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EXAMES COMPLEMENTARES Para que serve? • Avaliação geral • Auxiliar diagnóstico (objetivo mais usado) • Prognóstico ➢ Depende da avaliação clínica - coleta – > sangue, urina, fezes, saliva, secreções Tubo roxo • EDTA– anticoagulante – quelante de cálcio – K3 e K2 • Hemograma • Pode ficar até 24h armazenado de forma correta. • 12h temperatura ambiente Tubo verde • Heparina de litio – antagonista da trombina (anticoagulante) • Pode ficar até 8h armazenado por causa do mecanismo de ação • Plasma –> fator de coagulação diferente do EDTA • Tubo de heparina é mais caro e menos duradouro • + usados em humanos • Mais caro Tubo laranja, vermelho, amarelo • Bioquímico • Sorologia • Coagulação – ativador de coagulo • Pode ficar até 24h armazenado de forma correta Tubo azul • Citrato de sódio ➢ Inibidor reversível de cálcio • Coagulograma –> para ver como esta a coagulação • Teste de coagulação • Líquido serve para fazer exames e mensurar a quantidade de coagulação do anima, Trombose. • Pode ficar até 24h armazenado Tubo cinza • Fluoreto de sódio e EDTA • Inibe glicolise – eritrócitos • Glicemia, lactato COMPOSIÇÃO SANGUÍNEA: ▪ Parte líquida: água, proteínas, minerais -Ca, P, Mg, Na, K, Fe, Cu e outros (fosfolipídios, glicose, colesterol, hormônios, etc). ▪ Parte celular: eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias) que são responsáveis pelo transporte de O2 e CO2, leucócitos (glóbulos brancos, células de defesa), são os neutrófilos, basófilos, linfócitos e monócitos e, plaquetas que atuam como um tampão hemostático. SORO X PLASMA • Soro: sangue colhido em anticoagulante o sem fibrinogênio (ativação da fibrina • Plasma: sangue colhido com anticoagulante. o Com fibrinogênio ➢ O soro é a coleta de sangue em um tubo ou frasco que não tem o anticoagulante , consequentemente, esse sangue irá coagular e por conta disso, o soro não terá a presença do fibrinogênio que é uma proteína do sangue, esse fibrinogênio é consumido durante o processo de coagulação. O plasma tem o anticoagulante no tubo , dessa forma, conseguimos quantificar a hemácia, plaquetas e apresenta o fibrinogênio por não ter sido ainda consumido. • O Hemograma é dividido em 3 partes, sendo elas: 1. Eritrograma: hematócrito, dosagem da hemoglobina e avaliação das hemácias. 2. Leucograma: avaliação morfológica e contagem total e diferencial de leucócitos. 3. Plaquetas: avaliação morfológica e contagem de plaquetas auxiliando a interpretação da hemostasia. Hematopoiese É o processo de formação de todas as células sanguíneas: hemácias, plaquetas e leucócitos. ➢ Durante o desenvolvimento embrionário, a hematopoese é dividido em 2 períodos a- Intra-uterino - fase mesenquimal/pré hepatico: inicio da formação das celulas sanguíneas no saco vitelino - fase hepática: migração das células tronco para o fígado, onde formam o hemocitoblasto, precursor de células sanguíneas. b- Extra- uterino: - após o nascimento, a medula óssea assume a hematopoese, sendo intensamente vascularizado. - nos adultos, a atividade hematopoiética ocorre principalmente nos ossos do tórax, crânio, pelve, vertebras e epífises de ossos longos. i. diferenciando. Essa célula durante esse processo de diferenciação, adquire a hemoglobina que forma o , essa célula é uma hemácia do embrião, vai cumprir a função da hemácia no embrião, mas não é a mesma hemácia dos indivíduos adultos. b. Fase hepática: já tem a formação do fígado. Conforme o feto vai se desenvolvendo, o saco vitelino começa a involuir, ou seja, conforme o embrião começa a se desenvolver e formar seus órgãos, o saco vitelino começa a regredir, com isso, as células troncos migram para o fígado. O sistema hematopoético é composto por diversos órgãos que desempenham papéis essenciais na produção e manutenção das células sanguíneas: • Baço: Armazena e elimina hemácias e plaquetas, produz linfócitos e plasmócitos, degrada hemoglobina, estoca ferro e remove corpúsculos indesejados dos eritrócitos. • Fígado: Realiza hematopoiese inicial e reacional, armazena vitaminas e minerais essenciais, produz fatores de coagulação, albumina, globulinas e metaboliza bilirrubinas. • Estômago: Produz fator intrínseco para absorção de vitamina B12 e ferro. • Linfonodos: Produzem linfócitos B e T a partir dos precursores produzidos na medula óssea. • Mucosa intestinal: Responsável pela absorção de ferro, vitamina B12 e outros nutrientes. • Rins: Produzem eritrogenina e eritropoetina, hormônios essenciais para a produção de células vermelhas do sangue. ERITROGRAMA • Hemograma ou eritrograma • Principal “exame de sangue” • Exame de triagem Coleta: tubo de EDTA Hemograma • No hemograma avaliamos o ERITROGRAMA e LEUCOGRAMA, fazemos uma análise qualitativa e quantitativa, toda vez compara o resultado com o valor de referência. • Contagem total de hemácias. • Hematócrito ou Volume Globular (VG) • Dosagem de Hemoglobina • Índices Hematimétricos ➢ O exame de sangue é composto de seis partes principais, sendo três delas: 1- Hematócrito: valor de hemácias em porcentagens. 2- Hemácias: vem em milhões. 3- Hemoglobina: 9/dl. ➢ As próximas três partes são índices hematimétricos, vão ser obtidos a partir de uma fórmula que calcula 3 valores: 4- VCM: tamanho das hemácias. 5- HCM: concentração de hemoglobinas. 6- CHCM: concentração de hemoglobinas. ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS ➢ Tem como função principal auxiliar na classificação da anemia quanto o tamanho das hemácias e o seu teor de hemoglobina. ➢ VCM: Volume Corpuscular Médio – permite avaliar tamanho médio dos eritrócitos (anemia normo, micro ou macrocítica); ➢ CHCM: Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média – permite avaliar se a anemia é hipo ou normocrômica; ➢ HCM: Hemoglobina Celular Média – pouca relevância e sua utilização caiu em desuso. ANEMIA Diminuição de RBC, Ht, Ho ➢ A anemia pode acontecer por destruição de hemácias, que é a hemólise, sempre tem alguém causando uma anemia, pode ser por hemólise, pode ser perda de sangue, normalmente associamos com quadro hemorrágico, porém essa perda de sangue pode ser crônica. A perda de sangue pode ser aguda ou crônica, aguda pode ser atropelamento e a perda crônica pode ser por conta de vermes que consomem o sangue. Pode ter uma deficiência na produção, envolvendo alguma alteração na medula óssea, seja por uma doença na medula óssea, por um agente tóxico ou por falta de sinalização do rim, com a eritropoetina, ou vários fatores associados, como cachorro idoso renal com doença do carrapato. CLASSIFICAÇÃO DA ANEMIA 1. VCM – Volume corpuscular médio, em relação ao VCM que mostra o tamanho: - anisocitose: quando apresentam eritrócitos de tamanhos diferentes. É visto quando há anemia regenerativa (a medula envia eritrócitos ainda jovens para a corrente sanguínea, para compensar a perda. Quanto mais jovem, maior o tamanho da célula). 2. CHCM – Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média. Se o CHCM é normal é NORMOCRÔICA, se é maior é NORMOCRÔICA porque não existe como carregar mais hemoglobina, ou seja, não tem maior, se for menor é HIPOCRÔMICA. - Policromasia: quando há pouca hemoglobina no eritrócito. Indica anemia regenerativa. Células com o núcleo mais escuro tem pouca hemoglobina, visto que o meio é onde esta fica. 3. Resposta da medula óssea A resposta pode ser REGENERATIVA ou ARREGENERATIVA. ANEMIA REGENERATIVA • O paciente tem poucos eritrócitos no sangue, mas a medula óssea responde a isso mandando maiseritrócitos jovens. Indica perda de sangue. Apresenta VCM alto e CHCM baixo • Hemólise: pode ser por causas intravasculares (eritrócito se rompendo dentro do vaso) ou extra vascular (eritrócito se rompendo fora. Normalmente o paciente tem uma doença infecciosa), pode ser por parasitas, vírus e substâncias tóxicas. • Hemorragia: pode ser por problemas gastrointestinais, intra-abdominais, espoliação por ectoparasitas e por traumas. • Equinos: NÃO liberam reticulócitos • Bovinos: reticulócitos raros ANEMIA ARREGENERATIVA • A medula não compensa a diminuição dos eritrócitos. Apresenta VCM e CHCM normais. • Doença renal crônica: o rim não produz eritropoetina. o O paciente tem azotecnia (aumento de ureia e creatina). Ureia em excesso diminui a meia vida dos eritrócitos, fazendo-os envelhecer mais rápido. o O paciente tem poucos eritrócitos, a medula tem estimulo para produzir mais e os que tem morrem cedo. • Aplasia MO: a medula não tem célula tronco • Nutricional: para que ocorra a maturação da célula, o corpo precisa de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. • Hormonal: hormônio tireoidiano faz todo o metabolismo, a medula é “lenta" • Anemia de doença crônica: ocorre em qualquer inflamação crônica. A medula produz mais células de defesa pra cuidar do problema. Chega um ponto que a medula cansa de produzir os dois e foca só nos leucócitos (células de defesa), e deixa de lado os eritrócitos. o Ocorre em doenças que duram mais de 21 dias o Levam a uma anemia leve (com hematócrito mais que 27%) • Na anemia arregenerativa não existem reticulócitos e nem policromasia. • Pode ser por: 1. Não deu tempo de responder 2. Lesão crônica: lesão na medula ou faltou ingredientes. • A anemia arregenerativa começa lentamente, a anemia crônica por uma doença crônica era regenerativa, mas por não dar conta virou arregenerativa. TIPOS DE ANEMIA Anemia por perda aguda de sangue ➢ Caracterizada pela perda em grande proporção de sangue (25 a 40%) em curto período; ➢ Exame hematológico realizado imediatamente após não revela anormalidades; ➢ Nas primeiras horas anemia normocítica normocrômica arregenerativa com hipoproteinemia; ➢ Liberação de estoques do baço e medula óssea.; ➢ 72 a 96h sinais de resposta medular (anisocitose, policromasia, etc): anemia normocítica normocrômica regenerativa. ➢ Causas: traumatismos, cirurgias, intoxicação por warfarin (veneno de rato), distúrbios de coagulação, etc. Anemia por perda crônica de sangue ➢ Caracterizada pela perda contínua de sangue com consequente exaustão das reservas de ferro do organismo; ➢ No início pode haver regeneração, porém com o tempo diminui a resposta medular; ➢ Medula óssea não dispõe de Fe suficiente para síntese de hemoglobina; ➢ Parasitismo e lesões difíceis de cicatrizar, caso não resolva a causa, tende a virar microcítica hipocrômica. Anemia hemolítica • Caracterizada pela destruição das hemácias, por agentes infecciosos (vírus, parasitos, bactérias), químicos (intoxicações metais pesados, plantas ou alimentos) ou pelo sistema imune (imunomediadas); • Hemólise pode ser intra (dentro dos vasos – aumenta hemoglobina) ou extravascular (sistema fagocitário mononuclear (SFM) – alto bilirrubinemia e alto urobilinogênio na urina e aumenta pigmentos biliares nas fezes - escuras); • É a quebra da hemácia (hemólise) e libera a hemoglobina, a hemoglobina irá se transformar em bilirrubina. Quanto mais hemólise, mais bilirrubina é formada. Anemia por deficiência na eritropoiese • São anemias arregenerativas associadas ou não a depressão da medula óssea (aplasia ou hipoplasia), podendo ser primárias ou secundárias; • As reações secundárias normalmente estão associadas a uma enfermidade primária causadas por deficiências sistêmicas (renal crônica, hepática, distúrbios endócrinos) ou nutricionais (vitamina B12, niacina, minerais – Fe e P), doença inflamatória; • A CAUSA PRIMÁIRIA ESTÁ RELACIONADA A DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA: lesão do tecido hematopoiético, aplasia por intoxicação por samambaia, doenças mieloproliferativas (leucemias, linfomas, plasmocitomas). POLICITEMIAS Aumento da quantidade de célula no sangue Classificação • Absoluta ❖ Realmente tem muitos eritrócitos ❖ Fisiológica: - Altitude: precisa de mais oxigênio, então o corpo libera mais eritrócitos. - adrenalina: ela contrai o baço, que libera sangue para os vasos ❖ Patologia: é a partir de um problema ou doença - primária: tipo de leucemia chamada policitemia vera. É um problema na medula óssea. - secundária: se alguma parte do corpo é garroteada e as células morrem sem oxigênio, quem recebe a informação que tem célula morrendo é o rim, que libera eritropoietina. Mas o problema não é falta de oxigênio no sangue, é o garrote. Então ele tem uma policetemia secundaria ao garrote. Também tem problemas como neoplasia, torção de órgãos, pneumonia, obesidade (respira mal). • Relativa O paciente tem pouco plasma, por estar desidratado, por isso da a impressão que tem poucas células. Confirma fazendo fluido e depois repetindo o exame. Não ultrapassa de 66%. - A policitemia por desidratação é chamada de policitemia relativa, tem a mesma quantidade de hemácias só que diminui volume plasmático, as hemácias estarão mais concentradas, não é que tem mais hemácia é que tem menos plasma. Se faz uma concentração de proteínas, as proteínas que estão no plasma também estarão aumentadas, porque o plasma que está baixo - Aumento do PTP, se um cavalo está desidratado, tem policitemia mas as PTP está normal ou diminuído, pode pensar que o fígado não está produzindo (problema hepático) e pode ser um problema renal, se o rim perde proteína tem uma lesão renal, lesão dermatológica que perde sangue pelo meio externo e lesões no trato gastrointestinal pode ter a perda de proteína, além disso, também pode ser por uma deficiência de ingestão. - HEMOCONCENTRAÇÃO : Ht e PTP pela do volume plasmático; SINAIS CLÍNICOS: • Congestão de vasos oculares; • Cianose; • Aumento da viscosidade do sangue; • Taquipnéia/dispnéia; • Letargia; • Sonolência; LEUCOGRAMA Quando observa um leucograma podemos ter 3 situações: 1. Leucograma normal 2. Leucograma aumentada: leucocitose 3. Leucograma diminuído: leucopenia São leucócitos reativos, as leucocitoses fisiológicas são do cortisol e adrenalina, quando são leucócitos reativos significa que existe uma doença e o organismo está respondendo. Primeiro olha o leucócito total, podendo classificar como: 1. Aumentado 2. Normal 3. Diminuído Depois, olha as outras células de defesa para classificar se está aumentado, diminuído ou normal. 1. Segmentado/neutrófilo aumentado: neutrofilia 2. Segmentado/neutrófilo diminuído: neutropenia 3. Linfócito aumentado: linfocitose 4. Linfócito diminuído: linfopenia 5. Monócito aumentado: monocitose 6. Monócito diminuído: monocitopenia 7. Eosinófilo aumentado: eosinofilia 8. Eosinófilo diminuído: eosinopenia • LEUCOGRAMA NORMAL: quando tem um caso clínico, precisa realizar a classificação, a primeira resposta da medula é o desvio a esquerda e direita . Desvio a esquerda (DE) O desvio a esquerda significa células jovens, se estiver em maior quantidade do que o valor de referência é desvio a esquerda. O desvio a esquerda é dividido em: 1. Desvio a esquerda regenerativo (DER): significa que a medula está respondendo. Primeiro o organismo usa o pool marginal, depois a reserva da medula e por último, se não der conta, a medula começa a produzir mais células de defesa . • é uma leucocitose com célula jovem aumentada • se osbastonetes estiverem acima do valor de referência é o desvio a esquerda. • o desvio a esquerda pode ter 3 classificações: a) leve: se olha no exame e só tem bastonete aumentado, é desvio a esquerda regenerativo leve, ou seja, só o bastonete está dando conta de defender o organismo e não precisa mandar mais células jovens. b) moderado: se encontra bastonete e metamielócitos é um desvio a esquerdo moderado, o metamielócito é um precursor do bastonete c) intenso: apresenta mielócito, metamielócito e bastonete , isso mostra que a medula está trabalhando muito. Não existe um valor de referência para mielócitos e metamielócito, se tem no leucograma mostra que a medula está enviando mais células jovens. 2. Desvio a esquerda degenerativo (DED): geralmente, quando aparece, o animal já teve o desvio a esquerda regenerativo que não foi suficiente e entra no degenerativo . • se é desvio a esquerda tem células jovens aumentada, mas nesse desvio tem leucograma normal ou leucopenia. • tem um consumo tão grande de leucócitos que mesmo mandando célula jovem, não é o suficiente para aumentar os leucócitos, provavelmente por conta de alguma infecção, como por exemplo, bactéria que está destruindo os leucócitos, então as células jovens que são mandadas acabam. • a diferença entre o regenerativo e o degenerativo, no regenerativo tem leucocitose, nesse não tem, tem leucograma normal ou com leucopenia. • o aumento de bastonetes não é o suficiente para aumentar a quantidade total de leucócitos. Desvio a direita (DD) O desvio a direita tem leucocitose mais a presença de hipersegmentado, como por exemplo: pegou uma infecção hoje e a medula começou a responder, fez o pool marginal e não foi o suficiente, pegou a reserva da medula e jogou na circulação, se essas células são suficientes elas continuarão tentando combater a infecção, esses neutrófilos duram em média de 6 a 10 horas na corrente sanguínea, quando passar das 10 horas não tem destruição da células, elas começam a envelhecer, ou seja, esses neutrófilos não entram em apoptose por estar defendendo o organismo, quanto mais tempo fica mais vai segmentando. Leucocitose: é o aumento dos leucócitos. Se da em resposta a liberação de adrenalina e cortisol. - adrenalina: liberada o animal está com medo. Desencadeia um processo agudo. Apresenta: neutrofilia, linfocitose, monocitose, eosinofilia. - cortisol: liberado quando o animal está em estrese crônico, tem hiperadrenocorticismo ou esta tomando corticoides. Apresenta: neutrofilia, linfopenia, monocitose, eosinopenia. Neutrófilo: são as primeiras células de defesa. Faz fagocitose principalmente de bactérias. Quando fagocita uma bactéria, as enzimas presentes nele também o matam. - o neutrófilo adulto tem seu núclo fragmentado. Neutrófilo hipersegmentado: apresenta mais de 5 segmentos (normal é de 3 a 5) - mais de 5 indica que e um neutrófilo velho - quem impede que o neutrófilo saia para a corrente sanguínea é o cortisol. Neutrófilo tóxico: quando a medula está trabalhando tão acelerada que libera neutrófilos muito jovens. NEUTROFILIA: aumento dos neutrófilos. É causado por qualquer coisa que leve a lesão tecidual. NEUTROPENIA: diminuição de neutrófilos. Ocorre quando há consumo exacerbado da célula, em casos de diminuição da produção medular ou em endotoxemia (infecção bacteriana. É muito comum na piometra). MONÓCITOS: são a segunda célula a agir na inflamação. Ficam no sague enquanto são jovens e só amadurecem quando vai pro tecido, quando vira macrofago. - macrófagos com vacúolos são chamados macrófagos ativados. Indica que ele começou a amadurecer ainda na corrente sanguínea, porque no tecido está precisando de tanto macrófago que ele começou a se desenvolver ainda na circulação. - atuam quando a inflamação não está mais na fase aguda, mas já virando crônico. - monocitose é comumente observada a parvovirose, coronavirose, erlichiose, leucemia e afecções crônicas. LINFÓCITOS: são as terceiras células a agir. No momento que você contrai uma doença, os linfócitos saem do sangue e vão para os órgãos linfoides (como o linfonodo). Por isso pacientes em estágio agudo tem um aumento de linfonodo • são eles quem determinam qual célula vai para a infecção, mas de longe • depois que a infecção "melhora", os linfócitos voa para lá gerar anticorpos - na fase aguda da doença tem linfopenia - na fase crônica, linfocitose • linfócitos com coloração mais escura significam q estão reativos, indica que estão produzindo anticorpos • causas da linfocitose: -afecções cronicas - pós vacina - doenças virais (fase crônica) • causas da linfopenia: - inflamação aguda - quilotórax (comum em gatos atropelados. É o derramamento de linfa no torax. Acontece quando um vaso linfoide se rompe) - doenças virais (fase aguda) -EOSINÓFILOS: são a quarta célula a ir. Os grânulos eosinófilos tem muita histaminase no seu interior (uma enzima que degrada histamina) • durante as alergias os eosinófilos são chamados para degranular (soltas seus granulos), soltando a enzima • causas da eosinofilia: - parasitoses (verminose) - alergias - mastocitoma (é um tumor cutadeo. Dentro tem celulas com mastocitos, que apresentam histamina) - leucemia BASÓFILO: agem como os eosinófilos, só tem uma coloração um pouco mais escura. São raros • causas de basofilia: - parasitoses - alergias - mastocitomas - leucemias HEMOSTASIA Didaticamente, a hemostasia pode-se dividir em: 1. Hemostasia primária: vasoconstrição local, adesão e agregação plaquetária com consequente formação de um tampão plaquetário inicial. 2. Hemostasia secundária: série de reações em cascata cujo resultado final é a formação de fibrina a partir do fibrinogênio que confere estabilidade ao coágulo. 3. Hemostasia terciária: ou fibrinólise, é ativada na mesma ocasião da coagulação, onde a plasmina atua degradando a fibrina e desfazendo o coágulo formado. ▪ Entretanto, os três processos estão inter-relacionados. Sistema intrínseco • Via que se inicia pelo contado do sangue com o colágeno do subendotélio da parede vascular traumatizada ou corpo estranho. Sistema extrínseco • Inicia por lesão vascular ou contato com tecido extravascular que contém uma proteína de membrana denominada fator tecidual. O tecido danificado também libera tromboplastina que ativa o fator VII (sistema extrínseco da coagulação) Via comum • Ativação destes fatores, mais a presença de fosfolipídios plaquetários e cálcio dão início ao sistema comum, pela ativação do fator X que em conjunto com esses fatores ativam a protrombina (fator II) que se converte em trombina (fator II ativado) que converte o fibrinogênio em fibrina. • Após esta conversão, o fator XIII confere estabilidade a esta fibrina através de ligações covalentes transformando em uma malha firme de fibrina sobre o endotélio lesado e o tampão plaquetário. • A trombina é um potente pró- coagulante capaz de acelerar as reações da cascata formando grandes quantidades de fibrina. • A vitamina K é essencial na formação de várias proteínas da coagulação. • Os fatores chamados vitamina K dependentes são: II, VII, IX e X que estão distribuídos nos três sistemas da cascata de coagulação • Desordens na cascata de coagulação conferem ao animal uma coagulopatia. URINALISE • Os exames que pode pedir para avaliar a função renal são: ureia, creatinina, urinálise e entre outros. • Formação de urina: líquido formado pelos rins → filtração do plasma; • A principal função dos rins é a formação da urina, a urina é proveniente da filtração do sangue. Tudo que deve ser excretado o rim filtra e elimina formando a urina, alémdisso, apresenta outras funções importantes, como liberação de renina, eritropoetina, ajuda no controle da pressão, excreção de metabólitos. Funções: • eliminação de catabólitos indesejáveis ao organismo (ureia, creatinina, pigmentos biliares, uratos, etc). • eliminação de íons em excesso – Na+, K+, Cl- e H+. • eliminação de drogas e metabólitos. • manutenção da homeostasia. Órgãos urinários: • rins: filtração do sangue e produção de urina; • ureteres: órgãos tubulares estreitos que levam a urina para a bexiga • bexiga (vesícula urinária): reservatório de urina, localizado no assoalho da pelve; • uretra: condução da urina da bexiga para eliminação; O sistema renal contempla o rim que filtra o sangue e produz a urina, os ureteres drenam a urina dos rins até a bexiga, a bexiga armazena a urina e a uretra conduz a urina da bexiga até o órgão geniturinário. UREIA: é um catabólito de proteínas alimentares. CREATININA: é um catabólito de proteínas musculares. AZOTEMIA: quando ureia e/ou creatinina estão aumentados. Pode ser: • pré-renal: quando o problema não está nos rins. Está chegando muita ureia ou creatinina pra ele. o Só uma delas será aumentada (ou creatinina ou ureia). Se as duas tiverem aumentadas, ou é renal ou pós renal o Causas: - desidratação: aumenta a ureia alta ingesta de proteínas: aumenta ureia - massa muscular: aumenta a creatinina exercicios prolongados: se eu fizer muito exercício, vai degradar muita proteína muscular, aumentando minha creatinina - sepse: pode fazer lesão muscular, aumentando a creatinina - doença cardiovascular: aumenta a ureia • renal: o rim não funciona, não consegue filtrar corretamente o Ocorre quando 75% dos nefros foram lesionados o causa: - doença renal aguda: alguma coisa nesse momento esta destruindo o rim e fazendo ele parar. Apresenta ligúria (pouco) ou anuíra (nada) - doença renal crônica: ao longo da vida os rins foram parando de funcionar. Apresenta poliúria (muito) seguida de polidipsia (sede) compensatória. Sempre tem anemia não regenerativa! • pós-renal: O rim funciona perfeitamente, mas a urina não foi eliminada, ficando represada na barriga, o que leva a uma reabsorção de ureia e creatinina no sangue. o causado por obstrução urinaria - Causado em cães principalmente por urolitos. Já nos gatos, sua urina é muito densa, com muitos elementos. Estes elementos se unem, criando tampões que impedem a passagem do xixi. - O animal apresenta anuíra ou oligúria - quando você palpa a bexiga, ela está cheia. - se for um doente renal agudo, ele além da obstrução, não produz urina, então esta estará vazia -O cães tem cerca de 300 mil nefrons, enquanto os gatos tem cerca de 70 mil. Por isso os gatos apresentam mais problema renal -A dosagem de ureia e creatinina é uma avaliação tardia, pois a azotenia (aumento) só aparece após 75% dos nefros estarem lesados. - a urina aparece antes, sendo preferível. DOSAGEM CREATINO KINASE (CK): a CK é uma enzima responsavel por fornecer ATP pro musculo. No interior do musculo temos a mioglobina, responsavel pelo transporte de oxigenio do musculo. Quando a fibra muscular se rompe, a CK vai para a corrente sanguiena e a mioglobina tambem. A mioglobina vai para o rim e o lesa, graças a sua característica nefrotoxica. - não da pra dosar a mioglobina, mas da pra dosar o CK para saber a gravidade da lesão - o aumento da CK indica miopatias inflamarórias, traumáticas, toxicas ou isquêmicas - em casos muito intensos de mioclonia é importante observar e proteger o rim. EXAME FÍSICO: a urinalise é o melhor exame para avaliar doença renal, principalmente no inicio da doença • volume: o mínimo exigido para o exame é 5 ml, mas o ideal é 10 ml • cor: o normal é amarela • aspecto: normal é limpido e anormal é turvo • densidade: relação entre soluto e solvente, ou seja, a quantidade de coisa que tem na urina, pra quantidade de água COLORAÇÃO: • azul: indica presença de azul de metileno. comum em pacientes que acreditem que o animal esta com cistite. Na medicina humana a cistite é tratada com pyridium, uma medicação a base de azul de metileno. Alguns proprietários querem tratar em casa e acabam intoxicando o animal, pq a quantidade do remédio é muito alta pra animais. • esverdeado: indica infecção por pseudômonas alaranjado: tem pouca agua, apresentando alta concentração de urina • vermelha: - hematúria: sangue na urina. Ocorre em pacientes com cistite, neoplasia ou que sofreram trauma abdominal - hemoglobinúria: hemoglobina na urina. Pacientes com hemolise intravascular (ex: hemoparasita, animais q comeram cebola ou que tenha toxina de aranha ou cobra no sangue - mioglobinúria: mioglobina na urina. Pacientes com lesão muscular • marrom: ocorre muito de a urina estar tão vermelha que parece marrom. Mas pode ser por melanina, sulfonamidas ou mercúrio • amarelo ouro: presença de bilirrubina, pois essa em excesso é excretada pelo rim e fica um amarelo bem forte • branco: presença de cristais de fosfato. É mais comum em equinos DENSIDADE: é a relação entre o soluto e o solvente cão: 1.020 - 1.045 gato: 1.032 - 1.060 grandes animais: 1.015 - 1.030 ultrafiltrado glomerular: tudo que consegue passar pelo glomérulo e ser filtrado. É água, gordura e eletrólitos - não é a urina ainda, é só um primeiro filtrado. Depois ainda passa por todo o túbulo para ser filtrado novamente e ai sim virar urina - a densidade do ultrafiltrado é de 1.008 - 1.012 isostenúria: quando a densidade da urina é a mesma do ultrafiltrado. É um péssimo sinal, pois indica que os túbulos não estão reabsorvendo água - se a densidade fica acida do ultrafiltrado e abaixo do valor de referencia, indica que o animal tem problema de reabsorção de água no tubulo (problema tubular) - doentes renais primeiro diminuem a densidade urinaria antes de ter azotenia - em animais, não se olha a densidade urinaria na fita, e sim no refratomero. Isso pq a fita é para humanos, mas quando usada para animais da muito erro PH: sofre variações de acordo com a alimentação ou com infecção urinária carnívoros: tem pH mais ácido (cerca de 6) Herbívoros: tem pH mais alcalino ( cerca de 8) PROTEÍNAS: não é comum termos proteinúria. Quando: • pré-renal: por estresse, febre (a hipertermia desnatura as proteínas, fazendo a molécula ficar menor e conseguir passar pelos glomérulos) ou exercício muscular • renal: glomerulopatias • pós renal: no rim não há extravasamento de proteínas, mas sim depois dele. causa: hematúria (sangue na urina na vesícula urinaria). Pode ser por infecção, neoplasia ou trauma. • deve ser avaliado concomitante à densidade urinaria • Uma pequena quantidade de proteínas é reabsorvida pelos túbulos -GLICOSE: limiar de excreção renal da glicose é: cão: 180 gato: 240 • o animal vai ter glicosúria quando a glicemia for maior que 180 ou 240 respectivamente • Os túbulos reabsorvem a glicose, então se e a glicose estiver abaixo do limiar e mesmo assim o paciente apresentar glicosúria, é pq ele tem tubulopatia (problema nos túbulos) CORPOS CETONICOS: representam degradação de lipídios os ácidos voláteis são formados quando há quebra do tecido adiposo, principalmente os triglicerídeos fazemos lipólise quando: - jejum - dieta - diabete melittus: a insulina não joga glicose na célula. O corpo degrada gordura para formar mais glicose. Como o problema não é a falta de glicose e sim a falta de insulina, os pacientes ficam hiperglicêmicos, perdendo peso graças a degradação do tecido adiposo - por isso na diabete é comum ter glicosúria e cetonuria (por causa da degradação do tecido adiposo - Os corpos cetonicos são muito ácidos, por isso o paciente chega a um quadro chamado cetocitose diabética. Uma das únicas emergências endócrinas - HEMOGLOBINA: tem duas causas:• hemólise: se dentro da circulação os eritrócitos estão sendo rompidos, a hemoglobina fica solta no sangue. Quando ela chega nos rins, ela consegue passar pelo glomérulo, passa pelos túbulos e é excretada na urina • hematúria: que pode ser por trauma, neoplasia • para diferenciar se é sangue ou hemoglobina, centrifuga a urina. Se for hemoglobina, mesmo após a centrifugação, a amostra continua toda vermelha. Se for sangue, as células descem e ficam no fundo do tubo. NITRITO: é comum ter nitrato na urina, mas algumas bactérias convertem isso em nitrito • positivo: diagnostico de infecção urinária • negativo: possibilidade de infecção, visto que nem toda bactéria faz essa conversão BILIRRUBINA: indica icterícia SEDIMENTOS: podem ser inorgânicos ou orgânicos: • inorgânico: cristais • orgânicos: células descamativas, eritrócitos, cilindros, espermatozoides ou parasitos • sangue: existem três células que podem aparecer na urinalise o célula da pelve renal: só é liberada quando há lesão nos rins. Indica mielonefrite (infecção na pelve renal) o células de transição: compõe o epitélio da vesícula urinária. Ela pode aumentar seu tamanho ou diminuir dependendo da quantidade de urina que estiver na bexiga (por isso a bexiga consegue aumentar seu tamanho). Não saem naturalmente na urina, só quando os animais tem lesão da vesícula urinária o célula de descamação: é comum ter. Representa uma célula de qualquer parte do trato urinário que está envelhecida e vai ser eliminada na urina célula o caudada da uretra: parede a da pelve, indica lesão na uretra - diferencia da outra pela orma da coleta. Se foi cistocentese, veio da pelve renal, se foi feito sondagem, provavelmente foi no esfregar da uretra SANGUE: a presença de eritrócitos e leucócitos é normal • eritrócitos: normal de 4 a 5, mais que isso é hemorragia • leucócitos: normal de 5 a 8, mais que isso é inflamação - Sempre que eu tenho a presença de um cilindro na urina, significa obstrução tubular um sedimento se prende no túbulo, o que acarreta em uma serie de sedimentos se prendendo a este, até que causa obstrução. Com essa obstrução, aumenta muito a pressão no túbulo, ate o momento que a pressão empurra essa obstrução e manda esse aglomerado de proteínas que estava obstruindo para a urina • fases: o a primeira fase é a do cilindro hialino, formado por proteínas gerais. o A segunda fase é do cilindro celular, com presença de células sanguíneas. o A terceira fase é o cilindro granuloso, quando as células morrem e viram tipo uma "areinha". Indica que já esta lá há um bom tempo. o A quarta fase é a mais grave, chamada cilindro cero, pois sai ressecado e com rachaduras. Indica dano glomerular grave e crônico -é comum a presença de espermatozoides quando coletado por cistocentese -gentamicina é nefrotóxica e hepatotóxica CRISTAIS: estão presentes também em animais clinicamente sadios. São formados a partir da liberação de sair na urina. Esses sair são formados quando nos alimentamos • os sais urinários tem a capacidade de seagregar, formando cristais. Os cristais também gostam de se unir, formando os urolitos. • muitos cristais na urina podem levar a urolitíase • para corrigir, melhora-se o manejo alimentar e aumenta a ingesta hídrica • fatores que interferem na cristalúria: o concentração da urina o período pós prandial: pós alimentação o pH urinário o excreção de agentes terapêuticos: medicamentos HEPÁTICA A amostra é colocada num tubo de coleta de tampa vermelha, que é sem anticoagulante no laboratório centrifugam o sangue coagulado e retira o soro PROTEÍNA TOTAL: é a somagem das albuminas mais globulinas (alpha, beta e gama) • No exame de proteínas totais não da pra saber quantas globulinas são alpha, quantas betas e quantas gama. Pra isso tem um exame chamado eletroforese proteica ALBUMINA: é a principal proteína produzida pelo fígado, por isso, avalia função hepática • é um exame tardio pois o corpo só apresentam hipoalbunemia quando 60 a 80% de perda hepática • Para avaliar função hepática não pedimos enzima hepática, mas sim contagem de albumina • a albumina quem leva as substancias de um lado pro outro no sangue ex: o propofol é carreado pela albumina, então se o animal esta com hipoalbuminemia, o propofol não terá muito efeito • é ela quem mantem a pressão oncótica, ou seja, mantem a água do sangue dentro dos vasos • proteína de inflamação negativa: quando o corpo te uma inflamação, a albumina diminui. Tratando, ela volta • hipoalbuminemia: pode ser por não comer, por não produzir (problema hepático), por aumento das perdas (rim eliminando na urina) ou diminuição da absorção (come mas n absorve. Indica problema intestinal. Pode ser uma enterite com perda proteica ou insuficiência pancreática. O fígado não produz protease suficiente pra digerir as proteínas) • hiperalbuminemia: é causado por desidratação. O fígado não produz mais que você precisa. Se tem muita albumina, indica que o sangue concentrou. Uma fluido resolve GLOBULINA: é feito a contagem a partir da proteína total - a albumina • alpha e beta: é sintetizada pelo fígado. São proteínas de fase aguda da inflamação - de 2 a 5 dias • gama: são imunoglobulinas produzidas pelos linfócitos • hipoglobulinemia: é rara. Causada por - falta de colostro - doença hepática crônica - imunodeficiência - hemorragias - desnutrição • hiperglobulinemia: causada por - doenças autoimunes - pré-parto - inflamações - infecções - neoplasias - síndrome nefrotica FÍGADO: o fígado é composto por várias células chamadas hepatócitos. Tem dupla membrana fosfolipídica. Tem quatro enzimas ALT: fica livre no citoplasma AST: fica dentro da mitocondria FA: fica dentro da membrana GGT: dentro da membrana LESÃO/ NECROSE HEPÁTICA: a membrana já foi rompida, mas ainda está ali • a AST ainda esta presa. Isso acontece em pequenas lesões. As mais graves acabam tirando a AST também • ALT alta: lesão hepática. Avalia necrose celular. Tem meia vida de 21 dias, então deve ser dosada a cada 3 semanas • AST alta: lesão hepática grave. Avalia gravidade da necrose. Tem uma meia vida de 12 horas. - também esta presente no musculo, então nem sempre reflete lesão hepática, mas também lesão muscular • diminuição das enzimas significa cirrose hepática. Pois indica que o fígado nao tem mais enzimas ou hepatócitos COLESTASE: degeneração da membrana do hepatócito • aumenta o FA e o GGT do sangue • A FA não é hepato específica, já a GGT é específica em gatos • Da vesícula biliar sai um ducto chama ducto coléduco. Este tem função de levar a bile que esta armazenada na vesícula ate o intestino. A bile serve pra degradar gordura. A vesícula apenas armazena a bile, quem produz é o fígado (nos hepatócitos). Dentro do fígado tem vários canais biliares. Os hepatócitos produzem a bile, esta entra nos canais e vai para a vesícula, onde será armazenada e no momento da eliminação, liberada no intestino para degradar a gordura • podem ocorrer obstrução de coléduco, ou um parasita chamado platinossomo (comum em felinos) ou uma neoplasia comprimindo o coleduco • se isso ocorrer, ele não vai conseguir expelir a bile, ficando esta presa na vesícula • os canalicolos vão ficando cheios, fazendo com que a bile degrade a membrana do hepatócito, pois esta tem gordura e a bile degrada gordura - Exames para ver função hepática: albumina (melhor), glicose, triglicerídeos, colesterol, ureia, bilirrubinas BILIRRUBINAS: seu aumento leva a icterícia. A bilirrubina é produzida no baço quando ele fagocita os eritrócitos velhos. Ela vai para o fígado, passa por um processo chamado conjugação e é excretado. A conjugação é quando o fígado junta duas moléculas de bilirrubina a um ácido chamado ácido glicurônico. Isso viraa bile • Mesmo sabendo que o paciente tem icterícia, é importante fazer a dosagem pra fracionar os dois tipos de bilirrubina (não conjugada ou conjugada) • o plasma é o primeiro lugar a ficar ictérico. Nos gatos é o céu da boca • bilirrubina não conjugada ou indireta: antes de passar pelo fígado • bilirrubina conjugada: depois que passa pelo fígado • hiperbilirrubinemia: * pré-hepática: o baço não está fagocitando só eritrócitos velhos, mas também está fagocitando os com defeito, fazendo muita hemólise, o que leva a uma alta formação de bilirrubina não conjugada e depois conjugada (que será excretada) - aumento do BNC + Aumento ou normal da BC - confirmar fazendo hemograma (se der a nemia é pre hepática * hepática: o fígado não conjuga, então a bilirrubina não sai do sangue e continua aumentando na circulação -aumento do BNC e diminuição do BC -confirmar a partir da dosagem de albumina (se tiver hipoalbuminemia) *Pós hepatica: o corpo não consegue excretar Normal pra BNC + Aumentado pra BC confirmar com colestase.
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