e fora do ambiente 
escolar. Alguns recursos adaptados citados pelos autores para comunicação 
alternativa estão tabelados a seguir para maior compreensão do assunto:
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Tecnologias Assistivas 31
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Tabela 6 - Recursos para Comunicação Alternativa
Fonte: Autoria própria.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) também é considerada um recurso 
tecnológico para apoiar a comunicação alternativa. Existem aplicativos como o 
Hand talk que traduz textos e websites para as LIBRAS permitindo assim o acesso 
e a inclusão de pessoas com surdez (MORAES; ABIB, 2019). Atualmente, a 
evolução tecnológica permite a inclusão e maior participação social da população 
com surdez por meio de inúmeros softwares e serviços como pode ser visto no 
vídeo abaixo:
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Por fim, é importante fazer uma reflexão sobre a importância da comunicação 
acessível e inclusiva considerando as necessidades, dores e alegrias de cada 
pessoa com deficiência que por vezes permanece invisível diante da sociedade:
https://youtu.be/93Vr07dRd9w
https://youtu.be/GTfcWtFo8J4v
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6. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NO CONTEXTO 
EDUCACIONAL: MÉTODOS E ESTRATÉGIAS
As crianças do Abrigo, Pedro e Thiago, apresentam diferentes tipos de 
deficiência e, portanto, apresentam diferentes necessidades educacionais. 
No contexto educacional existem métodos e estratégias que podem facilitar a 
formação desses meninos por meio das tecnologias assistivas da Educação.
A educação de pessoas com deficiência (física, intelectual ou de outra 
natureza) é um processo transformador na sociedade uma vez que promove 
autonomia e independência do indivíduo que, a partir de então, cresce e 
contribui socialmente. A formação ofertada desenvolve o ser humano em suas 
habilidades cognitivas, intelectuais, sociais, afetivas e ainda reduz desigualdades 
socioeconômicas. Eis a clara importância da inclusão educacional (SOUZA; 
BARBOSA, 2013).
O ser humano necessita de mediação para que seu pleno desenvolvimento 
aconteça e as tecnologias assistivas se encaixam como uma solução, por meio de 
inúmeros recursos, dentro do processo natural de formação do homem, como 
explicitado na citação direta a seguir:
O ser humano conseguiu evoluir como espécie graças à possibilidade de 
ter descoberto formas indiretas, mediadas, de significar o mundo ao seu redor, 
podendo, portanto, por exemplo, criar representações mentais de objetos, 
pessoas, situações, mesmo na ausência dos mesmos. Essa mediação pode ser 
feita de duas formas: através do uso dos signos e do uso dos instrumentos. Ambos 
auxiliam no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores (GALVÃO, 
2004, p. 87).
Portanto, provenientes das Tecnologias Assistivas, signos e instrumentos 
podem ser utilizados como peças-chaves na formação de crianças, jovens e adultos 
com deficiência diminuindo as barreiras existentes no processo educacional 
(SOUZA; BARBOSA, 2013).
https://www.youtube.com/watch?v=VOATj4-TtyQ
Tecnologias Assistivas 34
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O conceito de Educação Inclusiva, de acordo com a Conferência Internacional 
da UNESCO, em Genebra (UNESCO, 2008 apud GIROTO; POKER; OMOTE, 
2012), encontra suporte em 4 itens principais:
Um auxiliar da Educação Inclusiva são as Tecnologias de Informação e 
Comunicação (TIC). Alguns exemplos de TIC podem ser citados como o uso de 
plataformas como o Moodle, facebook, intranet etc; recursos digitais e interativos 
na apresentação das aulas; recursos de compartilhamento e armazenamento de 
documentos com o Google Drive e uso de celulares com softwares específicos 
para pessoas com deficiência online e offline (GIROTO; POKER; OMOTE, 2012).
Alguns recursos pedagógicos adaptados facilitam o processo formativo por 
meio de jogos didáticos; livros em Braile ou digitais em LIBRAS; lupa manual;calculadora sonora; caderno de pauta ampliada; plano inclinado; tesoura adaptada; 
plano inclinado para suporte de livros; tiposcópio de leitura etc. No entanto, vale 
ressaltar que quanto maior o esforço da pessoa no uso desses
https://youtu.be/f00vfIORMws
Tecnologias Assistivas 35
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recursos maiores são as chances de fadiga, seja de origem física ou intelectual, 
e esta fadiga pode não produzir efeito positivo para a educação (CARVALHO, et 
al, 2015; GASPARETTO et al, 2012).
Os cuidados na escolha e aplicação das Tecnologias Assistivas para a educação 
devem estar apoiados em algumas reflexões sobre a formação de professores 
para a Inclusão. Muitos professores brasileiros não adquiriram recursos (materiais 
e intelectuais) para educar uma pessoa com deficiência e esta lacuna no currículo 
docente pode ser devidamente preenchida (ADAM; REGIANI, 2009).
A Adaptação Curricular pode ser uma estratégia que foca sua atenção sobre 
a pessoa em formação, que vai além do uso de TAs, prioriza o conforto, a interação, 
o conhecimento operacional da tecnologia, o apoio familiar, a aceitação e fatores 
que interferem no aprendizado. A adaptação curricular pode diminuir a resistência 
contra as necessidades educacionais especiais, no entanto, é uma estratégia que 
exige formação continuada dos professores e uma mudança de comportamento 
social (ADAM; REGIANI, 2009).
É importante considerar a aprendizagem um ato social que enxerga as 
potencialidades dentro de cada pessoa, em meio à diversidade, promovendo 
ações de maior cooperação, solidariedade e respeito. Portanto, o professor, 
enquanto ator social, é um grande incentivador que tem o poder de extrair as 
melhores habilidades de cada indivíduo quando ele está aberto para inúmeras 
possibilidades educacionais (GIROTO; POKER; OMOTE, 2012).
https://youtu.be/0CMMlN4bKVs
Tecnologias Assistivas 36
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2021.
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. 2017. Informações 
adicionais. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_
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fascículo 2. 52 p.
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CARVALHO, T. K. P. et al. A utilização de recursos pedagógicos adaptados 
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Tecnologias Assistivas 38
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Tecnologias Assistivas 39
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portugues.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2020.
Tecnologias Assistivas 40
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Desenho Instrucional: Veronica Ribeiro
Supervisão Pedagógica: Laryssa Campos
Revisão pedagógica: Bruno Campos
Design editorial/gráfico: Trayce Melo
2021
	Sumário
	Introdução
	INTRODUÇÃO
	1. INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: CONCEITO, HISTÓRIA E OBJETIVOS
	2. Tecnologias Assistivas e Inclusão Digital
	3. Normas e Padrões Nacionais e Internacionais sobre Acessibilidade
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	4. Categorias de Tecnologia Assistiva
	5. Comunicação Alternativa e a Inclusão
	6. Tecnologias Assistivas no Contexto Educacional: Métodos e estratégias
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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