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EXAMES COMPLEMENTARES - resumoPDF_240416_163638

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EXAMES COMPLEMENTARES 
Para que serve? 
• Avaliação geral 
• Auxiliar diagnóstico (objetivo mais 
usado) 
• Prognóstico 
➢ Depende da avaliação clínica 
- coleta – > sangue, urina, fezes, saliva, 
secreções 
 
Tubo roxo 
• EDTA– anticoagulante 
 – quelante de cálcio 
 – K3 e K2 
• Hemograma 
• Pode ficar até 24h armazenado de 
forma correta. 
• 12h temperatura ambiente 
Tubo verde 
• Heparina de litio – antagonista da 
trombina (anticoagulante) 
• Pode ficar até 8h armazenado por 
causa do mecanismo de ação 
• Plasma –> fator de coagulação 
diferente do EDTA 
• Tubo de heparina é mais caro e 
menos duradouro 
• + usados em humanos 
• Mais caro 
Tubo laranja, vermelho, amarelo 
• Bioquímico 
• Sorologia 
• Coagulação – ativador de coagulo 
• Pode ficar até 24h armazenado de 
forma correta 
Tubo azul 
• Citrato de sódio 
➢ Inibidor reversível de cálcio 
• Coagulograma –> para ver como esta 
a coagulação 
• Teste de coagulação 
• Líquido serve para fazer exames e 
mensurar a quantidade de coagulação 
do anima, Trombose. 
• Pode ficar até 24h armazenado 
Tubo cinza 
• Fluoreto de sódio e EDTA 
• Inibe glicolise – eritrócitos 
• Glicemia, lactato 
COMPOSIÇÃO SANGUÍNEA: 
▪ Parte líquida: água, proteínas, 
minerais -Ca, P, Mg, Na, K, Fe, Cu e 
outros (fosfolipídios, glicose, 
colesterol, hormônios, etc). 
▪ Parte celular: eritrócitos (glóbulos 
vermelhos ou hemácias) que são 
responsáveis pelo transporte de O2 e 
CO2, leucócitos (glóbulos brancos, 
células de defesa), são os neutrófilos, 
basófilos, linfócitos e monócitos e, 
plaquetas que atuam como um 
tampão hemostático. 
SORO X PLASMA 
• Soro: sangue colhido em 
anticoagulante 
o sem fibrinogênio (ativação da 
fibrina 
• Plasma: sangue colhido com 
anticoagulante. 
o Com fibrinogênio 
➢ O soro é a coleta de sangue em um 
tubo ou frasco que não tem o 
anticoagulante , consequentemente, 
esse sangue irá coagular e por conta 
disso, o soro não terá a presença do 
fibrinogênio que é uma proteína do 
sangue, esse fibrinogênio é 
consumido durante o processo de 
coagulação. O plasma tem o 
anticoagulante no tubo , dessa forma, 
conseguimos quantificar a hemácia, 
plaquetas e apresenta o fibrinogênio 
por não ter sido ainda consumido. 
• O Hemograma é dividido em 3 partes, 
sendo elas: 
1. Eritrograma: hematócrito, dosagem da 
hemoglobina e avaliação das 
hemácias. 
2. Leucograma: avaliação morfológica e 
contagem total e diferencial de 
leucócitos. 
3. Plaquetas: avaliação morfológica e 
contagem de plaquetas auxiliando a 
interpretação da hemostasia. 
Hematopoiese 
É o processo de formação de todas as 
células sanguíneas: hemácias, plaquetas e 
leucócitos. 
➢ Durante o desenvolvimento 
embrionário, a hematopoese é 
dividido em 2 períodos 
a- Intra-uterino 
- fase mesenquimal/pré hepatico: 
inicio da formação das celulas 
sanguíneas no saco vitelino 
- fase hepática: migração das células 
tronco para o fígado, onde formam o 
hemocitoblasto, precursor de células 
sanguíneas. 
 
 
b- Extra- uterino: 
- após o nascimento, a medula óssea 
assume a hematopoese, sendo 
intensamente vascularizado. 
- nos adultos, a atividade 
hematopoiética ocorre principalmente 
nos ossos do tórax, crânio, pelve, 
vertebras e epífises de ossos longos. 
i. diferenciando. Essa 
célula durante esse 
processo de 
diferenciação, adquire a 
hemoglobina que forma 
o , essa célula é uma 
hemácia do embrião, vai 
cumprir a função da 
hemácia no embrião, 
mas não é a mesma 
hemácia dos 
indivíduos adultos. 
b. Fase hepática: já tem a 
formação do fígado. Conforme 
o feto vai se desenvolvendo, o 
saco vitelino começa a involuir, 
ou seja, conforme o embrião 
começa a se desenvolver e 
formar seus órgãos, o saco 
vitelino começa a regredir, com 
isso, as células troncos migram 
para o fígado. 
O sistema hematopoético é composto por 
diversos órgãos que desempenham papéis 
essenciais na produção e manutenção das 
células sanguíneas: 
• Baço: Armazena e elimina hemácias e 
plaquetas, produz linfócitos e 
plasmócitos, degrada hemoglobina, 
estoca ferro e remove corpúsculos 
indesejados dos eritrócitos. 
• Fígado: Realiza hematopoiese inicial e 
reacional, armazena vitaminas e 
minerais essenciais, produz fatores de 
coagulação, albumina, globulinas e 
metaboliza bilirrubinas. 
• Estômago: Produz fator intrínseco 
para absorção de vitamina B12 e ferro. 
• Linfonodos: Produzem linfócitos B e T 
a partir dos precursores produzidos na 
medula óssea. 
• Mucosa intestinal: Responsável pela 
absorção de ferro, vitamina B12 e 
outros nutrientes. 
• Rins: Produzem eritrogenina e 
eritropoetina, hormônios essenciais 
para a produção de células vermelhas 
do sangue. 
ERITROGRAMA 
• Hemograma ou eritrograma 
• Principal “exame de sangue” 
• Exame de triagem 
Coleta: tubo de EDTA 
Hemograma 
• No hemograma avaliamos o 
ERITROGRAMA e LEUCOGRAMA, 
fazemos uma análise qualitativa e 
quantitativa, toda vez compara o 
resultado com o valor de referência. 
• Contagem total de hemácias. 
• Hematócrito ou Volume Globular (VG) 
• Dosagem de Hemoglobina 
• Índices Hematimétricos 
 
➢ O exame de sangue é composto de 
seis partes principais, sendo três 
delas: 
1- Hematócrito: valor de hemácias em 
porcentagens. 
2- Hemácias: vem em milhões. 
3- Hemoglobina: 9/dl. 
➢ As próximas três partes são índices 
hematimétricos, vão ser obtidos a 
partir de uma fórmula que calcula 3 
valores: 
4- VCM: tamanho das hemácias. 
5- HCM: concentração de hemoglobinas. 
6- CHCM: concentração de 
hemoglobinas. 
 
 
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS 
➢ Tem como função principal auxiliar na 
classificação da anemia quanto o 
tamanho das hemácias e o seu teor de 
hemoglobina. 
➢ VCM: Volume Corpuscular Médio – 
permite avaliar tamanho médio dos 
eritrócitos (anemia normo, micro ou 
macrocítica); 
➢ CHCM: Concentração de 
Hemoglobina Corpuscular Média – 
permite avaliar se a anemia é hipo ou 
normocrômica; 
➢ HCM: Hemoglobina Celular Média – 
pouca relevância e sua utilização caiu 
em desuso. 
 
ANEMIA 
Diminuição de RBC, Ht, Ho 
➢ A anemia pode acontecer por 
destruição de hemácias, que é a 
hemólise, sempre tem 
alguém causando uma anemia, pode 
ser por hemólise, pode ser perda de 
sangue, normalmente associamos 
com quadro hemorrágico, porém 
essa perda de sangue 
pode ser crônica. 
A perda de sangue pode ser aguda 
ou crônica, aguda pode ser 
atropelamento e a perda crônica pode 
ser por conta de vermes que 
consomem o sangue. Pode ter uma 
deficiência na produção, envolvendo 
alguma alteração na medula óssea, 
seja por uma doença na medula 
óssea, por um agente tóxico ou por 
falta de sinalização do rim, com a 
eritropoetina, ou vários fatores 
associados, como cachorro idoso 
renal com doença do carrapato. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA ANEMIA 
1. VCM – Volume corpuscular médio, 
em relação ao VCM que mostra o 
tamanho: 
- anisocitose: quando apresentam 
eritrócitos de tamanhos diferentes. É 
visto quando há anemia regenerativa 
(a medula envia eritrócitos ainda 
jovens para a corrente sanguínea, 
para compensar a perda. Quanto mais 
jovem, maior o tamanho da célula). 
 
2. CHCM – Concentração de 
Hemoglobina Corpuscular Média. 
Se o CHCM é normal é NORMOCRÔICA, se 
é maior é NORMOCRÔICA porque não 
existe como carregar mais hemoglobina, ou 
seja, não tem maior, se for menor é 
HIPOCRÔMICA. 
- Policromasia: quando há pouca 
hemoglobina no eritrócito. Indica anemia 
regenerativa. Células com o núcleo mais 
escuro tem pouca hemoglobina, visto que o 
meio é onde esta fica. 
3. Resposta da medula óssea 
A resposta pode ser REGENERATIVA ou 
ARREGENERATIVA. 
ANEMIA REGENERATIVA 
• O paciente tem poucos eritrócitos no 
sangue, mas a medula óssea 
responde a isso mandando maiseritrócitos jovens. Indica perda de 
sangue. Apresenta VCM alto e CHCM 
baixo 
• Hemólise: pode ser por causas 
intravasculares (eritrócito se rompendo 
dentro do vaso) ou extra vascular 
(eritrócito se rompendo fora. 
Normalmente o paciente tem uma 
doença infecciosa), pode ser por 
parasitas, vírus e substâncias tóxicas. 
• Hemorragia: pode ser por problemas 
gastrointestinais, intra-abdominais, 
espoliação por ectoparasitas e por 
traumas. 
• Equinos: NÃO liberam reticulócitos 
• Bovinos: reticulócitos raros 
ANEMIA ARREGENERATIVA 
• A medula não compensa a diminuição 
dos eritrócitos. Apresenta VCM e 
CHCM normais. 
• Doença renal crônica: o rim não 
produz eritropoetina. 
o O paciente tem azotecnia 
(aumento de ureia e creatina). 
Ureia em excesso diminui a 
meia vida dos eritrócitos, 
fazendo-os envelhecer mais 
rápido. 
o O paciente tem poucos 
eritrócitos, a medula tem 
estimulo para produzir mais e 
os que tem morrem cedo. 
• Aplasia MO: a medula não tem célula 
tronco 
• Nutricional: para que ocorra a 
maturação da célula, o corpo precisa 
de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. 
• Hormonal: hormônio tireoidiano faz 
todo o metabolismo, a medula é 
“lenta" 
• Anemia de doença crônica: ocorre em 
qualquer inflamação crônica. A medula 
produz mais células de defesa pra 
cuidar do problema. Chega um ponto 
que a medula cansa de produzir os 
dois e foca só nos leucócitos (células 
de defesa), e deixa de lado os 
eritrócitos. 
o Ocorre em doenças que duram 
mais de 21 dias 
o Levam a uma anemia leve (com 
hematócrito mais que 27%) 
• Na anemia arregenerativa não 
existem reticulócitos e nem 
policromasia. 
• Pode ser por: 
1. Não deu tempo de responder 
2. Lesão crônica: lesão na medula ou 
faltou ingredientes. 
• A anemia arregenerativa começa 
lentamente, a anemia crônica por uma 
doença crônica era regenerativa, mas 
por não dar conta virou arregenerativa. 
TIPOS DE ANEMIA 
Anemia por perda aguda de sangue 
➢ Caracterizada pela perda em grande 
proporção de sangue (25 a 40%) em 
curto período; 
➢ Exame hematológico realizado 
imediatamente após não revela 
anormalidades; 
➢ Nas primeiras horas anemia 
normocítica normocrômica 
arregenerativa com hipoproteinemia; 
➢ Liberação de estoques do baço e 
medula óssea.; 
➢ 72 a 96h sinais de resposta medular 
(anisocitose, policromasia, etc): 
anemia normocítica normocrômica 
regenerativa. 
➢ Causas: traumatismos, cirurgias, 
intoxicação por warfarin 
(veneno de rato), distúrbios de 
coagulação, etc. 
Anemia por perda crônica de sangue 
➢ Caracterizada pela perda contínua de 
sangue com consequente exaustão 
das reservas de ferro do organismo; 
➢ No início pode haver regeneração, 
porém com o tempo diminui a resposta 
medular; 
➢ Medula óssea não dispõe de Fe 
suficiente para síntese de 
hemoglobina; 
➢ Parasitismo e lesões difíceis de 
cicatrizar, caso não resolva a causa, 
tende a virar microcítica hipocrômica. 
 
Anemia hemolítica 
• Caracterizada pela destruição das 
hemácias, por agentes infecciosos 
(vírus, parasitos, bactérias), químicos 
(intoxicações metais pesados, plantas 
ou alimentos) ou pelo sistema imune 
(imunomediadas); 
• Hemólise pode ser intra (dentro dos 
vasos – aumenta hemoglobina) ou 
extravascular (sistema fagocitário 
mononuclear (SFM) – alto 
bilirrubinemia e alto urobilinogênio na 
urina e aumenta pigmentos biliares 
nas fezes - escuras); 
• É a quebra da hemácia (hemólise) e 
libera a hemoglobina, a hemoglobina 
irá se transformar em bilirrubina. 
Quanto mais hemólise, mais bilirrubina 
é formada. 
Anemia por deficiência na eritropoiese 
• São anemias arregenerativas 
associadas ou não a depressão da 
medula óssea (aplasia ou hipoplasia), 
podendo ser primárias ou secundárias; 
• As reações secundárias normalmente 
estão associadas a uma enfermidade 
primária causadas por deficiências 
sistêmicas (renal crônica, hepática, 
distúrbios endócrinos) ou nutricionais 
(vitamina B12, niacina, minerais – Fe e 
P), doença inflamatória; 
• A CAUSA PRIMÁIRIA ESTÁ 
RELACIONADA A DEPRESSÃO DA 
MEDULA ÓSSEA: lesão do tecido 
hematopoiético, aplasia por 
intoxicação por samambaia, doenças 
mieloproliferativas (leucemias, 
linfomas, plasmocitomas). 
 
POLICITEMIAS 
Aumento da quantidade de célula no sangue 
Classificação 
• Absoluta 
❖ Realmente tem muitos eritrócitos 
❖ Fisiológica: 
- Altitude: precisa de mais oxigênio, 
então o corpo libera mais eritrócitos. 
- adrenalina: ela contrai o baço, que 
libera sangue para os vasos 
❖ Patologia: é a partir de um problema 
ou doença 
- primária: tipo de leucemia chamada 
policitemia vera. É um problema na 
medula óssea. 
- secundária: se alguma parte do 
corpo é garroteada e as células 
morrem sem oxigênio, quem recebe a 
informação que tem célula morrendo 
é o rim, que libera eritropoietina. Mas 
o problema não é falta de oxigênio no 
sangue, é o garrote. Então ele tem 
uma policetemia secundaria ao 
garrote. Também tem problemas 
como neoplasia, torção de órgãos, 
pneumonia, obesidade (respira mal). 
• Relativa 
O paciente tem pouco plasma, por estar 
desidratado, por isso da a impressão que tem 
poucas células. Confirma fazendo fluido e 
depois repetindo o exame. Não ultrapassa de 
66%. 
- A policitemia por desidratação é chamada 
de policitemia relativa, tem a mesma 
quantidade de hemácias só que diminui 
volume plasmático, as hemácias estarão 
mais concentradas, não é que tem mais 
hemácia é que tem menos plasma. Se faz 
uma concentração de proteínas, as proteínas 
que estão no plasma também estarão 
aumentadas, porque o plasma que está baixo 
- Aumento do PTP, se um cavalo está 
desidratado, tem policitemia mas as PTP está 
normal ou diminuído, pode pensar que o 
fígado não está produzindo (problema 
hepático) e pode ser um problema renal, se o 
rim perde proteína tem uma lesão renal, 
lesão dermatológica que perde sangue pelo 
meio externo e lesões no trato 
gastrointestinal pode ter a perda de proteína, 
além disso, também pode ser por uma 
deficiência de ingestão. 
- HEMOCONCENTRAÇÃO :  Ht e PTP pela 
 do volume plasmático; 
SINAIS CLÍNICOS: 
• Congestão de vasos oculares; 
• Cianose; 
• Aumento da viscosidade do sangue; 
• Taquipnéia/dispnéia; 
• Letargia; 
• Sonolência; 
 
LEUCOGRAMA 
Quando observa um leucograma podemos 
ter 3 situações: 
1. Leucograma normal 
2. Leucograma aumentada: leucocitose 
3. Leucograma diminuído: leucopenia 
São leucócitos reativos, as leucocitoses 
fisiológicas são do cortisol e adrenalina, 
quando são leucócitos reativos significa que 
existe uma doença e o organismo está 
respondendo. 
Primeiro olha o leucócito total, podendo 
classificar como: 
1. Aumentado 
2. Normal 
3. Diminuído 
Depois, olha as outras células de defesa para 
classificar se 
está aumentado, diminuído ou normal. 
1. Segmentado/neutrófilo aumentado: 
neutrofilia 
2. Segmentado/neutrófilo diminuído: 
neutropenia 
3. Linfócito aumentado: linfocitose 
4. Linfócito diminuído: linfopenia 
5. Monócito aumentado: monocitose 
6. Monócito diminuído: monocitopenia 
7. Eosinófilo aumentado: eosinofilia 
8. Eosinófilo diminuído: eosinopenia 
• LEUCOGRAMA NORMAL: quando 
tem um caso clínico, precisa realizar a 
classificação, a primeira resposta da 
medula é o desvio a esquerda e 
direita . 
Desvio a esquerda (DE) 
O desvio a esquerda significa células 
jovens, se estiver em maior quantidade do 
que o valor de referência é desvio a 
esquerda. O desvio a esquerda é dividido 
em: 
1. Desvio a esquerda regenerativo (DER): 
significa que a medula está respondendo. 
Primeiro o organismo usa o pool marginal, 
depois a reserva da medula e por último, se 
não der conta, a medula começa a produzir 
mais células de defesa . 
• é uma leucocitose com célula jovem 
aumentada 
• se osbastonetes estiverem acima do 
valor de referência é o desvio a 
esquerda. 
• o desvio a esquerda pode ter 3 
classificações: 
a) leve: se olha no exame e só tem 
bastonete aumentado, é desvio a 
esquerda regenerativo leve, ou seja, 
só o bastonete está dando conta de 
defender o organismo e não precisa 
mandar mais células jovens. 
b) moderado: se encontra bastonete 
e metamielócitos é um desvio a 
esquerdo moderado, o metamielócito 
é um precursor do bastonete 
 
 
 
 
 
c) intenso: apresenta mielócito, 
metamielócito e bastonete , isso mostra que 
a medula está trabalhando muito. Não existe 
um valor de referência para mielócitos e 
metamielócito, se tem no leucograma mostra 
que a medula está enviando mais células 
jovens. 
2. Desvio a esquerda degenerativo (DED): 
geralmente, quando aparece, o animal já 
teve o desvio a esquerda regenerativo que 
não foi suficiente e entra no degenerativo . 
• se é desvio a esquerda tem células 
jovens aumentada, mas nesse desvio 
tem leucograma normal ou leucopenia. 
• tem um consumo tão grande de 
leucócitos que mesmo mandando 
célula jovem, não é o suficiente para 
aumentar os leucócitos, 
provavelmente por conta de alguma 
infecção, como por exemplo, bactéria 
que está destruindo os leucócitos, 
então as células jovens que são 
mandadas acabam. 
• a diferença entre o regenerativo e o 
degenerativo, no regenerativo tem 
leucocitose, nesse não tem, tem 
leucograma normal ou com 
leucopenia. 
• o aumento de bastonetes não é o 
suficiente para aumentar a quantidade 
total de leucócitos. 
Desvio a direita (DD) 
O desvio a direita tem leucocitose mais a 
presença de hipersegmentado, como por 
exemplo: pegou uma infecção hoje e a 
medula começou a responder, fez o pool 
marginal e não foi o suficiente, pegou a 
reserva da medula e jogou na circulação, se 
essas células são suficientes elas 
continuarão tentando combater a infecção, 
esses neutrófilos duram em média de 6 a 10 
horas na corrente sanguínea, quando passar 
das 10 horas não tem destruição da células, 
elas começam a envelhecer, ou seja, esses 
neutrófilos não entram em apoptose por estar 
defendendo o organismo, quanto mais tempo 
fica mais vai segmentando. 
Leucocitose: é o aumento dos leucócitos. 
Se da em resposta a liberação de adrenalina 
e cortisol. 
- adrenalina: liberada o animal está com 
medo. Desencadeia um processo agudo. 
Apresenta: neutrofilia, linfocitose, 
monocitose, eosinofilia. 
- cortisol: liberado quando o animal está em 
estrese crônico, tem hiperadrenocorticismo 
ou esta tomando corticoides. Apresenta: 
neutrofilia, linfopenia, monocitose, 
eosinopenia. 
Neutrófilo: são as primeiras células de 
defesa. Faz fagocitose principalmente de 
bactérias. Quando fagocita uma bactéria, as 
enzimas presentes nele também o matam. 
- o neutrófilo adulto tem seu núclo 
fragmentado. 
Neutrófilo hipersegmentado: apresenta 
mais de 5 segmentos (normal é de 3 a 5) 
 - mais de 5 indica que e um neutrófilo 
velho 
 - quem impede que o neutrófilo saia para a 
corrente sanguínea é o cortisol. 
Neutrófilo tóxico: quando a medula está 
trabalhando tão acelerada que libera 
neutrófilos muito jovens. 
NEUTROFILIA: aumento dos neutrófilos. É 
causado por qualquer coisa que leve a lesão 
tecidual. 
NEUTROPENIA: diminuição de neutrófilos. 
Ocorre quando há consumo exacerbado da 
célula, em casos de diminuição da produção 
medular ou em endotoxemia (infecção 
bacteriana. É muito comum na piometra). 
MONÓCITOS: são a segunda célula a agir 
na inflamação. Ficam no sague enquanto são 
jovens e só amadurecem quando vai pro 
tecido, quando vira macrofago. 
- macrófagos com vacúolos são chamados 
macrófagos ativados. Indica que ele 
começou a amadurecer ainda na corrente 
sanguínea, porque no tecido está precisando 
de tanto macrófago que ele começou a se 
desenvolver ainda na circulação. 
- atuam quando a inflamação não está mais 
na fase aguda, mas já virando crônico. 
- monocitose é comumente observada a 
parvovirose, coronavirose, erlichiose, 
leucemia e afecções crônicas. 
LINFÓCITOS: são as terceiras células a agir. 
No momento que você contrai uma doença, os 
linfócitos saem do sangue e vão para os 
órgãos linfoides (como o linfonodo). Por isso 
pacientes em estágio agudo tem um aumento 
de linfonodo 
• são eles quem determinam qual célula 
vai para a infecção, mas de longe 
• depois que a infecção "melhora", os 
linfócitos voa para lá gerar anticorpos 
- na fase aguda da doença tem 
linfopenia 
- na fase crônica, linfocitose 
• linfócitos com coloração mais escura 
significam q estão reativos, indica que 
estão produzindo anticorpos 
• causas da linfocitose: 
-afecções cronicas 
- pós vacina 
- doenças virais (fase crônica) 
• causas da linfopenia: 
- inflamação aguda 
- quilotórax (comum em gatos 
atropelados. É o derramamento de 
linfa no torax. Acontece quando um 
vaso linfoide se rompe) 
- doenças virais (fase aguda) 
-EOSINÓFILOS: são a quarta célula a ir. Os 
grânulos eosinófilos tem muita histaminase 
no seu interior (uma enzima que degrada 
histamina) 
• durante as alergias os eosinófilos são 
chamados para degranular (soltas seus 
granulos), soltando a enzima 
• causas da eosinofilia: 
- parasitoses (verminose) 
- alergias 
- mastocitoma (é um tumor cutadeo. 
Dentro tem celulas com mastocitos, 
que apresentam histamina) 
- leucemia 
BASÓFILO: agem como os eosinófilos, só 
tem uma coloração um pouco mais escura. 
São raros 
• causas de basofilia: 
- parasitoses 
- alergias 
- mastocitomas 
- leucemias 
HEMOSTASIA 
Didaticamente, a hemostasia pode-se dividir 
em: 
1. Hemostasia primária: vasoconstrição local, 
adesão e agregação plaquetária com 
consequente formação de um tampão 
plaquetário inicial. 
2. Hemostasia secundária: série de reações 
em cascata cujo resultado final é a formação 
de fibrina a partir do fibrinogênio que confere 
estabilidade ao coágulo. 
3. Hemostasia terciária: ou fibrinólise, é 
ativada na mesma ocasião da coagulação, 
onde a plasmina atua degradando a fibrina e 
desfazendo o coágulo formado. 
▪ Entretanto, os três processos estão 
inter-relacionados. 
Sistema intrínseco 
• Via que se inicia pelo contado do 
sangue com o colágeno do 
subendotélio da parede vascular 
traumatizada ou corpo estranho. 
Sistema extrínseco 
• Inicia por lesão vascular ou contato 
com tecido extravascular que contém 
uma proteína de membrana 
denominada fator tecidual. O tecido 
danificado também libera 
tromboplastina que ativa o fator VII 
(sistema extrínseco da coagulação) 
Via comum 
• Ativação destes fatores, mais a 
presença de fosfolipídios plaquetários 
e cálcio dão início ao sistema comum, 
pela ativação do fator X que em 
conjunto com esses fatores ativam a 
protrombina (fator II) que se converte 
em trombina (fator II ativado) que 
converte o fibrinogênio em fibrina. 
• Após esta conversão, o fator XIII 
confere estabilidade a esta fibrina 
através de ligações covalentes 
transformando em uma malha firme 
de fibrina sobre o endotélio lesado e o 
tampão plaquetário. 
• A trombina é um potente pró-
coagulante capaz de acelerar as 
reações da cascata formando 
grandes quantidades de fibrina. 
• A vitamina K é essencial na formação 
de várias proteínas da coagulação. 
• Os fatores chamados vitamina K 
dependentes são: II, VII, IX e X que 
estão distribuídos nos três sistemas 
da cascata de coagulação 
• Desordens na cascata de coagulação 
conferem ao animal uma 
coagulopatia. 
 
URINALISE 
• Os exames que pode pedir para 
avaliar a função renal são: ureia, 
creatinina, urinálise e entre outros. 
• Formação de urina: 
líquido formado pelos rins → filtração do 
plasma; 
• A principal função dos rins é a 
formação da urina, a urina é 
proveniente da filtração do sangue. 
Tudo que deve ser excretado o rim 
filtra e elimina formando a urina, alémdisso, apresenta outras 
funções importantes, como liberação 
de renina, eritropoetina, ajuda no 
controle da pressão, excreção de 
metabólitos. 
Funções: 
• eliminação de catabólitos indesejáveis 
ao organismo (ureia, creatinina, 
pigmentos biliares, uratos, etc). 
• eliminação de íons em excesso – 
Na+, K+, Cl- e H+. 
• eliminação de drogas e metabólitos. 
• manutenção da homeostasia. 
Órgãos urinários: 
• rins: filtração do sangue e produção 
de urina; 
• ureteres: órgãos tubulares estreitos 
que levam a urina para a bexiga 
• bexiga (vesícula urinária): reservatório 
de urina, localizado no assoalho da 
pelve; 
• uretra: condução da urina da bexiga 
para eliminação; 
O sistema renal contempla o rim que filtra o 
sangue e produz a urina, os ureteres drenam 
a urina dos rins até a bexiga, a bexiga 
armazena a urina e a uretra conduz a urina 
da bexiga até o órgão geniturinário. 
UREIA: é um catabólito de proteínas 
alimentares. 
CREATININA: é um catabólito de proteínas 
musculares. 
AZOTEMIA: quando ureia e/ou creatinina 
estão aumentados. Pode ser: 
• pré-renal: quando o problema não está 
nos rins. Está chegando muita ureia ou 
creatinina pra ele. 
o Só uma delas será aumentada 
(ou creatinina ou ureia). Se as 
duas tiverem aumentadas, ou é 
renal ou pós renal 
o Causas: 
- desidratação: aumenta a ureia 
alta ingesta de proteínas: 
aumenta ureia 
- massa muscular: aumenta a 
creatinina exercicios 
prolongados: se eu fizer 
muito exercício, vai degradar 
muita proteína muscular, 
aumentando minha creatinina 
- sepse: pode fazer lesão 
muscular, aumentando a 
creatinina 
- doença cardiovascular: 
aumenta a ureia 
• renal: o rim não funciona, não consegue 
filtrar corretamente 
o Ocorre quando 75% dos nefros 
foram lesionados 
o causa: 
- doença renal aguda: alguma 
coisa nesse momento esta 
destruindo o rim e fazendo ele 
parar. Apresenta ligúria (pouco) 
ou anuíra (nada) 
- doença renal crônica: ao longo 
da vida os rins foram parando de 
funcionar. Apresenta poliúria 
(muito) seguida de polidipsia 
(sede) compensatória. Sempre 
tem anemia não regenerativa! 
• pós-renal: O rim funciona 
perfeitamente, mas a urina não foi 
eliminada, ficando represada na 
barriga, o que leva a uma reabsorção de 
ureia e creatinina no sangue. 
o causado por obstrução urinaria 
- Causado em cães 
principalmente por 
urolitos. Já nos gatos, sua urina é 
muito densa, com muitos 
elementos. 
Estes elementos se unem, 
criando tampões que impedem a 
passagem do xixi. 
- O animal apresenta anuíra ou 
oligúria 
- quando você palpa a bexiga, ela 
está cheia. 
 - se for um doente renal agudo, 
ele além da obstrução, não 
produz urina, então esta estará 
vazia 
-O cães tem cerca de 300 mil 
nefrons, enquanto os gatos tem 
cerca de 70 mil. Por isso os gatos 
apresentam mais problema renal 
-A dosagem de ureia e creatinina 
é uma avaliação tardia, pois a 
azotenia (aumento) só aparece 
após 75% dos nefros estarem 
lesados. 
 - a urina aparece antes, sendo 
preferível. 
DOSAGEM CREATINO KINASE (CK): a CK é 
uma enzima responsavel por fornecer ATP pro 
musculo. No interior do musculo temos a 
mioglobina, responsavel pelo transporte de 
oxigenio do musculo. Quando a fibra muscular 
se rompe, a CK vai para a corrente sanguiena e 
a mioglobina tambem. A mioglobina vai para o 
rim e o lesa, graças a sua característica 
nefrotoxica. 
- não da pra dosar a mioglobina, mas da pra 
dosar o CK para saber a gravidade da lesão 
- o aumento da CK indica miopatias 
inflamarórias, traumáticas, toxicas ou 
isquêmicas 
- em casos muito intensos de mioclonia é 
importante observar e proteger o rim. 
EXAME FÍSICO: a urinalise é o melhor exame 
para avaliar doença renal, principalmente no 
inicio da doença 
• volume: o mínimo exigido para o exame 
é 5 ml, mas o ideal é 10 ml 
• cor: o normal é amarela 
• aspecto: normal é limpido e anormal é 
turvo 
• densidade: relação entre soluto e 
solvente, ou seja, a quantidade de coisa 
que tem na urina, pra quantidade de 
água 
COLORAÇÃO: 
• azul: indica presença de azul de 
metileno. comum em pacientes que 
acreditem que o animal esta com 
cistite. Na medicina humana a 
cistite é tratada com pyridium, 
uma medicação a base de azul de 
metileno. Alguns proprietários 
querem tratar em casa e acabam 
intoxicando o animal, pq a 
quantidade do remédio é muito alta 
pra animais. 
• esverdeado: indica infecção por 
pseudômonas alaranjado: tem 
pouca agua, apresentando alta 
concentração de urina 
• vermelha: - hematúria: sangue na 
urina. Ocorre em pacientes com 
cistite, neoplasia ou que sofreram 
trauma abdominal 
- hemoglobinúria: hemoglobina na 
urina. Pacientes com hemolise 
intravascular (ex: hemoparasita, 
animais q comeram cebola ou que 
tenha toxina de aranha ou cobra no 
sangue 
- mioglobinúria: mioglobina na urina. 
Pacientes com lesão muscular 
• marrom: ocorre muito de a urina 
estar tão vermelha que parece 
marrom. Mas pode ser por 
melanina, sulfonamidas ou 
mercúrio 
• amarelo ouro: presença de 
bilirrubina, pois essa em excesso é 
excretada pelo rim e fica um 
amarelo bem forte 
• branco: presença de cristais de 
fosfato. É mais comum em equinos 
DENSIDADE: é a relação entre o soluto e o 
solvente 
cão: 1.020 - 1.045 
gato: 1.032 - 1.060 
grandes animais: 1.015 - 1.030 
ultrafiltrado glomerular: tudo que consegue 
passar pelo glomérulo e ser filtrado. É água, 
gordura e eletrólitos 
- não é a urina ainda, é só um primeiro filtrado. 
Depois ainda passa por todo o túbulo para ser 
filtrado novamente e ai sim virar urina 
- a densidade do ultrafiltrado é de 1.008 - 1.012 
isostenúria: quando a densidade da urina é a 
mesma do ultrafiltrado. É um péssimo sinal, 
pois indica que os túbulos não estão 
reabsorvendo água 
- se a densidade fica acida do ultrafiltrado e 
abaixo do valor de referencia, indica que o 
animal tem problema de reabsorção de água 
no tubulo (problema tubular) 
- doentes renais primeiro diminuem a 
densidade urinaria antes de ter azotenia 
- em animais, não se olha a densidade urinaria 
na fita, e sim no refratomero. Isso pq a fita é 
para humanos, mas quando usada para 
animais da muito erro 
PH: sofre variações de acordo com a 
alimentação ou com infecção urinária 
carnívoros: tem pH mais ácido (cerca de 6) 
Herbívoros: tem pH mais alcalino ( cerca de 8) 
PROTEÍNAS: não é comum termos proteinúria. 
Quando: 
• pré-renal: por estresse, febre (a 
hipertermia desnatura as proteínas, 
fazendo a molécula ficar menor e 
conseguir passar pelos glomérulos) ou 
exercício muscular 
• renal: glomerulopatias 
• pós renal: no rim não há 
extravasamento de proteínas, mas sim 
depois dele. causa: hematúria 
(sangue na urina na vesícula urinaria). 
Pode ser por infecção, neoplasia ou 
trauma. 
• deve ser avaliado concomitante à 
densidade urinaria 
• Uma pequena quantidade de proteínas 
é reabsorvida pelos túbulos 
-GLICOSE: limiar de excreção renal da 
glicose é: 
cão: 180 
gato: 240 
• o animal vai ter glicosúria quando a 
glicemia for maior que 180 ou 240 
respectivamente 
• Os túbulos reabsorvem a glicose, então 
se e a glicose estiver abaixo do limiar e 
mesmo assim o paciente apresentar 
glicosúria, é pq ele tem tubulopatia 
(problema nos túbulos) 
CORPOS CETONICOS: representam 
degradação de lipídios os ácidos voláteis 
são formados quando há quebra do tecido 
adiposo, principalmente os triglicerídeos 
fazemos lipólise quando: 
- jejum 
- dieta 
- diabete melittus: a insulina não 
joga glicose na célula. O corpo 
degrada gordura para formar mais 
glicose. Como o problema não é a 
falta de glicose e sim a falta de 
insulina, os pacientes ficam 
hiperglicêmicos, perdendo peso 
graças a degradação do tecido 
adiposo 
 - por isso na diabete é comum ter 
glicosúria e cetonuria (por causa da 
degradação do tecido adiposo 
 - Os corpos cetonicos são muito 
ácidos, por isso o paciente chega a um 
quadro chamado cetocitose diabética. 
Uma das únicas emergências endócrinas -
HEMOGLOBINA: tem duas causas:• hemólise: se dentro da circulação os 
eritrócitos estão sendo rompidos, a 
hemoglobina fica solta no sangue. 
Quando ela chega nos rins, ela 
consegue passar pelo glomérulo, 
passa pelos túbulos e é excretada 
na urina 
• hematúria: que pode ser por trauma, 
neoplasia 
• para diferenciar se é sangue ou 
hemoglobina, centrifuga 
a urina. Se for hemoglobina, mesmo 
após a centrifugação, a amostra 
continua toda vermelha. Se for 
sangue, as células descem e ficam 
no fundo do tubo. 
NITRITO: é comum ter nitrato na urina, mas 
algumas bactérias convertem isso em nitrito 
• positivo: diagnostico de infecção 
urinária 
• negativo: possibilidade de infecção, 
visto que nem toda bactéria faz essa 
conversão 
BILIRRUBINA: indica icterícia 
SEDIMENTOS: podem ser inorgânicos ou 
orgânicos: 
 
• inorgânico: cristais 
• orgânicos: células descamativas, 
eritrócitos, cilindros, espermatozoides 
ou parasitos 
• sangue: existem três células que 
podem aparecer na urinalise 
o célula da pelve renal: só é 
liberada quando há lesão 
nos rins. Indica mielonefrite 
(infecção na pelve renal) 
o células de transição: compõe o 
epitélio da vesícula urinária. Ela 
pode aumentar seu tamanho ou 
diminuir dependendo da 
quantidade de urina que estiver 
na bexiga (por isso a bexiga 
consegue aumentar seu 
tamanho). Não saem 
naturalmente na urina, só 
quando os animais tem lesão da 
vesícula urinária 
o célula de descamação: é comum 
ter. Representa uma célula de 
qualquer parte do trato urinário 
que está envelhecida e vai ser 
eliminada na urina célula 
o caudada da uretra: parede a da 
pelve, indica lesão na uretra 
 - diferencia da outra pela orma 
da coleta. Se foi cistocentese, 
veio da pelve renal, se foi feito 
sondagem, provavelmente foi no 
esfregar da uretra 
 
 
 
 
SANGUE: a presença de eritrócitos e 
leucócitos é normal 
 
• eritrócitos: normal de 4 a 5, mais que 
isso é hemorragia 
• leucócitos: normal de 5 a 8, mais que 
isso é inflamação 
- Sempre que eu tenho a presença de um 
cilindro na urina, significa obstrução tubular 
um sedimento se prende no túbulo, o que 
acarreta em uma serie de sedimentos se 
prendendo a este, até que causa obstrução. 
Com essa obstrução, aumenta muito a pressão 
no túbulo, ate o momento que a pressão 
empurra essa obstrução e manda esse 
aglomerado de proteínas que estava 
obstruindo para a urina 
• fases: 
o a primeira fase é a do cilindro 
hialino, formado por proteínas 
gerais. 
o A segunda fase é do cilindro 
celular, com presença de células 
sanguíneas. 
o A terceira fase é o cilindro 
granuloso, quando as células 
morrem e viram tipo 
uma "areinha". Indica que já esta 
lá há um bom tempo. 
o A quarta fase é a mais grave, 
chamada cilindro cero, pois sai 
ressecado e com rachaduras. 
Indica dano glomerular grave e 
crônico 
-é comum a presença de espermatozoides 
quando coletado por cistocentese 
 
-gentamicina é nefrotóxica e hepatotóxica 
 
 
CRISTAIS: estão presentes também em 
animais clinicamente sadios. São formados a 
partir da liberação de sair na urina. Esses sair 
são formados quando nos alimentamos 
• os sais urinários tem a capacidade de 
seagregar, formando cristais. Os cristais 
também gostam de se unir, formando os 
urolitos. 
• muitos cristais na urina podem levar a 
urolitíase 
• para corrigir, melhora-se o manejo 
alimentar e aumenta a ingesta hídrica 
• fatores que interferem na cristalúria: 
o concentração da urina 
o período pós prandial: pós 
alimentação 
o pH urinário 
o excreção de agentes 
terapêuticos: medicamentos 
HEPÁTICA 
A amostra é colocada num tubo de coleta de 
tampa vermelha, que é sem anticoagulante 
no laboratório centrifugam o sangue coagulado 
e retira o soro 
PROTEÍNA TOTAL: é a somagem das 
albuminas mais globulinas (alpha, beta e 
gama) 
• No exame de proteínas totais não da pra 
saber quantas globulinas são alpha, 
quantas betas e quantas gama. Pra isso 
tem um exame chamado eletroforese 
proteica 
ALBUMINA: é a principal proteína produzida 
pelo fígado, por isso, avalia função hepática 
• é um exame tardio pois o corpo só 
apresentam hipoalbunemia quando 60 
a 80% de perda hepática 
• Para avaliar função hepática não 
pedimos enzima hepática, mas sim 
contagem de albumina 
• a albumina quem leva as substancias 
de um lado pro outro no sangue 
ex: o propofol é carreado pela albumina, 
então se o animal esta com 
hipoalbuminemia, o propofol não terá 
muito efeito 
• é ela quem mantem a pressão oncótica, 
ou seja, mantem a água do sangue 
dentro dos vasos 
• proteína de inflamação negativa: 
quando o corpo te uma inflamação, a 
albumina diminui. Tratando, ela volta 
• hipoalbuminemia: pode ser por não 
comer, por não produzir (problema 
hepático), por aumento das perdas (rim 
eliminando na urina) ou diminuição da 
absorção (come mas n absorve. Indica 
problema intestinal. Pode ser uma 
enterite com perda proteica ou 
insuficiência pancreática. O fígado não 
produz protease suficiente pra digerir as 
proteínas) 
• hiperalbuminemia: é causado por 
desidratação. O fígado não produz mais 
que você precisa. Se tem muita 
albumina, indica que o sangue 
concentrou. Uma fluido resolve 
GLOBULINA: é feito a contagem a partir da 
proteína total - a albumina 
• alpha e beta: é sintetizada pelo fígado. 
São proteínas de fase aguda da 
inflamação - de 2 a 5 dias 
• gama: são imunoglobulinas produzidas 
pelos linfócitos 
• hipoglobulinemia: é rara. Causada por 
- falta de colostro 
- doença hepática crônica 
- imunodeficiência 
- hemorragias 
- desnutrição 
• hiperglobulinemia: causada por 
- doenças autoimunes 
- pré-parto 
- inflamações 
- infecções 
- neoplasias 
- síndrome nefrotica 
FÍGADO: o fígado é composto por várias 
células chamadas hepatócitos. Tem dupla 
membrana fosfolipídica. Tem quatro enzimas 
ALT: fica livre no citoplasma 
AST: fica dentro da mitocondria 
FA: fica dentro da membrana 
GGT: dentro da membrana 
 
LESÃO/ NECROSE HEPÁTICA: a membrana já 
foi rompida, mas ainda está ali 
• a AST ainda esta presa. Isso acontece 
em pequenas lesões. As mais graves 
acabam tirando a AST também 
• ALT alta: lesão hepática. Avalia necrose 
celular. Tem meia vida de 21 dias, então 
deve ser dosada a cada 3 semanas 
• AST alta: lesão hepática grave. Avalia 
gravidade da necrose. Tem uma meia 
vida de 12 horas. 
- também esta presente no musculo, 
então nem sempre reflete lesão 
hepática, mas também lesão muscular 
• diminuição das enzimas significa 
cirrose hepática. Pois indica que o 
fígado nao tem mais enzimas ou 
hepatócitos 
COLESTASE: degeneração da membrana do 
hepatócito 
• aumenta o FA e o GGT do sangue 
 
• A FA não é hepato específica, já a GGT é 
específica em gatos 
 
• Da vesícula biliar sai um ducto chama 
ducto coléduco. Este tem função de 
levar a bile que esta armazenada na 
vesícula ate o intestino. A bile serve pra 
degradar gordura. A vesícula apenas 
armazena a bile, quem produz é o fígado 
(nos hepatócitos). Dentro do fígado tem 
vários canais biliares. Os hepatócitos 
produzem a bile, esta entra nos canais e 
vai para a vesícula, onde será 
armazenada e no momento da 
eliminação, liberada no intestino para 
degradar a gordura 
 
• podem ocorrer obstrução de coléduco, 
ou um parasita chamado platinossomo 
(comum em felinos) ou uma neoplasia 
comprimindo o coleduco 
 
• se isso ocorrer, ele não vai conseguir 
expelir a bile, ficando esta presa na 
vesícula 
 
• os canalicolos vão ficando cheios, 
fazendo com que a bile degrade a 
membrana do hepatócito, pois esta 
tem gordura e a bile degrada gordura 
 
- Exames para ver função hepática: albumina 
(melhor), glicose, triglicerídeos, colesterol, 
ureia, bilirrubinas 
BILIRRUBINAS: seu aumento leva a icterícia. A 
bilirrubina é produzida no baço quando ele 
fagocita os eritrócitos velhos. Ela vai para o 
fígado, passa por um processo chamado 
conjugação e é excretado. A conjugação é 
quando o fígado junta duas moléculas de 
bilirrubina a um ácido chamado ácido 
glicurônico. Isso viraa bile 
• Mesmo sabendo que o paciente tem 
icterícia, é importante fazer a dosagem 
pra fracionar os dois tipos de bilirrubina 
(não conjugada ou conjugada) 
• o plasma é o primeiro lugar a ficar 
ictérico. Nos gatos é o céu da boca 
• bilirrubina não conjugada ou indireta: 
antes de passar pelo fígado 
• bilirrubina conjugada: depois que 
passa pelo fígado 
• hiperbilirrubinemia: 
* pré-hepática: o baço não está fagocitando só 
eritrócitos velhos, mas também está 
fagocitando os com defeito, fazendo muita 
hemólise, o que leva a uma alta formação de 
bilirrubina não conjugada e depois conjugada 
(que será excretada) 
 - aumento do BNC + Aumento ou normal da 
BC 
- confirmar fazendo hemograma (se der a 
nemia é pre hepática 
* hepática: o fígado não conjuga, então a 
bilirrubina não sai do sangue e continua 
aumentando na circulação 
-aumento do BNC e diminuição do BC 
-confirmar a partir da dosagem de albumina 
(se tiver hipoalbuminemia) 
*Pós hepatica: o corpo não consegue excretar 
Normal pra BNC + Aumentado pra BC 
confirmar com colestase.

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